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unidade ameaçada
A sucessão do trono português
- Na capital e nas províncias portuguesas, associações
oposicionistas pregavam abertamente a derrubada do
governo.
- Até membros do alto comando do Exército aderiram à
revolta.
- Isolado politicamente e sem apoio militar, em 7 de abril de
1831 d. Pedro I abdicou do trono e partiu para a Europa,
onde disputaria o trono português.
- Em Portugal, D. Pedro I tornou-se D. Pedro IV. A Coroa do
Império do Brasil ficou com seu filho, Pedro de Alcântara,
que tinha cinco anos de idade. A renúncia do imperador
significou a vitória das elites brasileiras e a ruptura definitiva
com Portugal. Tinha início o período regencial.
Trina Provisória
parte deixou a
política
Antigos
restauradores
parte se uniu aos
moderados
- Primeiras eleições para chefe de governo. O padre Diogo
Antônio Feijó foi o primeiro brasileiro escolhido como chefe
do Executivo. Era líder da ala progressista do grupo
moderado, favorável à descentralização política (maior
autonomia das províncias), lutava também contra o celibato
clerical.
Regência Una de Diogo Feijó
- Eclosão das 2 maiores rebeliões regenciais: a Cabanagem,
no norte e a Farroupilha, no sul.
- Sofreu forte oposição da Câmara, o que dificultou a
repressão às rebeliões;
- A oposição criticava Feijó de não ter firmeza para reprimir
as rebeliões e de ser anticelibatário.
- 1937: morte do jornalista Evaristo da Veiga, principal aliado
de Feijó, o que aumentou o seu isolamento político;
- Sem apoio da maioria da Câmara e temendo a
desintegração do Império, Feijó renunciou em setembro de
1837.
Regência Una de Araújo Lima
- Sucessor legal;
- Político experiente, senhor de engenho em Pernambuco e
político conservador;
- Radicalmente contra à descentralização política; deu início
ao Regresso, uma política de fortalecimento do poder central
com apoio de representantes dos cafeicultores e dos grandes
comerciantes do Sudeste.
Os regressistas queriam fortalecer a autoridade central e
garantir a unidade do Império e a ordem escravista, dessa
forma adotaram duas ações: promoveram o carisma da
Monarquia e enviaram forças para conter as rebeliões das
províncias.
- Aprovação da Lei Interpretativa do Ato Adicional (1840):
- retirava a autonomia das províncias, permitindo a
anulação das leis provinciais;
- aumentava o poder de repressão do governo central.
Por quererem conservar a ordem imperial, os regressistas
passaram a ser chamados de conservadores, dando origem à
primeira organização brasileira a que se pode dar o nome de
partido político, o Partido Conservador; seus opositores,
então chamados de progressistas, formaram o Partido
Liberal.
As rebeliões regenciais
https://www.youtube.com/watch?v=CfOLWkae7xY&feature=related
A Cabanagem
A Cabanagem (1835-1840)
Grão-Pará: terras dos atuais estados do Pará, Roraima,
Rondônia e Amazonas;
- Economia: exploração de drogas do sertão
(castanha-do-pará, cacau, baunilha). Maioria dos
trabalhadores muito pobres, viviam em cabanas e
trabalhavam para os fazendeiros ou comerciantes
portugueses e ingleses, que controlavam o comércio na
região. Grande parte desses comerciantes vivia em Belém,
onde havia um forte sentimento antilusitano e de
revolta contra as condições de trabalho e o alto culto de vida.
Insatisfação também por parte dos fazendeiros,
principalmente por 2 motivos: descontentamento com a
nomeação do presidente da província, Bernardo Lobo de
Souza, que quase sempre defendia os interesses
portugueses e não se importava com os problemas da
maioria da população.
Reação: homens ricos e influentes aliaram-se aos cabanos e
invadiram o Palácio do Governo, em Belém, mataram o
governador e entregaram a chefia do primeiro governo
cabano a Félix Melcher. Iniciava-se a Cabanagem.
Melcher porém traiu o movimento e prometeu fidelidade ao
futuro imperador. Dessa forma, outro líder da revolta,
Francisco Vinagre, venceu Melcher pelas armas e assumiu o
controle do governo cabano. Porém, Vinagre também traiu o
movimento e entregou o governo à autoridade regencial. Os
cabanos continuaram a resistência no interior da província.
Sob o comando de Eduardo Angelim, conseguiram retomar
Belém.
O governo de Feijó enviou em 1836 uma esquadra sob o
comando do brigadeiro Soares d’Andrea, com o objetivo de
retomar o poder local e de reintegrar a região ao império. Os
revoltosos retiraram-se da capital, mas continuaram
controlando boa parte do interior por quase 3 anos.
A repressão foi muito violenta. Muitos cabanos foram
presos e fuzilados sem julgamento. Cerca de 30 mil pessoas
foram mortas. Houve extermínio de tribos indígenas inteiras
como a dos Maués. Os cabanos chegaram ao poder, mas
não conseguiram conservá-lo devido às divergências entre
os líderes, a falta de um programa de governo, a
inferioridade bélica e a uma epidemia de varíola que se
alastrou por Belém na época.
Segundo o historiador Caio Prado Jr., a Cabanagem foi umas
da revoltas mais importantes da nossa história, pois foi a
primeira em que a população pobre conseguiu, de fato,
ocupar o poder em uma província.
Cabanagem Cabanada
(1835-1840) (1832-1835)
Grão-Pará Pernambuco e
Alagoas
Slide Uno antigo: O Brasil no séc. XIX
https://www.youtube.com/watch?v=WwujYHc16vY
Revoltas distantes do RJ
Grupos que sentiam que o governo não tinha atendido às suas
reinvindicações, revoltaram-se e teve início um processo de
separação do Brasil
A vinda da família real para o Brasil afastou a ideia de
fragmentação do território
Revolta regencial que durou mais tempo
Teve a participação de Giuseppe Garibaldi
Está relacionada à pessoas pobres que moravam em cabanas
Envolveu 2 províncias do Brasil na época