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ATENÇÃO
Outra característica importante é que os latifundiários brasileiros estavam com o poder nas mãos pela primeira
vez na história do país. A inexistência de um projeto definido para a nação garantiu a manutenção da estrutura
social vigente.
FASES
REGÊNCIA TRINA REGÊNCIA TRINA REGÊNCIA UNA DE REGÊNCIA UNA DE
PROVISÓRIA PERMANENTE DIOGO FEIJO ARAÚJO LIMA
Abril a junho – 1831. Junho de 31 a outubro de 1835 a 1837. 1837 a 1840.
Equilíbrio político – elites. 35. Descentralização. Regresso conservador.
Equilíbrio político –
geográfico.
GRUPOS POLÍTICOS
Após a abdicação de Dom Pedro I, a vida política do país foi dominada por três grupos políticos: LIBERAL
MODERADO – LIBERAL EXALTADO – RESTAURADORES.
Figura://www.morrodomoreno.com.br/materias/visit
antes-ilustres-do-convento-da-penha-diogo-antonio-
feijo-parteii.html
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Figura://www.saopauloinfoco.com.br/cipriano-barata/
PARTIDO RESTAURADOR (CARAMURU)
Defendiam a volta de D. Pedro I, com um regime absolutista e centralizador.
Representava os comerciantes portugueses, os militares de alta patente e os altos
funcionários públicos. A figura de destaque é o patrono da independência JOSÉ
BONIFÁCIO, e se organizavam e defendiam suas ideias com as publicações do
jornal CARAMURU e SOCIEDADE MILITAR.
A disputa política entre essas três correntes vai aprofundar a crise nacional, que
já era grave devido aos problemas sociais aos quais estava submetida a maioria
da população.
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bonif%C
3%A1cio_de_Andrada_e_Silva
LIBERAIS X CONSERVADORES
Com a morte de DOM PEDRO I, em 1834, os restauradores vão se aliar aos LIBERAIS MODERADOS, e, nesse
mesmo período, os LIBERAIS EXALTADOS também tiveram seu poder reduzido.
Por volta de 1837, os LIBERAIS MODERADOS dividiram-se em dois grupos distintos, os PROGRESSITAS E OS
REGRESSISTAS, passando a dominar a cena política brasileira.
Confere mais poder à assembleia nacional, limitando o poder do regente, que não pode exercer o poder
moderador, não pode dissolver a câmara e não pode conceder títulos e condecorações.
Ao final de aproximadamente três meses, convocam votação para uma nova regência.
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REGÊNCIA TRINA PERMANENTE – 1831 A
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EQUILIBRIO POLÍTICO GEOGRÁFICO com a
DESCENTRALZAÇÃO DO PODER.
FRANCISCO DE LIMA E SILVA – EXÉRCITO,
JOSÉ DA COSTA CARVALHO – SUL,
Figura:ARQUIVO-OFICINA DA HISTÓRIA-2017 BRÁULIO MUNIZ – NORDESTE.
Uma das figuras de destaque da regência trina permanente foi o padre DIOGO FEIJÓ, nomeado ministro da
justiça. Sua principal preocupação era garantir a ordem pública que interessava aos moderados,
acabando com as agitações populares e com as revoltas militares que se opunham ao governo central.
GUARDA NACIONAL
Em 18 de agosto de 1831 é criada a GUARDA NACIONAL. Diferente
do exército é uma polícia local, criada para conter as tensões e
rebeliões provinciais.
Os cargos da guarda eram distribuídos por renda aos “homens de
bens”, e os grandes latifundiários recebiam o título de “coronel”,
ganhando o poder político e militar nas regiões que controlavam.
Todos os brasileiros eleitores eram obrigados a se alistarem na
Guarda Nacional, sendo dispensado o alistamento no Exército
Nacional.
Figura://oridesmjr.blogspot.com/2016/12/a-guarda-nacional-de-cidadaos-
soldados.html
ATENÇÃO
Durante sua longa duração – 1831-1922 –, ela contribuiu para fortalecer o poder dos coronéis, por isso foi mantida
mesmo depois da proclamação da república.
Figura://alunosonline.uol.com.br/historia-do-brasil/ato-adicional-1834-as-mudancas-governo-
central.html 3
São criadas assembleias legislativas provinciais e os municípios estão totalmente subordinados ao
governo provincial. As Assembleias tinham a responsabilidade de fixar as despesas municipais, as
despesas provinciais e lançar impostos. Nomear e demitir funcionários públicos. Com esse tipo de troca, o
serviço público, muitas vezes, funcionou como arma para obtenção de votos.
Estabeleceu a distribuição de rendas entre governo central, províncias e municípios. Extinguiu o
Conselho de Estado, criou o município neutro – o Rio de Janeiro.
Criação da regência una, com duração de 4 anos (experiência republicana), mediante eleição de um
regente feita por voto secreto e direto. O voto, no entanto, continuava a ser censitário.
Figura://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia
dobrasil/regencia-una-diogo-feijo-1835-1837.htm
Diogo Feijó provocou a ira da aristocracia agrária ao apoiar o fim da escravidão. Chegou a enviar uma
missão a Londres para tratar com o governo inglês medidas de repressão ao tráfico negreiro. Essa atitude
aumentou o temor dos proprietários rurais, que passaram a assumir posições mais conservadoras.
O autoritarismo do regente fazia aumentar, a cada dia, seu grupo de opositores, presentes também na
Câmara e no Senado. Teve sua atuação bastante limitada, sendo responsabilizado pelas revoltas sociais
que se espalhavam por todo o país. Sentindo-se acuado e sem respaldo político, renunciou em 19 de
setembro de 1837.
ATENÇÃO
O primeiro momento das Regências (1831 - 1836) é caracterizado pela instabilidade política, sobretudo, pelos
projetos de liberdade e democracia.
É o momento da AÇÃO baseado no princípio da liberdade, que irá se contrapor ao segundo momento, o da
AÇÃO, baseado no princípio da autoridade, a partir de 1836, que virá com a posição centralizadora.
Brasileiros!
A Assembleia Geral Legislativa do Brasil, reconhecendo o feliz desenvolvimento intelectual de S.M.I. o
Senhor D. Pedro II, com que a Divina Providência favoreceu o Império de Santa Cruz; reconhecendo
igualmente os males inerentes a governos excepcionais, e presenciando o desejo unânime do povo
desta capital; convencida de que com este desejo está de acordo o de todo o Império, para conferir-se
ao mesmo Augusto Senhor o exercício dos poderes que, pela Constituição lhe competem, houve por
bem, por tão ponderosos motivos, declará-lo em maioridade, para o efeito de entrar imediatamente
no pleno exercício desses poderes, como Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.
Brasileiros! Estão convertidas em realidades as esperanças da Nação; uma nova era apontou; seja ela
de união e prosperidade. Sejamos nós dignos de tão grandioso benefício.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil. 6.ed. São
Paulo: Ática, 1996.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 2, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 3, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
WRIGHT, Edmund; LAW, Jonathan. Dicionário de História do Mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.