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Categoria B - 8º e 9º ano
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murilo.balestra08@gmail.com
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Murilo Balestra
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8° Ano A
Esta etapa da Olimpíada estará disponível das 14:20 do dia 20/03 às 17:00 do dia
22/03.
INSTRUÇÕES
2. Existem questões no modelo WRJ, nas quais apenas uma alternativa está
claramente correta; existem também questões no modelo ONHB (Olimpíada
Nacional de História do Brasil) nas quais mais de uma ou até mesmo todas as
alternativas estão corretas, mas uma delas é a mais pertinente.
Texto I
Texto II
NADADE ..NEMNo
NEXERNA TRABALHO/
GRANDE ESCRAVO,
ROPRIEDADE!
Disponível em:
https://www.historiadobrasil.net/brasil_monarquia/partidos_brasil_
regencial.htm. Acesso em: 24 fev. 2023
TEXTO 1
TEXTO 2
MARTIUS, Karl Friedrich von. “Como se deve escrever a História do Brasil” (1845),
Revista de Historia de América, No. 42 (Dec., 1956), p. 442-443.
Max Leclerc, viajante francês que percorria o Brasil por ocasião da proclamação
da República, deixou suas impressões num livro que se chamou Cartas do Brasil.
“A revolução está terminada e ninguém parece discuti-la; mas aconteceu que os
que fizeram a revolução não tinham de modo algum a intenção de fazê-la e há
atualmente na América um presidente da República à força. Deodoro desejava
apenas derrubar um ministério hostil. Era contra Ouro Preto e não contra a
Monarquia. A Monarquia caíra. Colheram-na sem esforço como um fruto
maduro.” Falara-se em cumplicidade dos fazendeiros, mas a seu ver a verdadeira
cumplicidade era a do silêncio e da força de inércia. “O edifício imperial, mal
construído, edificado para outros tempos e outros destinos, já não bastava às
necessidades dos novos tempos. Incapaz de resistir à pressão das idéias, das
coisas e dos homens novos já se tornara caduco e tinha seus alicerces
abalados.” Que forças eram essas, quais os grupos novos que exigiam uma
mudança de regime, Max Leclerc não diz, limitando-se a invocar as razões
conhecidas para explicar o movimento de 15 de novembro. Atribui a queda da
Monarquia ao fato de o poder estar concentrado nas mãos do imperador que
envelhecera perdendo o controle da situação, alude à má disposição existente
em relação às perspectivas de um terceiro reinado, refere-se, enfim, a causas
meramente circunstanciais.
Texto I
A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 veio consolidar a instauração do
Regime Republicano, sendo esse caracterizado pela forma federativa. Ao mesmo
tempo, essa nova forma de governo rompe com as estruturas vigentes e
concretiza algumas permanências, mostrando assim uma dicotomia entre o
discurso e prática. A primeira Constituição republicana mantinha nuances
advindas do Império. Sua principal “inovação” foi a forma de governo federalista,
marcada por duas frentes, a unionista, perpetuadora da política centralizadora
imperial, e a federalista, almejando certa autonomia estatal, seguindo os moldes
da constituição estadunidense. Diferentemente da obra idealizadora, a
Constituição da República foi caracterizada pela centralização, sem vetar o poder
estatal. Os Estados tinham o direito de possuir uma constituição própria, mas o
poder máximo era da nacional. A centralização referente à Constituição Federal
devia regulamentar amplamente as atividades nacionais, concedendo aos
Estados o direito de legislar sobre aspectos específicos, sendo a Constituição
Estadual subsidiária à nacional. A política que permitiu certa autonomia regional
vai favorecer a entrada de novos atores sociais no cenário político: as oligarquias
cafeeiras mineira e paulista. Essas novas figuras políticas não são produtos
exclusivos da mudança na prática política – são visivelmente caracterizadas por
uma mudança na economia e na sociedade [...].
Ao fundo, por trás do balcão, estava sentada uma mulher, cujo rosto amarelo e
bexiguento não se destacava logo, à primeira vista; mas logo que se destacava
era um espetáculo curioso. Não podia ter sido feia; ao contrário, via-se que fora
bonita, e não pouco bonita; mas a doença e uma velhice precoce, destruíam-lhe a
flor das graças. As bexigas tinham sido terríveis; os sinais, grandes e muitos,
faziam saliências e encarnas, declives e aclives, e davam uma sensação de lixa
grossa, enormemente grossa. Eram os olhos a melhor parte do vulto, e aliás
tinham uma expressão singular e repugnante, que mudou, entretanto, logo que eu
comecei a falar [...] Crê-lo-eis, pósteros? essa mulher era Marcela.
[...]
Virgília... seria Virgília aquela moça? Fitei-a muito, e a sensação foi tão penosa,
que recuei um passo e desviei a vista. Tornei a olhá-la. As bexigas tinham-lhe
comido o rosto; a pele, ainda na véspera tão fina, rosada e pura, aparecia-me
agora amarela, estigmada pelo mesmo flagelo, que devastara o rosto da
espanhola. Os olhos, que eram travessos, fizeram-se murchos; tinha o lábio triste
e a atitude cansada. Olhei-a bem; peguei-lhe na mão, e chamei-a brandamente a
mim. Não me enganava; eram as bexigas. Creio que fiz um gesto de repulsa.
Site 1
BASTIDE, Roger. “Os novos quadros sociais das religiões afro-brasileiras”, In:
BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. Contribuição a uma sociologia
das interpenetrações de civilizações. São Paulo: Pioneira, 1989, p. 85-112.
Adaptado.
Trabalho e escravidão
Texto extraído do livro História em curso: o Brasil e suas relações com o mundo
ocidental de Américo Freire, Marly Silva da Motta e Dora Rocha (São Paulo:
Editora do Brasil; Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004 – Coleção
Aprender). Adaptado.
TEXTO 1
“A escravidão não deve ser definida como um status, mas sim como um processo
de transformação de status que pode prolongar-se uma vida inteira e inclusive
estender-se para as gerações seguintes. O escravo começa como um
estrangeiro [outsider] social e passa por um processo para se tornar um
membro. Um indivíduo, despido de sua identidade social prévia, é colocado à
margem de um novo grupo social que lhe dá uma nova identidade social. A
estraneidade, então, é sociológica e não étnica.”
TEXTO 2