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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental

D. Pedro I e as Regências

Imagem: Henrique José da Silva / public domain


A Independência do Brasil é um dos
fatos históricos mais importantes de
nosso país, pois marca o fim do
domínio português e a conquista da
autonomia política.
 Dom Pedro I, imperador do Brasil.

No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi


declarado imperador do Brasil.
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A consolidação da Independência:

• os Estados Unidos reconheceram a


independência em maio de 1824;
• informalmente a independência já era
reconhecida pela Inglaterra;
• Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2
milhões de libras esterlinas para reconhecer a
independência – a Inglaterra emprestou o
dinheiro.
http://www.suapesquisa.com/independencia/
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O povo mais pobre sequer acompanhou ou


entendeu o significado da independência. A
estrutura agrária continuou a mesma,
a escravidão se manteve e a distribuição de renda
continuou desigual. A elite agrária, que deu
suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se
beneficiou.
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Primeiro Reinado:
• o primeiro reinado do Brasil é o nome dado
ao período em que D. Pedro I governou o
Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831,
ano de sua abdicação;
• o governo de D. Pedro I enfrentou muitas
dificuldades para consolidar a independência,
pois ocorreram muitas revoltas regionais,
oposições políticas internas.
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Primeira Constituição Brasileira

O debate político nos primeiros anos se concentrou em


torno da aprovação de uma Constituição. A Assembleia
Constituinte se reuniu no Rio de Janeiro em maio de
1823. Os constituintes tentaram limitar os poderes do
imperador. D. Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento
da assembleia e a prisão de alguns deputados.

FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 79-80.


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Constituição brasileira de 1824 / As quatro coroas de D. Pedro I. Rio de Janeiro: Paz e


D. Pedro I escolheu dez pessoas de

Imagem: Sérgio Corrêa da Costa / Postado por Gianni / Alegoria ao juramento da


sua confiança para elaborar a nova
Constituição. Esta foi outorgada em
25 de março de 1824 e apresentou
todos os interesses autoritários do
imperador. Além de definir os três
poderes (legislativo, executivo e
judiciário), criou o poder
Moderador, exclusivo do

Terra, 1995 / public domain


imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.

Alegoria do juramento da Constituição


Brasileira de 1824.
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O que estabelecia a Constituição de 1824?


Além de definir os três poderes (legislativo,

Tango! Project / public domain


Imagem: The people from the
executivo e judiciário), criou o poder Moderador,
exclusivo do imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.

Também definiu leis para o processo eleitoral


no país. De acordo com ela, só poderiam votar
os grandes proprietários de terras, do sexo
masculino e com mais de 25 anos.

 Para ser candidato também era necessário


comprovar alta renda (400.000 réis por ano
para deputado federal e 800.000 réis para
senador).
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• Sugestão de atividade: fomentar um debate


acerca do conhecimento dos estudantes do
8º Ano sobre os direitos políticos dos
brasileiros atualmente – quem pode votar,
quem pode ser candidato, qual a idade
mínima do eleitor e o que pensam a respeito
das limitações que a CF de 1824 determinava.
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A reação contra o autoritarismo de D. Pedro I


• Inconformados com o caráter elitista da
Constituição de 1824 e com o uso de um
poder centralizador por parte de D. Pedro I,
representantes de algumas províncias do
Nordeste defendiam a federação de algumas
províncias do Nordeste e a separação destas
do Brasil. O movimento foi sufocado com
extrema violência pela tropa imperial.
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 Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824.

 O governo imperial tomou medidas severas contra o movimento separatista. Dom Pedro
I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou mercenários ingleses para que lutassem
contra os revoltosos. Não resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e à dura
reação imperial, a Confederação do Equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos foram
acusados e executados pelas instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca
teve como pena a morte por fuzilamento.

Imagem: Autor desconhecido / disponibilizado por Lecen / public domain


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A Guerra da Cisplatina - 1825

• O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da


província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a
sua incorporação à República Argentina. D. Pedro I
declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi
derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes
gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra
interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina
a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina
declarou sua independência desses dois países, tornando-
se a República do Uruguai.
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A crise – decadência
• No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro I
começou a desagradar à elite brasileira, pois
criou uma Constituição que iria atender aos
seus interesses autoritários. Além disso, a
Confederação do Equador e a Guerra da
Cisplatina causaram grandes gastos para a
economia brasileira e muitas mortes.
História, 8º Ano
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1831 – A abdicação
A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de
1831, tanto pela pressão política que o imperador
sofria da elite e populares brasileiros, quanto
pela tentativa de assegurar os direitos de sua
filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D.
João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D.
Pedro I, que preferiu abdicar o trono português
em benefício da filha e deixou o trono brasileiro
para seu filho Pedro de Alcântara, que se
encontrava então com cinco (5) anos de idade.
Assim terminava o Primeiro Reinado.
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REGÊNCIA
• O período posterior à abdicação de Dom Pedro
I é chamado de Regência, porque nele o país
foi regido por figuras políticas em nome do
Imperador até a maioridade antecipada deste,
em 1840. A princípio os regentes eram três,
passando a existir um único regente a partir de
1834.

FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 85-86


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As revoltas no período regencial

O agravamento da
situação econômica e
o anseio das camadas
popular e média por
uma maior
participação política
vão gerar revoltas em
vários pontos do país,
sempre esmagadas
com rigor pelas forças
governistas. 

Imagem: André Koehne / public domain


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A CABANAGEM
No início do Período Regencial, a situação da
população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços
e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem
condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em
suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta
situação provocou o sentimento de abandono com
relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita
Imagem: Quijav / GNU Free

revolta.
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A Cabanagem explodiu no Pará, região frouxamente ligada


ao Rio de Janeiro. A estrutura social não tinha aí
estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe de
proprietários rurais bem estabelecida. Era um mundo de
Cabanagem-1835.png índios, trabalhadores, escravos ou independentes, e de uma
minoria branca, formada por comerciantes portugueses e
uns poucos ingleses e franceses.
Boris Fausto
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Contando com o apoio inclusive de tropas de


mercenários europeus, o governo central
brasileiro usou toda a força para reprimir a
revolta, que ganhava cada vez mais poder.

Após cinco anos de sangrentos combates, o


governo regencial conseguiu reprimir a revolta.
Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou
mortos em combates. A revolta terminou sem que
os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
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A SABINADA
A Sabinada foi uma revolta feita por militares,
integrantes da classe média e rica da Bahia. A
revolta se estendeu entre os anos de 1837 e
1838.

Os revoltosos eram contrários às imposições


Imagem: Quijav / GNU Free

políticas e administrativas impostas pelo governo


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regencial. Estavam profundamente insatisfeitos


com as nomeações de autoridades para o
governo da Bahia, realizadas pelo governo
regencial.

Sabinada-1837 Queriam mais autonomia política e defendiam a


instituição do federalismo republicano, sistema
que daria mais autonomia política e
administrativa às províncias. 
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O governo central, sob a regência do regente Feijó, enviou


tropas para a região e reprimiu o movimento com força total.
A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência
foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos
foram queimadas pelas forças militares do governo.

Entre revoltosos e integrantes das forças da rebelião,


ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3
mil revoltosos foram presos. Assim, em março de 1838,
terminava mais uma revolta no período regencial.

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/sabinada.htm
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Ainda na Bahia, eclode a Revolta dos Malês:


• a Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade
de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de
janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta
foram os negros islâmicos;
• apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem
negros e seguidores do Islamismo;
• os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com
a escravidão africana, a imposição do Catolicismo e com a
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo
principal a libertação dos escravos. Queriam também acabar
com o Catolicismo, o confisco dos bens dos brancos e mulatos
e a implantação de uma república islâmica.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm
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Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de


Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a
revolta.
Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos
na região da Água dos Meninos. Violentos combates
aconteceram.

No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca


de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais.
Todos foram julgados pelos tribunais.

Os líderes foram condenados à pena de morte. Os outros


revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e
degredo (enviados para a África).

O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis


proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite, bem
como a prática de suas cerimônias religiosas.

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm
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Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os


BALAIADA anos de 1838 e 1841.
Grande parte da população pobre do estado era
contra o domínio econômico de um grupo de
http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ABalaiada-1838.png

fazendeiros da região. Esses fazendeiros


comandavam a região e usavam a força e a
violência para atingirem seus objetivos.

O governo maranhense organizou suas forças


militares e passou a combater fortemente os
balaios.  Com a participação de muitos escravos
fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da
região, os balaios conseguiram obter algumas
vitórias no início dos conflitos.
Balaiada-1838.png

http://www.historiadobrasil.net/balaiada/
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• O  coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo


Império como governador da província do Maranhão
com o objetivo de pacificar a revolta;
• após perder a Vila de Caxias, o comandante dos
balaios, Raimundo Gomes, entregou-se às tropas
oficiais;
• em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos
balaios resolverem se render, aproveitando a anistia
concedida pelo governo;
• em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e
enforcado. Era o fim da revolta.  
http://www.historiadobrasil.net/balaiada/
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GUERRA DOS FARRAPOS


Também conhecida como Revolução Farroupilha, a
Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao
governo imperial brasileiro e com caráter republicano.
Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do
Sul, entre 20 de setembro de 1835 e 1 de março de
1845. 

Não se pode afirmar com segurança que os


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farrapos desejavam separar-se do Brasil,


Quijav / GNU Free

formando um novo país com o Uruguai e as


províncias do Prata. Seja como for, um ponto
comum entre os rebeldes era o de fazer o Rio
Grande do Sul, pelo menos, uma província
Balaiada-1838.png autônoma, com rendas próprias, livre da
centralização de poder imposta pelo Rio de
Janeiro.
Boris Fausto

FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 92-93


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• Sob a liderança do barão de Caxias, as forças imperiais


tentavam instituir a repressão ao movimento;
• a partir daí, Duque de Caxias iniciou os diálogos que deram fim
ao movimento separatista;
• em 1844, depois da derrota farroupilha na batalha de
Porongos, um grupo de líderes separatistas foi enviado à
capital federal para dar início as negociações de paz. Após
várias reuniões, estabeleceram os termos do Convênio do
Ponche Verde, em março de 1845;
• com a assinatura do acordo, foi concedida anistia geral aos
revoltosos, o saneamento das dívidas dos governos
revolucionários e a libertação dos escravos que participaram
da revolução;
http://www.brasilescola.com/historiab/revolucao-farroupilha.htm
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• devido às crescentes agitações políticas do período, além


das revoltas que ocorriam em algumas províncias, a
unidade territorial e política do Brasil estava abalada.
Este temor, claro, era observado com maior vivacidade
pela ala conservadora da política brasileira, formada por
pessoas ligadas à corte;
• o clima era bem instável e já havia, desde 1835, vontade
de que D. Pedro II ocupasse o trono, mesmo sem idade
para tal;
• com o tempo foi crescendo a ideia de que a figura do
jovem Pedro II ocupando o trono e ditando os rumos do
país seria a única salvação para os problemas do Brasil.
http://www.historiazine.com/2011/10/periodo-regencial-o-golpe-da-maioridade.html
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D. Pedro I e as Regências

Golpe da maioridade:
• de acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade
quando completasse 18 anos de idade; 
• foi fundado o Clube da Maioridade, que acionou a Campanha da
Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II,
mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo
do Brasil; 
• o Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da
maioridade do Imperador, declarando Dom Pedro II como maior de idade,
mas as forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais, que
por sua vez foram às ruas fazer manifestações e recebendo o apoio do
povo. E, com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro
II foi considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início
ao Segundo Reinado (1840 – 1889). 
Tabela de Imagens
n° do direito da imagem como está ao lado da link do site onde se consegiu a informação Data do
slide foto Acesso
       
2 Henrique José da Silva / public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
%3APedro_I_por_Henrique_Jos
%C3%A9_da_Silva.jpg
7 Sérgio Corrêa da Costa / Postado por http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
Gianni / Alegoria ao juramento da %3AAlegoria_juramento_constitui
Constituição brasileira de 1824 / As quatro %C3%A7%C3%A3o_1824.jpg
coroas de D. Pedro I. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1995 / public domain
8 The people from the Tango! Project / public http://commons.wikimedia.org/wiki/ 04/09/2012
domain File:Accessories-text-editor.svg
11 Autor desconhecido / disponibilizado por http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
Lecen / public domain %3AConfederacao_equador_1824_exercito_imperia
l.jpg
16 André Koehne / public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
%3APeriodo_Regencial_rebeli%C3%B5es.svg
17 Quijav / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
%3ACabanagem-1835.png
19 Quijav / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
%3ASabinada-1837.png
23 Quijav / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
%3ABalaiada-1838.png
25 Quijav / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File 04/09/2012
%3AGuerraDosFarrapos-1835.png

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