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História

Prof. Cícero Sampaio


IMPÉRIO BRASILEIRO (1822-1889)
DEZ/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I). Dependência
econômica em relação a ING. Manutenção das estruturas sociais e
econômicas:
• Latifúndio.
• Agroexportação.
• Monocultura.
• Escravismo.

Sem participação popular no processo de independência.


• Aliança circunstancial de interesses de D. Pedro e das elites
brasileiras para manter seus privilégios.
PRIMEIRO REINADO (1822-1831)
A consolidação da independência:
• Combates entre os favoráveis a independência e as
tropas portuguesas presentes no Brasil
• Os EUA reconhecem a independência em 1824.
• Portugal reconhecem formalmente a independência
em 1825, compensando a antiga metrópole com a
quantia de 2 milhões de libras esterlinas e a não
permissão de união com qualquer outra colônia.
• Os ingleses retardaram o reconhecimento numa
tentativa de forçar o Brasil a imediata abolição do
tráfico, o que não ocorreu.
• No entanto, a Inglaterra obteve imensas vantagens
com o reconhecimento da independência
• Renovação dos Tratados de 1810
• Tomada de empréstimos com a Inglaterra para
abater a dívida portuguesa herdada.
PARTICULARIDADES DO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA

• A emancipação do Brasil não resultou em maiores


alterações da ordem social e econômica, ou da forma
de governo.
• Contraste com o modelo atribulado de emancipação
da América Espanhola
• A presença de D.João VI no Brasil nos anos anteriores
auxilia na construção de uma tradição monárquica nas
cidades mais importantes, como o Rio de Janeiro.
CONSTITUINTE DE 1823

• D.Pedro afirma defender a


Constituição “se fosse digna do Brasil
e dele próprio’’. Isso reforçava a ideia
de que a palavra final seria dele.
• A maioria dos constituintes adotava
uma postura liberal moderada
CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA
• Utilização de alguns princípios iluministas como a soberania e o
liberalismo econômico
• Caráter anticolonialista expresso no xenofobismo contra os
portugueses.
• Limitação do poder do monarca, para tanto a Câmara se tornaria
indissolúvel e as Forças Armadas ficariam sob o comando do
Legislativo.
• Eleições indiretas e o voto censitário baseado nos alqueires
plantados de mandioca, o que garantiria a elite brasileira o domínio
da vida política
• O veto de D.Pedro I levou os constituintes ao episódio conhecido
como Noite da Agonia
CONSTITUIÇÃO DE 1824
• A constituição vai ser Outorgada, ou seja imposta pelo
imperador
• Mantém alguns princípios do antigo projeto como a noção de
soberania
• Criação de uma nobreza de título
• Religião católica como sendo a oficial
• Senado Vitalício, cujos membros eram escolhidos pelo
imperador
• Voto indireto e censitário
• O país foi dividido em províncias cujos presidentes eram
nomeados pelo imperador
• Poder Moderador, concentrava poderes nas mãos do rei
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
• Inspirados pelos levantes de 1817, um grupo de
habitantes de Pernambuco iniciou um movimento
antimonarquista. Tal oposição originou-se nas
constantes crises da economia regional e as cargas
tributárias impostas pelo governo.
• Os pernambucanos sentiram o peso do
autoritarismo real quando D. Pedro I depôs o
então governador, Manuel de Carvalho Paes de
Andrade, e indicou um substituto para o cargo.
• A Confederação, que se iniciou com a ação de lideranças e
populares pernambucanos, logo tomou corpo e conseguiu a adesão
de outros estados do nordeste. Rio Grande do Norte, Ceará e
Paraíba também se juntaram ao movimento. Impassíveis às
tentativas de negociação do Império, os revoltosos buscaram criar
uma constituição de caráter republicano e liberal. Além disso, o
novo governo resolveu abolir a escravidão e organizou forças
contra as tropas imperiais.
• Frei Caneca, Cipriano Barata e Emiliano Munducuru acreditavam
que a ampliação de direitos políticos e reformas no campo social
eram medidas urgentes no novo poder estabelecido. Com isso, os
integrantes da elite que apoiaram a Confederação se retiraram do
levante
• Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou
mercenários ingleses para que lutasse contra os revoltosos. Não
resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e a dura
reação imperial, a Confederação do Equador teve seu fim.
Dezesseis envolvidos foram acusados e executados pelas
instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca teve
como pena a morte por fuzilamento.
ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
Guerra Cisplatina (1825-1827)
• Província Cisplatina proclama independência do Brasil e
incorpora-se às Províncias Unidas do Rio do Prata, futura
Argentina
• A guerra se desenvolve entre o Brasil e Buenos Aires,
sendo um desastre militar para os brasileiros
• A Inglaterra vai mediar a situação garantindo a
independência do Uruguai como país independente.
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• Dificuldades econômicas: Gastos com militares,
decadência do Banco do Brasil, desvalorização da moeda
brasileira, aumento dos preços de produtos importados.
• O Exército foi-se afastando do imperador. A alta cúpula
estava descontente com as derrotas militares e a presença
de oficiais portugueses em postos de comando. A base do
exército era formada por membros dos setores mais
populares dos centros urbanos, que eram recrutados de
forma obrigatória e viviam em péssimas condições.
• O fracasso da viagem diplomática de D.Pedro I a
Minas Gerais
• Noite das Garrafadas: Brasileiros (cabras)
atacaram as casas iluminadas de portugueses (pés-
de-chumbo) e estes revidaram atirando garrafas e
cacos de vidro.
• D. Pedro gozando de grande impopularidade
abdica o trono em favor de seu filho, D. Pedro de
Alcântara e segue para a Europa, em uma tentativa
bem sucedida de recuperar o trono português.
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