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HISTÓRIA (ESA 2022)

O Primeiro Reinado II
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O PRIMEIRO REINADO II

RELEMBRANDO
A Constituição de 1824 vinha com o poder moderador, que era de extrema importância para
a governabilidade absolutista do monarca que estava à frente do Brasil Império.
Em 1816, em Pernambuco, houve grande crise causada pela seca. Essa crise gerou taxa-
ções tributárias altas para garantir o conforto e os gastos com a Corte no Brasil.
Alguns autores dispõem que a Confederação do Pernambuco é uma extensão do movi-
mento de 1817.
Considerando essa prerrogativa:

• Poder moderador – Causador da rebelião


• Nomeação de uma presidente da província que desagrada os pernambucanos
• Os pernambucanos desejam romper com o império
• Sentimento antilusitano
• Cipriano Barata – é um dos grande nomes dos liberais radicais no Brasil
• Frei Caneca – utilizava da imprensa para divulgar ideias contrárias à forma de governo
de D. Pedro I.

A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
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• Herdou problemas econômicos do período da insurreição pernambucana;


• Governo de D. Pedro I foi alvo de protestos após o fechamento de da assembleia e
outorga da Constituição de 1824;
• Sentinela da liberdade: Cipriano Barata;
• Tiphys Pernambuco: Frei Joaquim do Amor Divino Caneca (periódicos de Pernambuco
– Recife);
• Frei Caneca: “O poder moderador é a chave mestra da opressão da nação brasileira”;

Obs.: Observa-se que não havia possibilidade de ocorrer uma intervenção de D. Pedro I na
região de Pernambuco.

No entanto, D. Pedro I, imperador absolutista, nomeou um presidente para Pernam-


buco que não agradava os pernambucanos, mas agradava as intencionalidades políticas do
imperador.
5m

Obs.: Em 1817, na Revolução dos Padres, foi proclamada a República.

• Nomeação de um presidente de província que desagradou os pernambucanos e rom-


pimento com o Império em 2 de julho de 1824;
• República sob o comando de Manuel Paes de Andrade;
• Forte sentimento antilusitano.

Obs.: O processo ocorreu com críticas ao absolutismo, interferência de D. Pedro I e partici-


pação das elites. Cabe destacar que o apoio popular era necessário, tendo em vista
que sem ele, não era possível se emancipar de um império.

Ao considerar a libertação dos escravos, a elite desorganizou o movimento.


Com isso, D. Pedro I utilizou tropas imperiais, mercenários ingleses, auxílio dos senhores
de engenho e comerciantes da região, muitos dos comerciantes eram donos de escravos,
derrotando os revoltosos.

• Tropas imperiais, inglesas e auxílio de senhores de engenho e comerciantes (medo de


ter que libertar seus escravos);
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• Frei Caneca foi fuzilado, apesar de ter sido condenado à forca (ninguém queria ser o
carrasco de um membro do clero).

A resposta por meio de revolta se deu inicialmente em Pernambuco, cuja Revolução


de 1817 já demonstrara a forte predominância de ideias liberais no local. Em 2 de julho de
1824, foi proclamada a independência de Pernambuco, depois acompanhado por Ceará,
Rio Grande do Norte e Paraíba na constituição de uma república. O nome, Confederação do
Equador, se deu graças à proximidade geográfica com a imaginária Linha do Equador, já que
as províncias nordestinas protagonizaram o movimento.
10m
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DOM PEDRO PERDE APOIO E POPULARIDADE

Obs.: D. Pedro I era popular no início da Proclamação da Independência, no entanto a par-


tir do fechamento da Assembleia sua popularidade diminuiu.

Após o assassinato de Frei Caneca, os protestos contra a centralização do poder se tor-


naram cada vez maiores.
Sabe-se que D. Pedro I havia realizado vários acordos com os ingleses, sendo que os
ingleses lucravam mais do que qualquer comerciante português ou brasileiro, gerando um
déficit na balança comercial.
O déficit na balança comercial ocorreu, considerando que o Brasil não possuía uma indus-
trialização e comprava mais do que vendia. Com o decorrer do tempo, os produtos primários
perdem o preço, gerando uma crise para os produtores.
É importante destacar que Dom Pedro I perdeu a guerra da cisplatina, ocasionando na
perda de uma terra brasileira.
Dom Pedro I era duramente criticado por se preocupar mais com as questões do trono de
Portugal do que com questões do Brasil.

Obs.: Dom Pedro I abdicou do trono português em favor da filha, no entanto, o irmão de D.
Pedro I tentou aplicar um golpe na sobrinha para ser o rei de Portugal.
15m

• Dissolução da constituinte, a imposição da Constituição de 1824 e o fuzilamento do


Frei Caneca. (Protestos contra a política centralizadora, autoritária e intervencionista);
• Grave crise econômica – financeira;
• Déficit na balança comercial (+ importação que exportação);
• Queda de preços de produtos primários;
• Insuficiência das rendas obtidas pelo império (taxa de 15% do tratado de 1810).
• Empréstimos feitos aos banqueiros ingleses (em 1829 o Banco do Brasil decretou
falência);
• Aumento de emissão de moeda o que ocasionou o aumento de preços e dos aluguéis.
• Gabinete secreto – Influência dos portugueses – conduzido pelo conselheiro Francisco
Gomes da Silva, o Chalaça – Restauração absolutista.

Obs.: O gabinete secreto foi acusado de tramar por uma restauração absolutista.
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A corte brasileira apoiava D. Pedro I temendo perder os privilégios políticos adquiridos.

• A QUESTÃO DA CISPLATINA (1821)


✓ Território invadido pelo “Brasil” em 1816;
✓ Impedir a unificação com a Argentina;
✓ Livre navegação na região;
✓ Incentivo de indústrias nas províncias do Sul;
✓ Em 1825, os cisplatinos, descendentes de índios e espanhóis separaram-se do Brasil
e uniram-se às províncias unidas do Rio da Prata – futura Argentina;
✓ Vitória cisplatina (cisplatinos e argentinos) e Proclamação da República Oriental do
Uruguai (1828).
20m

• SUCESSÃO DO TRONO PORTUGUÊS


✓ Morte de D. João VI em 1826 e D. Pedro I herdou o trono português;
✓ D. Pedro I renunciou ao trono em nome de sua filha Maria da Glória, porém seu irmão
D. Miguel usurpa o trono e se proclama rei;
✓ Ao enviar dinheiro para ajudar os constitucionalistas na luta contra o irmão, D. Pedro
foi acusado de se preocupar mais com Portugal do que com o Brasil.

OPOSIÇÃO NA CÂMARA E NA IMPRENSA


✓ Críticas mais graves e contundentes ao governo (políticos de RJ, SP e MG);
✓ Aurora fluminense e A malagueta (jornais cariocas);
✓ Onda revolucionária de 1830 na Europa e a queda de Carlo X (França);
✓ Maior influência nas críticas ao governo.

Obs.: O partido português apoiou Dom Pedro I.


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DOM PEDRO I X

• Comerciantes nativos, insatisfeitos com as vantagens e privilégios dispensado pelo


imperador aos comerciantes portugueses e ingleses;
• Traficantes de escravos, que discordavam da assinatura de uma acordo com a Ingla-
terra que previa o fim do tráfico negreiro no Brasil para o ano de 1831;
• Grandes proprietários de escravos e terras, insatisfeitos com os altos impostos
reformas na Constituição de 1824, além de culparem o imperador e seus aliados pelo
endividamento do Estado e pelos rumos tomados na Guerra da Cisplatina e de o criti-
carem pelo seu envolvimento na questão da sucessão portuguesa;

• Assassinato de Líbero Badaró em 1830, SP. (Crítico paulista);


• Tantos outros jornalistas criticavam Dom Pedro, exemplo de Evaristo da Veiga.
• Noites das garrafadas (11 a 16 de março de 1831);
• Brigas de rua entre comerciantes portugueses e brasileiros insatisfeitos com o governo;
• Isolado politicamente e sob forte pressão popular, D. Pedro I abdicou em 7 de abril de
1831 em favor de seu filho Pedro de Alcântara, que tinha 5 anos.
25m

Obs.: D. Pedro I abdicou do trono em favor de seu filho e vai para Portugal para resolver as
questões de sucessão do trono português.

DOM PEDRO I FALECEU DE TUBERCULOSE ENQUANTO O BRASIL SE


ENCONTRAVA NO PERÍODO REGENCIAL.
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Bandeira do Império Brasileiro.

(Verde – Família de Portugal, Amarelo – Família Habsburgo da Áustria)

Obs.: A imperatriz Leopoldina presidiu o conselho que decidiu pela independência do Brasil.

É importante destacar que não havia um rei para governar no período regencial, logo, o
Brasil foi governado por regentes até a posse do imperador do Brasil.
30m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula prepa-
rada e ministrada pelo professor Admilson Costa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva
deste material.
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