A FORMAÇÃO DO SEGUNDO REINADO
O Primeiro Reinado (1822-1831) chegou ao fim com a abdicação
de D. Pedro I ao trono brasileiro em 1831.
Por causa da pouca idade do seu herdeiro, regentes passaram a
governar em nome do imperador.
Foi um período em que o Brasil teve uma breve experiência de
descentralização, que resultou em uma série de rebeliões em
diferentes províncias.
O GOLPE DA MAIORIDADE
A Constituição de 1824, determinava o Brasil como uma
Monarquia Hereditária, e que a maioridade no país se dava aos
18 anos.
Em meio a revoltas provinciais, a antecipação da maioridade
imperial ganhou apoio como uma forma de “salvar a nação”.
Assim, em 15 de julho de 1840, aos 15 anos, Pedro II foi
aclamado Imperador iniciando o Segundo Reinado (1840-
1889).
A antecipação da maioridade de D. Pedro II ficou conhecida
como o golpe da maioridade.
PARTIDOS POLÍTICOS NO SEGUNDO REINADO
Durante o Segundo Reinado predominaram dois partidos
políticos: o liberal e o conservador.
D. Pedro II teve que se adaptar ao jogo político: ora tendia para
um, ora para outro.
O Partido Liberal e o Partido Conservador tinham interesses
semelhantes: ambos desejavam garantir a ordem
estabelecida, a monarquia e o escravismo.
Queriam também manter a maioria da população excluída da
política.
CONSERVADORES E LIBERAIS
As diferenças entre os dois partidos se tornaram explícitas no
Segundo Reinado.
→ Os conservadores defendiam a centralização política, um
governo forte para impor a ordem.
→ Já os liberais defendiam a descentralização política e maior
autonomia para as províncias.
POLÍTICA, VIOLÊNCIA E FRAUDE
 Tanto liberais quanto conservadores adotavam a
violência e a fraude para defender seus interesses. A
charge ao lado representa essas fraudes.
 Já nas primeiras eleições legislativas do Segundo
Reinado, os liberais pagaram capangas para espancar
adversários, roubar urnas e modificar resultados.
 Com isso, venceram as eleições, que, devido ao uso de
violência, foram chamadas de eleições do cacete.
Os liberais venceram as eleições, usando a violência como arma.
Insatisfeitos com isso, os conservadores pressionaram D. Pedro
II, que dissolveu a Câmara e convocou novas eleições, que,
desta vez, foram vencidas pelos conservadores.
O PARTIDO CONSERVADOR
No poder, os conservadores aprovaram, em 1841, mais duas
leis visando o fortalecimento do poder central: a volta do
Conselho de Estado e a reforma do Código do Processo
Criminal, que colocou o Judiciário e a polícia nas mãos do
governo imperial. Mais uma maneira de controle, além do poder
Moderador.
REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1842
Em 1842, o imperador fechou a Câmara dos Deputados.
Insatisfeitos com essa centralização crescente, os liberais de
São Paulo e Minas Gerais, liderados por Diogo Feijó e Teófilo
Otoni, pegaram em armas contra o Império, mas foram vencidos.
PARLAMENTARISMO À BRASILEIRA
Em 1847, para dar estabilidade ao império foi criado o cargo de
presidente do Conselho de Ministros.
Esse sistema ficou conhecido como parlamentarismo à
brasileira, pois, diferente do sistema britânico, onde é a maioria
na Câmara quem escolhe o primeiro-ministro, no Brasil essa
escolha era do imperador.
A FORMAÇÃO DO SEGUNDO REINADO
O Primeiro Reinado (1822-1831) chegou ao fim com a abdicação
de D. Pedro I ao trono brasileiro em 1831.
Por causa da pouca idade do seu herdeiro, regentes passaram a
governar em nome do imperador.
Foi um período em que o Brasil teve uma breve experiência de
descentralização, que resultou em uma série de rebeliões em
diferentes províncias.
O GOLPE DA MAIORIDADE
A Constituição de 1824, determinava o Brasil como uma
Monarquia Hereditária, e que a maioridade no país se dava aos
18 anos.
Em meio a revoltas provinciais, a antecipação da maioridade
imperial ganhou apoio como uma forma de “salvar a nação”.
Assim, em 15 de julho de 1840, aos 15 anos, Pedro II foi
aclamado Imperador iniciando o Segundo Reinado (1840-
1889).
A antecipação da maioridade de D. Pedro II ficou conhecida
como o golpe da maioridade.
PARTIDOS POLÍTICOS NO SEGUNDO REINADO
Durante o Segundo Reinado predominaram dois partidos
políticos: o liberal e o conservador.
D. Pedro II teve que se adaptar ao jogo político: ora tendia para
um, ora para outro.
O Partido Liberal e o Partido Conservador tinham interesses
semelhantes: ambos desejavam garantir a ordem
estabelecida, a monarquia e o escravismo.
Queriam também manter a maioria da população excluída da
política.
CONSERVADORES E LIBERAIS
As diferenças entre os dois partidos se tornaram explícitas no
Segundo Reinado.
→ Os conservadores defendiam a centralização política, um
governo forte para impor a ordem.
→ Já os liberais defendiam a descentralização política e maior
autonomia para as províncias.
POLÍTICA, VIOLÊNCIA E FRAUDE
 Tanto liberais quanto conservadores adotavam a
violência e a fraude para defender seus interesses. A
charge ao lado representa essas fraudes.
 Já nas primeiras eleições legislativas do Segundo
Reinado, os liberais pagaram capangas para espancar
adversários, roubar urnas e modificar resultados.
 Com isso, venceram as eleições, que, devido ao uso de
violência, foram chamadas de eleições do cacete.
Os liberais venceram as eleições, usando a violência como arma.
Insatisfeitos com isso, os conservadores pressionaram D. Pedro
II, que dissolveu a Câmara e convocou novas eleições, que,
desta vez, foram vencidas pelos conservadores.
O PARTIDO CONSERVADOR
No poder, os conservadores aprovaram, em 1841, mais duas
leis visando o fortalecimento do poder central: a volta do
Conselho de Estado e a reforma do Código do Processo
Criminal, que colocou o Judiciário e a polícia nas mãos do
governo imperial. Mais uma maneira de controle, além do poder
Moderador.
REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1842
Em 1842, o imperador fechou a Câmara dos Deputados.
Insatisfeitos com essa centralização crescente, os liberais de
São Paulo e Minas Gerais, liderados por Diogo Feijó e Teófilo
Otoni, pegaram em armas contra o Império, mas foram vencidos.
PARLAMENTARISMO À BRASILEIRA
Em 1847, para dar estabilidade ao império foi criado o cargo de
presidente do Conselho de Ministros.
Esse sistema ficou conhecido como parlamentarismo à
brasileira, pois, diferente do sistema britânico, onde é a maioria
na Câmara quem escolhe o primeiro-ministro, no Brasil essa
escolha era do imperador.