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HISTÓRIA

Liberais - O liberalismo, segundo seus principais teóricos, é uma doutrina que luta pela
liberdade e pelos direitos individuais, pela igualdade perante a lei, pela proteção da
propriedade privada e pelo livre comércio.

Os Liberais radicais foram um grupo político formado durante o período de regência


de D. Pedro I. Com D. João VI de volta a Portugal, as Cortes desejavam recolonizar o Brasil,
evitar intervenção dos ingleses na economia e finalizar com a autonomia administrativa
adquirida pelo Brasil.

Conservadores - O conservadorismo é um pensamento político que defende a manutenção das


instituições sociais tradicionais – como a família, a comunidade local e a religião -, além dos usos,
costumes, tradições e convenções. O conservadorismo enfatiza a continuidade e a estabilidade das
instituições, opondo-se a qualquer tipo de movimentos revolucionários e de políticas progressistas.

O Partido Conservador do período imperial foi a primeira organização política de caráter conservador
no Brasil independente, surgido de uma tradição que rejeitou o republicanismo e o liberalismo,
propiciando a integridade territorial do novo país, assim como a continuidade da escravidão.

Questão 1 - Quais eram as principais divergências entre conservadores e liberais?

R: Conservadores eram partidários de uma grande centralização do poder nas mãos do imperador,
enquanto os liberais defendiam uma maior autonomia local para as províncias.

Voto censitário - consiste na restrição do direito de votar apenas para alguns grupos de
cidadãos, por norma os que apresentam um padrão social e econômico alto.

Noite das Garrafadas - "A Noite das Garrafadas foi uma revolta que aconteceu no Rio de
Janeiro, em 1831, envolvendo portugueses partidários do imperador Dom Pedro I e brasileiros
que lhe faziam oposição. Recebeu esse nome devido ao fato de que foram utilizadas garrafas
pelos revoltosos. Essa revolta marcou a crise do Primeiro Reinado e o acirramento entre os
dois grupos revoltosos."

"Os brasileiros eram contrários ao autoritarismo do imperador enquanto os


portugueses o defendiam"
Poder Moderador - "pós setembro de 1822, quando o Brasil foi proclamado independente
pelo então Príncipe Regente D. Pedro, seguiram-se uma sequência de conflitos militares e
políticos no Brasil que objetivavam assentar as bases do novo governo, sob o regime imperial.
Este novo governo foi cimentado pela Constituição de 1824, que legitimou D. Pedro como
imperador do Brasil (tornando-se então D. Pedro I), dando a ele também o controle sobre os
outros poderes constituídos, por meio do Poder Moderdor."

"O uso do Poder Moderador foi um dos aspectos que tornaram o Primeiro Reinado um
turbilhão de crises políticas."

Guerra Cisplatina - A Guerra da Cisplatina foi um conflito ocorrido entre 1825 e 1828
envolvendo Brasil e Argentina pelo domínio da região do Rio da Prata.

Confederação do Equador - A Confederação do Equador foi uma revolta ocorrida


inicialmente em Pernambuco, em 1824, que lutou contra o autoritarismo de Dom Pedro I e
defendeu a instalação da república no Brasil em vez do Império como estabelecido na época.

Regência Trina

"Regência Trina Provisória (1831)

Primeiro governo que sucedeu a queda do imperador Dom Pedro I, o período regencial
iniciou-se com a formação de dois governos trinos. O primeiro deles ficou conhecido como
Regência Trina Provisória, onde o calor das transformações políticas deu margem para a
formação improvisada de um novo governo.

Os moderados logo assumiram o poder com o intuito de frear as agitações políticas da


época. Inicialmente, o governo de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim
Carneiro de Campos e brigadeiro Francisco de Lima e Silva ( pai do Duque de Caxias)
reintegraram o chamado “ministério dos brasileiros” e anistiou os presos políticos. A Câmara
dos Deputados tiveram seus poderes ampliados, tendo o direito de interferir nas ações do
governo regencial.

Atuando por breves dois meses, a Regência Trina Provisória deu condições para que um
novo governo fosse escolhido. “Em 17 de junho de 1831, a assembleia promoveu um
processo de escolha da chamada Regência Trina Permanente, que governou entre os anos
de 1831 e 1835.”

"Regência Trina Permanente (1831 – 1835)"

“Nesse novo governo – agora formado por Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e
José da Costa Carvalho – organizou-se um gabinete ministerial conservador”. Essa medida
visava conter os movimentos populares que pressionaram o governo de Dom Pedro I.
O Ministério da Justiça foi delegado ao padre Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu da
tarefa de retaliar quaisquer revoltas que ameaçassem a ordem nacional ou não
reconhecessem os poderes da nova administração.

Para tal Feijó instituiu-se a Guarda Nacional, uma espécie de milícia que seria controlada
por representantes das elites locais. Muitos dos chefes de tais milícias eram fazendeiros que
compravam junto ao governo o título de coronel. È nesse momento em que observamos a
ascensão dos poderes políticos regionais dos latifundiários brasileiros. Essa concessão de
poder, ao mesmo tempo em que fazia dos coronéis representantes do Estado, também se
transformava em instrumento para que as elites locais assegurassem seus interesses
particulares.

Regência Una

A Regência Una de Feijó foi marcada pela eclosão de diversas rebeliões separatistas e
pela ameaça à integridade do território brasileiro.

Após a abdicação do regente Feijó, uma nova eleição foi realizada em abril de
1838. Entre os principais concorrentes ao cargo de regente estavam o
liberal Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti e o fazendeiro
pernambucano Araújo Lima.

Motivo da renúncia de Feijó - Fisicamente incapacitado e desprovido de


consistente apoio político, Feijó decidiu renunciar ao cargo de regente, em
1837.

Questão 2. Quem fez parte da Regência Una?

R: Em abril de 1838, ocorreu a segunda eleição para


regente único, lançando-se Araújo Lima como
candidato, enfrentando o "progressista" Holanda
Cavalcanti de Albuquerque. Araújo Lima foi eleito
com grande maioria dos votos e, assim, instalaram-
se no centro do poder.

Questão 3 . Porque o Brasil passou por um período de regência?

R: O Período Regencial aconteceu por causa da abdicação do imperador D. Pedro I e a pouca


idade de seu filho para assumir o trono. A solução foi implantar a Regência, um período de
transição entre Primeiro Reinado e Segundo Reinado.
Revoltas do Período Regencial
Abre-se uma época de grande disputa de poder e instabilidade política que dão origem a uma
série conflitos:

Cabanagem, na Província do Grão-Pará (1835 – 1840);

Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha), na Província de São Pedro do Rio Grande
do Sul (1835 – 1845);

Revolta dos Malês, Província da Bahia (1835);

Sabinada, na Província da Bahia (1837 – 1838);

Balaiada, na Província do Maranhão (1838 – 1841).

Golpe da Maioridade

O Golpe da Maioridade foi o movimento político que garantiu a


Dom Pedro II ser coroado imperador do Brasil com apenas 13
anos de idade

Constituição de 1824

Características da Constituição de 1824

A Constituição de 1824 estabeleceu no Brasil uma monarquia constitucional hereditária e


representativa. As províncias não teriam autonomia e seriam governadas por pessoas
indicadas pelo imperador. A capital do Império continuou sendo o Rio de Janeiro.

Defendia um governo monárquico unitário e hereditário; o voto censitário,


baseado na renda, e descoberto, não secreto; e eleições indiretas.

A Constituição Brasileira de 1824 foi outorgada por Dom Pedro I em 25 de


março de 1824. A primeira Carta Magna brasileira garantia a unidade
territorial, instituía a divisão do governo em quatro poderes e estabelecia o
voto censitário (voto ligado à renda do cidadão)

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