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Segundo

Reinado
e Escravidão no Brasil
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#ENEMnoYouTubeEDU HISTÓRIA
1. Organização política: parlamentarismo às avessas _______________ 01

2. Economia Cafeeira _________________________________________ 03

3. Escravidão ________________________________________________ 05

4. Proclamação da República __________________________________ 07

O que foi
o Segundo Reinado?
Foi o governo de D Pedro II, que começou no golpe da maioridade em 1840
e acabou com a proclamação da República, em 1889.

ENTE!
ANN, OI G
TUDO BEM
ÊS?
COM VOC

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PARTE 1
Organização
política:
parlamentarismo
às avessas

“ Nada se assemelha mais a um Saquarema do que umHolanda


Luzia no poder. ”
Cavalcantti
(Saquarema: cidade no Rio onde os conservadores tinham terras. Luzia era alusão
a Santa Luzia, em Minas, onde ocorreu a maior derrota dos liberais em 1842.)

Há muito debate entre os historiadores sobre as dife-


renças entre os partidos liberal e conservador, mas o
importante é entender que o foco da política desse
período (em grande parte) não era realizar grandes
objetivos ideológicos, mas obter prestígio social e
benefícios para si próprio e seus aliados. Conserva-
dores e liberais usavam os mesmos recursos para
conseguir vitórias eleitorais, como a violência e con-
cessão de favores. Ambos queriam a manutenção da
ordem e hierarquia social, o direito da propriedade e
a continuação da escravidão.
Para resolver as disputas políticas que seu pai não
conseguiu administrar, D Pedro II instituiu o chamado
“parlamentarismo às avessas”. Para entender melhor,
em 50 anos houve 36 gabinetes, com duração média
Pedro II, Imperador do Brasil. de 1 ano e 3 meses cada. Isso parece instável, mas,

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Dom Pedro II. 1876. Família imperial. 1887.

na verdade, permitia o rodízio dos conservadores e liberais no governo sem muita briga. Para
quem estivesse na oposição, havia sempre a esperança de ser chamado a governar, diminuindo
a violência e tentativa de golpes.

Uma charge que ilustra isso (e pode cair na prova!) é essa, que mostra D. Pedro num carrossel
“equilibrando” e alternando os dois partidos, para que ambos participem da política e parem de
brigar. E detalhe: quem gira o carrossel é a diplomacia, representada por uma mulher idosa e
cansada.

Charge representando a alternância partidária no Império durante o Segundo Reinado. 1878.

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PARTE 2
Economia
cafeeira

• O café se estabeleceu como principal produto de exportação, e os melhores locais para culti-
vá-lo eram entre Rio e São Paulo, gerando uma expansão para essa região.
• Trabalho escravo ou de imigrantes.
- Por que usar trabalho imigrante e não transformar os escravos em trabalhadores livres ou
incentivar a vinda de trabalhadores das áreas mais pobres do resto do Brasil? O preconceito não
era só contra os escravizados, mas contra os mestiços nascidos ao longo da colonização. Impor-
tante lembrar das ideias de darwinismo social que vigoravam na época.
- Solução: marginalizar a população negra e embranquecer a mestiça.

Manifesto de Imigração em São Paulo. Imigração no Brasil.

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Produção do café.

• Lei de Terras (1850): as terras públicas seriam vendidas e não doadas.


• Promoção da imigração para o Brasil, especialmente de italianos e alemães.
• Novo produto dominante no mercado = nova elite dominante: os barões do café.

Família do Barão de Castro Lima. Aristocracia cafeeira fluminense.

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PARTE 3
Escravidão

• Brasil: país escravista


• Violência física, linguística, religiosa e cultural
• Escravidão da Mulher
• Resistência

Processo de abolição:
• Medo: receber a libertação do senhor gera respeito e obediência, mas a liberdade pela
lei e pelo Estado gera uma perigosa ideia de que os escravizados são humanos e têm direitos;
• Portanto, a abolição foi um processo gradual.

Violência física na escravidão.

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Zumbi dos Palmares. Navio negreiro.

- 1850: Lei Eusébio de Queirós – fim do tráfico negreiro;


- 1871: Lei do Ventre Livre;
- 1885: Lei dos Sexagenário;
- 1888 Lei Áurea: liberdade sem restrições e sem indenizações, porém, sem inserção do negro
na sociedade.

Pós Abolição: muitos ex escravos se tornaram dependentes de seus antigos senhores. No Nor-
deste ou interior alguns se apropriaram de terras desocupadas. As atividades manuais e gerais
antes realizadas por escravos sofrem até hoje grande estigma e são vistas como inferiores. O
preconceito e os maus tratos continuaram e a necessidade de alfabetização para votar privou a
população negra de participação política (e todos os movimentos e revoltas eram duramente
reprimidos).

REFLEXÃO Como o preconceito atual tem origens históricas.

Princesa Isabel.

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PARTE 4
Proclamação
da República

Ocorreu porque a Monarquia foi perdendo, aos poucos, o apoio de partes da sociedade. Muita
gente ainda gostava de D Pedro II e queriam esperar o fim de seu reinado, mas a gota d’água
foi a abolição da escravidão.

Questão Questão Crescimento Abolição = Golpe da Proclamação


Religiosa + Militar + do Republicanismo + da República em 1889

Deodoro da Fonseca. Questão religiosa.

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• Questão religiosa: conflitos com a maçonaria, conflitos para nomeações de cargos eclesiásticos
e a Igreja queria obedecer diretamente ao papa, e não ao imperador.
• Questão Militar: crescimento do positivismo e republicanismo no meio militar, muitos militares
também eram contrários à escravidão, já havia conflitos sobre questões burocráticas que preci-
savam da autorização do imperador e os militares não se sentiam suficientemente valorizados,
ainda mais depois da Guerra do Paraguai.
• Republicanismo: cresceu o movimento republicano e muitas pessoas o viam como alternativa,
e desejavam ter maior participação política e um governo descentralizado.

Lembrança do Paraguai. “Voluntários da Pátria”, Guerra do Paraguai.

O último apoio que restava à monarquia era da elite econômica, e isso se foi quando houve a
abolição.

A proclamação foi um golpe militar no dia 15 de novembro de 1889. Dias depois, a família imperial
foi exilada na Europa.

NÃO HOUVE PARTICIPAÇÃO POPULAR


“Eu quisera dar a esta data a denominação seguinte: 15 de novembro do primeiro ano da Repú-
blica; mas não posso, infelizmente, fazê-lo".
"Por ora, a cor do Governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só,
porque a colaboração do elemento civil foi quase nula".
"O povo assistiu bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acredita-
vam sinceramente estar vendo uma parada”. – Aristides Lobo

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Boa
prova
e se cuidem!

Criação e Redação
Débora Aladim
@dedaaladim

Revisão Textual
Michele Oliveira
@mi_oliverr

Design e Diagramação
Maria Vasques
@_metaphora

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