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INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “EFEITOS DA BANALIZAÇÃO
DE DIAGNÓSTICOS DE TDAH NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA”, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno
neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha
o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e
impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês,
também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde
(OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos
pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.
Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados
médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica
realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles
que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente
as mesmas ideias sobre todos os aspectos de um transtorno.
https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah/
TEXTO 2
Pais e professores enfrentam um dilema: quando a falta de atenção do estudante em sala
de aula é problema de saúde e quando é um problema com os métodos do professor?
Especialistas embatem sobre o aumento do uso de remédios, como a ritalina, no combate
de deficiências escolares e o diagnóstico preciso do TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção
com Hiperatividade). Os defensores da campanha contra a medicalização da educação
entendem que muitas vezes existe um tratamento de diferenças comportamentais como se
elas fossem doença. Para eles, o diagnóstico foi banalizado e problemas que são pedagógicos
– e deviam ser tratados com estratégias de ensino – vão parar no âmbito da saúde.
https://educacao.uol.com.br/noticias/2012/12/11/especialistas-veem-exagero-em-diagnosticos-do-tdah-e-
reclamam-de-medicacao-excessiva-em-criancas.htm
TEXTO 3
Estima-se que cerca de 12% dos estudantes universitários brasileiros sofram com transtorno
do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Mas os especialistas veem com desconfiança
esse número, considerado alto demais. Por isso, uma equipe liderada pelo psiquiatra Paulo
Mattos, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), decidiu experimentar pequenas alterações no método diagnóstico atualmente
utilizado. O resultado indica que a prevalência do TDAH pode ser, na verdade, bem menor
do que as estimativas atuais sugerem.
TEXTO 4
https://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/deficit-de-atencao-por-que-deixei-a-
ritalina/
Segundo o pensador iluminista Immanuel Kant: “o ser humano não é nada além
daquilo que a educação faz dele”. Diante dessa afirmação, de forma danosa, no Brasil, a
banalização e o estigma associado ao TDAH impedem o aproveitamento educacional
pleno de muitos estudantes no país. Nesse âmbito, a problemática em análise advém da
relativização do transtorno e repercute em malefícios às vítimas.
Sob esse viés, ressalta-se que o desconhecimento e a generalização do distúrbio em
pauta agravam o panorama hodierno. Partindo desse pressuposto, o documentário
“Take your pills” revela a busca de adolescentes, mesmo sem terem TDAH, por ritalina e
outros medicamentos restritos para melhorar nos estudos, o que indica a banalização de
uma doença séria em prol da medicação. Logo, tal comportamento corrobora, de modo
prejudicial, a ideologia de minimização da enfermidade no que tange à educação.
Ademais, convém salientar que as crianças portadoras de TDAH necessitam de amparo
diferencial nas salas de aula. Todavia, assim como retratado na série dinamarquesa “Rita“,
na qual um menino com déficit sofre a tentativa de “moldagem“ da escola e não recebe
atendimento psicológico, as pessoas, mesmo com o diagnóstico comprovado, não adquirem
o apoio escolar e familiar. Destarte, tal conjuntura prejudica a educação desses indivíduos,
os quais tendem a ter um desempenho ruim caso não haja acompanhamento e auxílio.
Tornam-se evidentes, portanto, os desafios perante os efeitos da banalização de
diagnósticos de TDAH na educação nacional. Visto isso, é imperiosa a ação do Estado, na
figura de promotor do bem-estar social, de assegurar o aproveitamento educacional por
todos, por meio da criação de políticas públicas que disponibilizem psicólogos nas escolas e
campanhas informativas, com o fito de atenuar o quadro danoso atual. Desse modo, o Brasil
superaria a problemática em questão e tornaria positiva afirmação de kant.
02 Saúde:
viver bem na terceira idade
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “SAÚDE. VIVER BEM
NA TERCEIRA IDADE”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
É claro e evidente que todos esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice for
acompanhada necessariamente de boa saúde e lucidez. O segredo de uma velhice saudável,
todos nós sabemos, é baseado em uma regra simples, de três recomendações: alimentação
equilibrada, prática de atividades físicas compatíveis e períodos de repouso restauradores.
Prolongar esse período importante da vida possui uma receita mais simples ainda: atividade
e felicidade. E, para manter a lucidez, devemos ocupar a mente com atividades nobres.
da vida detestável: 1) ela nos afastaria da vida ativa; 2) ela enfraqueceria o nosso corpo; 3)
ela nos privaria dos melhores prazeres; e 4) ela nos aproximaria da morte.
Na verdade, Cícero em seu primoroso texto trata mesmo é de refletir e afastar aquelas razões
do repúdio à velhice, com argumentos bem elaborados e exemplos de longas e fecundas vidas,
que contrastam ou mesmo refutam as razões apresentadas, defendendo que é possível, sim,
encontrar prazer na velhice, assim como em todas as etapas da vida. Prazer esse que hoje
podemos sentir facilmente, sem a necessidade de um exercício intelectual profundo e refinado
como o de Cícero, que na sua época era um privilégio de uns poucos sábios e abonados.
(Disponível em: http://www.portalterceiraidade.org.br/dialogo_aberto/arte_cultura/reflexao02.htm. Acedido
em: 18/2/2015)
TEXTO 2
Para isso, é preciso saber conviver com problemas e limitações que podem surgir
Ter uma terceira idade feliz depende de vários fatores, mas principalmente da forma como
o idoso se percebe nessa fase da vida e da sua capacidade de se adaptar as mudanças e
transformações próprias do envelhecimento.
Idosos que não conseguem se adaptar a essas mudanças acabam se isolando socialmente
diminuindo a interação com outras pessoas, o que pode levar a perda da satisfação com
a própria vida, do prazer e da motivação, comprometendo suas capacidades físicas,
intelectuais e emocionais.
Com o aumento geral da população idosa, torna-se importante garantir aos idosos não
apenas maior longevidade, mas felicidade e satisfação com a vida. Pesquisas são realizadas
no mundo todo com o objetivo descrever os fatores associados ao grau de satisfação com a
vida entre a população de idosos.
Nesta pesquisa foi verificado que pessoas que tem mais safisfação com a vida, ou seja, que
expressam sentimentos de felicidade e prazer vivem até 8 anos mais e em condições físicas
melhores do que as pessoas que não estão satisfeitas com suas vidas.
O estudo mostra que pessoas em idades avançadas e que estão felizes e aproveitam a
vida mostram declínios mais lentos na capacidade física. Ou seja, conseguir adaptar-se
as mudanças ao longo do processo de envelhecimento e encontrar formas alternativas de
aproveitar a vida e ficar feliz com o que realiza contribui para uma vida mais longa e saudável.
Publicado em 28/02/2014 por Dr. Roberto Miranda GERIATRA - CRM 64140/SP
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “DIREITO E DIGNIDADE DO TRABALHADOR
DOMÉSTICO NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
TEXTO III
TEXTO IV
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “EVASÃO ESCOLAR NO
ENSINO MÉDIO BRASILEIRO”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Garantir que os adolescentes brasileiros permaneçam na escola nos anos finais do ensino
médio é o principal desafio para que o Brasil consiga universalizar o acesso à educação
básica. Isso porque, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a evasão escolar continua a afetar, sobretudo, jovens na faixa etária dos
15 a 17.
TEXTO II
TEXTO III
Pelo Inep são coisas distintas. O abandono é quando o aluno deixa de frequentar as aulas
durante o ano letivo, porém reaparece no ano seguinte. Às vezes, como repetente muda de
escola, mas continua estudando. Esses dados são catalogados anualmente.
A Constituição Federal de 1988, prevê em seu art. 6o, o direito à educação como
intrínseco a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prerrogativa manteve-se unicamente
no papel, uma vez que a escassez de auxílio quanto à disseminação de uma educação
efetiva e acessível ocasiona a evasão escolar e, consequentemente, a impossibilidade da
consolidação desse direito social imprescindível. Dessa forma, faz- se necessário averiguar
os fatores que favorecem esse quadro.
Em face do exposto, convém ressaltar que a ineficiência do artigo 6o previsto na
Constituição é um coeficiente determinante para a prevalência da evasão escolar no Brasil,
visto que a Carta Magna não viabiliza na prática a concretização de um ensino alicerçado
na acessibilidade universal igualitária. Tal problemática fomenta a predominância da
desigualdade social e, por consequência, o trabalho infantil. A instabilidade financeira
tornou-se inerente a família brasileira e esta disparidade incentiva o acesso das crianças
e dos adolescentes ao trabalho de forma prematura, isto é, a necessidade dos menores
em complementar a renda familiar viabiliza a incapacidade de conciliar com os estudos, o
que suscita a desistência do âmbito escolar. Logo, torna-se evidente que tais conjecturas,
segundo as ideias do filósofo John Locke, configuram-se como uma violação do “contrato
social“, já que a ineficácia do Estado possibilita a ausência da garantia de uma boa qualidade
de educação firmada na democratização.
Ademais, a carência de estímulos quanto a participação dos alunos ante as aulas incita
a prevalência do abandono escolar, uma vez que as aulas se tornam mais difíceis e menos
acessíveis. Segundo a teoria do condicionamento operante, desenvolvido por Skinner, os
esforços são técnicas de modificação do comportamento. De maneira análoga, a aprovação
dos docentes funcionam como reforçadores. A utilização de materiais que sejam capazes
de ocasionar atenção e a motivação dos discentes suscita a impossibilidade do surgimento
de um campo que se repele, isto é, ao afastamento daquele que transfere para aquele que
o recebe. Assim, há de ratificar-se que a presença ativa dos professores no aprendizado dos
alunos, possibilita a eficiência do ensino, de tal forma que a possibilidade de um afastamento
acadêmico se tornaria inexistente.
Portanto, deliberações são necessárias para erradicar este impasse. Diante disso, o
governo, que é o responsável pelo bem estar da população, deve, por meio de leis eficientes,
promover políticas sociais e econômicas, as quais priorizem o acesso à educação de forma
igualitária e a extirpação do trabalho infantil, a fim de que essas políticas contenham a evasão
escolar no Brasil. Dessa forma, o art. 6º da Constituição será efetivamente consolidado e a
educação se tornará um direito inerente a todos.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O DESAFIO DA DOAÇÃO
DE SANGUE EM QUESTÃO NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção, que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O hábito da doação de sangue ainda não é forte no Brasil. As campanhas tentam conscientizar
a população sobre a importância, porém os resultados sempre ficam abaixo do esperado.
Quantas vezes você já leu ou ouviu que determinado banco estava precisando de doações?
O quadro é recorrente e a causa dessa escassez pode ser associada a uma série de questões
de cunho cultural e também relacionada às restrições da doação. É preciso entender o
motivo pelo qual os bancos de sangue se encontram constantemente com baixo estoque.
Esses fatores são muito variados e estão ligados a questões comportamentais, sociais e
estruturais.
O que motiva o cidadão a tirar um tempo de sua rotina para doar sangue? Analisar de uma
maneira fria é importante para compreender o pensamento geral. Segundo o Ministério da
Saúde, somente 1,8% dos brasileiros da faixa etária de 18 a 69 anos são doadores.
TEXTO II
TEXTO III
https://www.facebook.com/campanhaamigodoador
TEXTO IV
https://saude.gov.br/
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “CAPACITISMO: O
ESTIGMA RELACIONADO AOS DEFICIENTES FÍSICOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA”,
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO I
O consenso é que o capacitismo é uma forma de preconceito com pessoas com deficiência,
e está enraizado na sociedade. Como o termo diz, envolve uma pré-concepção sobre as
capacidades que uma pessoa tem ou não devido a uma deficiência, e geralmente reduz uma
pessoa a essa deficiência.
TEXTO II
Apesar do avanço conquistado com a lei nº 8.213/91, conhecida como lei de cotas, que
exige que toda empresa de grande porte – com cem ou mais empregados – deve preencher
de 2% a 5% por cento dos seus cargos por profissionais com deficiência, ainda existe um
longo caminho para a inclusão. Isso porque as empresas oferecem posições de trabalho que
são mais operacionais e menos atrativas do ponto de vista de salário, responsabilidades
e oportunidades de carreira. “Quantos líderes com deficiência você vê nas empresas?”,
questiona Schwarz, que também é empresária e CEO na empresa iigual Inclusão e
Diversidade. Quase nenhum, ela afirma. “A representatividade de pessoas com deficiência
na alta liderança das empresas é praticamente nula, assim como em outros espaços
importantes como a mídia, a publicidade, a política, os influenciadores, entre outros”, diz.
Disponível em: https://revistatrip.uol.com.br/trip/capacitismo-o-que-e-e-porque-e-crime
TEXTO III
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
[...]
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A CRIMINALIZAÇÃO DO
ABANDONO AFETIVO”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Abandono afetivo
Como é consabido, os pais têm o dever legal de cuidado e participação, material e afetiva no
processo de criação de seus filhos, sejam os pais casados ou separados.
A não participação na vida emocional das crianças e dos adolescentes pode trazer uma
série de consequências psicológicas e interferir no processo de desenvolvimento da
personalidade do indivíduo, bem como de suas capacidades sociais, visto que a família é o
primeiro ambiente em que o indivíduo tem contato com o meio social.
Deste modo, a não participação dos pais na vida de sua prole, de forma livre e consciente, sem
qualquer justificativa razoável, configura abandono afetivo e pode ensejar responsabilização
civil, inclusive indenização por danos morais, como tem entendido o Superior Tribunal de
Justiça em recentes julgamentos.
Nas palavras da doutrinadora Grace Costa, o abandono afetivo abandono afetivo consiste
na “omissão de cuidado, de criação, de educação, de companhia e de assistência moral,
psíquica e social que o pai e a mãe devem ao filho quando criança ou adolescente”.
(Disponível em: https://www.mundoadvogados.com.br/artigos/abandono-afetivo)
TEXTO II
O dano causado pode ser caracterizado como material, quando ocorrer a deterioração dos
bens e até mesmo dos lucros e vantagens obtidos em razão da prática. E pode ser considerado
dano moral quando forem comprovadas as consequências psíquicas do ato. O ‘abandono
afetivo’ acontece, muitas vezes, em decorrência de uma separação.
(Disponível em: https://www.olhardireto.com.br/artigos/exibir.asp?id=10926&artigo=as-causas-do-
abandono-afetivo-parental-suas-consequencias-e-o-dever-de-indenizar)
TEXTO III
O abandono afetivo, talvez o que mais traga consequências a níveis psicológicos para a criança
e para o adolescente, pode ser definido como a indiferença afetiva do genitor com relação
ao filho. Mesmo que não haja o abandono material e o abandono intelectual, o abandono
afetivo ainda pode ocorrer. Algumas decisões recentes dos tribunais, principalmente do
STJ, têm concedido indenização a filhos vítimas de abandono afetivo, partindo da premissa
constitucional do descumprimento do dever legal de cuidado, educação e presença.
(Disponível em: https://paracatu.net/view/8603-a-epidemia-de-abandono-parental-no-brasil)
TEXTO IV
De acordo com Émile Dorkhein, sociólogo do século XIX a sociedade funciona como um
organismo em homeostase, de modo que, para manter o equilíbrio, os direitos dos indivíduos
precisam ser assegurados. Todavia, a inoperância da criminalização do abandono afetivo,
no Brasil, rompe com essa harmonia, haja vista que não só fere o benefício de convivência
familiar saudável, como também afeta a saúde mental da população infanto-juvenil. Nesse
sentido, torna-se premente explicitar os principais impulsionadores dessa problemática: a
omissão das autoridades e da sociedade.
Diante desse cenário, a irresponsabilidade estatal se configura como um sustentáculo
para a negligência afetiva do genitor em relação ao filho. Nessa perspectiva, o sociólogo
Zygmunt Bauman evidencia, em “Modernidade Líquida”, que algumas instituições — dentre
elas, o Estado — perderam a sua função social, mas conservaram o seu formato a qualquer
custo, de modo a se caracterizarem como “instituições zumbis“. Sob tal ótica, os órgãos
públicos se enquadram no conceito criticado por Bauman, na medida em que se mostram
incapazes de fomentar políticas educativas e legislativas aos atos de omissão da assistência
que os pais devem aos filhos, prática que não apenas compromete o direito constitucional
de bem-estar familiar, como também interfere no desenvolvimento social, psicológico
e intelectual do público pueril. Desse modo, enquanto a negligência das autoridades se
mantiver, a criminalização do desamparo afetivo será uma realidade distante no país “verde-
amarelo”.
Além disso, não somente o Estado é silente: os indivíduos também são responsáveis
pela supressão de cuidados à menoridade. Nesse viés, o pensador Pierre Bourdieu elucida os
comportamentos humanos como naturalmente incorporados ao processo de socialização e,
inevitavelmente, reproduzidos ao longo das gerações. Nesse cenário, a aversão à participação
material e diligente no dia a dia dos filhos, quando incorporada desde cedo ao cotidiano
da sociedade, tende a se tornar um danoso hábito a ser perpetuado aos descendentes —
como defendido por Bourdieu —, de modo a não só fragilizar a dignidade humana, mas
também a longevidade social e psíquica das crianças e dos adolescentes. Dessa maneira,
Torna-se factual que proteger a população infantojuvenil é o caminho central para extinguir
a negligência afetiva.
É evidente, portanto, a importância da criminalização do abandono afetivo para
a promoção do pleno desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. Sendo assim, o
Ministério Público deve fomentar leis de tipificação como crimes hediondos aos atos de
desamparo dos pais diante dos filhos — seja ele material, intelectual ou afetivo —, por meio
de aplicação de multas e penas mais severas, com intuito de promover a responsabilidade
social e humanitária dos genitores. Ademais, os veículos mediático devem produzir
comerciais — exibidos em horários nobres das mídias sociais e televisivas —, por intermédio
de implementação nacional, a fim de elucidar a importância dos pais para o desenvolvimento
dos filhos, de modo a expandir essa corrente. Espera-se, com isso, alcançar uma sociedade
coesa.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A CULTURA DE CONSUMO
ENTRE JOVENS NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo – SBVC, realizou uma pesquisa para entender
os hábitos de consumo dos jovens. O estudo “Os Novos Consumidores Brasileiros”, traça o
perfil de compra de uma geração que já nasceu conectada e que pode mudar o mercado de
consumo nos próximos anos.
A pesquisa foi realizada com 623 jovens de 16 a 22 anos de todo o Brasil. Confira os principais
resultados:
Compras
Entre os hábitos de consumo relacionados a compras, cerca de 75% dos entrevistados afirmou
já realizar compras online, sendo roupas, calçados e acessórios as categorias mais buscadas:
Sobre os métodos de pagamento mais utilizados, o cartão de crédito (49%) e o boleto (40%)
são os mais utilizados.
(Disponível em: https://blog.shoppub.com.br/pesquisa-habitos-de-consumo-jovens/)
TEXTO II
A ideia de juventude é uma construção social que existe mais como representação social
do que como realidade. As ideias atribuídas a eles, de revoltados, descolados, viris são
construções sociais nas quais alguns se reconhecem como parte delas e outros não.
Com o desenvolvimento do capitalismo o lucro passou a ser o objetivo final, e para isso
alguns meios foram sendo criados para alcança-lo. Com o desenvolvimento das tecnologias
de produção tornou-se necessário ampliar o consumo na mesma proporção. Inicialmente
isso se deu com o fim da escravidão; depois com a inclusão das mulheres no mercado de
trabalho e, quase que concomitantemente, à descoberta do mercado infanto-juvenil.
Pertencer a um dado grupo, por exemplo, significa quase que o mesmo que consumir o
que o grupo consome. A indústria e o marketing são responsáveis diretos por tal jogo de
pertencimento, usando isso ao seu favor e promovendo a venda de seus produtos marcados
por significados simbólicos.
Além disso, os jovens sofrem influência da grande mídia e das redes sociais, onde se
configuram e fortalecem estilos de vida. Há uma corrida pela posse de determinados bens
que dão distinção aos indivíduos em uma espécie de concurso promovido pela própria
concorrência que ele produz. O valor do produto, uma roupa de marca, por exemplo, não
está baseado apenas no custo de produção, distribuição e de marketing, mas também pela
própria corrida para obtê-lo e o valor simbólico distintivo que ele possui, como bem abordou
o sociólogo francês Pierre Bourdieu. Questionar sua utilidade entre os amigos seria uma
barbárie e um risco de ser excluído do grupo social.
(Disponível em: https://cafecomsociologia.com/os-jovens-e-suas-relacoes-com-o-consumo-e-o-
consumismo/)
TEXTO III
Essa é a constatação de estudo inédito realizado pela ANBC (Associação Nacional dos
Bureaus de Crédito), que descobriu que 32% da Geração Z, faixa de idade entre zero e 21
anos com população total de 13,8 milhões, está inadimplente. Em números absolutos, são
4,4 milhões de endividados. Ainda de acordo com a pesquisa, que se baseou nos dados do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o valor médio da dívida é de R$ 1.676,00.
Na geração seguinte, dos chamados millennials, faixa de idade entre 22 e 37 anos que
concentra 51,5 milhões de pessoas, a situação é ainda pior. O percentual de endividados
é de 40%, ou 20,6 milhões, com uma dívida média de R$ 3.737,00, mais do que o dobro do
tíquete médio apresentado pela geração Z.
Apenas nessas duas gerações, que representam a população jovem do país, há 25 milhões
de pessoas. Isso significa dizer que a cada dez brasileiros endividados, quatro pertencem às
gerações Z e millennials.
(Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/jovens-chegam-ao-mercado-de-consumo-com-
alto-grau-de-endividamento/)
09 A importância da qualificação
da mão de obra brasileira
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO DA MÃO
DE OBRA BRASILEIRA”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
O setor industrial brasileiro enfrenta um paradoxo. Num país com 11,6 milhões de desempregados,
metade das fábricas do país diz ter dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. Os dados
integram um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta terça-feira
(11). Em 2011 e 2013, quando um levantamento similar foi realizado, 66% das empresas do setor
industrial reclamavam de falta de trabalhadores qualificados. A redução na fatia das fábricas
que diz não encontrar mão de obra qualificada de 2011 para cá é explicada pela crise econômica,
segundo a CNI. Com a recessão em 2015 e 2016 e a lenta da economia nos anos seguintes, muitas
indústrias reduziram o quadro de funcionários e deixaram de contratar.
TEXTO III
TEXTO IV
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “OS INFLUENCIADORES
DIGITAIS E A FORMAÇÃO DO JOVEM BRASILEIRO”, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A cada minuto são geradas 500 novas horas de conteúdo no YouTube mundial. Não se sabe
quanto dessa produção é brasileira. O Google, dono da plataforma, não divulga dados
regionais, mas informa que o país ocupa o segundo lugar mundial em tempo de visualização
de vídeos on-line, atrás apenas dos EUA.
Chamados de criadores pelo YouTube e de influenciadores digitais pelo mercado (que inclui
também instagramers, facebookers e afins), os produtores de conteúdo digital cresceram
em número e fama; muitos ganharam status de celebridade.
O fenômeno ganhou força por aqui há três anos, e sua curva continua ascendente. Segundo
a Rede Snack, rede multiplataforma de canais reconhecida e homologada pelo YouTube, há
cerca de 310 mil canais de vídeo on-line no país.
(Disponível em: http://temas.folha.uol.com.br/influenciadores-digitais/a-fama/brasil-so-perde-para-os-eua-
em-tempo-de-visualizacao-de-videos-on-line.shtml)
TEXTO II
Um rapaz chamado Júlio Cocielo decidiu falar sobre o jogador francês Mbappé, um dos
maiores destaques da Copa da Rússia. “Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na
praia hein”. Sua piada grassou as redes sociais debaixo de uma avalanche de acusações de
racismo. A bola de neve aumentou quando “brincadeiras” antigas do mocinho começaram
a ser desencavadas(...). DEZESSEIS MILHÕES DE SEGUIDORES. A repercussão negativa de
seus posts racistas chegaram às empresas que associaram suas marcas a ele: Submarino,
Coca-cola e Itaú emitiram declarações rompendo relações com o rapaz chamado Júlio
Cocielo, com o discurso de que repudiam discriminação etc.
No dia seguinte, a devassa continuou: outro “influenciador digital”, Cauê Moura, perdeu
seu patrocínio com a fintech Warren por tuítes que faziam graça com necrofilia, estupro,
homofobia, transfobia e, de novo, racismo. Porque, claro, a Warren repudia “todo e
qualquer discurso de ódio, segregação, machista e homofóbico”. Graças a seu comunicado
oficial, agora sabemos que a empresa gosta mesmo é de “amor, respeito e união”, yeah.
Faz tempo que eu profetizo que o período de glória dos influenciadores digitais vai acabar em
escândalo. Na verdade, nem tanto tempo assim: em 2017, quando a Câmara dos Deputados
aprovou a comercialização de remédios para emagrecer que a Anvisa afirma causarem
Mas parece que o escândalo está chegando de forma paulatina, matando os peixes por
aquilo que lhes deram fama: a “ousadia”, a “coragem” de falar e fazer o que lhes dá na telha,
na maior veleidade e cara-de-pau.
Fica claro que a pretensa “ousadia” nada mais é do que aquilo que há 20 anos chamávamos
de “apelação”. A banheira do Gugu de ontem é o banho de geleia de hoje. A “liberdade de
expressão” de hoje é o Homem do Sapato Branco de ontem. O merchan durante o café da
manhã da novela de ontem é o “influenciador digital” fazendo cara de surpresa com as
porcarias que seu patrocinador lhe enviou hoje. Mesmo que seja ilegal, como a publicidade
para crianças feita pelo rei dos youtubers brasileiros, Felipe Neto.
(Disponível em: http://www.ricardoalexandre.jor.br/artigos/deu-ruim-para-os-influenciadores-digitais-e-vai-
piorar/)
TEXTO III
A estratégia que vem sendo usada por perfis falsos no Brasil e no mundo para influenciar
a opinião pública nas redes sociais se aproveita de uma característica psicológica
conhecida como “comportamento de manada”.
“Se muitas pessoas compartilham uma ideia, outras tendem a segui-la. É semelhante à
escolha de um restaurante quando você não tem informação. Você vê que um está vazio
e que outro tem três casais. Escolhe qual? O que tem gente. Você escolhe porque acredita
que, se outros já escolheram, deve ter algum fundamento nisso”, diz Fabrício Benevenuto,
professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sobre a atuação de usuários nas
redes sociais.
Ele estuda desinformação nas redes e testou sua teoria com um experimento: controlou
quais comentários apareciam em um vídeo do YouTube e monitorou a reação de diferentes
pessoas.
Quanto mais elas eram expostas só a comentários negativos, mais tendiam a ter uma reação
negativa em relação àquele vídeo, e vice-versa.
“Um vai com a opinião do outro”, conclui Benevenuto. Em seu experimento, os pesquisadores
TEXTO IV
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A MÚSICA BRASILEIRA”,
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO I
Um fato curioso é que alguns estilos são tão representativos que podem ser relacionados
diretamente a determinada região. Com ajuda do pessoal da momondo, buscador de
passagens aéreas e reservas de hotéis, listamos oito cidades brasileiras que deixaram sua
assinatura no mundo com muita melodia e ritmo. Confira abaixo:
Uma coisa é certa: poucos lugares oferecem tanta energia como o Pelourinho. Local bonito,
cheio de história e agito, é o rito turístico imperdível para quem visita a região.
Foi em pleno Carnaval de Salvador que nasceu o axé, espécie de assinatura musical da
cidade, nos anos 80. Mesclando ritmos como reggae, forró, maracatu e merengue, explodiu
na década seguinte, com nomes como Ivete Sangalo, É o Tchan e Daniela Mercury. Opções
bacanas para curtir música na região são o Commons Studio Bar, envolvente espaço boêmio,
e o próprio Pelourinho, que é verdadeira comprovação da capital ser conhecida como a terra
do batuque e do tambor.
O frevo, que mistura marcha, maxixe e elementos da capoeira, foi declarado patrimônio
mundial da Unesco em 2012. Mas também pudera. A dança é um verdadeiro espetáculo. No
entanto, não é somente durante o Carnaval que o ritmo toma as ladeiras de Olinda com seu
som cativante e cores fortes. A festa acontece nas ruas do centro, criando uma atmosfera
pitoresca que mescla a fluidez das batidas e passos rápidos, com a solidez do casario colonial
e igrejas barrocas ali instalados. A sonoridade local é completa com as melodias de grupos
de seresteiros. O frevo foi incorporado na música de Alceu Valença nos anos 80 e se espalhou
rapidamente para outras praças.
O reggae nasceu na Jamaica no final dos anos 60, mas ressoou intensamente na periferia de
São Luís e foi adquirindo cores e movimentos bem locais, tornando a cidade maranhense
a capital brasileira do gênero. A mescla incluiu manifestações tipicamente maranhenses,
como o tambor de criola e a dança do lelê, criando uma vertente inédita. Os principais pontos
para curtir a música são o Roots Bar, localizado em um dos casarões do centro histórico, e
a Chama Maré, que fica na praia da Ponta d’ Areia, oferecendo uma belíssima vista do mar.
Artistas como Toty e Rosy Valença fazem sucesso por lá.
Verdadeiro berço do sertanejo, Goiânia possui uma atmosfera social bastante agradável.
O estilo musical foi originado da música caipira e da moda de viola, nasceu nos anos 80 e
obteve seu auge na década seguinte, por meio de duplas como Chitãozinho e Xororó e Zezé
di Camargo e Luciano. Hoje, uma nova vertente, conhecida como “sertanejo universitário”,
mudou a cara do gênero e continua sendo adorada pelos brasileiros. Para curtir um bom
som na região, as melhores pedidas são grandes casas como Villa Mix e Woods, que também
contam com unidades em São Paulo.
O ritmo intenso e a batida repetitiva funcionam como um perfeito contraste para os espaços
destinados às comunidades cariocas. As letras normalmente falam sobre desigualdade
social e a vida cotidiana nesses locais, mas ganhou força por uma vertente mais melódica e
popular, que hoje é representada por vozes femininas, como Anitta, Valesca e Ludmilla. Para
curtir um verdadeiro “batidão” no Rio, opções atraentes para turistas incluem casas como o
Circo Voador, Barra Music e o baile Castelo das Pedras.
Ninguém duvida que Poa impressiona por seus restaurantes refinados, rica programação
cultural e bons parques arborizados. Mas, a cidade também se destaca por um estilo musical
assinatura. No Rio Grande do Sul foi originada a Tchê music, variação da música gaúcha
tradicional, popularizada por bandas como Tchê Garotos. Em churrascarias na região é
fácil observar a mistura das duas gerações: os passos e figurino característico do gênero
tradicional com a charmosa musicalidade do atual. Imperdível!
(Disponível em: https://catracalivre.com.br/viagem-livre/uma-rota-musical-para-conhecer-o-brasil-e-seus-
ritmos/)
TEXTO II
O projeto Hello Monitor Brasil analisou o gosto musical da população brasileira. A pesquisa
foi dividida pelas cinco regiões do país, onde foram entrevistadas 1.230 pessoas em 75
municípios. Essas pessoas responderam a seguinte pergunta: “Que gêneros musicais você
costuma ouvir?”. Cada participante, respondeu, em média, três estilos musicais. O resultado
final da pesquisa mostra que o sertanejo está entre os estilos musicais preferidos pelos
brasileiros.
cenário de gravações de DVDs de artistas do estilo, como Matheus & Kauan, Wesley Safadão,
Felipe Araújo, Naiara Azevedo e Henrique & Diego. De acordo com a pesquisa, o sertanejo
foi apontado por 55% dos entrevistados como o preferido, ocupando a primeira posição.
Em seguida, aparecem o pagode, com 24%, e o pop, com 23%, sempre lembrando que os
entrevistados tinham pelo menos três opções para escolher.
Para a dupla Hugo, da dupla Hugo & Guilherme conhecida pelo hit Namorada reserva, a força
do sertanejo tem a ver com a mensagem do estilo musical, que consegue atingir grande
parte do público: “A música sertaneja tem a cara do Brasil, é um ritmo muito nosso, que fala
da nossa realidade”.
Outros ritmos
No Norte do Brasil, a música sertaneja foi escolhida como a preferida por 45%, ficando atrás
apenas da música gospel, que, na região, tem preferência de 52%. O gospel também tem
força no Centro-Oeste, onde ocupa o terceiro lugar do ranking. “A gente percebe essa grande
diferença no Norte, onde o gospel passou o sertanejo. Na primeira posição, ele é o mais
ouvido, principalmente, por mulheres”.
Esse bom momento da música gospel pode ter a ver com a maior popularização dos artistas
do gênero. A cantora Priscilla Alcântara é uma dessas artistas. Conhecida primeiramente pela
apresentação em programas infantojuvenis no SBT, ela se dedica há alguns anos à música
gospel e tem se tornado cada vez mais popular. Neste ano, ela foi indicada ao Grammy
Latino. “Enquanto artista, faço e promovo um discurso sobre as questões emocionais, que é
a realidade de muita gente e da maioria dos jovens. Não me limito à temática religiosa. Uma
das ferramentas principais é a escolha dos temas. Gosto de fazer as pessoas pensarem a vida,
a totalidade dela, não só espiritual. Gosto de me comunicar com a realidade das pessoas,
mesmo as que possuem sistemas de crenças diferentes do meu. Busco esses pontos que
temos em comum”, afirma.
Nas regiões Nordeste e Sul, o cenário muda. No Nordeste, o sertanejo não aparece como
ritmo preferido. Lá, os entrevistados escolheram a MPB. Ela é a preferida de 68%. Na região,
a pesquisa demonstra outra alteração. Os entrevistados consideram dentro da MPB, ritmos
como axé e forró, estilos considerados populares na região. O segundo preferido é o pop
(35%), seguido pela música eletrônica (18%). Já no Sul, a preferência é pelo pop (36%), em
ascendência no Brasil com artistas como Vitor Kley, Anavitória e Melim. O estilo, inclusive,
também mostra força em outras regiões, como o Sudeste, onde ficou na terceira posição, e
no Nordeste, onde está em segundo lugar.
(Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2019/11/levantamento-mostra-os-ritmos-preferidos-dos-
brasileiros-confira.html)
Samba, funk, forró e choro são alguns dos gêneros musicais brasileiros mais
representativos da cultura local. Essa vasta diferença nos campos melódicos denota que
a valorização da música popular brasileira é uma questão importante para assegurar
a diversidade cultural. Contudo, essa heterogeneidade tem sido desvalorizada pelas
nações elitistas perpetradoras de preconceito e pelas posturas empresariais pautadas na
homogeneidade.
Nesse sentido, entende-se que a atribuição depreciativa de certos modelos de
música corrobora a inexistência de uma arte plenamente valorizada no Brasil. Isso porque,
sobretudo nas regiões geográficas periféricas, músicas de funk, por exemplo, foram,
historicamente, estigmatizadas por deturpadas noções de marginalidade.Tal panorama
pode ser comprovado pela crítica social presente na música “Som de Preto”, de Amilcka
e Chocolate, nos versos:“ É som de preto, de favelado […] essa história de porrada é coisa
banal”. Nessa obra, os artistas exemplificam como a sua arte é vista por ideais classicistas e
preconceituosos relativos à raça preta. Logo, fica claro que, infelizmente, a plena valorização
musical só deixará de ser uma utopia, quando posturas populares forem revistas.
Ademais, a indústria musical, majoritariamente, atende ao panorama capitalista,
priorizando um estilo musical. Essa manobra lucrativa, entretanto, distorce a ideia
heterogênea que o Brasil possui nos parâmetros de música, haja vista que pode, desse
modo, ocultar outros estilos facilmente. De fato, os teóricos Adorno e Horkheimer disseram
que este é o principal desígnio da indústria cultural: a massificação de segmentos culturais
mercantilizados, sem nenhum compromisso social, além do viés pecuniário. Nessa feita,
evidencia-se que, industrialmente, a música popular brasileira é incorporada a padrões
unitários, o que dificulta a representação e a circulação de outros eixos melódicos.
Portanto, cabe ao Ministério da Educação — órgão executivo —, o investimento em
projetos de inclusão social, por meio de erários, destinados à expansão da qualificação
das disciplinas sociais e artísticas, nas instituições educativas, com fito de associar
propriamente, o amplo debate musical às temáticas inclusivas de combate às manifestações
preconceituosas. Em consonância a isso, o governo federal pode, ainda, propor uma
parceria entre as empresas musicais e as mídias televisivas, mediada por incentivos fiscais
com intuito de dar maior visibilidade a jovens musicistas despercebidos, muitas vezes, pela
estética padronizada da referida indústria. Assim, a música popular brasileira será mais
valorizada.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “EDUCAÇÃO FINANCEIRA
NA SOCIEDADE BRASILEIRA”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
TEXTO III
O número de brasileiros com pelo menos uma conta em atraso bateu recorde. Historicamente,
a inadimplência tende a crescer mais no primeiro trimestre, pela concentração de despesas e
gastos adicionais nessa época. Mas, desta vez, os números surpreenderam: em um trimestre,
mais de dois milhões de novos nomes na lista de inadimplentes. No total, 60 milhões, no fim
de março, contra menos de 58 milhões em dezembro. A primeira vez que essa marca foi
atingida, desde o início da pesquisa, em 2012.
(Disponível em: http://g1.globo.com/. Acesso em: 27 de mai. 2021)
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ÁGUA: DE QUEM É A
RESPONSABILIDADE?”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Os países comemoram esta data, dedicando ao Dia Mundial da Água atividades concretas que
promovem a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários
e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à
conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos.
A água é uma substância excepcional, essencial para a vida, alimenta nações, alimenta
nossa indústria, atenua nossos problemas, sacia nossa sede e traz beleza e prazer a nossa
vida. Água e saúde são interconectadas de muitas maneiras e, é importante considerar a
crescente necessidade por água adequada e saudável, para proteger tanto as pessoas
quanto o planeta. A água é um dos recursos ameaçados mais preciosos da Terra. Saúde é
um dos recursos mais preciosos de cada pessoa.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera que cada pessoa precisa de pelo menos 40
litros diários de água, para beber, tomar banho, cozinhar e outras necessidades. Atualmente,
mais de 1,1 bilhão de pessoas já não contam com este mínimo. No Brasil gasta-se cerca de
cinco vezes mais água do que o necessário. Nosso consumo é de cerca de 200 litros por dia
por pessoa.”Este desperdício todo preocupa, afinal, o ser humano é capaz de ficar 60 dias
sem comer, mas só resiste cinco sem água”, ressalta Vininha F. Carvalho.
(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/dino/dia-mundial-da-agua-ressalta-a-importancia-da-
preservacao-dos-recursos-hidricos,2af3900acf5c514b4d921fd5145ca57149wr1zvz.html)
TEXTO II
A água é um recurso fundamental para a sobrevivência do ser humano. Ainda que 70% do
planeta Terra seja coberto por água, apenas 1% desse volume é considerado potável. Da
pequena parte hídrica que é apropriada para consumo humano, 12% fica no Brasil, sendo
70% dessa água doce concentrada na Bacia Amazônica. O restante está distribuído de forma
desigual - o Nordeste, por exemplo, possui apenas 5% das reservas brasileiras de água
doce, sendo que boa parte desse volume é subterrâneo e com alto teor de sal. As reservas
de água doce estão distribuídas de modo desigual em todo o mundo e, além disso, são
constantemente ameaçadas de escassez e contaminação. Tudo isso faz com que seja muito
importante praticar o consumo consciente de água.
Praticar o consumo consciente de água não significa deixar de usar o recurso, mas sim
repensar as suas formas de uso da água. Evitar desperdícios, reduzir o consumo sempre
que possível, fazer a captação da água da chuva e reaproveitar a água cinza gerada pelo
chuveiro e pela máquina de lavar roupas são algumas atitudes que podem ser tomadas para
ter um consumo consciente da água.
Essas são formas de poupar a água potável do planeta e de ajudar a preservar os mananciais,
além de economizar com a conta de água. Outra atitude de consumo consciente de água é
estar atento ao gasto hídrico dos produtos e serviços que você consome. Esse mapeamento
da quantidade de água que a sua rotina de vida consome é chamado de pegada hídrica,
que representa o volume total de água doce que é utilizado para produzir os bens e serviços
consumidos por um indivíduo - a mesma conta também pode ser aplicada a comunidades
ou empresas.
(Disponível em: https://www.ecycle.com.br/3646-consumo-consciente-de-agua)
TEXTO III
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A INFLUÊNCIA DA
CULTURA INDÍGENA PARA IDENTIDADE BRASILEIRA”, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Uma data especial para relembrar a importância cultural e histórica dos índios, o dia 19 de
abril foi escolhido graças ao 1° Congresso Indigenista Interamericano que ocorreu em 1940
Quando pensamos no âmago do nosso País e nos primeiros povos que habitaram o Brasil,
lembramos de Pedro Álvares Cabral e todos os outros colonizadores europeus, que chegaram
nesta terra no Século XV. Porém, nossas verdadeiras raízes foram criadas por uma cultura
que já ocupava o solo nacional muito antes da chegada dos portugueses: a cultura indígena.
Essa que deixou uma enorme influência nos costumes brasileiros, e que ao longo do tempo
tornou-se parte do dia a dia do nosso povo.
Apesar de todo o esforço dos europeus para impor seus próprios hábitos sobre esses povos,
a cultura indígena sempre permaneceu forte em todos os aspectos. Seja ela na culinária, na
arte, na língua ou no folclore, ainda temos as raízes deles muito presentes fazendo parte da
sociedade na qual estamos inseridas.
No dia 19 de Abril, comemora-se o Dia do Índio. Poucos sabem, mas a origem da data remete
ao protesto dos povos indígenas do Continente americano na década de 1940, quando
um Congresso, organizado no México, propôs debater medidas para proteger os índios
no território. Então, nesse dia, foi feito o 1° Congresso Indigenista Interamericano e, dessa
forma, durante o governo de Getúlio Vargas (1883-1954), escolheram essa data para celebrar
o Dia do Índio, por meio do Decreto-Lei n.º 5.540, de 1943.
Os costumes do povo brasileiro guardam muitas marcas da cultura indígena, pois eles
foram muito importantes para a formação cultural do país. Sua influência destaca-se nos
costumes, alimentação, na língua e na mistura étnica da população brasileira.
Em meio às heranças deixadas por eles, sobrepõe-se, dentre muitas: o uso da rede de dormir,
habilidades de fabricações artesanais, agricultura, descobertas de raízes e plantas, crenças,
músicas, vitalidade, pesca, curas de doenças, respeito em grupo. Além disso, na culinária
temos comidas feitas com milho, mandioca, e outros frutos nativos como o guaraná, sem
contatar o destaque da utilização de várias ervas medicinais.
Outro legado são as próprias palavras da língua portuguesa, que possui uma infinidade de
termos de origem indígena como, por exemplo, Iara, Jaci, Itu, Itapetininga, Anhanguera,
tapioca, beiju, pamonha, arapuca, dentre outros. Os índios contribuíram e contribuem
muito para a formação do País, e a união entre índios e brancos, a princípio considerada
ilegítima, deu origem ao “caboclo”. A nossa História jamais poderá ser esquecida.
(Disponível em: https://cliquediario.com.br/artigos/dia-do-indio-uma-heranca-cultural-e-etnica)
TEXTO II
A cultura indígena está presente em nosso dia a dia. Nesta matéria sugerimos uma
reflexão sobre estas influências.
Quando pensamos nas raízes do nosso país e nos primeiros povoadores que habitaram o
Brasil, lembramos de Pedro Álvares Cabral e todos os outros colonizadores europeus que
chegaram nesta terra no século XV. Porém, nossas verdadeiras raízes foram criadas por uma
cultura que já ocupava o solo brasileiro muito antes da chegada dos portugueses: a cultura
indígena, que deixou uma enorme influência nos costumes brasileiros, e que ao longo do
tempo se tornou parte do dia a dia do nosso povo.
Apesar de todo o esforço dos europeus para impor seus próprios hábitos sobre os índios (que
hoje são uma minoria em nosso país, ocupando só 0,4 da população brasileira) a cultura
indígena sempre permaneceu forte, e em todos os aspectos intacta em nossas vidas, seja
ela na culinária, na arte, na língua ou no folclore, temos as raízes indígenas muito presente
em tudo que fazemos.
Culinária
A culinária brasileira traz de herança muitos costumes de diversos povos indígenas, que se
alimentavam principalmente de ingredientes como a mandioca (também conhecida como
macaxeira ou aipim), castanhas, coco, milhos, raízes e algumas folhas e frutos.
Além desses ingredientes, os índios caçavam animais como anta, veados, capivaras e tatus
para sua alimentação e também praticavam a pesca para se alimentar dos mais variados
tipos de peixes (alguns são o pirarucu, tucunaré, traíra) tanto de água salgada como de água
doce.
(Disponível em: https://terravistabrasil.com.br/a-influencia-da-cultura-indigena-na-sociedade-brasileira/)
TEXTO III
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ”AS PRINCIPAIS CAUSAS
DA CRISE NOS PRESÍDIOS BRASILEIROS”, apresentando proposta de intervenção, que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A mesma sociedade que julga aceitáveis as violações sistemáticas dos direitos humanos nas
prisões, acaba sofrendo as consequências da falta de segurança
O fato de que vários dos casos mais brutais de violência carcerária derivem de confrontos
entre internos —relacionados a causas estruturais mais amplas e abrangentes— não
dispensa o Estado de sua responsabilidade de proteger a vida e integridade das pessoas
presas e, certamente, a de seus agentes penitenciários.
O Brasil conhece muito bem suas obrigações com a dignidade humana, não apenas conforme
o direito internacional mas à luz de sua Constituição: o próprio Supremo Tribunal Federal
reconheceu o estado de coisas inconstitucional do sistema penitenciário brasileiro (ADPF
347).
Mas apesar de todos os diagnósticos, o Brasil tem reagido com lentidão ou mesmo adotado
medidas na contramão destas obrigações e recomendações —baseadas no direito doméstico
e internacional, bem como na evidência empírica. Por exemplo, ao alterar o funcionamento
do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate a Tortura, peça-chave para melhorar
qualquer sistema carcerário.
Por sua vez, existe um senso comum que tende a banalizar as violações de direitos humanos
contra as pessoas presas, como uma espécie de castigo pelos crimes que podem ter
cometido, ou como punição adicional à privação de liberdade estabelecida pela Justiça.
Esta ideia tão frequente torna mais fácil para o Estado esquivar-se de sua responsabilidade
de melhorar as condições nas prisões, não investir em alternativas à privação de liberdade
ou em políticas criminais de longo prazo, ou não apostar na reabilitação e reinserção social.
Ou privilegiar uma abordagem punitiva em vez de fortalecer a prevenção, com ênfase nas
parcelas mais vulneráveis da população.
Mas, afinal, é como o efeito dominó, pois todas essas ações ou omissões do Estado produzem
um alto custo para a sociedade. A mesma sociedade que julga aceitáveis as violações
sistemáticas dos direitos humanos nas prisões, acaba sofrendo as consequências da falta
de segurança, da criminalização da pobreza e da perda do potencial produtivo daqueles
grupos mais discriminados e estigmatizados, como jovens e afrodescendentes.
TEXTO II
Imagem: Parente de uma das vítimas se desespera do lado de fora de um dos presídios em
Manaus. Desde o dia 26, morreram 55 pessoas no massacre ocorrido em quatro cadeias do
sistema penitenciário da cidade
O sistema prisional brasileiro tem apresentado um número de presos muito maior do que
o de vagas. Segundo dados do Monitor da violência, são 700 mil presos em regime fechado,
enquanto nos presídios a capacidade é de 415 mil. O Brasil tem a quarta maior população
carcerária do mundo, perdendo apenas dos EUA, da China e Rússia, sendo tal população
encarcerada constituída, em sua maioria, por pessoas negras, jovens, pobres e com baixa
escolaridade que respondem por crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) e pela lei de
drogas (porte ou tráfico).
Manaus (AM) já havia passado pela experiência em 2017 de episódios de violência extrema
em suas unidades prisionais e, nos últimos dias, passou a ocupar as pautas dos principais
veículos da mídia. De modo geral, o massacre tem sido noticiado como uma chacina
protagonizada pelos próprios presos, uma “guerra entre facções rivais”.
Porém, a força das facções criminosas se intensifica quanto mais degradantes são as condições
do encarceramento. Ao mesmo tempo em que faltam vagas, observamos a precariedade
das condições de encarceramento e a ação violenta de grupos criminais. Em grande parte,
a superlotação é agravada em razão do excessivo número de presos provisórios, cerca de
40% (quarenta por cento) do total de internos, enquanto a média mundial encontra-se por
volta de 25%, ou seja no Brasil há presos provisórios em percentual muito superior àquilo
que seria o razoável.
Diante desse quadro caótico, caracterizado sobretudo pelo déficit de vagas e da ausência de
art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime
e orientar o retorno à convivência em sociedade.
Assim, em conformidade com a norma acima, é dever do Estado assegurar esses direitos
instituídos pela Lei de Execução Penal, com vistas à superação do quadro de violação de
direitos e degradação da dignidade da vida. O sistema prisional precisa garantir condições
que assegurem a dignidade da pessoa humana, sendo este, um princípio constitucional.
A Lei de Execução Penal (LEP) visa regulamentar os regimes prisionais, assim como elencar
sobre os direitos e deveres do apenado, dos estabelecimentos penais e sobre a integração
social do egresso. Contudo, é difícil falar em ressocialização quando o sistema prisional não
oferece as condições para a aplicação do que está estabelecido no artigo 83 da LEP, que prevê,
“o estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências
com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática
esportiva”. Na realidade, as condições precárias do sistema prisional acabam acarretando
uma difícil probabilidade de ressocialização.
Nesse sentido, Zaffaroni afirma que “colocar uma pessoa numa prisão e esperar que ela
aprenda a viver em sociedade é como ensinar alguém a jogar futebol dentro de um elevador”.
Logo, os conceitos de ressocialização e os princípios fundamentais não têm se efetivado,
falta também uma articulação efetiva entre os três poderes para a implementação de
políticas de segurança.
A conjugação de todos esses fatores acima mencionados, aliados à falta de segurança das
prisões e atividades aos detentos, leva ao surgimento de rebeliões e chacinas no interior das
unidades. Outro importante tema que cerca este debate é a privatização e terceirização de
presídios, elemento que coloca em cheque a eficiência das ações realizadas das empresas
nas unidades com a lógica lucrativa da iniciativa privada.
Desse modo, o Sistema Penitenciário Brasileiro, tem se mostrado falho, sendo visto como
como um depósito de indivíduos “indesejáveis” (Simon, 2007) uma vez que não há como
se falar em ressocialização em um ambiente degradante como se encontra na maioria
das prisões pelo Brasil. Assim podemos concluir que a Lei de Execução Penal, no âmbito
prático não tem sido cumprida como deveria e a sua ineficiência tem levado ao aumento da
violência.
(Disponível em: https://www.justificando.com/2019/05/30/entendendo-o-basico-para-opinar-sobre-a-crise-
no-sistema-penitenciario-brasileiro/)
Orange Is The New Black, produzido pela plataforma da Netflix, retrata o cotidiano
das mulheres carcerárias que, ao longo da trama, se rebelaram, ocasionando na morte
de uma detenta. Fora da ficção, percebemos no Brasil, analogamente, que o corpo social,
tradicionalmente, menospreza os deveres básicos da população carcerária, dessa maneira
é preciso compreender as principais causas da crise nos presídios. Nesse sentido, nota-se a
ausência de segurança nas penitenciárias e precariedade no sistema de reclusão.
Em primeiro lugar, é importante destacar que a ausência de segurança nas
penitenciárias pode ocasionar rebeliões pela falta de administração pública e operacional.
Segundo o jornal G1, fugiram da penitenciária de Presidente Prudente, zona oeste do
estado, 21 detentos, devido à diminuição no número de agentes de segurança. Assim sendo,
percebe-se que a ausência de ação de gestores públicos, provoca uma insuficiência efetiva
para interromper as rebeliões causadas pela insegurança.
Além disso, a precariedade no sistema de reclusão pode provocar uma sensação
de abandono do setor penitenciário, visto que inúmeros detentos vivem em péssimas
condições de higiene, celas superlotadas e torturas, o que facilita a frequência de rebeliões.
Conforme o art. 5º, inciso III da Constituição Federal “Ninguém será submetido à tortura
nem a tratamento desumano ou degradante.” Portanto, nota-se que o Estado descumpre
a Constituição Federal, fazendo com que os presos tenham um tratamento desumano e
degradante.
Diante do exposto, é preciso que o governo intervenha com a finalidade de coordenar
o cenário atual. Para compreender as principais causas da crise nos presídios, urge que o
Ministério da Cidadania implemente um sistema de saúde mais eficiente aos presos, por
meio de fundo de investimento, um programa para garantir saúde, anseio e comodidade. O
programa vai incluir, também, mais contratação de agentes penitenciários para uma maior
segurança. Assim, será possível o mundo como “Orange Is The New Black“ seja evitado.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A QUESTÃO DO LIXO
NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O Brasil ainda enfrenta dificuldades para descartar seu lixo de maneira adequada: de acordo
com estudo, 53% dos resíduos são descartados de maneira inadequada em lixões a céu
aberto — Política Nacional de Resíduos Sólidos aprovada em 2010 previa que esses locais
deveriam ser extintos em 2014.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que o descarte de lixo no país deve ser
readequado, com a implantação da coleta seletiva, instalação de usinas de reciclagem e
depósito do material orgânico em aterros sanitários. Quando a lei foi aprovada, em 2010,
estipulava-se uma multa de até R$ 50 milhões aos municípios que continuassem a descartar
os resíduos em lixões após agosto de 2014. As prefeituras, no entanto, afirmaram que o
prazo era muto curto para uma adequação.
A situação não parece melhor após oito anos. De acordo com estudo, o Sul é a região
brasileira onde melhor se depositam os resíduos do ponto de vista ambiental: 88,5% do lixo
é destinado de maneira correta. O Sudeste fica em segundo lugar, com 51,1% de destinação
correta dos resíduos. No Norte e no Centro-Oeste, a taxa de descarte adequado é de,
respectivamente, 14,1% e 14,4%. A região Nordeste do país conta com um índice de 11,4%.
Uma das justificativas pela dificuldade de implantar uma política concreta de descarte
adequado do lixo seria o financiamento: 61,6% dos municípios do país não contam com
arrecadação para concretizar essa política. Na região Nordeste, por exemplo, apenas 4,9%
das cidades têm aprovada uma medida de arrecadação de recursos para o transporte e
alocação dos resíduos de acordo com as diretrizes da lei.
Se há dificuldades para o descarte adequado do lixo em locais que não sejam a céu aberto,
o Brasil caminha a passos ainda mais lentos quando o assunto é reciclagem: a média de
reaproveitamento no país é de apenas 3,7%. No Nordeste, 0,5% do lixo é reciclado de acordo
com a pesquisa divulgada. Entre as cidades brasileiras, Viamão (RS) é o município com maior
índice de reciclagem, com 9,9%.
(Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/08/mais-de-50-das-
cidades-brasileiros-descartam-o-lixo-de-modo-incorreto.html)
TEXTO II
O Brasil tem quase 3 mil lixões funcionando em 1.600 cidades, segundo relatório da
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Por
lei, todos os lixões do Brasil deveriam ter sido fechados até 2014, prazo dado pela Política
Nacional dos Resíduos Sólidos.
O levantamento da Abrelpe mostra que, de 2016 para 2017, o despejo inadequado do lixo
aumentou 3%. A produção de lixo no Brasil também aumentou no ano passado. Cada
brasileiro gerou 378 kg de resíduos no ano, um volume que daria para cobrir um campo e
meio de futebol.
Junto com esse aumento do lixo produzido, também subiu a quantidade de resíduos que
vão parar em lixões, com impactos negativos para o meio ambiente e para a saúde pública.
Estudo afirma que o país gasta R$ 3 bilhões por ano com o tratamento de saúde de pessoas
que ficaram doentes por causa da contaminação provocada pelos lixões.
“Os impactos dos lixões, que contaminam a água, contaminam o solo e poluem o ar, afetam
diretamente a saúde de 95 milhões de pessoas, sejam as que vivem no entorno desses lixões,
muito próximos, ou aquelas que consomem ou a água ou os alimentos produzidos nessas
áreas que estão contaminadas, trazendo uma série de problemas de saúde”, afirma Carlos
Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe.
Segundo os dados da Abrelpe, 90% das cidades brasileiras têm coleta de lixo, mas só 59%
usam aterros adequados.
O Ministério do Meio Ambiente disse que o maior impedimento para tratar o lixo é a falta
de recursos dos municípios e sugere medidas como a cobrança de uma taxa de lixo, o
agrupamento das cidades em consórcios para ratear as despesas.
Disse ainda que existem ações previstas para ajudar os municípios nos Ministérios da Saúde
e das Cidades, mas não há perspectivas de que os recursos federais sejam suficientes para
suprir as demandas.
Dados do IBGE
Quase metade das 5.570 cidades brasileiras não tem atualmente um plano integrado
para o manejo do lixo, segundo o Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2017), divulgado
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho deste ano.
Segundo a legislação brasileira, o plano integrado tem 19 itens obrigatórios que incluem
metas de redução da quantidade de rejeitos por meio de reciclagem e reutilização de
materiais, diagnóstico da situação dos resíduos sólidos no município, além de regras para
transporte e outras etapas do gerenciamento do lixo e limpeza urbana.
O estudo do IBGE apontou que a existência de um plano é mais frequente nas cidades mais
populosas. Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, 83,3% possuem um plano de
manejo do lixo. Naquelas entre 5.001 e 10 mil habitantes, são 49,1%.
Em uma análise por população, o IBGE identificou que nas cidades com mais de 50 mil
habitantes, em termos relativos, ocorrem mais impactos ambientais causados por falta de
saneamento básico e destinação inadequada de esgoto doméstico.
TEXTO III
Você separa o seu lixo para reciclagem? Sim? Isso é ótimo! Além de auxiliar na diminuição de
lixo descartado erroneamente, a reciclagem traz diversos benefícios para o meio ambiente
e para a sociedade:
Com o descarte correto, milhares de quilos de resíduos são encaminhados para centros
de reciclagem, o que diminui a chance de contaminação do solo dos aterros sanitários.
Reciclar também significa diminuir a chance de que a fauna e a flora sejam prejudicadas
por causa do descarte incorreto.
• Consciência ambiental
Quando temos o hábito da reciclagem, criamos uma cultura que ajuda na consciência
ambiental, ou seja, aumentamos a nossa capacidade de compreender o ambiente em
que vivemos e, consequentemente, começamos a nos atentar sobre nossas ações e
como isso pode impactar o planeta nos próximos anos e décadas.
• Geração de emprego
Para que a reciclagem aconteça, é preciso que existam empresas especialistas no trato
desse tipo de lixo. Com isso, há a criação de diversas vagas nessa área, que, direta e
indiretamente, ajudam a melhorar a economia do país.
Além de todos esses benefícios já citados, reciclar também pode ser sinônimo de lucro,
algo que ainda não é muito feito no Brasil. Segundo dados do Compromisso Empresarial
para Reciclagem (Cempre), o país perde mais de 120 bilhões de reais em produtos que
poderiam ser reciclados, mas que acabam sendo deixados no lixo.
Ou seja, essa é a receita perfeita para conseguir se dar bem: é preciso reciclar o lixo brasileiro
e não há muita exploração desse mercado! Que tal começar a mudar sua vida e começar a
ganhar dinheiro com seu lixo reciclável?
1 – Artesanato
Que tal investir em artesanato? É algo fácil e que você não gasta nada para produzir. Há
diversos sites e canais no Youtube que ensinam a transformar materiais em artigos bem
interessantes.
2 – Lixo eletrônico
Nos dias de hoje, aumentamos muito a produção de lixo eletrônico, entretanto são poucos
que fazem o descarte correto e isso é muito necessário, visto que eles podem liberar diversas
substâncias tóxicas.
Uma boa forma de ajudar o meio ambiente e conseguir juntar algum dinheiro é vendendo as
peças do seu aparelho eletrônico quando não for mais útil para você. Por exemplo, quando
seu celular ou tablet parar de funcionar e não for possível realizar o conserto, é possível
vender separadamente cada parte, seja em lojas físicas ou até mesmo online.
3 – Reciclagem de roupas
É muito importante saber que roupas não devem ser descartadas no lixo comum. Os
componentes que dão cor aos tecidos podem agredir o meio ambiente. Por isso, você tem a
chance de entrar no mercado de reciclagem de roupas.
• Abrir um brechó;
Dessa forma, você pode ter o seu próprio negócio, vender o que você não usa mais,
comprar outras roupas e vendê-las novamente.
• Bazar de roupas;
O bazar é uma ótima oportunidade para se livrar das roupas que você não usa mais de
uma vez só. É possível fazer na sua própria casa e ainda conseguir um dinheirinho!
• Customização;
Se você gosta de corte e costura, a customização pode ser uma ótima opção. Afinal,
você tem a chance de desenvolver os seus talentos melhorando uma peça de roupa que
você deixou de usar e pode, inclusive, agregar valor a ela. Como no caso do brechó, a
customização de peças pode se tornar um empreendimento.
4 – Venda de resíduos
Essa dica você já deve conhecer e não há falhas: comece a vender os seus resíduos. A maioria
das cidades possui locais que recolhem e compram todo e qualquer tipo de lixo reciclável.
Basta fazer uma pesquisa para descobrir quais são os melhores preços e começar a juntar
tudo que você puder. Lembre-se que, de qualquer forma, você irá produzir esse tipo de
resíduo, então não há nenhum problema acumulá-lo para receber um retorno no futuro.
Por exemplo, que tal começar uma empresa de reciclagem para a sua cidade? Será preciso
investir algum capital no começo, assim como em qualquer empresa, porém é possível
receber um retorno rápido caso tudo seja muito bem planejado.
(Disponível em: https://www.simperj.org.br/blog/2018/07/17/5-formas-de-ganhar-dinheiro-com-a-
reciclagem/)
De acordo com filósofo inglês Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-
estar social da população. Entretanto, no Brasil, a realidade é outra, uma vez que inúmeros
cidadãos enfrentam problemas, como doenças, com o lixo produzido nas cidades. Sabe-
se que, nesse sentido, existem inúmeras causas para isso, dentre elas estão a negligência
governamental juntamente com a falta de interesse das pessoas para com o descarte dos
seus resíduos.
Em primeiro plano, é preciso observar a falta de interesse do governo em relação
as políticas de armazenamento do lixo. Nesse viés, de acordo com a Política Nacional dos
Resíduos Sólidos, é estritamente proibido armazenar despejos em lixões a céu aberto, desde
2014. Porém, incontáveis cidades brasileiras não têm acesso aos aterros sanitários, porque
os comandantes dos Estados não disponibilizam recursos para a construção dessas obras.
Desse modo, isso pode causar doenças, que podem levar até a morte, na população.
Em segundo plano, deve-se analisar o descuido dos brasileiros no momento do
descarte desses materiais. Nesse sentido, é correto afirmar que a população também é a
principal culpada quando se fala sobre esse assunto, pois as pessoas jogam lixo no chão,
não reciclam e geram toneladas de resíduos todos os anos. No contexto histórico, isso pode
ser associado a enorme doença que dizimou um terço da Europa, a Peste Bulbônica, que
surgiu pela falta de higiene do povo medieval, que descartava seu lixo no meio da rua.
Desse modo, o Brasil tem muito a melhorar quando se fala sobre lixo. Para isso, cabe
ao governo construir mais aterros sanitários em todos os Estados brasileiros, por meio da
verba pública, para que os cidadãos não sofram com doenças oriundas desse problema e,
como consequência, passem a se importar mais com as suas cidades, deixando de descartar
seu lixo em local inapropriado, como a rua. Feito isso, a tese de Hobbes se tornará fiel a
realidade.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “COMIDA INDUSTRIALIZADA
E OBESIDADE ENTRE JOVENS NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção, que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
“Outro ponto que deve ser destacado é que os alimentos processados são conservados
com alto teor de sódio em sua composição, o que contribui para a retenção de líquidos,
gerando um maior acúmulo de peso. Portanto, não favorecem o emagrecimento. O excesso
de sódio traz ainda o risco de desenvolver hipertensão, junto com a obesidade”, explica a
nutricionista Ana Paula Moura.
Mesmo com esses pontos negativos, os alimentos industrializados não deixam de fazer parte
da rotina da maioria das pessoas, então é preciso achar um jeito de se manter saudável
mesmo consumindo-os. “É melhor que eles sejam consumidos eventualmente, não como
uma regra”, recomenda Ana. “Ter um olhar mais atento na hora de escolher os produtos
também é importante nesse contexto”.
De acordo com a nutricionista, ter o hábito de ler os rótulos dos produtos é essencial para
escolher os mais saudáveis. Nesse sentido, vale saber que os alimentos que têm menos
ingredientes são os melhores. Outra dica: o primeiro ingrediente que aparece é o que está
em maior quantidade em um produto. Então, se o primeiro for prejudicial, você já pode
descartar. “Por exemplo: pão integral deve começar com farinha de trigo integral e não com
farinha de trigo fortificada”, exemplifica.
https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-estar/alimentacao/alimentos-processados-obesidade
TEXTO II
A obesidade alcança 8,4% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos. Além disso, 17% deles
estão acima do peso ideal, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes
(Erica), do Ministério da Saúde. O levantamento também mostra que um em cada cinco
adolescentes hipertensos, cerca de 200 mil, poderia não ter esse problema caso não fosse
obeso. O levantamento foi feito de 2013 para 2014, com base em entrevistas a 85 mil
adolescentes de escolas públicas e privadas de 124 municípios acima de 100 mil habitantes.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-05/regulacao-de-alimentos-industrializados-e-desafio-
no-combate-obesidade
TEXTO III
TEXTO IV
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/05/13/interna_ciencia_
saude,680303/obesidade-e-segunda-principal-causa-de-morte-no-mundo.shtml
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ”CAMINHOS PARA O
COMBATE À VIOLÊNCIA URBANA NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção,
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Violência Urbana
A violência que ocorre no meio urbano pode ter como motivação a fraca presença do
Estado e a falta de seguridade social de seus indivíduos.
A violência, embora exista em todos os meios, apresenta-se de forma mais frequente nos
meios urbanos. Portanto, as ciências sociais têm se encarregado de tentar compreender
melhor esse fenômeno e contribuir na luta pela diminuição da incidência da violência
urbana. O desafio está na complexidade das relações do meio urbano e das infinitas
motivações para a violência que, como dito antes, pode vir do contato entre indivíduos ou
mesmo ser institucionalizada.
Dentre os fatores que motivam a violência no meio urbano, alguns se destacam pelo grau
de influência que exercem sobre a vida cotidiana do indivíduo social. Entre elas estão a
pobreza, a segregação étnica ou o racismo, o nível de criminalidade e a insegurança, que
não se resume apenas na estruturação ou na existência da segurança pública apoiada nos
órgãos de policiamento, mas tem mais relação com a situação de não seguridade do bem-
estar próprio daqueles que não possuem meios para isso.
TEXTO II
Atlas da Violência 2018: Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior do que Europa
Segundo relatório, mais de meio milhão de pessoas foram assassinadas
no país na última década
RIO — Em 2016, pela primeira vez na história, o número de homicídios no Brasil superou a
casa dos 60 mil em um ano. De acordo com o Atlas da Violência de 2018, produzido pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública
(FBSP), o número de 62.517 assassinatos cometidos no país em 2016 coloca o Brasil em
um patamar 30 vezes maior do que o da Europa. Só na última década, 553 mil brasileiros
perderam a vida por morte violenta. Ou seja, um total de 153 mortes por dia.
O impacto das armas de fogo também chega a níveis elevados no país, que tem medições
sobre mortes causadas por disparos desde 1980. Se naquela época a proporção dos
homicídios causados por armas de fogo girava na casa dos 40%, desde 2003 o número se
mantém em 71,6%.
REALIDADES DISTINTAS
última década em estados como São Paulo (-46,7%), Espírito Santo (-37,2%) e Rio de Janeiro
(-23,4%) com o crescimento de outros como Rio Grande do Norte (256,9%), Acre (93,2%), Rio
Grande do Sul (58,8%) e Maranhão (121,0%).
As diferenças se dão também em níveis regionais. Em 2016, a taxa de homicídios por 100 mil
habitantes chegou a quase 45 nos estados do Nordeste e Norte. No Sudeste, por outro lado,
o valor ficava na casa dos 20, um pouco abaixo dos 25 alcançados pelos estados do Sul.
As reduções, porém, não significam que a situação em todos os estados seja de declínio
constante. Basta analisar o caso do Rio de Janeiro, que entre 2015 e 2016 viu crescer em
18,8% a taxa dos homicídios. Ou do Ceará, que, apesar de ter aumentado em 86,3% nos
últimos 10 anos, conseguiu uma diminuição percentual 13,1% na taxa de homicídios durante
o último ano analisado.
JUVENTUDE PERDIDA
O caso é histórico, com os jovens entre 15 e 29 anos sendo a principal fatia da população
afetada pelos assassinatos violentos, o que não significa que o número não tem sofrido
aumentos no período analisado pelo Atlas da Violência.
Na década entre 2006 e 2016, o Brasil assistiu a um aumento de 23,3% nos assassinatos de
seus jovens. Homicídio é a causa de 49,1% das mortes de jovens entre 15 e 19 anos, e 46%
das mortes entre 20 a 24 anos. Esse índice é bem diferente do grupo de brasileiros entre 45
e 49 anos, por exemplo, que é de 5,5%.
De 1980 até 2016, quase um milhão de brasileiros perdeu a vida por conta de armas de fogo.
As 910 mil pessoas mortas por perfuração causada por disparos são, segundo o Atlas da
Violência, vítimas de uma questão “central” do país.
Com um total de 71,1% de homicídios cometidos com uso de armas de fogo (taxa que
cresceu por décadas até 2003, ano da criação do estatuto do desarmamento), o Brasil deixou
de ocupar um patamar próximo ao dos vizinhos Chile (37,3%) e Uruguai (46,5%) e hoje se
aproxima à El Salvador (76,9%) e Honduras (83,4%). Na Europa, a média é 19,3%.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos
ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “INFRAESTRUTURA URBANA E SUA
IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
De acordo com o estudo da CNI, o fator que mais contribuiu para o atraso da infraestrutura no
país foi a reduzida capacidade do setor público de investir. O trabalho aponta que a solução
é que o país se contraponha às deficiências do Estado a partir de uma maior participação do
setor privado.
Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/. Acesso em: 20 mai. 2021
TEXTO III
Nos últimos dois anos, os investimentos do governo estão sendo afetados pela regra do teto
de gastos públicos, pelo qual as despesas totais (com algumas exceções, como capitalização
de estatais) não podem crescer acima da variação da inflação em 12 meses até junho do
ano anterior. A medida visa conter os sucessivos déficits nas contas públicas desde 2014.
Nos últimos quatros anos, o valor do rombo nas contas superou R$ 100 bilhões, e, em 2018,
o déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública)
somou R$ 120 bilhões.
TEXTO IV
O governo desperdiça dinheiro público com obras que não são concluídas. Auditoria
do Tribunal de Contas da União (TCU) revela que mais de um terço das obras públicas
bancadas com recursos da União estão paralisadas. Essas obras já consumiram R$ 10,8
bilhões dos cofres públicos, mas ainda não geraram nenhum benefício à população, pois
estão inacabadas.O levantamento foi feito em 38.412 obras financiadas com recursos da
União, incluindo escolas, creches, postos de saúde, edifícios administrativos, instalações
esportivas, rodovias, ferrovias, portos e usinas, entre outros.
Das quase 39 mil obras verificadas, 14.403 estão paralisadas ou inacabadas, pouco mais
de um terço do total (37%). Essas obras demandam um investimento público de R$ 144
bilhões para serem concluídas, mas isso não aconteceu. As três principais causas para
não conclusão são erros técnicos, problemas orçamentários e financeiros, e abandono da
empresa contratada para a execução da obra.
Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/. Acesso em 20 mai. 2021
Muitos países ao redor do mundo, como os europeus, contam com uma infraestrutura
diversificada e eficiente em seus centros urbanos, fato que proporciona conforto aos
cidadãos e facilidade às trocas comerciais. O Brasil, no entanto, negligência a importância
do investimento em serviços urbanos, o que resulta em um precário sistema de transportes,
saneamento básico e telecomunicações. Isso se evidencia não só pela falta de diversidade e
integração dos modais, como também pela ausência de interesse do governo.
Nesse contexto, pode se dizer que o legado de governos anteriores, principalmente
o forte investimento em rodovias no período de Juscelino Kubitschek, faz com que o país
tenha hoje uma dependência do transporte rodoviário, que, apesar de ser relativamente
barato, traz muitos prejuízos a longo prazo, devido à necessidade constante de manutenção.
Tal cenário representa um verdadeiro desperdício de aproveitamento dos recursos naturais
do Brasil, detentor de rios que poderiam ser espaço para ótimas hidrovias.
Outrossim, a falta de verba e o desinteresse do governo são um impasse para a
construção de infraestrutura nas diversas cidades brasileiras. Isso pode ser percebido,
por exemplo, com a quantidade de obras governamentais que não são concluídas, mas já
utilizaram cerca de 11 bilhões de reais de dinheiro público, segundo a Auditoria do Tribunal
de Contas da União. Essa situação é lamentável e revoltante, pois é inadmissível que a
população, sujeita a impostos altíssimos, não tenha o mínimo de benefício retornado.
Portanto, é necessário que o governo tome algumas medidas, a fim de mudar esse
cenário e deixar um legado que queira ser lembrado pela sociedade. Para tanto, deve-se
investir de forma eficiente em infraestrutura, por meio da implantação de sistemas de
transporte e telecomunicações diversos, bem como a integração entre eles. Espera-se, com
isso, reduzir o preço dos serviços públicos, facilitar o fluxo de pessoas e trazer um retorno
condizente com os impostos pagos pela população.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “CAMINHOS PARA
DIMINUIÇÃO DA POBREZA NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção, que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
Brasil congela combate à pobreza por 15 anos; meta da ONU não deve ser cumprida
(fragmento)
Para especialista da FGV, saída é ‘unir o País em agenda econômica e social consistente’
de redução da miséria não dão sinais de trégua. A menos que governo e sociedade civil
se esforcem para redistribuir renda, o quadro social será de estagnação na melhor das
hipóteses, alerta Marcelo Neri, diretor da FGV Social, braço da Fundação Getúlio Vargas para
esta área.
Na ocasião o País superou com folga a meta do milênio que era reduzir a pobreza à metade
num prazo de 25 anos. A implementação do Bolsa-Família para milhões de famílias acelerou
esta tarefa no começo do milênio e inspirou outros países a fazerem o mesmo. Mas do final
de 2014 a 2017, os indicadores dispararam, seja qual for o critério adotado para a definição
de pobreza.
Está em condições de extrema pobreza quem ganha até US$ 1,90 por dia segundo a linha do
Banco Mundial. Em pesquisa recente sobre o tema, a FGV Social calculou linha de pobreza
de R$ 233 por mês. Por esta definição, o total de pobres no Brasil cresceu 33% em três anos
de crise. Em 2018 pesquisadores estimam estabilidade do indicador – nada bom para um
ano eleitoral, que historicamente exibe resultados positivos.
Se nada for feito, a concentração de renda, que já cresce desde o último trimestre de 2014
sem parar, continuará aumentando. O aumento do índice de Gini, que mede a concentração
de riqueza, segue num ritmo acelerado não visto desde 1989.
Neri, por outro lado, avalia que existe saída. É preciso olhar tanto para a questão econômica,
buscando soluções para o equilíbrio fiscal, como para o social. “Hoje o debate está dividido
em dois polos, como se uma coisa excluísse a outra … Mas tudo pode virar a favor se for
dado um choque de confiança no sistema. E para isso vai ser preciso unir o país em uma
agenda econômica e social consistente”.
(Disponível em: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/brasil-congela-combate-a-pobreza-por-15-
anos-meta-da-onu-nao-deve-ser-cumprida/)
TEXTO III
Na série “Grey’s Anatomy”, Amélia recorre às drogas como um recurso mais fácil de
amenizar as angústias. Em conformidade com isso, ao analisar o cenário brasileiro, no que
tange aos caminhos para o combate ao uso de drogas entre os jovens, depreende-se que
a juventude, por viver uma fase de muitos conflitos, busca drogas ilícitas para fugir dos
problemas, o que resulta em graves vícios e transtornos futuros. Nessa lógica, a insuficiente
disseminação de conhecimento e a influência social emergem como os principais impactos
dessa problemática.
Decerto, a escassa informação compartilhada sobre os danos causados pelas drogas
na vida dos indivíduos é um fator a ser combatido. Paralelamente a isso, o filósofo John
Locke afirma que o pensamento é oriundo da experiência. Sob essa concepção, nota-se que
a população jovem recorre aos narcóticos, por conta dos poucos contatos esclarecedores
sobre as graves dependências e riscos ao organismo após o uso. Dessa forma, é mister
observar a negligência estatal, pois o Estado deveria promover aulas sobre a importância
de combater a utilização de substâncias químicas, mas não o faz. Assim, é crucial que haja
uma maior propagação de informações sobre os perigos das drogas, a fim de promover o
bem-estar da comunidade.
Ademais, a influência do meio social figura como mais um entrave desse contexto.
Consoante a isso, o filósofo Arthur Schopenhauer contribui de forma relevante ao dizer que
nada mais é mais prejudicial ao pensamento próprio do que a influência muito forte de
alheios. Nessa perspectiva, é importante perceber a interferência do corpo social, posto
que, ao incentivar o uso de substâncias químicas como fuga dos problemas diários, os
jovens estarão contribuindo para o avanço das drogas, de modo a influenciar o pensamento
da sociedade ao hábito inconsciente e prejudicial. Por conseguinte, as pessoas se tornarão
dependentes químicos como Amélia da série “Greys”.
Infere-se, portanto, que providências devem ser tomadas para combater o uso de
narcóticos entre os jovens. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, aliado à mídia,
providenciar a disseminação de conteúdos sobre os efeitos causados pelos vícios químicos,
por meio de campanhas, de propagandas e de palestras educacionais, em locais públicos e
nas instituições de ensino, com o objetivo de melhorar a vida da população jovem. A partir
desses atos, espera-se, enfim, acabar com os casos como o de Amélia, para que, dessa
forma, seja combatido o problema.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “A NECESSIDADE DE ACESSO DEMOCRÁTICO
À INTERNET NO BRASIL ATUAL”, apresentando proposta de intervenção que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
À medida que o engajamento político ocorre cada vez mais on-line, liberdades básicas que
muitos consideram garantidas - incluindo liberdade de expressão, liberdade de informação
e liberdade de reunião - são prejudicadas se alguns cidadãos têm acesso à Internet e outros
não. Novas pesquisas revelam que a Internet pode ser uma maneira fundamental de proteger
outros direitos humanos básicos, como a vida, a liberdade e a integridade corporal - um
meio de permitir que bilhões de pessoas tenham vidas minimamente decentes. O acesso
gratuito à Internet deve ser considerado um direito humano, pois as pessoas incapazes de
se conectar carecem de maneiras de influenciar os governos e instituições que moldam seu
dia a dia.
Disponível em: https://olhardigital.com.br/. Acesso em: 05 abr. 2021.
TEXTO II
Apenas 34% das escolas possuem ao menos um computador com acesso à internet e a
velocidade de conexão é baixa para permitir uso pedagógico, na faixa de 2 Mbps. Para 43%
das escolas rurais, a falta de acesso à internet deve-se à falta de infraestrutura na região
onde a instituição se localiza e para 24% é devido ao alto custo da conexão. inda nas escolas
rurais, 52% dos responsáveis afirmam que os professores levam o próprio dispositivo para
desenvolver atividades com os alunos. A maioria dos responsáveis (58%) usam o telefone
celular particular, sendo que 52% afirmaram que se tratava de um dispositivo próprio, não
custeado pela instituição, para atividades administrativas, tais como acessar a páginas ou
sites (49%), enviar mensagens por aplicativo (49%) e comunicar-se com a secretaria de
educação (51%).
Disponível em: http://www.abranet.org.br/. Acesso em: 05 abr. 2021
TEXTO III
TEXTO IV
A banda larga e a fibra óptica têm avançado, mas ainda estão fora do alcance de quem vive em
áreas mais isoladas e daqueles que não conseguem arcar com os preços dos pacotes, segundo
analistas e representantes do setor. Para analistas e associações do setor, a dificuldade para
ampliar o acesso à rede está ligada à rápida mudança tecnológica das telecomunicações,
que não foi acompanhada por atualizações nas regras, ainda pensadas para outra realidade.
Uma das medidas apontadas como essenciais para destravar os investimentos na expansão
da infraestrutura é a alteração da Lei Geral das Telecomunicações, que completa 21 anos
em 2018. A principal mudança defendida pelas empresas seria isentar as concessionárias
de fazer investimentos em telefonia fixa e transferir esses recursos à expansão da internet.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em 05 abr. 2021
O século XXI foi marcado por um grande avanço tecnológico mundial: a consolidação
do capitalismo informacional no setor de comunicação. Esse advento, embora de extrema
relevância para o desenvolvimento social do Brasil é, ainda hoje, lamentavelmente,
negligenciado no país ao passo que inúmeros cidadãos não possuem efetivo acesso ao
ambiente virtual. Sob esse viés, diversos fatores existentes no espaço nacional contribuem
para a falta de democratização do acesso à internet, dentre os quais, a disparidade econômica
da população e o baixo investimento estatal nas esferas públicas fazem jus ao destaque.
É relevante abordar, nesse contexto, que a desigualdade social interfere negativamente
no acesso digno dos cidadãos aos meios de comunicação. Nesse sentido, muitos brasileiros
não possuem um recurso financeiro básico para manter a sua integridade física e, dessa
maneira, não conseguem consumir produtos tecnológicos que, por seu lado, lhes inserirão
no âmbito virtual. Nessa perspectiva, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da
Cidadania, cerca de 40 milhões de pessoas vivem em situação de extrema pobreza no Brasil.
Desse modo, é inadmissível que a internet que, por sua parte, deveria corroborar para uma
sociedade mais informatizada e atualizada seja, na verdade, um fato a somar para reclusão
informacional.
Paralelo a isso, vale ressaltar que a precária presença de aparatos tecnológicos nos
setores públicos do Brasil é uma realidade alarmante. Nesse ínterim, as pessoas estão cada
vez mais conectadas com o âmbito virtual em lugares como escolas e hospitais, uma vez que
o baixo investimento financeiro governamental omite a inserção da inteligência artificial
nesses setores. De maneira antagônica ao cenário brasileiro, o pesquisador britânico
“Kevin Ashton” inventou em 1999, a relação de interdependência entre o espaço e seus
componentes à medida que os objetos se comunicam entre si gerando a famosa “internet
das coisas”. Destarte, é irrefutável que os lugares públicos precisam se adequar às novas
tecnologias e, dessa forma, tornar o convívio com a internet uma realidade do dia-a-dia.
Fica indubitável, portanto, a necessidade de fomentar o acesso democrático a internet
no Brasil. Para isso, o Ministério da Economia, em parceria com empresas privadas de
tecnologias — por serem as fornecedoras de internet — deve redirecionar verbas destinadas
à construção de espaços de lazer como praças e quadras poliesportivas que, por sua parte,
passarão a financiar a instalação de Wifi em ambientes públicos como escolas e hospitais.
Logo, realidades como as idealizadas por Kevin passarão a ser gradualmente parte do
cotidiano brasileiro.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A CONTRIBUIÇÃO DA
TECNOLOGIA PARA A PRÁTICA ESPORTIVA PROFISSIONAL NO BRASIL”, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
É comum vermos hoje em jogo esportivo pela televisão, não só o show dos atletas em suas
performances, mas também um alto nível de interação e detalhamento tecnológico que
traz dados milimetricamente computados para o expectador. A tecnologia tem se mostrado
uma verdadeira aliada ao meio esportivo. As novidades tecnológicas ajudam os atletas a
superarem limites e acabam dando uma força ao juiz, quando o olho humano falha, elas
contribuem para mostrar um resultado mais justo.
Mais do que tecnologias para as roupas que os atletas usam, essa nova ‘ciência’ esportiva
traz dados essenciais para a criação e cruzamento de informações para a reprodução de
estatísticas individuais ou coletivas.
https://helabs.com/blog/esporte-e-tecnologia-a-combinacao-perfeita-para-grandes-resultados/
TEXTO II
A Copa do Mundo da Rússia chegou ao fim e, até então, pouco se falava sobre um tal de
VAR. Mas depois que a bola rolou de junho a julho, a sigla de apenas três letras foi um dos
assuntos mais debatidos no mundo: Video Assistant Referee. Enquanto o futebol ainda dá
os primeiros passos com o árbitro de vídeo, diversas modalidades já atuam há décadas com
o auxílio da tecnologia para tentar diminuir os erros de arbitragem. O recurso do uso do
vídeo na decisão das jogadas tem evoluído rapidamente em diversas modalidades, como
tênis, vôlei, futebol americano, basquete, Fórmula 1...
https://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/pode-isso-arnaldo-saiba-como-tenis-volei-e-
outros-esportes-se-adaptaram-ao-var.ghtml
TEXO III
Podemos encontrar esses mecanismos evolutivos em todos os espaços, desde o que o atleta
veste até o monitoramento da performance via computadores. Exemplos disso:
Roupas sob medida: alguns atletas já podem ter o seu corpo analisado por pesquisadores
e cientistas por meio de scanners 3D que analisam a geometria e a cinética do corpo.
Cientistas da Universidade de Cornell estão usando os boddy scanner que chega a detectar
cerca de 300 mil pontos do corpo da pessoa para desenvolver roupas e equipamentos feitos
sob medida
Robótica: os robôs criados com essa finalidade simulam movimentos de esportes como
tênis ou golfe, possibilitando o teste com equipamentos. Um exemplo é o TrainerBot um
robô que auxilia o treino do tênis de mesa e recebeu mais de US$ 280 mil de aporte para a
sua criação
Tecnologias da informação: famoso Big Data que junta todas as informações sobre esportes
e pode direcionar o treino. O grande exemplo na modalidade do basquete é o 94 Fifty que
chega a capturar até 6.000 informações diferentes em um segundo
Tecnologia ‘comestível’: foi desenvolvida uma “pílula termômetro” pela NASA para
monitorar os astronautas. Dentro dela está um sensor e uma microbateria envolta em
solício. Quando engolida, é possível transmitir a temperatura e os batimentos cardíacos
para um computador.
https://helabs.com/blog/esporte-e-tecnologia-a-combinacao-perfeita-para-grandes-resultados/
TEXTO IV
https://ianalitica.com.br/a-tecnologia-nos-esportes/
Roupas sob medida, ampla analise de dados, robôs para treinamento. Tudo isso é
apenas uma fração do universo que a tecnologia possibilita para os praticantes profissionais
de esportes. Entretanto, no Brasil o acesso a essas novidades não é tão comum, o que
prejudica aqueles que praticam esportes de maneira profissional em nosso país. Sendo
assim, é importante analisar a falta de equipamentos tecnológicos e sua consequência.
De início, a ausência de aparatos de ponta prejudica o rendimento dos treinos.
Nesse viés, com o surgimento da indústria 4.0, e de inteligências artificiais, se tornou
comum a utilização dessas para análise e monitoramento de dados, que posteriormente se
transformam em estatísticas com o objetivo de melhorar alguma situação. Desse modo, o
atleta que não possui acesso a esses meios no campo esportivo, que visam melhorar algum
aspecto, está sempre atrás daquele que possui.
Ademais, a consequência desse cenário é o mal aproveitamento do treino. Nessa
perspectiva, no sistema de produção fordista, o trabalho é organizado de modo a obter
a maior produtividade e, consequentemente, maior lucro. De forma análoga, o uso de
aparatos de alta tecnologia também visa o mesmo para com o aproveitamento do treino
e a melhora do profissional. Todavia, sem esses recursos de ponta, o atleta fica limitado a
um treino convencional, sem a criação de nenhuma estatística que maximize seu potencial.
Portanto, a falta de acesso aos meios modernos de auxílio nos treinos é um problema
para o cenário esportivo no Brasil. Dessa forma, o Estado deve garantir o acesso a novas
tecnologias, que precisam ser focadas em tornar mais produtivo os treinos, por meio de
parcerias com empresas privadas, com a finalidade de melhorar o cenário profissional de
esportes no Brasil.
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A PERSISTÊNCIA DA
CULTURA DE QUEIMADAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA”, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
TEXTO III
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A DIMINUIÇÃO DA
PRÁTICA DE EXERCÍCIOS ENTRE JOVENS NO BRASIL”, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em todo o mundo, 80% dos adolescentes
não praticam exercícios com frequência e intensidade adequadas para sua faixa etária.
Quatro em cada cinco jovens de 11 a 17 anos são considerados insuficientemente ativos.
- Mas o esporte também socializa as pessoas e, no caso dos adolescentes, auxilia a reduzir o
estresse e equilibrar o emocional nessa fase de alterações hormonais, picos de crescimento
e identificação da personalidade, conta Debski.
Praticar esportes regularmente desde cedo e também manter bons hábitos de vida, priorizar
uma vida ativa e saudável auxilia no tratamento e na cura da depressão, da ansiedade e do
estresse.
https://globoesporte.globo.com/pr/puro-esporte/noticia/organizacao-mundial-de-saude-alerta-80-dos-
adolescentes-nao-praticam-atividade-fisica.ghtml
TEXTO II
O sinal de alerta já está ligado. Fernando Vitor Lima, doutor e professor do Departamento
de Esportes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador do Laboratório do Treinamento
na Musculação da instituição, afirma que vários profissionais de educação física relatam
que os jovens e as crianças estão aparecendo para as aulas com redução das capacidades
físicas e déficits motores básicos, como correr, deslocar-se com destreza, entre outros, o
que provavelmente é consequência da falta de exercícios físicos. O sedentarismo desta nova
geração está ligado à tecnologia.
Sofá, smartphone e videogame são mais atraentes para eles do que pedalar, bater bola,
correr ou surfar. Até mesmo brincar nas áreas de convivência dos condomínios ou no quintal
de casa. “Sem dúvida, a tecnologia, neste ponto, é um problema. O risco de não praticar
uma atividade física é muito preocupante. Agora, os pais têm de assumir a responsabilidade
em primeiro lugar. Eles são responsáveis pela educação, o que inclui a educação para a
atividade física e a saúde, e se não tomarem uma atitude o problema só tende a aumentar.”
https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2017/02/02/noticias-saude,201259/sedentarismo-da-nova-
geracao-esta-ligado-a-tecnologia-alertam-especia.shtml
TEXTO III
Durante essa fase da vida ocorrem muitas mudanças físicas e emocionais, e a importância
da atividade física na adolescência é ainda maior. Além de promover diversos benefícios
à saúde, ela auxilia a aliviar sintomas de doenças físicas e psicológicas do jovem em
construção, tais como:
• Melhora na autoestima;
• Reduz a dor;
TEXTO IV
http://www.nutrindoideais.com.br/2015/07/confira-a-taxa-de-sedentarismo-por-idade/
vezes-mais-que-mulheres-no-esporte.shtml
INSTRUÇÕES
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “VIOLÊNCIA NOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL:
COMO PROMOVER A PAZ NESSE ESPORTE?”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Art. 1o-A. A prevenção da violência nos esportes é de responsabilidade do poder público, das
confederações, federações, ligas, clubes, associações ou entidades esportivas, entidades
recreativas e associações de torcedores, inclusive de seus respectivos dirigentes, bem como
daqueles que, de qualquer forma, promovem, organizam, coordenam ou participam dos
eventos esportivos.
Art. 2o Torcedor é toda pessoa que aprecie, apóie ou se associe a qualquer entidade de
prática desportiva do País e acompanhe a prática de determinada modalidade esportiva.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/. Acesso em: 05 mai. 2021
TEXTO II
Festa, cantos de apoio e papéis picados, em pouco tempo e sem qualquer explicação, são
capazes de se tornar bombas de efeito moral, pedaços de madeira e briga generalizada. Não
há dúvidas de que as torcidas organizadas tomam conta do futebol brasileiro e são essenciais
na campanha de qualquer equipe. No entanto, o problema começa quando a paixão pelo
clube deixa de ser o elemento principal e muitos dos integrantes acabam esquecendo de
sua real função nas arquibancadas.
Disponível em: https://www.vavel.com/br//. Acesso em: 05 mai. 2021
TEXTO III
Fonte: URBS, IPEA, Livro Para entender a violência no Futebol, de Maurício Murad e Violência no Futebol, de
André Luís Nery. Infografia: Gazeta do Povo
TEXTO IV
Os nomes foram entregues à Divisão de Imigração da Polícia Federal para garantir a barração
dessas pessoas na fronteira. As informações prestadas pelo governo argentino vão de
documentação a dados biométricos. Caso eles, ainda assim, consigam entrar em território
brasileiro, serão barrados na porta dos estádios da Copa América a pedido do governo
argentino.
Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/. Acesso em: 05 mai. 2021