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ABERTA
Queridos Moradores,
Nós, alunos do 7º ano da Escola Estadual
Professora Maria Zenilda Gama, viemos por meio
desta carta conscientizá-los de que precisamos
agir sobre a epidemia de doenças causadas pelo
mosquito aedes aegypti, as quais amedrontam a
nossa cidade.
( ) É um gênero diretamente ligado com o direito que cada cidadão tem de se
manifestar diante dos problemas que o afligem.
( ) Pode ser escrita com qualquer linguagem: gírias, expressões populares, etc..
( ) na despedida pode-se usar qualquer expressão, como por exemplo, “valeu”,
“abraços” e etc..
5. Escreva 5 atitudes que devemos tomar para combater o mosquito aedes aegypti.
b) Além de “conscientizar”, que outras intenções essa mesma carta poderia ter para com
os leitores?
c) A expressão destacada em vermelho pode ser considerada linguagem formal? Por quê?
9. Assinale com um (x) a única alternativa que explica por que se deve assinar a carta
aberta:
a) Para validar o que foi discutido ao longo do texto.
b) Para despistar o verdadeiro autor do texto.
c) Não serve para nada, por isso é opcional.
d) Para demostrar encobrir o verdadeiro autor.
e) Para indicar individualidade autoral.
GABARITO OFICIAL
1.
a) É uma carta aberta.
b) Serve para mobilizar as pessoas para alguma causa social.
c) Encontramos na internet, em lugares públicos, livros didáticos, jornais etc.
d) Trata sobre uma epidemia de Dengue.
e) É destinada à população de Mossoró RN.
2. VFVVF
3. D
4.
a) É uma charge.
b) Encontramos esse gênero em jornais, revistas, sites e livros didáticos.
c) Sua função é fazer uma crítica a algum problema polêmico e atual.
d) É uma crítica sobre o descuido com a propagação do mosquito aedes aegypt.
e) Apresentar uma situação aparentemente engraçada sobre o duplo significado da
palavra “pneu”.
7. C
8.
A) Tem a função de identificar o emissor do texto.
B) Teria também a função de alertar, provocar, denunciar o descaso da prefeitura.
C) Não é linguagem formal, por se tratar de uma gíria.
D) Significar “não se envolver” ou “não tomar partido”.
E) Não é exato, pois se trata de uma expressão indefinida.
9. A
10.
A) “TRÁGICA”, “PREOCUPANTE”,
B) Tem a função de iniciar um esclarecimento ou explicação de algo dito antes.
C) Colocou a culpa na população e no novo tipo de vírus.
D) Deveria investir na saúde pública e nas campanhas de prevenção da dengue.
E) “Porém”, “no entanto”, “contudo”.
Carta aberta - Atividade 9ºano com gabarito - Interpretação e produção de texto
escrito
RESPONDA:
a) O produtor da carta insere o problema para o qual pede solução em um conjunto de
outras demandas da cidade. Como ele apresenta essa ideia?
b) Embora o produtor dessa carta e a representante da ONG Promutuca se preocupem
com o atendimento de cães abandonados ou de donos de baixa renda, há uma diferença
significativa no que propõem. Compare as propostas.
c) O que seria necessário para que cada uma dessas propostas fosse colocada em
prática?
d) Na sua opinião, qual é a proposta mais viável? Você defenderia uma delas? Proporia
alterações? Por quê?
GABARITO
c) A proposta que envolve as faculdades exige a criação de uma lei específica que as
obrigue a isso, enquanto a proposta de criação do hospital envolve a destinação de
verbas públicas.
d) Resposta pessoal.
Estimule os alunos a sustentar seus argumentos. Os que defendem a criação da lei
provavelmente vão dizer que a cidade precisa economizar e que a lei transfere a
responsabilidade para entidades que poderiam assumi-la. Os que defendem o hospital
público talvez argumentem que não é justo que as entidades arquem com um custo
como esse, pois o problema seria responsabilidade do Estado. Estão em jogo
posicionamentos distintos acerca do papel do Estado.
Peça a alguns alunos que leiam suas propostas e comente as estratégias usadas. Valorize
aquelas que retomam a reivindicação e reforçam o convite à atuação.
Carta aberta
REDAÇÃO
PUBLICIDADE
A carta aberta é um gênero textual público com função de se posicionar sobre um tema.
Todas elas são necessárias para construir um bom texto do gênero, bem como é
necessário respeitar a ordem estabelecida, já que ela é responsável por garantir a
fluidez e organização da carta. Abaixo segue uma explicação de cada um dos tópicos da
estrutura.
Veja também: Elementos da comunicação – aspectos que permitem o fluxo
comunicativo
Título
O título é o nome que você dará a sua carta aberta. Comumente, o título é objetivo e
pontual (por exemplo, “Carta Aberta ao Ministério da Educação”), indicando tanto o
gênero quanto o destinatário. Deve vir centralizado no topo do texto.
Introdução
A introdução é o início da sua carta, é o momento das apresentações sobre as ideias e
temáticas que serão discutidas, do remetente da carta e, diversas vezes, até mesmo do
destinatário. A função principal da introdução é situar o leitor a respeito do que será
abordado. Nesse sentido, é importante lembrar que, por não ser direcionada somente ao
destinatário mas também ao grande público, muitas vezes o autor pode apresentar
informações direcionadas aos diversos leitores, no intuito de contextualizá-los a
respeito de detalhes que possam não ser conhecidos por todos.
A carta aberta é utilizada principalmente para criticar, solicitar ou sugerir algo
de caráter social, desse modo, é comum que a introdução também apresente
as primeiras informações a respeito do problema detectado, de modo que, ao final
da leitura dessa parte, o leitor consiga identificar as informações principais do texto.
Desenvolvimento
O desenvolvimento é a parte do texto em que as questões apresentadas na introdução
são aprofundadas. É o espaço no qual se pode explicar melhor os conceitos
apresentados ou a situação do problema abordado, aprofundar em como isso interfere na
vida das pessoas ou por que isso é um problema.
Além disso, nessa parte, é essencial que se apresentem e se desenvolvam os
argumentos que embasam o posicionamento crítico defendido, podendo, para isso,
lançar mão de outros textos, como dados estatísticos, gráficos, reportagens, pesquisas,
entre outros, no intuito de fortalecer seu ponto de vista.
Conclusão
Na conclusão, encerram-se os debates a respeito da questão apresentada e se
encaminha a um desfecho, no qual comumente se apresenta uma sugestão para o
problema identificado. Além disso, é possível também fazer uma conclusão crítica,
sugerindo, ao destinatário e a todos os leitores, uma reflexão a respeito do assunto.
Despedida
A despedida é uma pequena frase na qual o remetente agradece pela atenção e se
despede do destinatário com certo grau de formalidade. Comumente, utiliza-se a
forma “Atenciosamente,”. Essa pequena frase fica separada do grande texto e situada
na lateral esquerda da folha.
Assinatura
A assinatura é a identificação oficial do remetente e pode se referir a uma pessoa ou a
um grupo ou instituição. Assim, escreve-se o nome que identifica quem endereça a
carta, abaixo da linha de despedida e na lateral direita da folha.
Como se faz uma carta aberta?
Para fazer uma carta aberta, é necessário, antes da produção textual:
identificar e pontuar o destinatário exato ao qual se destinará o texto;
definir a questão que será abordada e os argumentos que serão apresentados.
https://youtu.be/Rb0lII4FFao
https://youtu.be/N94Ei-eC_z8
https://youtu.be/66Sdrt_00jE
CARTA ABERTA
A carta aberta pode ser usada para externar um problema que interessa um público
geral, assim como para alertar ou conscientizar. Sua linguagem possui um estilo
persuasivo, já que na maioria das vezes quem escreve tem a intenção de convencer o
leitor das suas ideias.
Também chamada de texto epistolar, a carta aberta também é usada para instruir,
informar, reivindicar ou entreter. Os interlocutores geralmente são seres coletivos como
comunidades, governo, sindicatos, representações etc. O teor do texto pode variar,
juntando a argumentação com descrição ou com instruções, por exemplo.
Na carta aberta é possível propor uma sugestão para o problema discutido no texto,
assim como motivar o destinatário a resolver de forma consciente e reflexiva. Essa
determinada situação comunicativa possibilita a expressão de opinião e liberdade para
tratar de uma questão.
A carta aberta difere-se da carta pessoal em vários aspectos. A carta pessoal é um tipo
de carta que abrange somente remetente e destinatário, pois envolve assuntos que dizem
respeito somente a esses interlocutores. Já a carta aberta envolve remetentes e diversos
interlocutores, já que ela é pública e acessível.
Na carta pessoal existe um grau de intimidade maior entre as pessoas que conversam e é
comumente usada por familiares e amigos. O tipo de linguagem muitas vezes utilizado é
o informal, mas não existe regra quanto ao jeito de escrever. O tema da carta pode ser
diverso e o destinatário específico.
A carta pessoal caiu em desuso após o surgimento das novas tecnologias que possibilita
o envio de e-mail ao invés de cartas de papel, além do surgimento das redes sociais que
possibilitam a interação mais real e rápida entre os interlocutores.
Todavia, é importante destacar que vestibulares e concursos ainda utilizam
esses gêneros textuais nos seus processos seletivos para avaliar o candidato, então, é
interessante saber cada um deles.
Título – o destinatário é evidenciado logo no título, pois o escritor logo se dirige a ele
para começar a falar sobre o assunto.
A carta aberta tem uma estrutura textual semelhante à da carta argumentativa, ambas
possuem qualidade argumentativa sobre um assunto específico e finalidade discursiva
em formato persuasivo que estimula o leitor a concordar com suas opiniões.
Em alguns vestibulares são exigidos como redação uma carta argumentativa e a
composição dessa carta deve ser respeitada rigidamente. O não cumprimento das regras
pode desclassificar o candidato, pois anula a redação.
Carta do leitor
O tema da carta do leitor é referente aos assuntos publicados por esses meios de
comunicação. Alguns deles separam esse espaço para que os leitores enviem suas
perguntas, críticas, reclamações, elogios e sugestões.
Abrir esse espaço para leitores possibilita aos veículos de comunicação formulações de
novas matérias e textos, além de monitorar a recepção de seu conteúdo pelo público e
por isso a carta do leitor assume uma função significativa, ou seja, relevante para o
desenvolvimento desses veículos.
Não existe uma regra específica para a escrita do texto da carta do leitor, depende do
tipo de linguagem de cada meio. Entretanto, é indicada uma escrita sem palavras
ofensivas ou de baixo calão, gírias ou expressões populares que não correspondem às
características utilizadas nos veículos.
Para escrever essa carta é necessária uma linguagem simples, clara e objetiva, mesmo
que possua um caráter subjetivo. As ideias devem ser expostas em poucas palavras e
em tom argumentativo. Além disso, a estrutura deve incluir o vocativo, o qual se dirige
ao destinatário, introdução, desenvolvimento e conclusão, finalizando o texto com
despedida e assinatura.
Leia:
“Escrevo desde criança. Meu avô, Hildebrando Afonso de André, era professor
de português e me inspirou a começar. Textos, cartinhas para amigos, familiares... A
escrita, para mim, sempre foi a forma mais verdadeira de se expressar”, explica Elisa de
André Motta, paulista de 32 anos que escreve cartas como hobbie. Formada em
Publicidade e Propaganda e Administração de Empresas, Elisa trabalhava com as
palavras, mas sempre no intuito de vender alguma coisa. “Queria algo mais verdadeiro e
menos marqueteiro, aquilo não era bem o que eu queria fazer”, conta ela.
Empreendedora, Elisa decidiu lançar o próprio projeto digital na
plataforma medium, onde lançou seus primeiros textos que, segundo a autora, eram uma
grande vazão dos seus sentimentos. Um dia, uma grande amiga veio até Elisa e disse
que não estava bem. “Foi quando eu fiz uma carta para ela, e ela me respondeu que era
exatamente aquilo que ela precisava ouvir. Percebi que queria escrever para os outros, e
não só para mim”, conta. Elisa postou a carta no Facebook e perguntou se alguém mais
gostaria de receber. Na hora, 30 pessoas comentaram pedindo para receber cartas
também. “Fui escrevendo, postando e marcando os endereçados, que iam
compartilhando a carta que recebia. Quando vi, tinha gente que eu nunca tinha visto
antes pedindo para receber uma carta minha”, rememora.
Pedidos por inbox também pipocaram: alguns tinham vergonha de pedir a carta
publicamente. “Percebi como algumas tinham medo do que pudesse vir escrito na carta,
ao mesmo tempo em que queriam recebê-la. Esse é um hábito que não morreu, apenas
se modificou um pouco com a tecnologia”, comenta ela. Elisa sentiu-se desafiada ao
escrever para desconhecidos, mas descobriu que não havia dificuldade: a autora conta
um pouco de si, do momento que está passando, abre sua vulnerabilidade e não
economiza na poesia. “Quero que o destinatário se lembre do quanto é importante e de
como ele tem valor. A carta é um afago”, completa. A autora já escreveu mais de 90
cartas abertas em sua plataforma.
Questão 2 – Por que Elisa Motta decidiu escrever cartas abertas em sua plataforma
digital?
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Meu nome é Isabel, joguei vôlei na seleção brasileira, representei o Brasil por muitos
anos. Resolvi escrever essa carta aberta, não para falar de esporte, mas para falar da
cultura, porque acredito que só pude ser a jogadora que fui e a pessoa que sou graças
aos filmes que vi, aos livros que li, às músicas que ouvi, às histórias que minha avó me
contava.
Minha mãe era professora e escritora, amava os livros, adorava música, e foi ela quem
me apresentou a Chico Buarque, Caetano, Cartola, Luiz Melodia, entre tantos grandes
compositores brasileiros. Lembro, quando chegava do treino muito cansada, que me
deitava no sofá e ela me falava dos poetas que amava: Bandeira, João Cabral, Cecília
Meireles, Drummond... Hoje tenho certeza que aquela atmosfera foi muito importante
na minha formação.
Quantas vezes, ouvindo e dançando as músicas de Gilberto Gil com Jacqueline, a
grande campeã olímpica, comemoramos vitórias e tentamos esquecer a dor de algumas
derrotas. Lembro também do impacto que senti, aos 18 anos, quando assisti ao filme
"Tudo bem", de Arnaldo Jabor, com a incrível Fernanda Montenegro e um elenco de
craques. Aos 17, assisti a "Trate-me Leão", peça que inspirou toda uma geração.
Quantas vezes, os livros me transportaram para outros universos e me permitiram aliviar
as tensões das quadras.
Pois é, depois de um ano de governo Bolsonaro, preciso expressar meu horror com o
que tem acontecido com a cultura. É muito duro ouvir os insultos que foram proferidos
contra Fernanda Montenegro; ver Chico Buarque ganhar o prêmio Camões, maior
prêmio da Língua Portuguesa, sem que o presidente cumprimente ou comemore o feito;
testemunhar a morte de João Gilberto, um dos maiores compositores brasileiros, sem
que nenhuma homenagem tenha sido feita pelo governo. É estarrecedor saber que nosso
cinema é premiado lá fora e atacado aqui dentro; ver o ataque brutal à casa de Rui
Barbosa, com as exonerações dos pesquisadores que eram a alma e o coração daquela
instituição. E, como se não bastassem esses exemplos de barbaridade, assistimos ainda
ao constante flerte do governo com a censura.
Essa carta é só pra dizer que eu me sinto muito ofendida, senhor Bolsonaro. Não sou
uma intelectual, sou uma cidadã brasileira que acredita que a cultura é essencial para
qualquer pessoa. Ela só existe se for plural, em todas as formas de expressão. Por meio
dela, formamos a nossa identidade. Se esse governo não gosta do nosso cinema, da
nossa música, dos nossos escritores, eu quero dizer que eu e uma enorme parte dos
brasileiros gostamos. Não aguento mais assistir a tantos absurdos calada. Vocês estão
ofendendo uma grande parcela do povo brasileiro.
Aprendi no esporte que é fundamental respeitar as diferenças e saber que elas são
enriquecedoras em todos os aspectos. Aprendi que é fundamental respeitar adversários,
e não tratá-los como inimigos. Compreendi, vivendo no esporte, o quanto é importante
ser democrático. Inspire-se no esporte, senhor presidente! O senhor foi eleito
democraticamente. Governe democraticamente, e não apenas para quem pensa
como o senhor. Hoje eu pensei muito nos rumos da cultura, porque lembrei da minha
querida avó, que me levava, quando menina, para passear nos jardins da casa de Rui
Barbosa...
03) Por que a autora da carta acima preferiu falar sobre cultura e não sobre esporte? O
que você pensa a respeito disso?
04) Segundo ela, quatro ingredientes contribuíram muito para a sua formação. Quais?
Isso serviu como pessoa ou como profissional? Por quê?
05) A autora descreve sua trajetória de vida, mencionando fatos e pessoas que foram
essenciais para quem ela é. Em que sentido essas informações são relevantes?
07) Que outra jogadora de vôlei ela cita? Com que intenção?
15) Em tal frase há um verbo na forma imperativa. Justifique seu uso de acordo com o
objetivo da carta:
16) Interprete a passagem "... a cultura é essencial para qualquer pessoa. Ela só existe se
for plural...":
17) Na frase "Assistimos ainda ao constante flerte do governo com a censura", qual o
sentido da palavra sublinhada? Trata-se de conotação ou de denotação? Por quê?
18) Por que é importante ser democrático no esporte? E nas demais áreas?
21) Por que a autora optou por se identificar no começo do texto? Qual seria a diferença
se ela simplesmente tivesse assinado no final?