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ATIVIDADE DE PORTUGUÊS PARA EJA SOBRE O GÊNERO CARTA

ABERTA

1.    Leia o texto abaixo e responda o que se pede:

Mossoró-RN, 03 de julho de 2016.

Carta aberta à população de Mossoró-RN

Queridos Moradores,
           
     Nós, alunos do 7º ano da Escola Estadual
Professora Maria Zenilda Gama, viemos por meio
desta carta conscientizá-los de que precisamos
agir sobre a epidemia de doenças causadas pelo
mosquito aedes aegypti, as quais amedrontam a
nossa cidade.

    É importante que todas as comunidades estejam


atentas aos focos desse mosquito em suas casas ou
próximo a elas, porque a raiz deste mal está na
existência do mosquito, portanto é a ele quem
devemos combater.

  Todos devemos nos unir contra esse problema


que assola a nossa saúde e a de nossos entes
queridos, evitando deixar água parada em
recipientes abertos, vasos de plantas, em garrafas
e pneus. Precisamos ter cuidado também com o
nosso lixo, pois pode se tornar um ótimo ambiente
de reprodução para o mosquito.

    Uma cidade tão grande e tão bonita não pode


ser destruída por apenas um mosquito, então,
todos mãos à obra, pois esta guerra é de todos e
com conscientização e atitude a venceremos.
      
Respeitosamente,

Alunos do 7º ano da Escola Professora Maria


Zenilda Gama.

a)    Que gênero textual é este acima?

b)    Para que nos serve um texto como esse?

c)    Onde podemos encontrar esse gênero textual?

d)    Qual o tema do texto acima?


e)    A quem é destinado o texto acima?

2.    Sobre a carta aberta, assinale V ou F nos parênteses:

(   ) É um gênero diretamente ligado com o direito que cada cidadão tem de se
manifestar diante dos problemas que o afligem.

(   ) Pode ser escrita com qualquer linguagem: gírias, expressões populares, etc..

(   ) Estrutura: organizada em: local, data, destinatário, texto, despedida e assinatura.

(   ) Tem a função de alertar, persuadir, protestar.

(   ) na despedida pode-se usar qualquer expressão, como por exemplo, “valeu”,
“abraços” e etc..

3.    Marque a única alternativa FALSA sobre a carta aberta da questão 1:

a)    O primeiro parágrafo funciona como uma introdução, apresentando o remetente e o


problema.
b)    A expressão no inicio da carta “Queridos Moradores” é opcional.
c)    O último parágrafo tem por função servir como a conclusão da carta, em que os autores
reforçam a ideia do combate ao mosquito.
d)    O terceiro parágrafo é desnecessário, pois todos já sabemos que não se deve deixar
água parada em recipientes descobertos.
e)    Está correto a carta aberta ser assinada pelos “Alunos do 7º ano da Escola Professora
Maria Zenilda Gama”, porque um grupo de pessoas tem mais “voz” do que um único
sujeito.  

4.    Observe a imagem abaixo e responda corretamente:

a)    Que gênero textual é esse?

b)    Onde encontramos textos como esse?


c)    Qual a função desse tipo de gênero?

d)    Qual a crítica que esse texto está fazendo?

e)    Qual a estratégia desse texto para transmitir sentido ao leitor?

5.    Escreva 5 atitudes que devemos tomar para combater o mosquito aedes aegypti.

6.    Leia o texto abaixo para responder o que se pede:

Belo Horizonte, 23 de agosto de 2015.


Carta Aberta à População de Belo Horizonte – MG
Nós, agentes comunitários de saúde do município, viemos por meio desta carta,
conscientizar que, diante da alarmante epidemia de dengue em Belo Horizonte, que já
registra 3 mortes e mais de 10 mil casos confirmados, a prefeitura quer tirar o corpo fora
e culpar a população. Mas a verdade é que a prefeitura já sabia desde o ano passado da
existência de um novo vírus e da ameaça de uma epidemia, porém não colocou em
prática ações de prevenção e de combate ao mosquito da dengue e, naturalmente,
acabou perdendo o controle da situação.
Além disso, a epidemia de dengue não só piora como expõe a calamitosa situação da
saúde pública de Belo Horizonte: faltam muitos profissionais, leitos, unidades de saúde,
equipamentos, políticas públicas etc. Os trabalhadores já não estão aguentando mais
tanta superlotação e tantos problemas nas UPAs, nos centros de saúde e nos hospitais. A
prefeitura coloca a culpa na população e no novo tipo de vírus, mas a verdade que a
própria PBH é uma das principais culpadas, por ter sido omissa e negligente e por não
investir na saúde pública e nas campanhas de prevenção da dengue.
Muita gente questiona: Será que não foi de certo modo proposital o fato de a prefeitura
deixar a dengue se alastrar para, com isso, beneficiar os hospitais privados e receber
muitos recursos dos governos federal e estadual? A mesma omissão e a incapacidade da
prefeitura em cuidar de modo eficaz da saúde da população é repetida no trato com os
servidores que ficam sem reajustes e sem condições adequadas de trabalho.
Esses são motivos que fazem com que os servidores públicos municipais estejam nas
ruas em campanha salarial e pela qualidade dos serviços. No dia 18 de abril, quinta, às
14 horas, uma nova assembleia será realizada na Praça Estação para denunciar essa
situação e exigir que a prefeitura abra as negociações com os trabalhadores.
Atenciosamente,
Agentes Comunitários de Saúde de Belo Horizonte-MG.
(Disponível em: www.redebh.com.br/wa_files/PANFLETO_20DENGUE.pdf ,
acessado em 18 de jul de 2016).
a)    Com base no objetivo e na estrutura, que gênero textual é esse que acabamos de ler?
b)    Por que o autor do texto refere-se a si próprio na 1ª pessoa do plural (nós), ou seja, qual
a sua intenção em fazer isso?
c)    Qual o problema social tratado nesse texto?
d)    Que argumento principal o autor utiliza para convencer o leitor acerca do que é
defendido no texto?
e)    Segundo o texto, por que a prefeitura é a maior culpada pela epidemia de dengue em
BH? 
7.    Marque um (X) na única expressão de despedida que NÃO serviria para esta carta
aberta acima:
a)    Agradecemos a sua atenção
b)    Sem mais para o momento
c)    Valeu por sua atenção
d)    Obrigado pela atenção
e)    Desde já agradecemos a sua atenção
8.    Observe o trecho retirado da carta aberta acima e responda:
Nós, agentes comunitários de saúde do município,
viemos por meio desta carta, conscientizar que,
diante da alarmante epidemia de dengue em Belo
Horizonte, que já registra 3 mortes e mais de 10 mil
casos confirmados, a prefeitura quer tirar o corpo
fora e culpar a população.

a)    Qual a função da expressão sublinhada para o entendimento do texto?

b)    Além de “conscientizar”, que outras intenções essa mesma carta poderia ter para com
os leitores?

c)    A expressão destacada em vermelho pode ser considerada linguagem formal? Por quê?

d)    O que significa a expressão “tirar o corpo fora”?


  
e)    A expressão “mais de 10 mil casos confirmados” representa um dado estatístico exato?
Por quê?

9. Assinale com um (x) a única alternativa que explica por que se deve assinar a carta
aberta:
a)    Para validar o que foi discutido ao longo do texto.
b)    Para despistar o verdadeiro autor do texto.
c)    Não serve para nada, por isso é opcional.
d)    Para demostrar encobrir o verdadeiro autor.
e)    Para indicar individualidade autoral.

10.    Releia o trecho extraído da carta aberta acima e responda as questões:


Além disso, a epidemia de dengue não só piora
como expõe a calamitosa situação da saúde
pública de Belo Horizonte: faltam muitos
profissionais, leitos, unidades de saúde,
equipamentos, políticas públicas etc. Os
trabalhadores já não estão aguentando mais tanta
superlotação e tantos problemas nas UPAs, nos
centros de saúde e nos hospitais. A prefeitura
coloca a culpa na população e no novo tipo de
vírus, mas a verdade que a própria PBH é uma das
principais culpadas, por ter sido omissa e
negligente e por não investir na saúde pública e nas
campanhas de prevenção da dengue.

a)    Que palavra poderia substituir “calamitosa” sem prejudicar o sentido do texto?


b)    Qual a função do sinal de dois-pontos na terceira linha do trecho?
c)    Em quem a prefeitura coloca a culpa sobre a superlotação das UPA?
d)    Segundo o autor, o que a prefeitura deveria ter feito para evitar esses problemas na
saúde publica do município de BH?
e)     A palavra destacada “mas” poderia ser substituída por qual outra, sem alterar o sentido
do texto?

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GABARITO OFICIAL

1.  
a) É uma carta aberta.
b) Serve para mobilizar as pessoas para alguma causa social.
c) Encontramos na internet, em lugares públicos, livros didáticos, jornais etc.
d) Trata sobre uma epidemia de Dengue.
e) É destinada à população de Mossoró RN. 

2.  VFVVF
3. D

4.  
a) É uma charge.
b) Encontramos esse gênero em jornais, revistas, sites e livros didáticos.
c) Sua função é fazer uma crítica a algum problema polêmico e atual.
d) É uma crítica sobre o descuido com a propagação do mosquito aedes aegypt.
e) Apresentar uma situação aparentemente engraçada sobre o duplo significado da
palavra “pneu”. 

5.  Resposta pessoal de cada um.


 
6.  
a) É uma carta aberta.
b) Esse se coloca na posição de coletividade, porque um grupo de pessoas tem mais
“voz” do que um único sujeito. 
c) Trata sobre uma epidemia de dengue em sua região.
d) Ele cita o número de mortes e o número de casos para alertar à população. 
e) É a maior culpada porque não colocou em prática ações de prevenção e de
combate ao mosquito da dengue e, naturalmente, acabou perdendo o controle da
situação.

7. C
 
8.  
A) Tem a função de identificar o emissor do texto.
B) Teria também a função de alertar, provocar, denunciar o descaso da prefeitura.
C) Não é linguagem formal, por se tratar de uma gíria.
D) Significar “não se envolver” ou “não tomar partido”.
E) Não é exato, pois se trata de uma expressão indefinida. 

9. A
 
10.  
A) “TRÁGICA”, “PREOCUPANTE”, 
B) Tem a função de iniciar um esclarecimento ou explicação de algo dito antes.
C) Colocou a culpa na população e no novo tipo de vírus.
D) Deveria  investir na saúde pública e nas campanhas de prevenção da dengue.
E) “Porém”, “no entanto”, “contudo”.
Carta aberta - Atividade 9ºano com gabarito - Interpretação e produção de texto
escrito

Da observação para a teoria


O gênero textual carta aberta é escrito em linguagem formal e tem circulação pública.
Seu objetivo é expor um ponto de vista e apresentar argumentos para sustentá-lo. Em
geral, há a intenção de convencer os interlocutores e, indiretamente, também os demais
leitores, que, conhecendo uma reivindicação válida ou um protesto, poderão fazer
pressão social para que essas manifestações sejam atendidas.

O fragmento a seguir foi retirado de uma carta aberta dirigida ao prefeito de


Fortaleza, em 2017. Leia-o.

Compreendo [...] que Fortaleza é uma cidade de crescimento desordenado –


principalmente nas periferias – e que sofre com problemas urgentes e de difícil solução,
mas é por isso mesmo, senhor prefeito, que lhe peço que seja o primeiro a lembrar
também deste outro caso de difícil solução que são os maus-tratos aos animais. É
urgente a necessidade da criação de políticas públicas (que alcancem o maior número
possível de pessoas) que contemplem o combate ao abandono e o incentivo à castração.
É urgente também a criação de um hospital veterinário público, gratuito e acessível,
principalmente aos ativistas da causa e às pessoas de comprovada baixa renda; assim
como também é urgente a acolhida destes animais em situação de abandono (com base
nos modelos estadunidenses de abrigos) e a promoção constante de feiras de adoção.

Celso santos. Publicado pela ANDA — Agência de Notícias de Direitos Animais.

RESPONDA: 

a) O produtor da carta insere o problema para o qual pede solução em um conjunto de
outras demandas da cidade. Como ele apresenta essa ideia?
b) Embora o produtor dessa carta e a representante da ONG Promutuca se preocupem
com o atendimento de cães abandonados ou de donos de baixa renda, há uma diferença
significativa no que propõem. Compare as propostas.

c) O que seria necessário para que cada uma dessas propostas fosse colocada em
prática?

d) Na sua opinião, qual é a proposta mais viável? Você defenderia uma delas? Proporia
alterações? Por quê? 

GABARITO

a) Ele destaca o crescimento da cidade, principalmente das periferias, o que resulta em


muitos outros problemas a resolver, mas reafirma a importância de se considerar
também o problema dos animais maltratados ao qual nenhum dos prefeitos anteriores
deu atenção.

b)  A representante da ONG sugere que as faculdades de veterinária públicas e privadas


atendam gratuitamente aos animais, enquanto o autor da carta para o prefeito de
Fortaleza pede que seja construído um hospital público com esse fim.

c) A proposta que envolve as faculdades exige a criação de uma lei específica que as
obrigue a isso, enquanto a proposta de criação do hospital envolve a destinação de
verbas públicas.

d) Resposta pessoal.
Estimule os alunos a sustentar seus argumentos. Os que defendem a criação da lei
provavelmente vão dizer que a cidade precisa economizar e que a lei transfere a
responsabilidade para entidades que poderiam assumi-la. Os que defendem o hospital
público talvez argumentem que não é justo que as entidades arquem com um custo
como esse, pois o problema seria responsabilidade do Estado. Estão em jogo
posicionamentos distintos acerca do papel do Estado.

Se essa carta aberta fosse minha...


Proponha uma nova redação para o último parágrafo da carta escrita por Cristina. Como
você faria para torná-lo bem convincente?

Peça a alguns alunos que leiam suas propostas e comente as estratégias usadas. Valorize
aquelas que retomam a reivindicação e reforçam o convite à atuação.

Carta aberta

REDAÇÃO
PUBLICIDADE

A carta aberta é um gênero textual com função de direcionar alguma mensagem,


questionamento ou solicitação de determinado indivíduo ou grupo para alguma pessoa
ou organização de reconhecimento público. Por meio desse texto, o autor procura
defender um ponto de vista e convencer não apenas o destinatário, como também o
público que tiver acesso à carta.
A estrutura desse gênero se assemelha às das cartas pessoais, mas possui um caráter
argumentativo, tendo em vista que sempre defende uma opinião. Desse modo, a carta
aberta se estrutura de modo estratégico, para convencer o autor e demais leitores a
respeito da sua opinião, configurando-se, assim, em um gênero textual público.
Leia também: Ata – documento de caráter formal que pode gerar efeitos jurídicos
O que é carta aberta?

A carta aberta é um gênero textual público com função de se posicionar sobre um tema.

A carta aberta é muito semelhante a uma carta comum, possui remetente e


destinatário, data, local e assinatura, bem como uma mensagem direta, direcionada
objetivamente do autor para o leitor. Entretanto, esse gênero é produzido em contextos e
com funções diferentes, voltando-se primordialmente para uma função social.
O adjetivo “aberta” serve para marcar seu caráter público, pois ela é utilizada para se
posicionar, questionar ou solicitar algo a alguma pessoa ou instituição que possua
visibilidade e reconhecimento social. Assim, com esse gênero, pode-se exercer funções
cidadãs, por meio da publicização do seu posicionamento crítico, solicitação e
sugestão de medidas políticas.
Diferente da carta pessoal, a carta aberta é necessariamente pública, ou seja, é
divulgada em meios de comunicação, no intuito de compartilhar a mensagem e
posicionamento exposto no texto. Desse modo, além do destinatário específico, a carta
aberta também se dirige a um grande público, pretendendo, com isso, participar
discursivamente de questões sociais.
Além dessas características, o gênero carta aberta também é marcado pelo seu
caráter argumentativo, pois, diante da discussão de temáticas sociais e apresentação de
solicitações, é necessário fundamentar seu pedido e fortalecer seu ponto de vista e
sugestões apresentadas, baseando-se em argumentos sólidos.
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Estrutura e características da carta aberta


A carta aberta é estruturada e dividida em seis partes essenciais:
 título;
 introdução;
 desenvolvimento;
 conclusão;
 despedida;
 assinatura.

Todas elas são necessárias para construir um bom texto do gênero, bem como é
necessário respeitar a ordem estabelecida, já que ela é responsável por garantir a
fluidez e organização da carta. Abaixo segue uma explicação de cada um dos tópicos da
estrutura.
Veja também: Elementos da comunicação – aspectos que permitem o fluxo
comunicativo
 Título
O título é o nome que você dará a sua carta aberta. Comumente, o título é objetivo e
pontual (por exemplo, “Carta Aberta ao Ministério da Educação”), indicando tanto o
gênero quanto o destinatário. Deve vir centralizado no topo do texto.
 Introdução
A introdução é o início da sua carta, é o momento das apresentações sobre as ideias e
temáticas que serão discutidas, do remetente da carta e, diversas vezes, até mesmo do
destinatário. A função principal da introdução é situar o leitor a respeito do que será
abordado. Nesse sentido, é importante lembrar que, por não ser direcionada somente ao
destinatário mas também ao grande público, muitas vezes o autor pode apresentar
informações direcionadas aos diversos leitores, no intuito de contextualizá-los a
respeito de detalhes que possam não ser conhecidos por todos.
A carta aberta é utilizada principalmente para criticar, solicitar ou sugerir algo
de caráter social, desse modo, é comum que a introdução também apresente
as primeiras informações a respeito do problema detectado, de modo que, ao final
da leitura dessa parte, o leitor consiga identificar as informações principais do texto.
 Desenvolvimento
O desenvolvimento é a parte do texto em que as questões apresentadas na introdução
são aprofundadas. É o espaço no qual se pode explicar melhor os conceitos
apresentados ou a situação do problema abordado, aprofundar em como isso interfere na
vida das pessoas ou por que isso é um problema.
Além disso, nessa parte, é essencial que se apresentem e se desenvolvam os
argumentos que embasam o posicionamento crítico defendido, podendo, para isso,
lançar mão de outros textos, como dados estatísticos, gráficos, reportagens, pesquisas,
entre outros, no intuito de fortalecer seu ponto de vista.
 Conclusão
Na conclusão, encerram-se os debates a respeito da questão apresentada e se
encaminha a um desfecho, no qual comumente se apresenta uma sugestão para o
problema identificado. Além disso, é possível também fazer uma conclusão crítica,
sugerindo, ao destinatário e a todos os leitores, uma reflexão a respeito do assunto.
 Despedida
A despedida é uma pequena frase na qual o remetente agradece pela atenção e se
despede do destinatário com certo grau de formalidade. Comumente, utiliza-se a
forma “Atenciosamente,”. Essa pequena frase fica separada do grande texto e situada
na lateral esquerda da folha.
 Assinatura
A assinatura é a identificação oficial do remetente e pode se referir a uma pessoa ou a
um grupo ou instituição. Assim, escreve-se o nome que identifica quem endereça a
carta, abaixo da linha de despedida e na lateral direita da folha.
Como se faz uma carta aberta?
Para fazer uma carta aberta, é necessário, antes da produção textual:
 identificar e pontuar o destinatário exato ao qual se destinará o texto;
 definir a questão que será abordada e os argumentos que serão apresentados.

Além disso, é importante refletir sobre a organização desse material, selecionando o


que será apresentado e em qual ordem.
Primeiro, inicie a carta assinando data e local no canto esquerdo do início da folha,
pois toda carta necessita da marcação espaço/temporal. Em seguida, dê um espaço para
baixo e, no centro da folha, insira o seu título. Na linha seguinte, inicie o seu grande
texto pela introdução.
No grande texto, apresente as ideias principais, as perguntas provocativas e os
problemas identificados no início do texto, seguidos do aprofundamento dessas
questões, no desenvolvimento, e encerrados com uma possível proposta de melhoria
ou de reflexão, na conclusão.
Encerrando-se a fase anterior, dê um espaço para a linha abaixo e, na lateral esquerda,
insira uma pequena marca de despedida, indicando a finalização da carta. Na próxima
linha, na lateral direita, insira a sua assinatura ou a do grupo do qual faz parte.
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/carta-aberta.htm

https://youtu.be/Rb0lII4FFao
https://youtu.be/N94Ei-eC_z8
https://youtu.be/66Sdrt_00jE

CARTA ABERTA

Postado por Darcicléia Oliveira em 30/07/2019 e atualizado pela última vez em


21/07/2020
Gênero textual utilizado para discutir assuntos de interesse público

A carta aberta é um gênero textual argumentativo da língua portuguesa que tem o


objetivo de transmitir informações de interesse coletivo. Geralmente, a forma como a
carta aberta é escrita expressa uma noção de protesto em relação a algum problema
social.

A carta aberta pode ser usada para externar um problema que interessa um público
geral, assim como para alertar ou conscientizar. Sua linguagem possui um estilo
persuasivo, já que na maioria das vezes quem escreve tem a intenção de convencer o
leitor das suas ideias. 

Também chamada de texto epistolar, a carta aberta também é usada para instruir,
informar, reivindicar ou entreter. Os interlocutores geralmente são seres coletivos como
comunidades, governo, sindicatos, representações etc. O teor do texto pode variar,
juntando a argumentação com descrição ou com instruções, por exemplo.

Na carta aberta é possível propor uma sugestão para o problema discutido no texto,
assim como motivar o destinatário a resolver de forma consciente e reflexiva. Essa
determinada situação comunicativa possibilita a expressão de opinião e liberdade para
tratar de uma questão.

Diferenças da carta pessoal

A carta aberta difere-se da carta pessoal em vários aspectos. A carta pessoal é um tipo
de carta que abrange somente remetente e destinatário, pois envolve assuntos que dizem
respeito somente a esses interlocutores. Já a carta aberta envolve remetentes e diversos
interlocutores, já que ela é pública e acessível.

Na carta pessoal existe um grau de intimidade maior entre as pessoas que conversam e é
comumente usada por familiares e amigos. O tipo de linguagem muitas vezes utilizado é
o informal, mas não existe regra quanto ao jeito de escrever. O tema da carta pode ser
diverso e o destinatário específico.

Na carta aberta a linguagem é mais formal, possui aspectos estruturais argumentativos e


um objetivo, que é externar um tipo de situação. Além disso, o destinatário pode ser
específico a uma pessoa, mas também amplo como a sociedade.

Normalmente, a carta pessoal é identificada de acordo com os elementos evidenciados


na própria carta e no envelope como endereço do remetente, CEP, cidade, estado, nome
e endereço do destinatário. 

A carta pessoal caiu em desuso após o surgimento das novas tecnologias que possibilita
o envio de e-mail ao invés de cartas de papel, além do surgimento das redes sociais que
possibilitam a interação mais real e rápida entre os interlocutores.
Todavia, é importante destacar que vestibulares e concursos ainda utilizam
esses gêneros textuais nos seus processos seletivos para avaliar o candidato, então, é
interessante saber cada um deles. 

Estrutura da carta aberta

Título – o destinatário é evidenciado logo no título, pois o escritor logo se dirige a ele
para começar a falar sobre o assunto. 

Introdução – é nessa parte da carta que o emissor fala sobre a problemática,


discorrendo acerca do que ele quer deixar claro de uma forma atrativa.

Desenvolvimento – no desenvolvimento, o emissor relata e analisa o problema,


apresentando argumentos fundamentados com o ponto de vista de quem escreve.

Conclusão – A conclusão da carta aberta encerra o discurso com uma sugestão de


solução para o problema exposto.

A carta aberta expõe publicamente assuntos de interesse comum. (Foto: Pixabay)


Guia para construção da carta aberta

•    Coloca-se data e local;


•    Apresenta o destinatário;
•    Síntese do assunto: expõe o problema de interesse coletivo ou tema da carta com
objetividade e clareza;
•    Discussão: explicação do remetente sobre o assunto;
•    Inicia-se o argumento com coerência;
•    O emissor deixa claro seu ponto de vista;
•    Verbos são usados em primeira pessoa do singular ou se for um conjunto de pessoas,
na primeira pessoa do plural;
•    Utilizar informação que organiza os discursos;
•    Justificativa de autoridade;
•    Fonte da justificativa;
•    Criar uma forma de diálogo com os destinatários;
•    Dentro da argumentação, usar uma pergunta retórica para suscitar a reflexão do
outro;
•    Elementos de coesão dando sentidos aos argumentos;
•    Reiterar sobre o assunto em questão;
•    Antecipação de argumento oposto ao apresentado;
•    Sugestão de resolução do problema para os destinatários;
•    Agradecimento (que pode ser opcional);
•    Despedida cordial;
•    Assinatura (pode ser assinada por uma pessoa ou por um grupo).

Carta aberta e carta argumentativa 

A carta aberta tem uma estrutura textual semelhante à da carta argumentativa, ambas
possuem qualidade argumentativa sobre um assunto específico e finalidade discursiva
em formato persuasivo que estimula o leitor a concordar com suas opiniões.
Em alguns vestibulares são exigidos como redação uma carta argumentativa e a
composição dessa carta deve ser respeitada rigidamente. O não cumprimento das regras
pode desclassificar o candidato, pois anula a redação.

A estrutura desse modelo de carta também é composta por introdução, desenvolvimento


e conclusão. Ainda deve constar local, data, saudação, receptor, emissor e despedida. A
diferença é que seu receptor é específico.

Carta do leitor

A carta do leitor também é um exemplo de gênero textual em que a pessoa que


escreve pode expor suas opiniões, porém, nesse caso, essa carta é publicada em jornal,
revistas e sites.

O tema da carta do leitor é referente aos assuntos publicados por esses meios de
comunicação. Alguns deles separam esse espaço para que os leitores enviem suas
perguntas, críticas, reclamações, elogios e sugestões.

Abrir esse espaço para leitores possibilita aos veículos de comunicação formulações de
novas matérias e textos, além de monitorar a recepção de seu conteúdo pelo público e
por isso a carta do leitor assume uma função significativa, ou seja, relevante para o
desenvolvimento desses veículos.

Não existe uma regra específica para a escrita do texto da carta do leitor, depende do
tipo de linguagem de cada meio. Entretanto, é indicada uma escrita sem palavras
ofensivas ou de baixo calão, gírias ou expressões populares que não correspondem às
características utilizadas nos veículos.

Para escrever essa carta é necessária uma linguagem simples, clara e objetiva, mesmo
que possua um caráter subjetivo. As ideias devem ser expostas em poucas palavras e
em tom argumentativo. Além disso, a estrutura deve incluir o vocativo, o qual se dirige
ao destinatário, introdução, desenvolvimento e conclusão, finalizando o texto com
despedida e assinatura.

Uso de cartas na atualidade


As cartas aberta, argumentativa, pessoal e do leitor podem ser vistas nas formas oral e
impressa, publicadas nos meios eletrônicos e em ambientes acadêmicos. Além disso,
como proposta de avaliação em escolas, faculdades, vestibulares e concursos. 

Mediante os propósitos, é evidente que a carta aberta se traduz em um importante


recurso de participação política dos cidadãos, tendo em vista que o assunto tratado em
uma carta aberta possui interesse coletivo. Por esse motivo, o uso desse formato de
comunicação ainda é muito importante na atualidade, pois contribui para a liberdade de
expressão.
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/carta-aberta

Leia:

Escritora faz cartas virtuais para amigos e desconhecidos


Começou com um hobbie para ajudar os amigos, hoje, Elisa Motta já publicou mais de
90 cartas abertas em sua plataforma digital

“Escrevo desde criança. Meu avô, Hildebrando Afonso de André, era professor
de português e me inspirou a começar. Textos, cartinhas para amigos, familiares... A
escrita, para mim, sempre foi a forma mais verdadeira de se expressar”, explica Elisa de
André Motta, paulista de 32 anos que escreve cartas como hobbie. Formada em
Publicidade e Propaganda e Administração de Empresas, Elisa trabalhava com as
palavras, mas sempre no intuito de vender alguma coisa. “Queria algo mais verdadeiro e
menos marqueteiro, aquilo não era bem o que eu queria fazer”, conta ela.
Empreendedora, Elisa decidiu lançar o próprio projeto digital na
plataforma medium, onde lançou seus primeiros textos que, segundo a autora, eram uma
grande vazão dos seus sentimentos. Um dia, uma grande amiga veio até Elisa e disse
que não estava bem. “Foi quando eu fiz uma carta para ela, e ela me respondeu que era
exatamente aquilo que ela precisava ouvir. Percebi que queria escrever para os outros, e
não só para mim”, conta. Elisa postou a carta no Facebook e perguntou se alguém mais
gostaria de receber. Na hora, 30 pessoas comentaram pedindo para receber cartas
também. “Fui escrevendo, postando e marcando os endereçados, que iam
compartilhando a carta que recebia. Quando vi, tinha gente que eu nunca tinha visto
antes pedindo para receber uma carta minha”, rememora. 
Pedidos por inbox também pipocaram: alguns tinham vergonha de pedir a carta
publicamente. “Percebi como algumas tinham medo do que pudesse vir escrito na carta,
ao mesmo tempo em que queriam recebê-la. Esse é um hábito que não morreu, apenas
se modificou um pouco com a tecnologia”, comenta ela. Elisa sentiu-se desafiada ao
escrever para desconhecidos, mas descobriu que não havia dificuldade: a autora conta
um pouco de si, do momento que está passando, abre sua vulnerabilidade e não
economiza na poesia. “Quero que o destinatário se lembre do quanto é importante e de
como ele tem valor. A carta é um afago”, completa. A autora já escreveu mais de 90
cartas abertas em sua plataforma. 

Disponível em: <http://vidasimples.uol.com.br/>.

Questão 1 – O assunto do texto é:


a) a publicação de cartas virtuais por Elisa Motta.
b) a escrita de cartas na era tecnológica.
c) os sentimentos despertados pela leitura de uma carta.
d) a relação de Elisa Motta com a escrita.

Questão 2 – Por que Elisa Motta decidiu escrever cartas abertas em sua plataforma
digital?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________
______________________________________________________________________
________

Questão 3 – Identifique a finalidade do texto lido:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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Questão 4 – Em “Elisa sentiu-se desafiada ao escrever para desconhecidos, mas


descobriu que não havia dificuldade [...]”, a conjunção grifada estabelece entre as
orações a relação de:
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Questão 5 – As aspas foram empregadas para sinalizar:


a) os comentários de quem escreveu o texto.
b) as ideias mais importantes.
c) a transcrição das falas da escritora entrevistada.
d) os trechos escritos na 1ª pessoa do singular.

Questão 6 – Em “[...] Elisa trabalhava com as palavras, mas sempre no intuito de


vender alguma coisa.”, o verbo em destaque exprime um fato que:
a) poderia acontecer.
b) está em realização no passado.
c) já ocorreu.
d) está acontecendo.

Questão 7 – Em todas as passagens, o termo sublinhado indica a ideia de tempo, exceto


em:
a) “Escrevo desde criança.”
b) “A escrita, para mim, sempre foi a forma mais verdadeira de se expressar”.
c) “[...] aquilo não era bem o que eu queria fazer”.
d) “Quando vi, tinha gente que eu nunca tinha visto antes pedindo para receber [...]”
https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-escritora-faz-cartas-virtuais-
9o-ano/
Atividade sobre o texto "Carta aberta ao presidente do Brasil", de Isabel Salgado

Carta aberta ao presidente do Brasil


O Senhor foi eleito democraticamente. Governe democraticamente. 

Meu nome é Isabel, joguei vôlei na seleção brasileira, representei o Brasil por muitos
anos. Resolvi escrever essa carta aberta, não para falar de esporte, mas para falar da
cultura, porque acredito que só pude ser a jogadora que fui e a pessoa que sou graças
aos filmes que vi, aos livros que li, às músicas que ouvi, às histórias que minha avó me
contava. 
Minha mãe era professora e escritora, amava os livros, adorava música, e foi ela quem
me apresentou a Chico Buarque, Caetano, Cartola, Luiz Melodia, entre tantos grandes
compositores brasileiros. Lembro, quando chegava do treino muito cansada, que me
deitava no sofá e ela me falava dos poetas que amava: Bandeira, João Cabral, Cecília
Meireles, Drummond... Hoje tenho certeza que aquela atmosfera foi muito importante
na minha formação. 
Quantas vezes, ouvindo e dançando as músicas de Gilberto Gil com Jacqueline, a
grande campeã olímpica, comemoramos vitórias e tentamos esquecer a dor de algumas
derrotas. Lembro também do impacto que senti, aos 18 anos, quando assisti ao filme
"Tudo bem", de Arnaldo Jabor, com a incrível Fernanda Montenegro e um elenco de
craques. Aos 17, assisti a "Trate-me Leão", peça que inspirou toda uma geração.
Quantas vezes, os livros me transportaram para outros universos e me permitiram aliviar
as tensões das quadras.
Pois é, depois de um ano de governo Bolsonaro, preciso expressar meu horror com o
que tem acontecido com a cultura. É muito duro ouvir os insultos que foram proferidos
contra Fernanda Montenegro; ver Chico Buarque ganhar o prêmio Camões, maior
prêmio da Língua Portuguesa, sem que o presidente cumprimente ou comemore o feito;
testemunhar a morte de João Gilberto, um dos maiores compositores brasileiros, sem
que nenhuma homenagem tenha sido feita pelo governo. É estarrecedor saber que nosso
cinema é premiado lá fora e atacado aqui dentro; ver o ataque brutal à casa de Rui
Barbosa, com as exonerações dos pesquisadores que eram a alma e o coração daquela
instituição. E, como se não bastassem esses exemplos de barbaridade, assistimos ainda
ao constante flerte do governo com a censura. 
Essa carta é só pra dizer que eu me sinto muito ofendida, senhor Bolsonaro. Não sou
uma intelectual, sou uma cidadã brasileira que acredita que a cultura é essencial para
qualquer pessoa. Ela só existe se for plural, em todas as formas de expressão. Por meio
dela, formamos a nossa identidade. Se esse governo não gosta do nosso cinema, da
nossa música, dos nossos escritores, eu quero dizer que eu e uma enorme parte dos
brasileiros gostamos. Não aguento mais assistir a tantos absurdos calada. Vocês estão
ofendendo uma grande parcela do povo brasileiro. 
Aprendi no esporte que é fundamental respeitar as diferenças e saber que elas são
enriquecedoras em todos os aspectos. Aprendi que é fundamental respeitar adversários,
e não tratá-los como inimigos. Compreendi, vivendo no esporte, o quanto é importante
ser democrático. Inspire-se no esporte, senhor presidente! O senhor foi eleito
democraticamente. Governe democraticamente, e não apenas para quem pensa
como o senhor. Hoje eu pensei muito nos rumos da cultura, porque lembrei da minha
querida avó, que me levava, quando menina, para passear nos jardins da casa de Rui
Barbosa...

(Isabel - do Vôlei - Salgado)

01) Quem escreveu a carta acima? É uma pessoa pública e famosa? 

02) Com que objetivo tal carta foi escrita? 

03) Por que a autora da carta acima preferiu falar sobre cultura e não sobre esporte? O
que você pensa a respeito disso?

04) Segundo ela, quatro ingredientes contribuíram muito para a sua formação. Quais?
Isso serviu como pessoa ou como profissional? Por quê?

05) A autora descreve sua trajetória de vida, mencionando fatos e pessoas que foram
essenciais para quem ela é. Em que sentido essas informações são relevantes? 

06) Copie do texto um par de antítese, justificando sua resposta: 

07) Que outra jogadora de vôlei ela cita? Com que intenção? 

08) Justifique as aspas utilizadas no texto: 

09) Quais são os sentimentos da autora em relação às atitudes do atual presidente? 

10) Localize na carta um aposto, explicando seu raciocínio: 

11) Circule no texto um vocativo: 

12) De que maneira a autora da carta vê as diferenças? E o presidente, segundo ela? E


você? Comente: 
13) Qual a diferença entre adversários e inimigos? Qual o perigo quando essas duas
visões se confundem? 

14) Explique a frase destacada no final do texto, posicionando-se sobre ela: 

15) Em tal frase há um verbo na forma imperativa. Justifique seu uso de acordo com o
objetivo da carta: 

16) Interprete a passagem "... a cultura é essencial para qualquer pessoa. Ela só existe se
for plural...":

17) Na frase "Assistimos ainda ao constante flerte do governo com a censura", qual o
sentido da palavra sublinhada? Trata-se de conotação ou de denotação? Por quê? 

18) Por que é importante ser democrático no esporte? E nas demais áreas? 

19) O que levou a autora a pensar ainda mais fortemente na Cultura? 

20) Quais as contribuições das celebridades citadas no mundo artístico, musical e


literário no cenário cultural do Brasil? 

21) Por que a autora optou por se identificar no começo do texto? Qual seria a diferença
se ela simplesmente tivesse assinado no final? 

22) A quem o pronome de tratamento sublinhado no penúltimo parágrafo se refere?


Explique essa mudança pronominal ocorrida: 

23)  Que mensagem o texto transmite? Comente: 

24) Pesquise o significado do termo CULTURA e dê alguns exemplos que representem


manifestações culturais: 
25) Que mensagem a imagem acima transmite? Comente:

26) Que trocadilho poético existe nela? Com que intenção?

27) De que forma ela dialoga com a carta aberta? Explique: 


https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/10/atividade-sobre-o-texto-carta-aberta-
ao.html

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