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ESCOLA ESTADUAL PROF.

LUIZ ANTÔNIO CORRÊA DE OLIVEIRA


“Educar para ser, conviver, conhecer e fazer.”
3662-3140 / 3664-2255
TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 4º BIMESTRE
ALUNO (A) : ___________________________________________ TURMA: ___ DATA : _____/____/2023
PROFº: PRISCILA SUZANA BORGES ARAÚJO VALOR: 5,0 NOTA: ______________________

CIDADANIA X CORRUPÇÃO

Indignar-se é preciso! Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema


democrático, implica a noção mínima dos direitos de cidadão e a capacidade de reivindicá-los dos poderes
constituídos. Ora, o efetivo acesso ao Judiciário, último arquejo do cidadão, à educação, direito de todos e
dever do Estado, à saúde, à informação, dentre outros, depende da vontade política posta e do grau de
consciência e reivindicação de um povo.
Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades
incalculáveis de dinheiro deixam de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de obrigação do
Estado, indo, ao reverso, para os bolsos de inescrupulosos indivíduos ou quadrilhas, que teimam em
sangrar o que é do povo. Corrupção não é prerrogativa do Brasil, o que não é consolo. Tem-se notícia, só
para ficar entres os Brics, que em países como a China, de crescimento de vanguarda, os níveis de
corrupção são imensos.
Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família, nos mais
singelos gestos, passar de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais elementar até os superiores,
e por campanhas constantes dos meios de comunicação, de tal sorte que seja inculcada, de maneira
sólida e permanente, a ideia de que se deve ser ético e via de consequência sempre se afastar da
corrupção, seja na vida privada, seja, principalmente, na vida pública, na qual aquele que a tal se habilita
se compromete a buscar incessantemente tudo que corrobore para a consecução dos interesses do povo,
vale dizer, tudo que facilite o pleno acesso à cidadania.
Estamos cansados de ver corrupção por todos os lados. O cidadão que paga seus impostos e que
vive do seu trabalho não merece ser vilipendiado por inescrupulosos da lei do vale tudo. Educação para a
não corrupção e para cidadania, leis mais duras, Ministério Público e Judiciário mais implacáveis com os
corruptos! São caminhos...
Emmanuel Furtado - Desembargador do TRT e professor da UFC
Jornal O Povo – 12/02/2015 - ARTIGO DE OPINIÃO

01. O TEXTO PODE SER CLASSIFICADO COMO ARTIGO DE OPINIÃO PORQUE:

a) narra histórias de corrupção quem envolvem tanto o meio político quanto o cidadão comum.
b) emite opinião sobre a cidadania e a corrupção, mas não deixa claro o ponto de vista.
c) informa o cidadão sobre casos de corrupção que assolam o nosso país.
d) a opinião defendida no texto tem relação com os interesses políticos do autor.
e) comenta criticamente um tema, defendendo um ponto de vista a partir de argumentos.

02. A TESE DEFENDIDA PELO AUTOR PODE SER ENCONTRADA NO SEGUINTE TRECHO:

a) “Tem-se notícia, só para ficar entres os Brics, que em países como a China, de crescimento de
vanguarda, os níveis de corrupção são imensos”.
b) “Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema democrático, implica a noção mínima
dos direitos de cidadão e a capacidade de reivindicá-los dos poderes constituídos”.
c) “Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades incalculáveis
de dinheiro deixam de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de obrigação do Estado...”
d) “Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família, nos mais
singelos gestos, passar de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais elementar até os superiores,
e por campanhas constantes dos meios de comunicação...”
e) “O cidadão que paga seus impostos e que vive do seu trabalho não merece ser vilipendiado por
inescrupulosos da lei do vale tudo”.

COMBATE AO CRIME

Houve, no Brasil, uma escalada do aprisionamento que, nos últimos anos, levou o país a abrigar a
terceira maior população carcerária do mundo, atrás de EUA e China.
Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante, e salta aos olhos a parcela de
encarcerados por delitos menores (em especial o pequeno tráfico de drogas) e em regime provisório
(40%).
Há anos este jornal manifesta opinião favorável à aplicação de sanções alternativas, de modo a
reservar o cárcere para autores de crimes violentos, que representam ameaça à sociedade. Tal correção
de rumos, fique claro, não corresponde à complacência. Especialistas são praticamente unânimes em
considerar que a certeza da punição, mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de
dissuasão.
Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração, com a criação de bases de dados e canais
instantâneos de comunicação entre as polícias e outras instituições. Não menos importante, há que
investir em redução da evasão escolar e políticas voltadas para a juventude.
Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária, em especial na esfera estadual.
(Folha de S.Paulo, 24.04.2018. Adaptado)
03. O OBJETIVO DO EDITORIAL É:
a) enfatizar a necessidade de rigor com os delinquentes, uma vez que a sociedade não quer que se
alimente a impunidade.
b) manifestar apoio às políticas carcerárias do país, que têm demonstrado resultados surpreendentes nos
últimos anos.
c) enaltecer as políticas públicas que vêm mudando os rumos das prisões, limitando-as àqueles que
apresentam ameaça à sociedade.
d) minimizar os argumentos contrários às prisões, mostrando que, no final das contas, todos as infrações
precisam ser severamente punidas.
e) discutir a questão do aprisionamento, aventando possibilidades de penas alternativas em razão da
natureza dos delitos cometidos.

4. O “POR QUE”, NO PRIMEIRO QUADRINHO, DEVE SER ESCRITO SEPARADO E SEM ACENTO,
POIS:
a) está no início de uma pergunta. c) sinaliza uma pergunta indireta.
b) está justificando uma situação. d) revela uma resposta da pergunta.

5. JUSTIFIQUE COM SUAS PALAVRAS O EMPREGO DO “POR QUE” NOS SEGUINTES TRECHOS
DA TIRINHA:

a) “Porque não é junto”: ESTÁ NO INÍCIO DE UMA RESPOSTA.


b) “Mas por quê?” ESTÁ NO FINAL DE UMA PERGUNTA.

6. EXISTEM REGRAS PARA O USO OU NÃO USO DO HÍFEN APÓS OS PREFIXOS. SABENDO-SE
DISSO, É POSSÍVEL AFIRMAR QUE TODAS AS PALAVRAS ABAIXO DEVEM UTILIZAR O HÍFEN,
COM EXCEÇÃO DE:

a) Hiper-romântico. b) Mini-saia. c) Micro-ônibus. d) Super-humano. e) Pré-história.

7. "ANALISE OS ENUNCIADOS ABAIXO E ASSINALE A ALTERNATIVA EM QUE O USO OU NÃO


USO DO HÍFEN ESTÁ INCORRETO.

a) O remédio vem com contagotas, mas não sei quantas gotas usar.
b) Veja, Arthur, como estão bonitas as flores do meu copo-de-leite.
c) Ontem caiu um pé-d’água aqui na minha cidade e fiquei com medo.
d) Estou ansioso para ficar cara a cara com esse pilantra.
e) Eva comprou um guarda-roupa novo, pois o velho estava cheio de cupins.

8- VERIFIQUE O CÓDIGO EM EVIDÊNCIA, EMPREGANDO-O CORRETAMENTE DE ACORDO COM


OS CASOS EXPRESSOS PELAS ORAÇÕES A SEGUIR:

I – coordenada aditiva IV – coordenada explicativa


II – coordenada adversativa V – coordenada conclusiva
III – coordenada alternativa

a) Não fomos ao aniversário, porém trouxemos o presente. ( II )


b) Ou tentas se qualificar melhor, ou serás demitido. ( III )
c) Conseguimos obter um ótimo resultado, pois nos esforçamos bastante.( IV )
d) A garota não compareceu à aula porque estava doente. ( IV )
e) Viajamos muito e chegamos exaustos. ( I )
f) Não vejo importância neste tema, portanto encerraremos a reunião. ( V )
g) Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal. ( II )

9) CIRCULE AS CONJUNÇÕES DOS PERÍODOS ABAIXO:


a) Zé Brasil trabalhou muito, porém foi despedido.
b) Minhas plantas não sobrevivem, pois não consigo matar as formigas.
c) Ele não tem assistência médica; logo sofre de muitas doenças.
d) Fique aqui, porque o coronel Tatuíra já vem e vai querer falar com você.

10) CLASSIFIQUE AS ORAÇÕES EM DESTAQUE:


a- Não só estudou, mas também trabalhou. ADITIVA
b- Choveu, pois eu me molhei. EXPLICATIVA
c- O relógio é de ouro; não enferruja, pois. CONCLUSIVA
d- Sai às dez, voltei às dez e meia. ASSINDÉTICA
e- Venha logo, pois está chovendo. EXPLICATIVA
f- Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou.” (Graciliano Ramos) ADVERSATIVA

11. SENDO UM GÊNERO TEXTUAL


PRESENTE EM DIVERSOS MEIOS
DE COMUNICAÇÃO, COMO EM
REVISTAS, JORNAIS E EM SITES, A
CARTA DO LEITOR SEMPRE NASCE
DE UM ANSEIO DO PRÓPRIO
LEITOR. NESTE CASO, O QUE
DESENCADEOU A PRODUÇÃO DA
REFERIDA CARTA FOI:

a) o embarque e desembarque dos


passageiros.
b) o estresse dos passageiros no
terminal rodoviário.
c) o excesso de ambulantes no
terminal rodoviário João Goulart.
d) a falta de atendimento dos
12. A FINALIDADE DO TEXTO É: responsáveis no momento de
embarque.
a) narrar um fato marcante, esclarecendo o conflito e
enredo da história.
b) expor um situação com fatos e argumentos para incentivar uma tomada de decisão.
c) promover um produto ou uma ideia para a imprensa na qual foi publicado o texto.
d) obrigar os governantes a tomarem uma decisão de relevância pública.

13. O TEXTO FAZ :


a) uma denúncia. b) uma calúnia. c) uma publicidade. d) uma descrição.

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