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REDE DE EDUCAÇÃO SMIC

COLÉGIO SANTA CLARA

Diretora: Ir. Rosely Cordeiro de Sousa


Coordenador: Marcus Camargo
Aluno (a): Nº
Professor (a): Disciplia:
Série: Turma:
Data: ∕ ∕ 2023 Turno: Nota:

EXERCÍCIO DE REVISÃO
1) Coisas que você não deve jogar na privada. Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que
contamina o ambiente e os animais. Também deixa mais difícil obter a água que nós mesmos
usaremos. Alguns produtos podem causar entupimentos:
• cotonete e fio dental; • poeira de varrição de casa;
• medicamento e preservativo; • fio de cabelo e pelo de animais;
• óleo de cozinha; • tinta que não seja à base de água;
• ponta de cigarro; • querosene, gasolina, solvente, tíner.
Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem ser
levados a pontos de coleta especiais, que darão destinação final adequada.
(MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, jul.-ago. 2013 (adaptado).)
O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, ele busca
a) despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, induzindo-o a ter atitudes responsáveis que
beneficiarão a sustentabilidade do planeta.
b) informar o leitor sobre as consequências da destinação inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer
o correto descarte de alguns dejetos.
c) mostrar exemplos de atitudes sustentáveis do autor do texto em relação ao planeta.
d) estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando certificar-se de que a mensagem está
sendo compreendida.
e) explorar o uso da linguagem, conceituando detalhadamente os termos usados de forma a
proporcionar melhor compreensão do texto.

2)

Campanhas publicitárias podem evidenciar problemas sociais. O cartaz tem como finalidade

1
a) instruir as mulheres sobre o que fazer em casos de agressão.
b) alertar os homens agressores sobre as consequências de seus atos,
c) exigir das autoridades ações preventivas contra a violência doméstica.
d) conscientizar a população sobre a necessidade de denunciar a violência doméstica.
e) despertar nas crianças a capacidade de reconhecer atos de violência doméstica

3) Em um texto dissertativo-argumentativo, a finalidade de uma campanha como a citada no cartaz anterior


pode
funcionar como
a) introdução do texto.
b) argumento de autoridade.
c) desenvolvimento do texto.
d) tese de um dos desenvolvimentos.
e) proposta de intervenção ao problema.

4) Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro


Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se
sente privilegiado por viver em um tempo na história em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta
rede de contatos por meio de um simples clique no botão “enviar”. Você talvez também reflita sobre como as
gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas,
de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informações. Mas o que você talvez não saiba é que
os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom
Standage, autor do livro Writing on the Wall — Social Media, The first 2 000 Years (Escrevendo no mural —
mídias sociais, os primeiros 2 mil anos, em tradução livre).
Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da
elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata como Cícero usava um escravo, que
posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma
espécie de rede de contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios
comentários e repassavam adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham
escravos e escribas que transmitiam suas mensagens”, disse Standage à BBC Brasil. “Membros da elite
romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e
expressando opiniões.”
Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e
da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos
da
acta diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era
levada por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem.
(NIDECKER, F. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 7 nov. 2013 (adaptado).)
Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias de comunicação antigas e atuais. Quanto ao gênero
mensagem, identifica-se como característica que se mantêm ao longo dos tempos o(a)

a) imediatismo das respostas.


b) compartilhamento de informações.
c) interferência direta de outros no texto original.
d) recorrência de seu uso entre membros da elite.
e) perfil social dos envolvidos na troca comunicativa.

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5) O parágrafo a seguir é introdução de uma redação nota mil do Enem 2019, cujo tema era “A
democratização de acesso ao cinema no Brasil”.
Com mais de 1,5 milhão de espectadores brasileiros, o longa-metragem “Coringa” se tornou sucesso nacional
ao abordar o lado histórico e reflexivo do conhecido personagem das HQs. Apesar de recentes recordes
nacionais em bilheteria, a indústria do cinema ainda é cenário para problemáticas quanto ao seu acesso, uma
vez que o processo histórico de urbanização, atrelado à insuficiência de políticas públicas, corroborou para
empecilhos em sua democratização. Dessa forma, deve-se questionar o tema, a fim de garantir meios para
solucioná-lo.
Podemos afirmar que as teses selecionadas pelo autor, para serem trabalhadas nos dois parágrafos de
desenvolvimento, foram

a) recentes recordes nacionais em bilheteria e cenário para problemáticas quanto ao seu acesso.
b) problemáticas quanto ao seu acesso e empecilhos em sua democratização.
c) processo histórico de urbanização e insuficiência de políticas públicas.
d) o longa-metragem “Coringa” e personagem das HQs.
e) questionar o tema e solucioná-lo.

6) TERRORISMO LÓGICO
O terrorismo é duplamente obscurantista: primeiro no atentado, depois nas reações que desencadeia.
Said e Chérif Kouachi eram descendentes de imigrantes. Said e Chérif Kouachi são suspeitos do ataque ao
jornal Charlie Hebdo, na França. Se não houvesse imigrantes na França, não teria havido ataque ao
Charlie Hebdo. Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal Charlie Hebdo, eram filhos de argelinos.
Zinedine Zidane é filho de argelinos. Zinedine Zidane é terrorista.
Zinedine Zidane é filho de argelinos. Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal Charlie Hebdo,
eram filhos de argelinos. Said e Chérif Kouachi sabiam jogar futebol. Muçulmanos são uma minoria na
França. Membros de uma minoria são suspeitos do ataque terrorista. Olha aí no que dá defender minoria...
A esquerda francesa defende minorias. Membros de uma minoria são suspeitos pelo ataque terrorista. A
esquerda francesa é culpada pelo ataque terrorista.
A extrema direita francesa demoniza os imigrantes. O ataque terrorista fortalece a extrema direita francesa. A
extrema direita francesa está por trás do ataque terrorista.
Marine Le Pen é a líder da extrema direita francesa. “Le Pen” é “O Caneta”, se tomarmos o artigo em francês
e o substantivo em inglês. Eis aí uma demonstração de apoio da extrema direita francesa à liberdade de
expressão - e aos erros de concordância nominal.
Numa democracia, é desejável que as pessoas sejam livres para se expressar. Algumas dessas expressões
podem ofender indivíduos ou grupos. Numa democracia, é desejável que indivíduos ou grupos sejam
ofendidos.
Os terroristas que atacaram o jornal Charlie Hebdo usavam gorros pretos. “Black blocs” usam gorros pretos.
“Black blocs” são terroristas.
Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate.
(Antonio Prata Adaptado de Folha de São Paulo, 11/01/2015).

Em “O terrorismo é duplamente obscurantista: primeiro no atentado, depois nas reações que desencadeia”, a
expressão faz alusão
a) às políticas de prevenção ao terrorismo, mostradas no texto como ineficientes, visto que não conseguiram

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deter o atentado.
b) às reações que surgem após o atentado, entendidas como genéricas e preconceituosas.
c) à direita francesa, que se utiliza de atentados terroristas a fim de se fortalecer nas eleições.
d) à liberdade de expressão, que em uma sociedade democrática é um direito inalienável aos indivíduos.
e) às relações de tolerância da sociedade francesa para com as minorias étnicas.

7)
Chega de Saudade
Vinicius de Moraes e Tom Jobim Que coisa louca
Vai minha tristeza Pois há menos peixinhos a nadar no mar
E diz a ela que sem ela não pode ser Do que os beijinhos
Diz-lhe numa prece Que eu darei na sua boca
Que ela regresse Dentro dos meus braços, os abraços
Porque eu não posso mais sofrer Hão de ser milhões de abraços
Chega de saudade Apertado assim, colado assim, calado assim
A realidade é que sem ela Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Não há paz não há beleza Que é pra acabar com esse negócio
É só tristeza e a melancolia De você viver sem mim
Que não sai de mim Não quero mais esse negócio
Não sai de mim De você longe de mim
Não sai Vamos deixar esse negócio
Mas se ela voltar De você viver sem mim
Se ela voltar que coisa linda

A canção “Chega de Saudade”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, marca o início oficial da Bossa Nova,
movimento musical que surge na segunda metade da década de 1950, fortemente influenciado pela onda
desenvolvimentista que atingiu o país nesse momento. A letra apresenta duas partes, em que

a) a primeira apresenta um tom saudosista por parte do eu lírico, que se lembra de seu grande amor do
passado, inalcançável no tempo em que ocorre a canção.
b) o eu lírico, inicialmente receoso pela distância da figura amada, satisfaz-se ao encontrar-se com ela, em
um momento posterior ao da enunciação.
c) a segunda funcionaria como uma condição para os problemas apresentados na primeira, em que o eu
lírico
mostra-se descontente com seu relacionamento a distância.
d) a distância é retratada como causa do estado emocional do eu lírico, que em um segundo momento relata
suas ações ao reencontrá-la.
e) ora o eu lírico mostra-se indiferente com a situação de seu relacionamento, ora acena para a euforia de
estar perto novamente de seu grande amor.

Gírias das redes sociais caem na boca do povo


Nem adianta fazer a egípcia! Entendeu? Veja o glossário com as principais expressões da internet
Lacrou, biscoiteiro, crush. Quem nunca se deparou com ao menos uma dessas palavras não passa muito
tempo nas redes sociais. Do dia para a noite, palavras e frases começaram a definir sentimentos e

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acontecimentos, e o sucesso desse tour foi parar no vocabulário de muita gente. O dialeto já não se restringe
só à web. O contato constante com palavras do ambiente on-line acaba rompendo a barreira entre o mundo
virtual e o mundo real. Quando menos se espera, começamos a repetir, em conversas do dia a dia, o que
aprendemos na internet. A partir daí, juntamos palavras já conhecidas do nosso idioma às novas expressões.
Glossário de expressões
− Biscoiteiro: alguém que faz de tudo para ter atenção o tempo inteiro, para ter curtidas.
− Chamar no probleminha: conversar no privado.
− Crush: alguém que desperta interesse.
− Divou: estar muito produzida, sair bem em uma foto, assim como uma diva.
− Fazer a egípcia: ignorar algo.
− Lacrou/sambou: ganhar uma discussão com bons argumentos a ponto de não haver possibilidade de
resposta.
− Stalkear: investigar sobre a vida de alguém nas redes sociais.
(Disponível em: https://odia.ig.com.br. Acesso em: 19 jun. 2019 (adaptado).)

8) Embora migrando do ambiente on-line para o vocabulário das pessoas fora da rede, essas expressões não
são
consideradas como características do uso padrão da língua porque
a) definem sentimentos e acontecimentos corriqueiros na web.
b) constituem marcas específicas de uma determinada variedade.
c) passam a integrar a fala das pessoas em conversas cotidianas.
d) são empregadas por quem passa muito tempo nas redes sociais.
e) complementam palavras e expressões já conhecidas do português.

Muitos imigrantes de Hunsrück, localizada no sudoeste da Alemanha, chegaram ao Brasil no século 19


trazendo consigo uma variante do alemão, o hunsrückisch. Em contato com o português, essa variante se
fundiucom algumas palavras, dando origem a uma nova língua falada no Brasil há quase 200 anos,
considerada umalíngua de imigração.
A partir de 2007, línguas de imigração se tornaram línguas co-oficiais em 19 municípios, sendo ensinadas
nas
escolas municipais. Em 2012, o hunsrückisch se tomou patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul,
falado também em Santa Catarina e no Espírito Santo.

(Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 11 jun. 2019 (adaptado).)

9) Ao informar que o hunsrückisch é falado em algumas regiões do país, o texto revela que o Brasil
a) foi subordinado à cultura alemã.
b) é caracterizado pelo plurilinguismo.
c) foi consagrado por sua diversidade linguística.
d) foi beneficiado pelo ensino bilíngue em seu território.
e) está sujeito a imposições linguísticas de outros povos.

10) Em “[...] a terapia genética está em condições de cumprir suas promessas e dar o salto à prática clínica”,
no que se refere à
transitividade verbal pode-se dizer que:
A) O verbo dar é transitivo indireto, por isso não exige apenas um complemento com preposição.

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B) O verbo dar é bitransitivo, por isso exige dois complementos: um direto e outro indireto regido por
preposição.
C) O verbo dar é transitivo direto, por isso é regido por um complemento sem preposição.
D) O verbo dar é transitivo indireto, por isso é regido por um complemento sem preposição

11) (NUCEPE / Polícia Militar PI soldado – 2017)


Observe o cumprimento das normas de regência verbal no seguinte trecho: “Imagine você que um repórter
iniciante chega à delegacia logo pela manhã e se depara com a seguinte ocorrência:”. (4º parágrafo) Assinale
a alternativa em que as alterações promovidas também cumprem as normas de regência e preservam a
coerência do enunciado.
A) Imagine você que um repórter iniciante dirige-se a delegacia logo pela manhã e se vê diante à seguinte
ocorrência:
B) Imagine você que um repórter iniciante vai à delegacia logo pela manhã e encontra a seguinte ocorrência:
C) Imagine você que um repórter iniciante adentra para a delegacia logo pela manhã e dá de cara na
seguinte ocorrência:
D) Imagine você que um repórter iniciante, ao entrar a delegacia logo pela manhã, tem que enfrentar à
seguinte ocorrência:
E) Imagine você que um repórter iniciante aparece na delegacia logo pela manhã e é surpreendido sobre a
seguinte ocorrência:

12) Assinale a frase que contém ERRO de regência verbal.


a) Quero assistir esse filme.
b) Pedro sempre assistiu em São Paulo.
c) Não deixe de assistir àquele jogo de futebol.
d) O médico assistia com carinho os doentes.

13) Há ERRO de regência verbal na seguinte frase:


a) Aspirou o doce aroma da flor.
b) Maria não pode visar o passaporte.
c) As pessoas aspiram à fama.
d) Nós visamos uma vida de melhor.

14) Indique a frase que apresenta ERRO de regência verbal.


a) Pedro pagou o almoço.
b) Paulo não pagou o ajudante ontem.
c) A mulher perdoou a indiscrição do desconhecido.
d) Perdoemos aos que nos agridem.

15) (UF-Uberlândia) Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:
a) operaçãozinha
b) conversinha
c) principalmente
d) assustadora
e) obrigadinho

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16) (FFCL-Santo André) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:
a) derivação
b) onomatopeia
c) hibridismo
d) composição
e) prefixação

17) Que item contém somente palavras formadas por justaposição?


a) desagradável - complemente
b) vaga-lume - pé-de-cabra
c) encruzilhada - estremeceu
d) supersticiosa - valiosas
e) desatarraxou - estremeceu

18) (PUC-RJ) Marque a opção que indica os processos de formação, presentes nas palavras abaixo, pela
ordem em que aparecem.
bebidinha - indevassável - banheiro - adormecer.
a) Parassíntese, prefixação, sufixação, sufixação.
b) Sufixação, parassíntese, sufixação, parassíntese.
c) Sufixação, prefixação e sufixação, sufixação, parassíntese.
d) Prefixação e sufixação, sufixação, prefixação, parassíntese.
e) Parassíntese, sufixação, prefixação, prefixação e sufixação.

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