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HISTÓRIA DO BRASIL
REPÚBLICA
ESTUDANDO E REFLETINDO
Republicanismo no Mundo
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR”
HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 1 - Movimento Republicano no Mundo e no Brasil
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
Republicanismo no Brasil
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR”
HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 1 - Movimento Republicano no Mundo e no Brasil
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
BUSCANDO CONHECIMENTO
O iluminista
http://www.youtube.com/watch?v=YEJ6Jcpkv4o
http://pnld.moderna.com.br/2012/01/18/montesquieu-e-a-divisao-dos-poderes/
A República Brasileira
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/republica.htm
Movimento Republicano
http://www.youtube.com/watch?v=LMalmFnjhQQ
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR”
HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 2 - A Primeira República – 1889 a 1930
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
O período da história política brasileira que vai de 1889 a 1930 costuma ser
designado pelos historiadores de diferentes modos: República Oligárquica –República
do Café com- Leite – República Velha – Primeira República.
A República Velha é dividida pelos historiadores em dois períodos. O primeiro
período, chamado de República da Espada, O segundo período que foi chamado de
República Oligarquica.
ESTUDANDO E REFLETINDO
A Elite
Fazendeiros de Café, representada pelos partidos regionais, o principal partido
regional era o paulista PRP – Partido Republicano Paulista. Essas elites estavam muito
mais preocupadas com os seus interesses em cada região. Por razões claramente
econômicas, o sonho era fazer uma República, que fosse pouco centralizada. O que
significava o fim de centralização imperial, e a autonomia dos Estados que se tornaria
muito amplo, e sendo assim a possibilidade de impor ao país um sistema que
favorecesse o núcleo agrário-exportador em expansão.
Os Militares
O Exército, era a outra força que deu origem a república, tinham concepções
diferentes dessas elites civis, onde a ideia era uma república centralizada, autoritária,
tinham motivos de ordem corporativa e ideológica para se opuser à monarquia. Os
militares estavam mais preocupados com a unidade nacional.
A Guerra do Paraguai favoreceu a identificação dos militares como grupo, e eles
começaram a criticar a posição secundária que o Império conferia à instituição. Essa luta
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 2 - A Primeira República – 1889 a 1930
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
foi ganha pelas elites civis, mas nos primeiros tempos os militares predominaram, basta
se pensar nos governos de Deodoro e Floriano.
República da Espada
Foi dominado pelos setores mobilizados do Exército apoiados pelos
republicanos, e vai da Proclamação da República do Brasil, no 15 de Novembro de 1889,
até a eleição do primeiro presidente civil, Prudente de Moraes. A República da Espada
teve viés mais centralizador do poder, em especial por temores da volta da Monarquia,
bem como para evitar uma possível divisão do Brasil. Seus presidentes militares:
Marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891)
Marechal Floriano Peixoto (1891-1894)
Principais medidas modernizadoras:
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UNIDADE 2 - A Primeira República – 1889 a 1930
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Encilhamento
Ainda no Governo Provisório, o jurista Rui Barbosa foi nomeado para o
Ministério da Fazenda e, com o intuito de estimular os investimentos no setor industrial,
facilitou a obtenção de crédito. A concessão exagerada de crédito foi possibilitada pela
excessiva emissão de papel-moeda, sem lastro ouro, tornando o governo responsável
pelas consequências econômicas.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 2 - A Primeira República – 1889 a 1930
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A intenção era fazer com que aqueles que obtivessem o financiamento público
investissem no setor produtivo, o qual timidamente se mostrava como uma opção
inovadora. Porém, a maioria dos beneficiados preferiu investir tais recursos na bolsa de
valores, esperando um lucro mais rápido e menos trabalhoso que o setor produtivo,
pois os juros cobrados pelo governo eram inferiores às expectativas de ganho no
mercado de ações. Em plena crise do Encilhamento, o Congresso elegeu de forma
indireta Deodoro da Fonseca para a presidência da República e Floriano Peixoto para a
Vice-presidência.
República Oligarquica
Foi o período da implantação e consolidação da política oligárquica, controlada
por grupos político-econômicos, principalmente os cafeicultores de São Paulo e os
criadores de gado de Minas Gerais, colocando o Estado brasileiro a serviço de seus
interesses.
A República Oligárquica é a denominação dada ao período de 1894 a 1930, em
que a política do país era dirigida por oligarquias agrárias e por representantes civis na
presidência. Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil que favoreceu a volta do
poder agrário já que estes estavam limitados a dominar somente o poder legislativo.
Foram presidentes do referido período:
Prudente de Morais (1894-1898)
Campos Sales (1898-1902)
Rodrigues Alves (1902-1906)
Afonso Pena (1906-1909)
Nilo Peçanha (1909-1910)
Hermes da Fonseca (1910-1914)
Venceslau Brás (1914-1918)
Delfim Moreira (1919)
Epitácio Pessoa (1919-1922)
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UNIDADE 2 - A Primeira República – 1889 a 1930
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UNIDADE 2 - A Primeira República – 1889 a 1930
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BUSCANDO CONHECIMENTO
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 3 - Governo Provisório; a Concepção de República e a 1ª Constituição da República 1891
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ESTUDANDO E REFLETINDO.
- a ampliação da cidadania,
- a participação popular,
- a democracia.
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UNIDADE 3 - Governo Provisório; a Concepção de República e a 1ª Constituição da República 1891
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Governo Provisório
Faziam parte do governo provisório, organizado na noite de 15 de novembro, o
Marechal Deodoro da Fonseca como presidente e, como ministros, Benjamin Constant
(da Guerra), Quintino Bocaiúva (das Relações Exteriores), Rui Barbosa (da Fazenda),
Campos Sales (da Justiça), Demérito Nunes Ribeiro (da Agricultura); O Almirante Eduardo
Wandenwolk (da Marinha), Aristides Lobo (do Interior). Sendo que nessa data, o jurista
Rui Barbosa assinou o primeiro decreto do novo regime, instituindo um governo
provisório. O primeiro artigo do decreto inaugural do governo afirma:
"Fica proclamada provisoriamente e decretada como forma de governo da nação
brasileira a República Federativa".
Durante o governo provisório foi decretada a separação entre Estado e Igreja; foi
concedida a nacionalidade brasileira a todos os imigrantes residentes no Brasil; foram
nomeados governadores para as províncias que se transformaram em estados.
A família imperial brasileira foi banida do território brasileiro, só podendo a ele
retornar a partir de 1920, com o decreto 4120 de 3 de setembro de 1920 que revogou o
banimento da família real.
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UNIDADE 3 - Governo Provisório; a Concepção de República e a 1ª Constituição da República 1891
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“Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!”
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UNIDADE 3 - Governo Provisório; a Concepção de República e a 1ª Constituição da República 1891
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República
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UNIDADE 3 - Governo Provisório; a Concepção de República e a 1ª Constituição da República 1891
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palavras, o voto censitário foi substituído pelo voto universal. Entretanto, eram cidadãos
com direitos políticos apenas os homens, maiores de 21 anos alfabetizados.
A votação ocorria de forma direta e descoberta (não secreta), fato que
possibilitava a prática do coronelismo, isto é, uma maneira encontrada pela elite rural
brasileira de controlar seus eleitores, obrigando-os, em troca de favores, a votar nos
candidatos indicados pelos coronéis, sob pena de sofrer sérias represálias se agissem
de maneira autônoma. Ocorreu ainda, a tripartição dos poderes, sendo que:
O poder Executivo seria exercido pelo presidente da República eleito para um
mandato de 4 anos, sem direito à reeleição (esta só seria permitida no Brasil a partir de
uma reforma constitucional ocorrida em 1997-1998, durante o primeiro mandato do
então presidente Fernando Henrique Cardoso) e pelos seus ministros de Estado,
nomeados e se necessário demitido pelo presidente.
O poder Legislativo era exercido pelo Congresso Nacional, formado pela Câmara
dos Deputados Federais e pelo Senado Federal.
O Poder Judiciário encontrava sua maior instância no Supremo Tribunal Federal, o
qual contava ainda com o auxílio de outros tribunais e juízes.
BUSCANDO CONHECIMENTO
República Velha – Boris Fausto
http://www.youtube.com/watch?v=PBGhQDaieDo
Significado República
http://www.significados.com.br/republica/
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 3 - Governo Provisório; a Concepção de República e a 1ª Constituição da República 1891
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Hino da Republica
https://www.youtube.com/watch?v=nJfKSfqiPqA
História do Brasil
http://www.historiadobrasil.net/republica/
Constituição da República
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm
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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICA
UNIDADE 4 - Primeiras Revoltas na República Velha
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Para evitar uma guerra civil, o marechal Deodoro optou por renunciar à
Presidência da República. O seu cargo foi assumido pelo vice-presidente Floriano
Peixoto. A Constituição de 1891, no entanto, garantia que, se a presidência ou a vice-
presidência ficassem vagas antes de se completarem dois anos de mandato, deveria
ocorrer uma nova eleição, o que fez com que a oposição começasse a acusar a Floriano
de estar ilegalmente no cargo.
ESTUDANDO E REFLETINDO
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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICA
UNIDADE 4 - Primeiras Revoltas na República Velha
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Andréa Wolff
Teve início com uma agitação encabeçada por alguns generais, que enviaram
uma carta ao presidente Floriano Peixoto ordenando-lhe que convocasse
imediatamente novas eleições, em obediência à Constituição. O presidente coibiu
severamente a insubordinação, ordenando a prisão dos condutores do levante.
O golpe era comandado pelos oficiais superiores da armada Saldanha da Gama
e Custódio de Melo, que ambicionava substituir Floriano Peixoto.
O movimento retratava a insatisfação da Marinha, que se sentia politicamente
inferior ao Exército. O levante não encontra apoio necessário no Rio de Janeiro,
migrando então para o Sul. Algumas tropas se aquartelaram na cidade de Desterro –
atual Florianópolis – e tentaram um acordo com os gaúchos partidários do federalismo,
porém sem êxito.
Em março de 1894 o Presidente da República, amparado pelas forças do Exército
brasileiro, pelo Partido Republicano Paulista e contando com uma nova frota de navios
obtida com urgência no exterior, abafou o movimento.
O jornalista Eduardo Bueno comenta sobre a Revolta da Armada:
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UNIDADE 4 - Primeiras Revoltas na República Velha
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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICA
UNIDADE 4 - Primeiras Revoltas na República Velha
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“Uma das regiões mais instáveis do país nos primeiros anos da
República era o Rio Grande do Sul. Entre a proclamação da
República e a eleição de Júlio de Castilhos para a presidência do
estado, em novembro de 1893, dezessete governos se
sucederam no comando do estado. Opunham-se, de um lado,
os republicanos históricos adeptos do positivismo, organizados
no Partido Republicano Rio-grandense (PRR) e, de outro, os
liberais. Em março de 1892 estes fundaram o Partido Federalista,
aclamando como seu líder Silveira Martins, prestigiosa figura do
Partido Liberal no Império. – Bosris Fauto – Pa. 220 – História do
Brasil.
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UNIDADE 05 - A Economia na República Velha
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Café
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro produziam 70% de toda a da produção
de café mundial. O estado de São Paulo representava o maior de todos os produtores
de café do país e isto teve como consequência o enorme poder político alcançado
pelos latifundiários desta região. Pelo fato de gerar tanta riqueza todo proprietário de
terra só queria produzir café. Resultado: na última década do século XIX já era
verificada uma situação de superprodução de café no Brasil.
A economia cafeeira passou a mostrar sinais de crise. As causas desta crise
estavam no excesso de produção mundial. A oferta, sendo maior que a procura,
acarreta uma queda nos preços prejudicando os fazendeiros de café.
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UNIDADE 05 - A Economia na República Velha
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O convênio de Taubaté
Borracha da Amazônia
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UNIDADE 05 - A Economia na República Velha
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Cacau
Indústria e Operários
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UNIDADE 05 - A Economia na República Velha
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 05 - A Economia na República Velha
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BUSCANDO CONHECIMENTO
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 06 - Primeira República - Dominação
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ESTUDANDO E REFLETINDO
Oligarquia: Palavra de origem grega que significa governo exercido por poucos
Coronelismo
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 06 - Primeira República - Dominação
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 06 - Primeira República - Dominação
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UNIDADE 06 - Primeira República - Dominação
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 06 - Primeira República - Dominação
Fabiano Luiz Curtolo
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BUSCANDO CONHECIMENTO
Oligarquias
http://www.dignow.org/area/rep%C3%BAblica-velha-as-oligarquias-no-poder-463744-
95931
Voto do Cabresto
As próximas eleições... “de cabresto”. Revista de História da Biblioteca Nacional
(05/08/2008).
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 7 - Primeira República – Resistência
Fabiano Luiz Curtolo
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ESTUDANDO E REFLETINDO
Para alguns pesquisadores, ele foi uma forma pura e simples de banditismo e
criminalidade. Para outros foi uma forma de banditismo social, isto é, uma forma de
revolta reconhecida como algo legítimo pelas pessoas que vivem em condições
semelhantes.
Miséria, fome, seca e injustiças dos coronéis-fazendeiros produziram no semi-
árido do Nordeste um cenário favorável à formatação de grupos armados conhecidos
como cangaceiros. Os cangaceiros praticavam crimes, assaltavam fazendas e matavam
pessoas.
Os dois mais importantes bandos do cangaço foi o de Antônio Silvino e o de
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, o “Rei do Cangaço”.Depois que a polícia
massacrou o “bando de Lampião”, em 1938, o cangaço praticamente desapareceu do
Nordeste.
HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 7 - Primeira República – Resistência
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
BUSCANDO CONHECIMENTO
NOVELA: Lado a Lado Episódio da Telenovela "Lado a lado", da TV Globo, que retrata o
episódio da - https://www.youtube.com/watch?v=0B-9hVN9wg0
LIVRO: As greves em São Paulo Yara Aun Khoury –, São Paulo, Ed. Cortez
ESTUDANDO E REFLETINDO
Falava-se nesses meios de reforma social, mas a maior esperança era depositada
na educação do povo, no voto secreto, na criação de uma Justiça Eleitoral.
Os Anarquistas
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UNIDADE 8 - O Processo Político dos Anos 1920 e o Tenentismo
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O PCB
Tenentismo
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 8 - O Processo Político dos Anos 1920 e o Tenentismo
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
A maioria das propostas contava com a simpatia de grande parte das classes
médias urbanas, dos produtos rurais que não pertenciam ao grupo que estava no
poder e de alguns empresários da indústria.
Foi uma revolta para impedir a posse do presidente Artur Bernardes, iniciada em
05/07/1922.
Tropas do governo cercaram o Forte de Copacabana, isolando os rebeldes.
Dezessete tenentes e um civil saíram para as ruas num combate corpo-a-corpo com as
tropas do governo. Dessa luta suicida, só dois escaparam com vida: os tenentes
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 8 - O Processo Político dos Anos 1920 e o Tenentismo
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Revoltas de 1924
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UNIDADE 8 - O Processo Político dos Anos 1920 e o Tenentismo
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Coluna Prestes
BUSCANDO CONHECIMENTO
PCB
http://pcb.org.br/portal/
Tenentismo
http://www.projetomemoria.art.br/RuiBarbosa/glossario/t/tenentismo.htm
A Coluna Prestes
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=297
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 09 - A aliança liberal e a Revolução de 30
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Para as eleições de 1930 aconteceu uma quebra da aliança de São Paulo e Minas
Gerais, e como conseqüência disso Minas Gerais se aliou ao Rio Grande do Sul e lançou
o nome de Getulio Vargas a presidência do Republica.
Essa aliança representava interesses do ponto de vista econômica que não
estava diretamente vinculado com café. Minas Gerais, especialmente Rio Grande do Sul
e alguns estados do nordeste se aliaram a essa aliança que se chamou Aliança Liberal.
ESTUDANDO E REFLETINDO
nesse momento que chega a um triste fim a irracional ligação do Brasil com a cultura
cafeeira. Além de não ser um gênero de primeira necessidade na dieta de qualquer
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 09 - A aliança liberal e a Revolução de 30
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indivíduo (na verdade, consumido como uma sobremesa nos EUA e Europa), o café
ocupava a esmagadora maioria das terras cultiváveis do país, impedindo uma
diversidade das suas exportações.
Havia uma óbvia teimosia por parte das elites em redirecionar e modernizar a
política econômica brasileira.
Aliança Liberal.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 09 - A aliança liberal e a Revolução de 30
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São Paulo, frente aos impactos gerados pela crise de 1929. (Quebra da Bolsa de Valores
de NY)
Assim, a oligarquia política de Minas Gerais, rompeu com o Partido Republicano
Paulista (PRP) e aliou-se ao Rio Grande do Sul e à Paraíba, formando a Aliança Liberal.
Essa Aliança lançou a candidatura de Getúlio Vargas para a presidência com João
Pessoa como vice.
A campanha de Vargas recebeu o apoio de militares remanescentes do
movimento tenentista e angariou a simpatia da população. No sul do Brasil, no
nordeste e em Minas Gerais, o apoio popular foi grande e em São Paulo, a Aliança
Liberal (AL) recebeu apoio do Partido Democrático Paulista (PD), que propunha um
programa liberal por vários integrantes do movimento modernista.
Tomada do poder
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UNIDADE 09 - A aliança liberal e a Revolução de 30
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Getúlio Vargas.
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UNIDADE 09 - A aliança liberal e a Revolução de 30
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BUSCANDO CONHECIMENTO
Revolução de 30
http://www.culturabrasil.org/revolucaode30.htm
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UNIDADE10 - O Estado Getulista: 1930-1945
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Foi com essas palavras que Getúlio Vargas assumiu a presidência da República
em 3 de novembro de 1930, prometendo reorganizar a política nacional e estimular o
desenvolvimento econômico-industrial do país e dias depois foram tomadas as
primeiras medidas do Governo Provisório.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Principais medidas:
Suspensão da Constituição de 1891 que vigorava no país.
Dissolução do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas Estaduais e das
Câmaras Municipais.
Nomeação de interventores para os Estados.
Criação dos ministérios do Trabalho, Indústria e Comércio e da Educação e
Saúde.
Essas medidas davam ao presidente da República plenos poderes, pois
concentrava em sua figura o poder Executivo e também o Legislativo. Observando a
nova conformação política, percebemos que o Governo Provisório era, literalmente,
inconstitucional, pois não havia uma Constituição em vigor, os governadores eleitos
democraticamente foram substituídos por interventores diretamente nomeados e
subordinados ao presidente e o poder Legislativo foi temporariamente extinto.
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UNIDADE10 - O Estado Getulista: 1930-1945
Fabiano Luiz Curtolo
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UNIDADE10 - O Estado Getulista: 1930-1945
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UNIDADE10 - O Estado Getulista: 1930-1945
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UNIDADE10 - O Estado Getulista: 1930-1945
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UNIDADE10 - O Estado Getulista: 1930-1945
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BUSCANDO CONHECIMENTO
Filme: “Olga” do diretor Jayme Monjardim, inspirado na biografia escrita por Fernando
Morais sobre a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes.
Constituição de 1934
http://www2.camara.gov.br/legin/fed/consti/1930-1939/constituicao-35093-10-
novembro-1937-532849-publicacaooriginal-15246-pe.html
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE11 - O Estado Novo: 1937-1945
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Estado Novo, a fase da ditadura civil comandada por Getúlio Vargas entre 1937 e
1945. Aqui no Brasil quando se fala em ditadura todo mundo lembra a ditadura militar
ocorrida entre 1964 e 1985. Mas, porém, a grande maioria se esquece da ditadura civil
da Era Vargas.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Getúlio Vargas era um civil com amplo apoio dos militares. A primeira medida de
governo do Estado Novo foi a revogação (anulação) da Constituição de 1934 e a
elaboração de uma nova carta constitucional que deu a Vargas poderes excepcionais
para combater a suposta ameaça do Plano Cohen, o plano inventado por Vargas que
revelava a intenção da realização de uma revolução comunista no Brasil.
Constituição de 1937
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE11 - O Estado Novo: 1937-1945
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
Intentona Integralista
Ação Integralista Brasileira, foi extinta também, o partido fascista que ajudou a
combater os comunistas da Aliança Nacional Libertadora e que apoiou Vargas no novo
golpe de Estado de 1937. Os integralistas sentiram-se traídos por Getúlio Vargas, pois
na verdade eles esperavam ocupar importantes postos na equipe de governo varguista.
Este foi o motivo da Intentona Integralista ocorrida em 1938. Os integralistas
tentaram invadir o Palácio da Guanabara para acabar com o governo ditatorial
implantado por Vargas em 1937. Em outras palavras. A Intentona Integralista foi a
tentativa de um novo golpe de Estado colocado em prática pelos fascistas da AIB.
Esta tentativa de golpe foi reprimida pela guarda pessoal de Getúlio Vargas.
Todos os participantes foram presos e Plínio Salgado, o líder da AIB, foi enviado para o
exílio, ou seja, foi expulso do Brasil. Para manter o domínio sobre a população o
governo do Estado Novo utilizou de forma intensiva a repressão e a força. O objetivo
era garantir que todas as medidas tomadas por Getúlio Vargas fossem apoiadas,
mesmo que de forma obrigatória por todos os brasileiros.
Durante o Estado Novo foram efetuadas inúmeras prisões. Posteriormente, os
presos eram torturados para entregar informações importantes. Depois eles eram
extraditados para que não apresentassem ameaça ao Governo Vargas. Não podemos
deixar de citar a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão
governamental responsável pelo monitoramento e censurados meios de comunicação,
pela produção da propaganda de governo e pela criação do programa a Hora do Brasil,
momento em que o presidente falava diretamente com o povo utilizando o meio de
comunicação de massa daquela época: o rádio.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE11 - O Estado Novo: 1937-1945
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE11 - O Estado Novo: 1937-1945
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
um conjunto de leis que mais tarde deram origem à Consolidação da Leis Trabalhistas
(a CLT, que também vigora até os dias de hoje). Porém, foram criados instrumentos que
permitiram ao governo o poder de intervenção e controle dos sindicatos, impedindo
que as ideias socialistas se espalhassem no meio operário urbano.
Propagandas embutidas nos livros didáticos, desfiles e comícios públicos,
programas de rádio em cadeia nacional, entre muitos outros, foram utilizados para
demonstrar que Getúlio Vargas era um líder popular, conhecido naquela época como o
"Pai dos pobres".
Em 1940 o governo se antecipou às demandas do movimento operário e
produziu ele mesmo as leis trabalhistas: Salário Mínimo, Jornada de trabalho
regulamentada em 8 horas; Regulamentação do trabalho infantil e feminino; Licença-
maternidade (que naquela época erade 2 meses); Carteira de Trabalho; Direito a férias
anuais remuneradas; Descanso semanal e direito à previdência social. (Criação da
previdência social com o Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAPS).)
Em 1942 toda a legislação produzida pelo governo de Getúlio Vargas desde o
ano de1930 foi compilada em um único documento que ficou conhecido como
Consolidaçãodas Leis Trabalhistas (CLT). Foi dessa forma que Getúlio Vargas ficou
cravado de forma inesquecível nos corações e nas mentes do povo brasileiro.
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UNIDADE11 - O Estado Novo: 1937-1945
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BUSCANDO CONHECIMENTO
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UNIDADE12 - O Período Democrático: 1945 – 1964
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
Esse período foi marcado pela liberdade política, individual e de imprensa e pela
repartidarização do país, no qual, os principais partidos que administrariam a nação
pelos próximos 20 anos: PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), PSD (Partido Social
Democrata) e UDN (União Democrática Nacional) foram organizados.
ESTUDANDO E REFLETINDO
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UNIDADE12 - O Período Democrático: 1945 – 1964
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A constituição de 1945
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UNIDADE12 - O Período Democrático: 1945 – 1964
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UNIDADE12 - O Período Democrático: 1945 – 1964
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
Carta Testamento
"Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte. Levo o pesar de não haver
podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais
necessitados, todo o bem que pretendia. A mentira, a calúnia, as mais torpes
invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa
publicidade dirigida, sistemática e escandalosa... Eu vos dei a minha vida. Agora vos
ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da
eternidade e saio da vida para entrar na História”.
(Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas).
No dia seguinte ao suicídio, milhares de pessoas saíram às ruas para prestar o
"último adeus" ao "pai dos pobres", chocadas com o que ouviram no noticiário
radiofônico mais popular da época, o Repórter Esso. Enquanto isso, retratos de Getúlio
eram distribuídos para o povo durante o dia. Carlos Lacerda teve que fugir do país, com
medo de uma perseguição popular.
Com o falecimento de Vargas, o vice-presidente João Café Filho assumiu a
presidência da República, pois diante da comoção nacional em virtude do suicídio de
Vargas os militares que tramavam a tomada do poder, recuaram.
Em 2 de novembro de 1955, Café Filho apresentou uma solicitação de
afastamento alegando precisar tratar da saúde. Porém, tal atitude foi premeditada e
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UNIDADE12 - O Período Democrático: 1945 – 1964
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arquitetada pela UDN, a qual estava interessada em anular as eleições de 1955, pois
nessa eleição o candidato udenista Juarez Távora (membro do movimento tenentista da
década de 1920 e interventor federal nomeado por Vargas na década de 1930)
amargou uma derrota nas urnas. Entretanto o candidato vitorioso Juscelino Kubitschek
de Oliveira, segundo a oposição, teve uma votação inexpressiva, pois venceu com
apenas 38% dos votos válidos, os quais legalmente lhe asseguravam a maioria simples
como previa a Constituição. (ou no mínimo omitia a questão da maioria absoluta, isto é,
50% mais 1 voto válido).
Café Filho foi substituído pelo presidente do Congresso Nacional, o deputado
Carlos Luz que, na presidência da República foi apoiado pela UDN de Carlos Lacerda e
anunciou a anulação da eleição de outubro de 1955. Seu breve governo (2 a 11 de
novembro de 1955) foi interrompido por um golpe militar preventivo organizado e
comandado pelo general Henrique Teixeira Lott, o qual pretendia assegurar a
manutenção da democracia republicana.
Com a deposição de Carlos Luz, quem assumiu a presidência do país foi o
presidente do senado Nereu Ramos, o qual governou até o dia 31 de janeiro de 1955,
ocasião da solenidade de posse do presidente Juscelino Kubitschek.
A “Novembrada”, denominação dada a esse movimento militar, evitou a
inconstitucionalidade da atitude dos políticos da oposição (UDN) derrotada pela aliança
entre PTB-PSD nas três últimas eleições do período.
O Exército garantiu a constitucionalidade dos resultados eleitorais, entretanto,
durante a década de 1960, um movimento civil-militar, iniciado nos anos de governo do
presidente João Goulart, tomaria o poder de forma inconstitucional e, com o passar dos
anos, ditatorial.
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UNIDADE12 - O Período Democrático: 1945 – 1964
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BUSCANDO CONHECIMENTO
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE
ESTUDANDO E REFLETINDO
Plano de Metas
No começo de seu governo, JK apresentou ao povo brasileiro o seu Plano
de Metas, cujo lema era “cinqüenta anos em cinco”. Pretendia desenvolver o país
cinqüenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento
em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-
estrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.
Desenvolvimento industrial
65
Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. Abrindo
a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes
empresas. Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de
automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors).
Estas indústrias instalaram seu filial nas região sudeste do Brasil, principalmente,
nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São
Bernardo). As oportunidades de empregos aumentaram muito nesta região,
atraindo trabalhadores de todo Brasil. Este fato fez aumentar o êxodo rural (saída
do homem do campo para as cidades) e a migração de nordestinos e nortistas de
suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.
Construção de Brasília
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As acusações oposicionistas de desvio de verbas, favorecimento às
empreiteiras, gastos públicos indevidos, internacionalização da economia,
endividamento externo etc., enfraqueceram o governo e Juscelino Kubitschek não
conseguiu eleger seu sucessor, o candidato Henrique Teixeira Lott (general e ex-
ministro da Guerra).
Anos Dourados
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Em janeiro de 1960, pouco antes de deixar a presidência, JK deixou uma
mensagem de agradecimento ao professor José Antero de Carvalho, na qual
resume sua visão sobre seu governo e seu futuro político.
“Sinto-me satisfeito em poder proclamar que, na presidência da república, não faltei
a um só dos compromissos que assumi como candidato. Mercê de Deus, em muitos
setores realizei além do que prometi, fazendo o Brasil avançar, pelo menos,
cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo... Sejam quais forem os
rumos de minha vida pública, levarei comigo, ao deixar o honroso posto que me
confiou a vontade popular, o firme propósito de continuar servindo ao Brasil com a
mesma fé, o mesmo entusiasmo e a mesma confiança nos seus altos destinos!” -
Juscelino Kubitschek
Janio Quadros
68
João Goulart
BUSCANDO CONHECIMENTO
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50 anos em 5: Plano de Metas
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Economia/PlanodeMetas
Jk - Minissérie da TV Globo
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/1435626/jk-miniserie-da-tv-globo
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 14 - O Regime Militar: 1964 – 1969
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
ESTUDANDO E REFLETINDO
em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se
pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição
política e repressão aos que eram contra o regime militar.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 14 - O Regime Militar: 1964 – 1969
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Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da
Guerra Fria.
Os partidos de oposição acusavam Jango de estar planejando um golpe de
esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil
enfrentava. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na
Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano,
Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do
país. Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação
contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade,
que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo. O clima
de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia.
No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas.
Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares
tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1.
Redigido por Francisco dos Santos Nascimento , foi editado em 9 de abril de 1964
pela junta militar. Passou a ser designado como Ato Institucional Número Um, ou AI-1
somente após a divulgação do AI-2. Com 11 artigos, o AI-1 dava ao governo militar o
poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos
políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar
compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o
regime democrático e a probidade da administração pública.
Suspensão da Constituição vigente e das garantias constitucionais por seis
meses.
Eleições indiretas para presidente da República.
Cassação de mandatos e suspensão dos direitos políticos dos opositores.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 14 - O Regime Militar: 1964 – 1969
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No dia 10 de abril foi divulgada a primeira lista dos cassados.102 nomes foram incluídos,
sendo 41 deputados federais.
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UNIDADE 14 - O Regime Militar: 1964 – 1969
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UNIDADE 14 - O Regime Militar: 1964 – 1969
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BUSCANDO CONHECIMENTO
Memorial da Resistência
http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 14 - O Regime Militar: 1964 – 1969
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Musicas
musicas/10-musicas-de-protesto-a-ditadura-militar/
Filmes:Pra Frente Brasil; O Que é Isso Companheiro?; Batismo de Sangue ;Hércules 56,
entre outros.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 15 - Anos de Chumbo e o Início da abertura
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ESTUDANDO E REFLETINDO
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UNIDADE 15 - Anos de Chumbo e o Início da abertura
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
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UNIDADE 15 - Anos de Chumbo e o Início da abertura
Fabiano Luiz Curtolo
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 15 - Anos de Chumbo e o Início da abertura
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BUSCANDO CONHECIMENTO
Enciclopédia Nosso Século, v.5 1960 – 1980, "Sob as ordens de Brasília", Abril Cultural.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 16 - Nova República: 1985-1990
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Andréa Wolff
ESTUDANDO E REFLETINDO
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 16 - Nova República: 1985-1990
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Tancredo Neves
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UNIDADE 16 - Nova República: 1985-1990
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Planos Econômicos
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UNIDADE 16 - Nova República: 1985-1990
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Constituição de 1988
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 16 - Nova República: 1985-1990
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Principais características:
- Se restabeleceram eleições diretas para os cargos de presidente da República,
governadores de estados e prefeitos municipais;
- Definiu o mandato presidencial de 5 anos;
- Estabeleceu o direito de voto para os analfabetos;
- Definiu o voto facultativo para os jovens de 16 a 18 anos de idade;
- Sistema pluripartidário;
- Colocou fim a censura aos meios de comunicação, obras de arte, músicas, filmes,
teatro, etc
Emenda da reeleição
- Em 1997, foi elaborada uma emenda constitucional que abriu a possibilidade de
reeleição para os principais cargos do poder executivo (presidente da República,
governadores de estados e prefeitos municipais).
De acordo com o historiador Boris Fausto, o texto refletiu as pressões dos
diversos grupos da sociedade, interessados na definição de normas que os
beneficiassem.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 16 - Nova República: 1985-1990
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BUSCANDO CONHECIMENTO
Constituição de 1988
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 17 - Retomada do Regime Democrático do Brasil: 1989 -1995
Fabiano Luiz Curtolo
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ESTUDANDO E REFLETINDO
1989 talvez possa ser apontado como o ano da retomada dos sonhos e da
utopia da construção de um país democrático e menos desigual. A ditadura fora
extinta quatro anos antes com a saída de cena do último presidente general João
Figueiredo.Sucedeu-o no cargo José Sarney, o vice de Tancredo Neves, presidente
eleito pelo voto de Deputados Federais, Senadores e Representantes de
Assembléias Legislativas (eleição indireta). Tancredo morreu em 21 de abril de
1985 sem ter tomado posse.
1989 foi o ano da queda do muro de Berlim, que antecederia o fim da
União Soviética e do comunismo; da morte de três mil manifestantes na Praça
Celestial da Paz, em Pequim; do Prêmio Nobel da Paz concedido ao Dalai Lama; e
da posse na presidência dos Estados Unidos do primeiro George Bush. Mas
nenhum outro fato foi mais relevante para os brasileiros do que a primeira eleição
pelo voto direto do presidente da República. A anterior ocorrera em 1960 quando
foi eleito Jânio Quadros. Ele governou menos de sete meses. Renunciou para
tentar voltar como ditador nos braços do povo, o que deu errado.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 17 - Retomada do Regime Democrático do Brasil: 1989 -1995
Fabiano Luiz Curtolo
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Eleição de 1989
A eleição de 1989 foi disputada por 22 candidatos, entre eles, Fernando
Collor, Lula, Leonel Brizola, Mário Covas, Paulo Maluf, Ulysses Guimarães, Aureliano
Chavez, Guilherme Afif Domingos, Roberto Freire, Enéas e Fernando Gabeira.
Os setores de direita não conseguiram emplacar um candidato capaz de
garantir uma vitória tranquila no pleito presidencial.
Já os partidos de esquerda viriam a lançar duas influentes figuras políticas
que poderiam polarizar a disputa daquela eleição. De um lado, Luís Inácio Lula da
Silva, representando o Partido dos Trabalhadores (PT) e de outro, Leonel Brizola,
filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Buscando reverter o quadro desfavorável, os partidos de direita passaram a
apoiar um jovem político alagoano chamado Fernando Collor de Melo. Com boa
aparência, um discurso carismático e o apoio financeiro do empresariado
brasileiro.
Atraindo apoio de diferentes setores da sociedade, Collor prometia
modernizar a economia promovendo políticas de cunho neoliberal e a abertura
da participação estrangeira na economia nacional. Ao mesmo tempo, fazia
discursos de orientação religiosa, se autoproclamava um “caçador de marajás” e
alertava sobre os perigos de um possível governo de esquerda.
No primeiro turno, a apuração das urnas deixou a decisão para um
segundo pleito a ser disputado ente Collor e Lula. Mesmo tendo um significativo
número de militantes durante seus comícios, a inabilidade do candidato do PT
diante as câmeras acabou enfraquecendo sua campanha. De outro lado, Collor
utilizou com eficácia o vantajoso espaço nas mídias a ele cedido. Com a apuração
final, tais diferenças de proposta e, principalmente, comportamento garantiram a
vitória de Fernando Collor de Melo no segundo turno.
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 17 - Retomada do Regime Democrático do Brasil: 1989 -1995
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
Foi o presidente mais jovem da história do Brasil (na época com 40 anos de
idade), o primeiro presidente eleito por voto direto do povo, e o único deposto
por um processo de impeachment no país. Graças à postura de "guardião da
moralidade", Collor fez uso de uma elaborada estratégia de marketing focada nos
temas que mais preocupavam a população. A televisão também teve um papel
fundamental, pois alguns comentaristas argumentam que a vitória de Collor nas
urnas não seria possível sem a interferência da Rede Globo, com destaque para
uma edição do principal debate entre Collor e Lula, veiculado no Jornal Nacional,
cuja edição beneficiou Collor. Dentro de sua estratégia de marketing pessoal, ao
assumir a presidência, Fernando Collor andou de jet-ski, comandou um avião de
caça, pilotou uma Ferrari a 200 quilômetros por hora. Também apareceu em
público lutando karatê, jogando futebol, vôlei, tênis e correndo.
No governo Collor, os produtos importados passaram a invadir o mercado
brasileiro, com a redução dos impostos de importação. A oferta de produtos
cresceu e os preços de algumas mercadorias caíram ou se estabilizaram. Ao
mesmo tempo, o governo passou a incentivar os investimentos externos no Brasil
mediante incentivos fiscais e privatização das empresas estatais. Empossado numa
quinta-feira, o governo Collor anunciou seu plano econômico no dia seguinte à
posse: anunciou o retorno do cruzeiro como unidade monetária em substituição ao
cruzado novo, redução da máquina administrativa com a extinção ou fusão de
ministérios e órgãos públicos, demissão de funcionários públicos e o congelamento
de preços e salários, 80% de todos os depósitos do overnight, das contas correntes
ou das cadernetas de poupança que excedessem a NCz$50mil (Cruzado novo)
foram congelados por 18 meses, recebendo durante esse período uma rentabilidade
equivalente a taxa de inflação mais 6% ao ano; aumento de preços dos serviços
públicos, como gás, energia elétrica, serviços postais, etc.;
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 17 - Retomada do Regime Democrático do Brasil: 1989 -1995
Fabiano Luiz Curtolo
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Impeachment
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 17 - Retomada do Regime Democrático do Brasil: 1989 -1995
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BUSCANDO CONHECIMENTO
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 18 - Governo de Fernando Henrique Cardoso:1995-2002
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ESTUDANDO E REFLETINDO
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 18 - Governo de Fernando Henrique Cardoso:1995-2002
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 18 - Governo de Fernando Henrique Cardoso:1995-2002
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Primeiro mandato
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 18 - Governo de Fernando Henrique Cardoso:1995-2002
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Segundo mandato
Ao final do seu segundo mandato (2002), somando oito (8) anos no poder,
FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a
distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população
rica continuou cerca de 30 vezes maior que a dos 20% da população mais pobre.
O Brasil ficou em excessiva dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O governo FHC foi responsável pela efetiva inserção do Brasil na política
Neoliberal.
Ao se aproximar o pleito que escolheria o sucessor de Fernando Henrique
Cardoso, o governo apoiou a candidatura do ministro da saúde, José Serra, do
PSDB. Os outros candidatos que disputaram o pleito foram: Luiz Inácio Lula da
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 18 - Governo de Fernando Henrique Cardoso:1995-2002
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Andréa Wolff
Silva, Anthony Garotinho, Ciro Gomes, José Maria de Almeida, e Rui Costa. No
segundo turno das eleições, Lula obteve 61,3 % dos votos; e José Serra, 38,7 %.
Eleito o novo presidente, Fernando Henrique Cardoso organizou a
transição de modo a facilitar o acesso antecipado da nova administração às
informações relevantes ao exercício do governo, fato até então inédito na história
do país.
FHC deixou a presidência no dia 1 de janeiro de 2003, e quem a assumiu foi
Luiz Inácio Lula da Silva.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Estadão
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,lula-x-fhc-imp-,672164
FHC - Veja
http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/fhc-governo-ministro-reeleicao-plano-
real.shtml
Profissão ex presidente
http://www.youtube.com/watch?v=xXLlMcE-3Wg
97
HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICA
UNIDADE 19 - Partido dos Trabalhadores no Poder: Lula e Dilma: 2006 – 2014
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
ESTUDANDO E REFLETINDO
Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula, nasceu em Caetés, no
dia 27 de outubro de 1945. Aos sete anos de idade, Luiz Inácio Lula da Silva
mudou-se com a família para Santos (SP), deixando o interior de Pernambuco em
busca de melhores oportunidades de vida. Quatro anos mais tarde, em 1956, foi
para a capital do Estado de São Paulo. Lá, ainda criança, trabalhou como
vendedor ambulante, engraxate e office-boy. Aos 15 anos, tornou-se aprendiz de
torneiro mecânico.
Em 1970, depois de perder a esposa grávida do primeiro filho, Lula passou
a se dedicar intensamente à atividade sindical. Em 1973, casou-se com Marisa, sua
atual mulher. Em 1975, chegou à presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de
São Bernardo do Campo e Diadema. Liderou a primeira greve de operários do
ABC paulista em 1978, durante o regime militar.
Em 1980, aliou-se a intelectuais e a outros líderes sindicais, para fundar o
PT (Partido dos Trabalhadores), do qual se tornou presidente. No ano seguinte,
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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICA
UNIDADE 19 - Partido dos Trabalhadores no Poder: Lula e Dilma: 2006 – 2014
Fabiano Luiz Curtolo
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liderou nova greve de metalúrgicos, foi preso e teve seu mandato sindical
cassado.
Participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e, em
junho de 1983, integrou a frente suprapartidária pró-eleições diretas para a
presidência da República com os governadores de São Paulo, Franco Montoro
(PMDB), e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola (PDT).
Lula foi eleito, em 1986, deputado federal constituinte com a maior votação
do país. Concorreu à presidência da República em 1989, quando foi derrotado no
segundo turno por Fernando Collor de Mello, e em 1994 e 1998, quando perdeu
para Fernando Henrique Cardoso.
A eleição de 2002 foi surpreendente, o então candidato Luis Inácio Lula da
Silva conquistou mais de 58 milhões de votos, atingindo um índice de aprovação
não alcançado em nenhuma de suas três tentativas anteriores. A posse se deu em
1º de janeiro de 2003,
Em 2006, é reeleito na realização de um segundo turno contra Geraldo
Alckmin. O ex-operário e retirante nordestino conseguiu realizar um feito histórico
na trajetória política do país.
Seu mandato caracterizou-se pela não interrupção da estabilidade
econômica do governo anterior. Obteve êxito com a diminuição, em cerca de 168
bilhões de reais, da dívida externa, porém não conseguiu frear o aumento da
dívida interna que pulou do patamar de 731 bilhões de reais no ano de 2002 para
um trilhão de reais em fevereiro de 2006.
O governo Lula emprega uma fatia do seu orçamento em programas de
caráter social como: Fome Zero; Bolsa Família; Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil (Peti); Luz para todos ; Brasil Alfabetizado e Educação de Jovens e
Adultos; ProUni ; Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE); Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC)...
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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICA
UNIDADE 19 - Partido dos Trabalhadores no Poder: Lula e Dilma: 2006 – 2014
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
Porém nem tudo foi um mar de rosas durante o governo petista, várias
crises surgiram em decorrência de denúncias de corrupção em empresas do
Estado, como por exemplo, o mensalão, o escândalo dos Correios e vários outros
que derrubaram diversos ministros.
Lula terminou o segundo mandato com 87% de aprovação,tornando-se um
dos mais populares presidentes da história do Brasil e um dos políticos mais
respeitados do mundo
O período é marcado por fato histórico, pois representa a primeira vez que
uma mulher assumiu o poder no Brasil no posto mais importante do país. Dilma
Rousseff fez parte do Governo Lula como Ministra de Minas e Energia e, mais
tarde, Ministra-Chefe da Casa Civil do Brasil.
Sua estada na presidência está prevista até o dia 1 de janeiro de 2015,
podendo se estender por mais quatro anos, caso se candidate novamente e
consiga se reeleger na eleição de 2014.
A gestão Dilma Rousseff iniciou-se dando seguimento à política econômica
do Governo Lula.
Filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro
como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana
Rousseff aos 16 anos, que sempre estudou em conceituados colégios católicos
mineiros, transfere-se para uma escola pública, o Colégio Estadual Central.
Começa, então, a militar como simpatizante na Organização Revolucionária
Marxista - Política Operária, conhecida como Polop, organização de esquerda
contrária à linha do PCB (Partido Comunista Brasileiro), formada por estudantes
simpáticos ao pensamento de Rosa Luxemburgo e Leon Trotski.
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Do PDT ao PT
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Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
BUSCANDO CONHECIMENTO
Instituto Lula
http://www.institutolula.org/historia/#.U77pPWcU9jo
Filme: Lula, o Filho do Brasil de 2009. Dirigido por Fábio Barreto
Presidência da República.
http://www3.planalto.gov.br/
Redemocratização (História do Brasil por Bóris Fausto - parte 07)
http://www.youtube.com/watch?v=qx2vztmkal0
Gestão Lula e Dilma
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-gestao-dilma-e-o-governo-lula-
imp-,679200
Programa governo Dilma
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/eleicoes/programa-de-governo-
dilma/programa-de-governo-dilma-01.htm
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HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
UNIDADE 20 - Organização Política Brasileira
Fabiano Luiz Curtolo
Andréa Wolff
ESTUDANDO E REFLETINDO
O Brasil é uma República porque o Chefe de estado é eleito pelo povo, por
período de tempo determinado. É Presidencialista porque o presidente da República é
Chefe de Estado e também Chefe de governo. É Federativa porque os estados têm
autonomia política.
PODER
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR”
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Nesta foto, vê-se a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), onde está a sede dos
poderes Executivo (Palácio do Planalto), Legislativo (Congresso Nacional) e Judiciário
(Palácio da Justiça), e a Esplanada dos Ministérios, onde trabalham os ministros que
auxiliam o presidente da República.
O poder Executivo tem poder exercido pelos prefeitos, governadores e
presidente. Recebe este nome porque cabe a seus representantes colocar as leis em
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O poder Judiciário é o fiscalizador. Ele cuida para que essas leis sejam cumpridas
e zela pelos direitos dos indivíduos. Do poder Judiciário fazem parte os juízes e os
promotores de justiça.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Significado República
http://www.significados.com.br/republica/
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