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2º período 1º teste
- De 1926 a 1933 a ditadura militar foi caracterizada por uma grande instabilidade política e
desentendimentos entre militares que provocava uma sucessiva mudança de governos e
presidentes: entre 1926 e 1932 houve 7 governos e 12 ministros das finanças. Entre 1926 e
1951 Oscar Carmona foi um dos impulsionadores da ascenção de Salazar, que se destacou
como ministro das finanças, pois pela primeira vez houve um saldo positivo no orçamento de
Estado. Deu-se o chamado milagre financeiro e Salazar foi chamdo de “pai da pátria”. Em 1932
foi nomeado chefe de governo. A partir de 1933 publicou o estatuto do trabalho nacional e a
Constituição de 1933 que consagrou um novo regime político- Estado Novo
Características do Estado-Novo
Apoiantes
Católicos;
Grandes proprietários agrários;
Alta burguesia ligada ao comércio externo e colonial;
Média e baixa burguesia;
Monárquicos e simpatizantes dos ideais fascistas.
Conservadorismo e tradição
Autoritarismo
Corporativismo
O Estado Novo pode ser explicado por várias instituições e processos que conseguiram
enquadrar as massas e obter a sua adesão ao projeto do regime.
A primeira instituição foi o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), criado em 1933 por
António Ferro, desempenhou um papel crucial na promoção dos ideais do regime e na
preservação da cultura e das artes.
Em 1930, foi fundada a União Nacional para unir todos os cidadãos portugueses e apoiar as
atividades políticas do governo, com o objetivo de criar uma organização apartidária que
representasse uma ameaça significativa para a nação.
Por isso a unanimidade proposta no Estado Novo só foi possível com a eliminação dos
partidos políticos e severa restrição à liberdade de expressão. Em 1934, ocorreram as primeiras
eleições legislativas dentro do novo quadrilátero político, com os 90 membros eleitos
pertencentes à União Nacional.
A Mocidade portuguesa, inscrição obrigatória para jovens dos 7 aos 14 anos, tinha como
objetivo ideologizar a juventude, incutindo os valores nacionalistas e patrióticos do Estado
Novo. A Legião Portuguesa defendeu a herança espiritual da nação, o estado corporativo e o
medo bolchevista. Na década de 1940, contava com cerca de 20 mil associados, tendo a sua
filiação papel obrigatório para determinados cargos públicos. As organizações tinham uma
estrutura interna que lembrava os confederados italianos, vestindo uniformes verdes e
adotando a saudação romana.
Enfim, nada parecia escapar à esfera do Estado Novo. Em 1935, surgiu o Fundo Nacional de
Alegria no Trabalho (FNAT), que controlava o tempo livre dos trabalhadores e proporcionava
atividades recreativas e educativas. Em 1936, foi criada a Obra das Mães pela Educação
Nacional, com o objetivo de formar "futuras mulheres e mães".
Como outros regimes ditatoriais, o Estado Novo rodeou-se de um aparelho repressivo que
amparava e perpetuava a sua ação.
A censura prévia na literatura, teatro, cinema, rádio e televisão cobria questões políticas,
militares, morais e religiosas, assumindo muitas vezes um caráter de uma ditadura intelectual.
A censura “azul ou vermelho” impediu a difusão de palavras e imagens “subversivas” à
ideologia do Estado Novo.
A polícia política, conhecida como Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), após 1945-
PIDE foi criada para capturar, torturar e matar opositores ao regime. A política política foi
altamente poderosa na vida nacional devido à protecção e impunidade dos seus membros, à
rede de desinformação e ao inspirador clima de terror.
Medidas:
- Em julho de 1936 teve início um golpe militar contra o governo republicano, legitimamente
eleito. Eclodiu primeiro em Marrocos e estendeu-se depois às guarnições militares de toda a
Espanha, conduzindo a uma guerra civil que durou três anos. Esta guerra foi uma manifestação
do intenso confronto ideológico que marcou a década de 1930 e que opôs o fascismo, o
comunismo e a democracia liberal.
A Espanha enfrentou um conflito que opôs, durante três anos, dois grupos armados opostos
que lutaram pelo controlo do Estado:
França e Inglaterra defendiam uma politíca de não intervenção, pois consideravam que era
uma luta entre fascismo e comunismo e que com a sua intervenção podia verificar-se uma
abertura para os regimes totalitários se imporem.
Hitler (Alemanha), Mussulini (Itália) e Salazar (Portugal) para além de terem ideologias
políticas semelhantes aos nacionalistas, tinham motivos estratégicos, tais como:
1 setembro de 1939 a 1945 - Início da 2ª guerra Mundial, dividiu-se em dois grandes grupos:
Aliados Eixo
- França - Alemanha
- Inglaterra - Japão
- EUA - Itália
- URSS
Antecedentes
Alemanha anciosa pela conquista do espaço vital vai remilitarizar-se, e em 1938 anexa
a Aútria e o território dos Sudetas (Republica Checa).
1ª fase de 1939-1942: As forças do eixo (Alemanha, Japão, e Itália), estenderam o seu dominío
à grande parte do mundo, nomeadamente da Europa. Após a invasão da Polónia assistiu-se à
chamada “guerra relâmpago” sobre a Europa. Em 1941 dá-se a entrada dos EUA e URSS na
guerra ao lado dos aliados, devido em parte, à distruição de Pearl Harbor pelo Japão.
2ª fase de 1942-1943: Nesta fase verifica-se uma contraofensiva dos aliados. É o momento de
viragem na guerra. Os aliados alcançavam vitórias nas seguintes batalhas:
Consequências da Guerra
Confer