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Salazarimo e

Franquismo

Gabriela, Paulo, Santiago,


Thaynara, yasmin corrêa
O Salazarismo é o nome que se dá
para o Estado Novo português,
período ditatorial que foi iniciado
em 1933, em Portugal, e finalizado
em 1974 por meio da Revolução
dos Cravos.
O salazarismo foi um regime ditatorial
que existiu em Portugal entre 1933 e
1974 e ficou bastante conhecido como
Estado Novo. O termo “salazarismo” faz
menção a António de Oliveira Salazar,
chefe de governo de Portugal entre
1933 e 1968. Esse período ditatorial em
Portugal somente se encerrou quando a
Revolução dos Cravos derrubou a
ditadura e deu início à reconstrução da
democracia portuguesa.
Características
Corporativismo: o Estado colocou-se como mediador das relações
entre patrões e empregados. O objetivo disso era enfraquecer
sindicatos e os conflitos entre classes em Portugal.

Perseguição aos partidos políticos e aos opositores: durante o


regime salazarista, somente o partido do governo (União
Nacional) tinha autorização para funcionar.

Concentração de poder: o poder político em Portugal


concentrava-se nas mãos do líder.
Censura: o objetivo era permitir somente a veiculação de
informações com a ideologia oficial do governo.

Anticomunismo: houve associação direta do regime com ações que


visavam ao combate do comunismo.

Nacionalismo e colonialismo: o governo defendeu e lutou pela


manutenção do império colonialista português.

Defesa de ideais conservadores sob o lema “Deus, pátria, família”


António de Oliveira Salazar (Vimieiro,
Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889
— Lapa, Lisboa, 27 de julho de 1970)
foi um ditador nacionalista português
que, além de chefiar diversos
ministérios, foi presidente do Conselho
de Ministros do governo ditatorial do
Estado Novo e professor catedrático de
Economia Política, Ciência das
Finanças e Economia Social da
Universidade de Coimbra. Em 1940,
foi-lhe conferido o grau honoris causa
pela Universidade de Oxford.
Revolução dos Cravos
A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como
Revolução dos Cravos, Revolução de Abril ou apenas por 25 de
Abril, refere-se a um evento da história de Portugal resultante
do movimento político e social, ocorrido a 25 de abril de 1974,
que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde
1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a
implantação de um regime democrático e com a entrada em
vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por
forte orientação socialista.
A guerra Civil de Espanha

A Guerra Civil de Espanha (1936-1939), identificada por César


Oliveira, o mais reputado hispanista português, como "a última das
guerras político-ideológico-religiosas da Europa", teve profundas
repercussões internacionais, de Lisboa a Moscovo e, se incluirmos a
participação das Brigadas Internacionais, de Havana a Xangai. Uma
opinião partilhada pelo ditador português António de Oliveira
Salazar, que famosamente definiu o conflito como "uma guerra
internacional num campo de batalha nacional". De facto, para
Salazar, a Guerra de Espanha apresentou-se como uma oportunidade
única para radicalizar o Estado Novo, nascido de uma ditadura
militar cuja génese foi o golpe de estado de 28 de Maio de 1926.
O franquismo, assim como o salazarismo
em Portugal, foi uma modalidade de
fascismo praticada na Espanha que faz
referência à figura do general Francisco
Franco (1892-1975), que esteve no
poder desse país de 1939 a 1975,
quando morreu. O franquismo é um
termo usado para definir tanto o modo
de se fazer política de Francisco Franco
quanto o culto à sua personalidade.
Curiosidades históricas

- A Espanha franquista ficou ao lado dos regimes


fascistas (alemão e italiano) durante a Segunda Guerra
Mundial.

- O franquismo possuiu várias semelhanças ideológicas


e políticas com o nazismo alemão, o fascismo italiano e o
salazarismo português.
Características do Franquismo

- Concentração de poderes nas mãos do governante, no caso o ditador


Francisco Franco. Portanto, tratava-se de um regime totalitário.

- Perseguição e combate aos opositores do regime.

- O franquismo teve apoio dos militares e também da Igreja Católica da


Espanha.

- Regime personalista, ou seja, ideologia centrada na figura do


governante
- Controle dos meios de comunicação, com uso de censura e
propagandas governamentais.

- Posição anticomunista.

- Sustentação política através da Falange Espanhola (FE), que foi


um grupo político franquista de total apoio governamental.

- Oposição à democracia e ao liberalismo.

- Forte interferência estatal na economia.


- Domínio e controle dos sindicatos de trabalhadores.

- Antiparlamentarismo, ou seja, posição contrária à atuação dos


parlamentares.

- Defesa do nacionalismo, com combate à qualquer movimento de


independência regional.

- Resgate e valorização dos símbolos e valores tradicionais da Espanha.

- Ênfase no militarismo (desenvolvimento militar com aumento de


investimentos bélicos).

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