Thaynara, yasmin corrêa O Salazarismo é o nome que se dá para o Estado Novo português, período ditatorial que foi iniciado em 1933, em Portugal, e finalizado em 1974 por meio da Revolução dos Cravos. O salazarismo foi um regime ditatorial que existiu em Portugal entre 1933 e 1974 e ficou bastante conhecido como Estado Novo. O termo “salazarismo” faz menção a António de Oliveira Salazar, chefe de governo de Portugal entre 1933 e 1968. Esse período ditatorial em Portugal somente se encerrou quando a Revolução dos Cravos derrubou a ditadura e deu início à reconstrução da democracia portuguesa. Características Corporativismo: o Estado colocou-se como mediador das relações entre patrões e empregados. O objetivo disso era enfraquecer sindicatos e os conflitos entre classes em Portugal.
Perseguição aos partidos políticos e aos opositores: durante o
regime salazarista, somente o partido do governo (União Nacional) tinha autorização para funcionar.
Concentração de poder: o poder político em Portugal
concentrava-se nas mãos do líder. Censura: o objetivo era permitir somente a veiculação de informações com a ideologia oficial do governo.
Anticomunismo: houve associação direta do regime com ações que
visavam ao combate do comunismo.
Nacionalismo e colonialismo: o governo defendeu e lutou pela
manutenção do império colonialista português.
Defesa de ideais conservadores sob o lema “Deus, pátria, família”
António de Oliveira Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889 — Lapa, Lisboa, 27 de julho de 1970) foi um ditador nacionalista português que, além de chefiar diversos ministérios, foi presidente do Conselho de Ministros do governo ditatorial do Estado Novo e professor catedrático de Economia Política, Ciência das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra. Em 1940, foi-lhe conferido o grau honoris causa pela Universidade de Oxford. Revolução dos Cravos A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos, Revolução de Abril ou apenas por 25 de Abril, refere-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista. A guerra Civil de Espanha
A Guerra Civil de Espanha (1936-1939), identificada por César
Oliveira, o mais reputado hispanista português, como "a última das guerras político-ideológico-religiosas da Europa", teve profundas repercussões internacionais, de Lisboa a Moscovo e, se incluirmos a participação das Brigadas Internacionais, de Havana a Xangai. Uma opinião partilhada pelo ditador português António de Oliveira Salazar, que famosamente definiu o conflito como "uma guerra internacional num campo de batalha nacional". De facto, para Salazar, a Guerra de Espanha apresentou-se como uma oportunidade única para radicalizar o Estado Novo, nascido de uma ditadura militar cuja génese foi o golpe de estado de 28 de Maio de 1926. O franquismo, assim como o salazarismo em Portugal, foi uma modalidade de fascismo praticada na Espanha que faz referência à figura do general Francisco Franco (1892-1975), que esteve no poder desse país de 1939 a 1975, quando morreu. O franquismo é um termo usado para definir tanto o modo de se fazer política de Francisco Franco quanto o culto à sua personalidade. Curiosidades históricas
- A Espanha franquista ficou ao lado dos regimes
fascistas (alemão e italiano) durante a Segunda Guerra Mundial.
- O franquismo possuiu várias semelhanças ideológicas
e políticas com o nazismo alemão, o fascismo italiano e o salazarismo português. Características do Franquismo
- Concentração de poderes nas mãos do governante, no caso o ditador
Francisco Franco. Portanto, tratava-se de um regime totalitário.
- Perseguição e combate aos opositores do regime.
- O franquismo teve apoio dos militares e também da Igreja Católica da
Espanha.
- Regime personalista, ou seja, ideologia centrada na figura do
governante - Controle dos meios de comunicação, com uso de censura e propagandas governamentais.
- Posição anticomunista.
- Sustentação política através da Falange Espanhola (FE), que foi
um grupo político franquista de total apoio governamental.
- Oposição à democracia e ao liberalismo.
- Forte interferência estatal na economia.
- Domínio e controle dos sindicatos de trabalhadores.
- Antiparlamentarismo, ou seja, posição contrária à atuação dos
parlamentares.
- Defesa do nacionalismo, com combate à qualquer movimento de
independência regional.
- Resgate e valorização dos símbolos e valores tradicionais da Espanha.
- Ênfase no militarismo (desenvolvimento militar com aumento de
Os engenheiros do caos: Como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições