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Regimes Totalitários

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Isabela
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Regimes Totalitários
Regimes totalitários são regimes políticos que existiram na primeira metade do século
XX e baseavam-se no totalitarismo, um sistema político fundamentado no controle
absoluto de um partido ou de um líder sobre toda nação. O totalitarismo é um regime
político que se caracteriza pelo controle da sociedade e do indivíduo, através da
ideologia de um partido político e terror permanente. O regime totalitarista surgiu após
a Primeira Guerra Mundial na Alemanha, Itália e União Soviética. Posteriormente seria
adotado na China, Coreia do Norte e Camboja. Atualmente, o único Estado totalitário do
mundo é a Coreia do Norte.
O totalitarismo surgiu na Europa no período entre as duas guerras mundiais ou seja
entre 1919-1939. Neste momento, a democracia liberal é rejeitada em três países que se
veem tocados pela guerra: Itália, Alemanha e Rússia. A crise econômica e a desilusão
com a democracia levaram a população acreditar numa solução autoritária para os
problemas que enfrentavam.
O governo totalitarista possui as seguintes características: Ideologia: as ideias do Estado
totalitário são revolucionárias e tem o objetivo de construir uma nova sociedade. A
ideologia é sempre divulgada por um líder carismático que encarna seus valores. Partido
político único: como o líder sabe o que é melhor para todos, no totalitarismo só está
permitido a existência de um único partido político. O partido domina toda a
administração do governo e todos os cidadãos são convidados a se filiar no partido.
Alguns o fazem de forma espontânea, mas muitos são coagidos. Terror: no totalitarismo,
a população está constantemente vigiada. Assim o terror é um caminho e não o fim, pois
ele nunca terminará.
NAZISMO
O nazismo foi um movimento político e social que surgiu na Alemanha logo após a
Primeira Guerra Mundial. Ele foi liderado por Adolf Hitler e esteve no poder entre 1933
e 1945. O símbolo do nazismo era a bandeira vermelha com uma cruz gamada,
conhecida como suástica.
O nazismo foi um movimento ideológico nacionalista, imperialista e belicista, nos
moldes do fascismo, que se desenvolveu na Itália. Ele consistia em uma mistura de
dogmas e preconceitos a respeito da pretensa superioridade da raça ariana. Os alemães
acreditavam ser superiores aos outros grupos, sobretudo aos judeus.
O nazismo não era um movimento completamente novo na sociedade alemã. Outros
movimentos compartilhavam de seu nacionalismo extremado, de seu racismo sob a
tentativa de criar uma sociedade militarista e reacionária. Grupos antissemitas (aversão
aos judeus) já existiam na Alemanha e na Áustria desde o século XIX.
O Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, também conhecido como
nazismo, foi o grande responsável pelo extermínio de seis milhões de judeus durante o
Holocausto. Além dos judeus, outras minorias (como ciganos, homossexuais e negros)
foram perseguidas e aprisionadas em campos de concentração.
O nazismo possuía princípios como o antibolchevismo, antiliberalismo, antissemitismo,
militarismo, exaltação da guerra, entre outros. Os nazistas assumiram o poder em 1933,
quando Hitler foi nomeado primeiro-ministro da Alemanha. A partir desse momento,
Hitler impôs uma série de mudanças no país, recuperando a economia e implantando
uma ditadura totalitária que perseguia seus opositores. A Alemanha caminhou para o seu
fortalecimento militar e para o expansionismo territorial, e o resultado direto disso foi a
guerra, iniciada em 1º de setembro de 1939, quando os alemães invadiram a Polônia.
Ao longo da década de 1930, a Alemanha nazista seguiu uma política externa agressiva
que culminou na eclosão da Segunda Guerra Mundial, que teve início na Europa em
setembro de 1939. A expansão territorial alemã, antes de e durante a Guerra, acabou por
colocar milhões de judeus sob o controle alemão.
Uma curiosidade sobre o nazismo é que ele surgiu em 1919, em Munique, quando Hitler
aderiu a um pequeno grupo chamado de “Partido Trabalhista Alemão”, fundado por um
mecânico ferroviário. Em 1920, Hitler já era a principal figura do partido e contribuiu
para mudança do nome para “Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães”–
Nazi (abreviado do termo em alemão Nationalsozialist).

Características do Nazimos:
Totalitarismo: o Estado controlava todas as manifestações da vida pública e privada
da população.
Nacionalismo: a nação é um bem supremo, e em nome dela qualquer sacrifício devia
ser exigido e feito pelos indivíduos.
Militarismo: a salvação nacional viria por meio da organização militar, da luta, da
guerra
e do expansionismo.
Anticomunismo: os nazistas rejeitavam a ideia da abolição da propriedade, da
igualdade social absoluta, da luta de classes.
Propaganda: o controle da população por meio da propaganda era uma das principais
ferramentas do regime. O uso do rádio e do cinema foi decisivo nesse processo para que
as ideias nazistas fossem propagadas.
Adolf Hitler
Propagandas Nazistas
Fascismo
Fascismo é um sistema político nacionalista, antiliberal e antissocialista que surgiu na
Itália em 1919, no fim da Primeira Guerra Mundial. Liderado por Benito Mussolini, o
fascismo influenciou regimes políticos em vários países da Europa, como a Alemanha
e a Espanha no período entre guerras (1919-1938). O fascismo também inspirou
movimentos políticos de direita no Brasil, como o Integralismo, durante a Era Vargas.
A palavra fascismo vem do latim fascio (feixe), pois um dos símbolos fascistas era o
fascio littorio. Este consistia num machado envolvido num feixe de varas utilizado
nas cerimônias do Império Romano como um símbolo de união. Após os abusos e
violências causados por essa ideologia na primeira metade do século XX, a palavra
fascismo foi ganhando novos significados. Agora, nas primeiras décadas do século
XXI, é comum denominarmos “fascismo” ou “fascista” o indivíduo ou movimento que
defende a repressão e segregação étnica para resolver problemas da sociedade.
O fascismo se caracteriza por ser um sistema político oposto ao socialismo e também
imperialista, autoritário, antiliberal e antisocialista, anticomunista e nacionalista.
Algumas características gerais incluem: Estado totalitário (o Estado controlava todas
as manifestações da vida pública e privada da população), Autoritarismo (a autoridade
do líder era indiscutível), Nacionalismo (a nação é um bem supremo), Antiliberalismo
(o fascismo comungava de algumas ideias capitalistas), Expansionismo (alargar as
fronteiras era visto como uma necessidade), Militarismo (a salvação nacional viria por
meio da organização militar) e Anticomunismo (os fascistas rejeitavam a ideia da
abolição da propriedade).
Características do Fascismo
Estado totalitário: o Estado controlava todas as manifestações da vida pública e
privada da população.
Autoritarismo: a autoridade do líder era indiscutível. Ele seria o mais preparado e
sabia exatamente o que a população necessitava.
Nacionalismo: a nação é um bem supremo, e em nome dela qualquer sacrifício devia
ser exigido e feito pelos indivíduos.
Antiliberalismo: o fascismo comungava de algumas ideias capitalistas, como a
propriedade privada e a livre iniciativa das pequenas e médias empresas. Por outro
lado, defendia a intervenção estatal na economia, o protecionismo e, no caso de
algumas correntes fascistas, a nacionalização de grandes empresas.
Expansionismo: alargar as fronteiras era visto como uma necessidade, pois era
preciso conquistar o “espaço vital” para que a nação se desenvolvesse.
Militarismo: a salvação nacional viria por meio da organização militar, da luta, da
guerra e do expansionismo.
Anticomunismo: os fascistas rejeitavam a ideia da abolição da propriedade, da
igualdade social absoluta, da luta de classes.
Corporativismo: ao invés de defender o conceito de “um homem, um voto”, os
fascistas acreditavam que as corporações profissionais deviam eleger os
representantes políticos. Também sustentavam que somente a cooperação entre
classes garantia a estabilidade da sociedade.
Benito Mussolini
Propagandas Fascistas
Franquismo
Franquismo foi um regime totalitário que governou a Espanha de 1939 a 1975. Foi
nomeado em homenagem ao seu líder, Francisco Franco, que era um general militar e
ditador. O regime foi caracterizado por seu autoritarismo, nacionalismo e supressão
da oposição política. Foi influenciado pela Falange Española, um movimento político
de extrema direita que esteve ativo na Espanha entre 1934 e 1935.
O regime chegou ao poder após a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), que foi travada
entre os republicanos, que apoiavam o governo democraticamente eleito da Segunda
República Espanhola, e os nacionalistas, um grupo rebelde liderado por Franco e
apoiado pelos regimes fascistas da Itália e Alemanha. Os nacionalistas emergiram
vitoriosos da guerra e estabeleceram uma ditadura sob Franco.
Os principais objetivos do regime de Franco eram preservar os valores tradicionais
espanhóis, combater o comunismo, estabelecer ordem política, financeira e social
através da intervenção total do estado e suprimir quaisquer movimentos separatistas.
O regime era conhecido por sua censura à mídia, supressão das liberdades civis e
perseguição aos oponentes políticos. Também implementou políticas voltadas para
promover o crescimento econômico e a modernização, enquanto mantinha o
conservadorismo social.
O regime de Franco na Espanha teve várias consequências, tanto políticas quanto
sociais e econômicas. Algumas das principais consequências incluem:
Repressão política: O regime de Franco foi caracterizado por sua repressão à
oposição política. As liberdades individuais e os direitos civis foram limitados e
violados diante da grande repressão aos opositores do sistema, os quais eram
eliminados fisicamente
Perseguição aos opositores: O regime de Franco foi conhecido por sua
perseguição aos oponentes políticos. Este tipo de atitude emanava de um Estado
autoritário e corporativo que apregoava um discurso romântico nacionalista,
catolicista, anticomunismo e tradicionalista, o qual, por sua vez, estava centrado
na figura do Ditador, enaltecido constantemente por meio de propagandas de
Estado.
Prisões e exílios: Durante o regime de Franco, cerca de 300.000 pessoas foram
aprisionadas em prisões de trabalho disciplinatório; dezenas de milhares foram
enviadas ao exílio; 150.000 foram fuziladas por causas políticas e mais de 30.000
desapareceram.

Destruição no campo: A Guerra Civil Espanhola deixou um milhão de mortos e


incontáveis desaparecidos em três anos de combate. Com a vitória de Franco,
milhares de republicanos tiveram que deixar a Espanha para não serem presos ou
mortos.Além disso, houve prejuízos para agricultura e pecuária.
Diminuição da renda: A renda dos espanhóis diminuiu cerca de 30% durante o
regime franquista.
Proibição do funcionamento de sindicatos e organizações políticas: Franco
proibiu o funcionamento de sindicatos e organizações políticas, além de
estabelecer um sistema de nacionalização de terras.
Essas são apenas algumas das consequências do regime franquista na Espanha. É
importante notar que as consequências desse período ainda são sentidas na
sociedade espanhola até hoje.
Características do Franquismo

Ditatorial: o regime era ditatorial, com poderes concentrados nas mãos do


governante, no caso o ditador Francisco Franco .
Conservador: o regime era conservador e tradicionalista, valorizando os símbolos e
valores tradicionais da Espanha .
Nacionalista: o regime defendia o nacionalismo, combatendo qualquer movimento
de independência regional.
Autoritário: o regime era autoritário, com perseguição e combate aos opositores do
regime. Limitou e violou os direitos civis e as liberdades individuais: o regime limitou e
violou os direitos civis e as liberdades individuais da população.
Anticomunista: o regime tinha uma posição anticomunista .
Catolicismo: o regime teve apoio da Igreja Católica da Espanha. Utilizou os meios de
comunicação para a divulgação das “benfeitorias” do governo: o regime controlava os
meios de comunicação, utilizando censura e propagandas governamentais .
Francisco Franco

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