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Trabalho de história
Série: 3°4
A Guerra Civil Espanhola
A Guerra Civil Espanhola foi um conflito que aconteceu na Espanha entre 1936 e 1939 e
foi motivada pela disputa do poder espanhol entre dois grupos: republicanos e nacionalistas.
Os republicanos, alinhados com a esquerda política e o comunismo, e os nacionalistas,
alinhados com a direita e o nazifascismo.
O conflito é considerado pelos historiadores um sinal da Segunda Guerra Mundial, pois
colocou indiretamente as forças que protagonizaram a grande guerra, de 1939 a 1945.
Nesse conflito, as tropas nazifascistas, lideradas por Adolf Hitler, da Alemanha, e Benito
Mussolini, da Itália, utilizaram seus novos armamentos bélicos como um “ensaio geral” para
a Segunda Guerra Mundial, que estava prestes a começar. O saldo do conflito civil na
Espanha, após quase três anos, foi de aproximadamente 500 mil mortos.
O estopim para essa guerra civil foi o golpe de Estado orquestrado por Francisco Franco.
As tropas governistas lutaram contra as tropas franquistas até a vitória de Franco, em 1939,
deflagrando o regime totalitário que ficou conhecido como franquismo.
A guerra na Espanha colocou o Movimento Nacional (de direita) na luta contra a Frente
Popular (de esquerda). Os grupos de direita na Espanha receberam intenso apoio do
regime fascista da Itália e do regime nazista da Alemanha. Os governos de Itália e
Alemanha enviavam ajuda financeira, em armamentos e em soldados, ao longo da Guerra
Civil Espanhola.
•Frente Popular: formada por comunistas, contando com apoio da União Soviética.
Movimento Nacionalista: formado por conservadores e nacionalistas, liderados pelo general
Francisco Franco, recebendo apoio nazifascista.
•Por conta desse apoio internacional, os dois grupos receberam armamentos sofisticados e
tiveram treinamentos de guerra para melhor combater seus inimigos.
O nazifascismo apoiou o Movimento Nacionalista liderado pelo general Franco. Esse apoio
se materializou no envio de tropas e aviões construídos por alemães e italianos.
A despeito das persistentes reivindicações da ideologia nazista, não havia, nem há,
nenhuma base cientificamente válida para definir os judeus como uma raça. Os legisladores
nazistas se voltaram então para a genealogia familiar como forma de definição do que eles
denominavam “raça judaica”. Pessoas com três ou mais avós nascidos na comunidade
religiosa judaica passaram a ser considerados judeus por lei, pois os avós nascidos em uma
comunidade religiosa israelita eram “racialmente” considerados judeus e, desta forma, sua
condição “racial” era transmitida para seus filhos e netos. Pela lei, na Alemanha os judeus
não eram cidadãos, mas “súditos do estado.”
Esta definição legal dos judeus na Alemanha cobria dezenas de milhares de pessoas que
não se consideravam judias, ou que não tinham laços religiosos nem culturais com a
comunidade judaica. Por exemplo, ela definia como judias as pessoas que haviam se
convertido do judaísmo para o cristianismo. Ela também definia como judias as pessoas
cujos pais ou avós haviam se convertido ao cristianismo. Esta lei retirou de todos eles a
cidadania alemã e os privou dos mais básicos direitos humanos.
Para complicar ainda mais as definições, também havia pessoas que moravam na
Alemanha que nem não eram definidas pelas Leis de Nuremberg nem como alemãs nem
como judias, ou seja, pessoas que tinham só um ou dois avós nascidos dentro da
comunidade religiosa judaica. Tais indivíduos, considerados como de “raça mista”, eram
conhecidos como Mischlinge. Inicialmente eles tinham os mesmos direitos que os cidadãos
de “raça” alemã, mas tais direitos foram contínuamente reduzidos por legislação
subsequente.