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Grupo: Caio, Kamilla, Maria Clara Araujo, Taís

Turma: 9°Ano
Disciplina: História
Professora: Marcia
Data: 04/05

𝓕𝓪𝓼𝓬𝓲𝓼𝓶𝓸 𝓷𝓪
𝓔𝓼𝓹𝓪𝓷𝓱𝓪
ɪɴᴛʀᴏᴅᴜᴄᴀᴏ
Neste trabalho vamos apresentar um pouco sobre o Franquismo na Espanha.
O Franquismo foi um regime político ditatorial que vigorou na Espanha entre os
anos de 1939 e 1976, aos moldes fascistas e liderado Francisco Paulino
Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde, mais conhecido como Francisco
Franco. Vale ressaltar, sobre este regime político, que ele nasceu de um golpe
de Estado contra um governo democrático e republicano legalmente instituído.
Em 2006, as Cortes Espanholas e o Parlamento Europeu proibiram qualquer
manifestação pública relacionada ao Franquismo. Após explicarmos melhor,
teremos a conclusão e as referências.
ᴅᴇsᴇɴᴠᴏʟᴠɪᴍᴇɴᴛᴏ
Na década de 1930, a Espanha passou por uma guerra civil muito intensa.
Estima-se que aproximadamente um milhão de pessoas tenha morrido durante
os conflitos da ocasião. Os combates no território espanhol chegaram ao fim no
ano de 1939, marcando a vitória de um grupo nacionalista que colocou no
poder o general Francisco Franco. Assim que se encerrou a guerra civil em
território espanhol, teve início o maior conflito internacional do século XX, a
Segunda Guerra Mundial. Francisco Franco, que recebeu apoio de Itália e da
Alemanha durante a Guerra Civil Espanhola, tratou de retribuir a ajuda
apoiando esses regimes fascistas que integravam um dos grupos durante a
guerra.
Após a crise de 1929, a Espanha passou a viver um agitado cenário político
marcado pela atuação de setores de esquerda e direita. No ano de 1931, um
governo republicano foi instalado com o objetivo de renovar as práticas
políticas espanholas e prover uma solução aos problemas econômicos que
assolavam o país. Nesse contexto, conservadores e socialistas alternavam-se
no poder demonstrando a ausência de um grupo político hegemônico. Os
comunistas dominaram o governo espanhol até 1934, quando os setores de
direita conseguiram chegar ao poder. Dois anos mais tarde, os liberais,
republicanos, socialistas e comunistas formaram uma grande frente de coalizão
chamada de Frente Popular. Buscando garantir a democracia e atender os
anseios dos trabalhadores, esse grupo de esquerda conseguiu voltar ao poder
na Espanha. Imediatamente, os conservadores de extrema direta passaram os
militares na instalação de uma ditadura.
Em 1936, membros do exército espanhol como Gonzalo Queipo, Emilia Mola,
José Sanjuro e Francisco Franco lideraram uma tentativa de golpe. Para dar
sustentação à ação golpista, buscaram o apoio de um grupo de ultradireita
composto por conservadores chamado Falange. No entanto, a tentativa de
tomada do poder foi impedida pela ação de milícias de trabalhadores que não
aceitavam o surgimento de uma ditadura em território espanhol. Em
contrapartida, o domínio dos militares sobre as forças armadas do país
estabeleceu uma polarização política que deu início à chamada Guerra Civil
Espanhola. Enquanto os militares tinham o apoio de monarquistas e fascistas
na tentativa de instalação da ditadura, os grupos republicanos contaram com a
participação de socialistas, trabalhadores e tropas internacionais vindas de
países como a União Soviética e a França.
Observando a possibilidade de ascensão de mais um regime totalitário,
chefes de outros regimes conservadores, como Adolf Hitler, Benito Mussolini e
António Salazar cederam tropas em favor dos militares golpistas. Além disso,
governantes como Hitler e Mussolini aproveitaram do conflito para testar o
potencial destrutivo do grande arsenal militar que haviam formado. Em 1937,
por exemplo, as forças alemãs comandaram um bombardeio aéreo que
destruiu a cidade espanhola de Guernica. No início de 1939, os militares
conseguiram vencer a guerra civil e estabelecer um governo totalitário
comandado por

Francisco Franco. O seu regime teve longa duração, sendo destituído somente
no ano de 1975. A partir de então, o chamado “franquismo” demonstrou caráter
autoritário e personalista do governo do general-ditador que dominou a
Espanha por várias décadas.
O Franquismo se manteve vivo e forte na Espanha mesmo com a derrota de
outros países fascistas na Segunda Guerra Mundial, caso de Itália e Alemanha.
Ele chegou a ser condenado nos tribunais que julgaram as ditaduras após o
término do conflito internacional, mas manteve-se de pé através do poderio de
Francisco Franco. A partir daí, foram décadas de dominação do regime
Franquista na Espanha. O Franquismo era baseado na ditadura do líder que
dava nome ao regime e tinha como característica uma forte repressão aos
opositores do sistema. As bases do regime eram definidas pelo catolicismo e o
anticomunismo. Mas apesar da afinidade com o capitalismo e a ideologia
liderada pelos EUA após a Segunda Guerra Mundial, o que marcou a Guerra
Fria, a política econômica e a incompetência governamental do ditador
Francisco Franco fizeram com que a Espanha parasse de crescer.
O regime era mantido por efeito da força radical e eliminadora de adversários
que o governo desfrutava. O governo personalista do Franquismo era apoiado
ainda pela Igreja Católica e pelo Exército. Com isso, a ditadura comandava os
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Estes poderes eram mantidos
somente para dar um indício de que se praticava uma democracia na Espanha.
Os Estados Unidos com sua política ideológica da Guerra Fria investiram
milhões de dólares na Espanha, o que elevou a qualidade de vida da
população e ofereceu outra máscara para o regime ditatorial. Em troca,
Francisco Franco permitiu que os estadunidenses estabelecessem bases
militares no território espanhol.
O Franquismo só chegou ao fim, como regime político, com a morte do
ditador Francisco Franco em 1975, o que abriu espaço para a transição para
uma democracia parlamentar. Em 2006, as Cortes Espanholas e o Parlamento
Europeu condenaram o Franquismo com a justificava de que há provas
suficientes para demonstrar que os direitos humanos foram violados durante o
período de governo do ditador. Mas, mesmo assim, há ainda muitos seguidores
e nostálgicos da ideologia Franquista na Espanha. Suas manifestações só não
são mais visíveis porque foram proibidas em 2006 também.
Enquanto na Espanha vigorava o regime conhecido como Franquismo, em
Portugal funcionava um governo semelhante, o Salazarismo, de Antônio de
Oliveira Salazar (1889-1970). Este regime também era inspirado pelo fascismo
e, especialmente, o nacional-catolicismo.
ᴄᴏɴᴄʟᴜsᴀᴏ
Como podemos observar, a Espanha antes do regime franquista sofreu
vários conflitos para ter como resultado o poder, como a Guerra Civil
Espanhola, o que foi um dos principais motivos para o franquismo conseguir se
estabelecer. Esse regime foi um resumo do sufoco na Espanha em que os
setores da direita e da esquerda fizeram disputas políticas pelo poder, mas não
podemos nos esquecer que quem ganhou o principal poder foram os militares
da extrema-direita (no caso o setor da direita) na Guerra Civil Espanhola. A
Guerra Civil Espanhola aconteceu pelos golpes dos políticos, o que deu
prejuízo no setor trabalhista, então como forma de protesto eles partiram para
cima e aconteceu a “tal” Guerra Civil Espanhola.
ʀᴇғᴇʀᴇɴᴄɪᴀs
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/franquismo.htm
https://www.infoescola.com/historia/franquismo/
https://www.todamateria.com.br/franquismo-na-espanha/

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