Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Surgimento:
A Primeira Guerra Mundial tinha passado e deixado 9 milhões de mortos e mais de 20
milhões de feridos, a Alemanha e a Itália foram os países mais devastados pela guerra,
estes estavam ressentidos com os resultados da mesma.
Neste contexto de fim de 1ª Guerra Mundial surgiu o fascismo, quando vários
problemas, principalmente de ordem económica, avolumaram-se no governo do rei
Vítor Manuel III: a Itália não recebeu as indeminizações e as compensações territoriais
a que se julgava com direito por ter sido um dos países vencedores da 1ª Guerra, tinha
uma elevada inflação, houve quebra de produção e o desemprego aumentou.
Devido a estes problemas e à permanente instabilidade política, o regime liberal caiu
em descrédito. Esta situação foi aproveitada por Mussolini, fundador do Partido
Nacional Fascista que, perante a desordem e vulnerabilidade vivida no país prometia
repor a ordem e satisfazer as reivindicações sociais.
Os fascistas usavam meios violentos para reprimir os seus opositores e pregavam que
a "luta de classes" era um conceito nocivo para a nação, deveria haver uma parceria
entre patrões e trabalhadores para que o país progredisse. O governo de Mussolini
ganhou assim a confiança da classe dominante e da Igreja Católica e passou a ser visto
como a única força capaz de salvar o país.
Revoltas a favor deste mesmo partido foram feitas e o rei Vítor Manuel III, com receio
de uma possível guerra civil, decide convidar Mussolini a formar governo.
Consequentemente, nas eleições de 1924 Mussolini ganhou, com maioria absoluta, as
eleições e instaurou, em 1925, uma ditadura fascista.
Características:
O regime fascista italiano procurava enquadrar as massas sociais através de
instrumentos de repressão e de corporações, assim sendo, as principais características
do regime fascista são:
Surgimento:
Tal como acima referido a Alemanha foi um dos países mais prejudicados com o
desfecho da 1ª Guerra Mundial, esta derrota foi tida como humilhante para a sociedade
alemã. A desinformação quanto à real situação da Alemanha nos últimos momentos do
conflito fez com que a população fosse pega de surpresa com a rendição do país, assim
uma revolução aconteceu em território alemão em 1918, derrubando a monarquia e
estabelecendo um governo social- democrata que ficou conhecido como
a República de Weimar.
Esta foi uma época de intensa crise econômica, política e social na Alemanha. Foi
também o momento em que os movimentos de extrema-direita, incluindo o Partido
Nacional-Socialista (ou Nazi), surgiram no país e se aproveitaram da instabilidade
vivida para ganhar força. A experiência da derrota tornou-se mais amarga quando
o Tratado de Versalhes foi assinado, em 1919, impondo termos rígidos aos alemães.
Com o descontentamento do povo alemão, o partido Nazi foi aproveitando este
ressentimento e conquistando o apoio dos desempregados, dos rurais e da burguesia,
desejosos de melhorar a sua situação e receosos do comunismo. Assim,
progressivamente, o partido Nazi foi aumentando o número de deputados no
parlamento, tornando-se, em 1932, no maior na Alemanha e levando à nomeação de
Hitler como chanceler alemão em 1933.
Mal se encontrou no poder Hitler aproveitou logo um incêndio no parlamento para
suspender as liberdades estabelecidas na Constituição. Seguidamente foram proibidos
os partidos políticos e os sindicatos e em 1934 com a morte do Presidente da
República, Hindenburg, Hitler passou a acumular os cargos de chanceler e presidente
da república com a aprovação em plebiscito pelo povo alemão que basicamente
legalizou a ditadura nazi.
Características:
Totalitarismo:
o Hitler era o líder, senhor de todo o poder, dominando o Estado, o exército e o
Partido Nazi;
o Regime de partido único, antiparlamentar e anticomunista;
o O Estado controlava todo o ensino, a imprensa e a rádio e organizava
grandes paradas militares com a intenção de exaltar o regime.
Racismo:
o Hitler defendia a ideia de superioridade da raça ariana da qual os alemães
seriam os “mais puros representantes”;
o Os judeus eram considerados uma raça inferior sendo alvos de perseguições
antissemitas e do famoso, mas trágico Holocausto;
o Todas as populações de língua alemã deviam unir-se numa “Grande
Alemanha” .
Surgimento:
A primeira República em Portugal foi vivida com uma grande instabilidade política,
social e económica. Tirando vantagem desta situação, o general Gomes da Costa em
28 de maio de 1926, liderou uma revolta e acabou por instaurar uma Ditadura Militar.
Baseada em regimes fascistas – especialmente no italiano de Mussolini que se vinha a
consolidar desde 1922 – foi criado um Estado autoritário, e um governo opressivo que
tinha em vista a melhoria da condição de Portugal e da balança deficitária. Porém,
devido à falta de um programa político definido, esta ditadura não conseguia dar uma
solução aos principais problemas económicos e sociais.
Com vista a solucionar estes problemas, que cada vez se agravavam mais, no ano de
1926, Salazar é convidado para ministro das finanças. Contudo a sua estadia no cargo
foi curta. E em 1928, Salazar é nomeado por Óscar Carmona para exercer as funções
de ministro das finanças novamente, e exigindo o controlo de todas as despesas e
receitas dos ministérios e muitos cortes nos gastos, Salazar acaba por se destacar por
ter conseguido uma balança positiva para o Estado.
Com estes resultados em 1932, é nomeado Presidente do Conselho de Ministros e em
1933, Salazar consegue o apoio político que era necessário para a aprovação de uma
nova Constituição corporativa. A Constituição de 1933 que põe fim à Ditadura Militar
e inicia o Estado Novo.
Características:
O Estado Novo inspirou-se particularmente no regime fascista italiano tendo como
principais características:
Assim, através destes meios Salazar reprimiu e controlou a população sendo ainda
assim, de entre as três ditaduras mencionadas, considerada a menos violenta.