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Itália
Não era só a Alemanha que passava por uma grave crise econômica, marcada
pelos altos níveis de inflação e desemprego, além de queda na produção
industrial. Foi em meio a um cenário desanimador para os italianos que Benito
Mussolini fundou, em 1919, o Partido Fascista. As principais características do
partido eram: ultranacionalismo, oposição à democracia liberal e
ao socialismo – que se instalou na União Soviética (URSS) após a Revolução
Russa de 1917.
Alemanha
Como já mencionado, o Tratado de Versalhes – firmado após a Primeira Guerra
Mundial – prejudicou gravemente a Alemanha e fez surgir um sentimento de
revanchismo. A precária situação econômica do país não conseguiu ser
revertida pelo governo republicano que assumira o país após 1918 e, como
alternativa, em 1919 surgiu o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores
Alemães – o Partido Nazista. Liderado pelo ex-cabo do exército Adolf Hitler, o
Partido Nazista compartilhava crenças com o Partido Fascista italiano – como
o ultranacionalismo –, mas trazia uma nova característica: o racismo. A ideia
disseminada por Hitler e seus apoiadores era de que os alemães pertenciam a
uma raça pura e superior – a raça ariana – e que as demais etnias deveriam
ser subjugadas ou exterminadas.
Aqui, você talvez se pergunte: como a população passou a apoiar essa ideia?
Com um discurso populista e demagógico (com capacidade de influenciar o
povo), o Partido Nazista e a figura do líder Adolf Hitler apelava aos sentimentos
populares de que a Alemanha fora injustiçada pelo Tratado de Versalhes. Além
desse apelo, o discurso era demagógico por acusar um culpado pelos
problemas sociais e econômicos causados à Alemanha: a comunidade judaica.
Assim, a comunicação direta com a população – realizada por meio das rádios
e dos jornais impressos, os quais constituíam as grandes mídias de massa da
época – fez com que o discurso nazista fosse “comprado” por uma ampla
porção da população.