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Itália fascista (1922-1943)

1.
Após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Itália passou por grave crise socioeco-
nômica (1919-1920) devido à desorganização da agricultura e da indústria e ao grande número
de desempregados. Diante da crise geral, os países vizinhos limitaram o recebimento de imi-
grantes, e as agitações políticas e sociais cresceram. Na medida em que nenhuma força política
formava maioria no Parlamento italiano, a população passou a acreditar que os políticos não se
preocupavam com os problemas do país, desenvolvendo um crescente repúdio ao parlamenta-
rismo na Itália. Em paralelo, vários setores sociais colocaram-se contra as greves promovidas
por indivíduos de orientação política de esquerda, que foram ficando isolados à medida que
a crise se intensificava. Partidários do internacionalismo, os esquerdistas eram considerados
traidores da pátria pelos nacionalistas e recebiam críticas da Igreja Católica, o que também
fortaleceu o antiesquerdismo.
2.
Marcha sobre Roma foi o nome dado a uma operação que levou cerca de 40 mil fascistas,
provenientes de diversas cidades italianas, a se deslocarem até Roma. O rei Vítor Emanuel III
recusou-se a ratificar o estado de emergência declarado pelo primeiro-ministro Luigi Facta que,
por ter sua autoridade contestada, renunciou ao cargo. Diante disso, Vítor Emanuel III convidou
Mussolini a organizar o novo governo.
3.
Concentrando todos os poderes em um único líder, o fascismo dá origem a um Estado autoritário
que se sobrepõe ao indivíduo, cujas liberdades são restringidas. O Estado fascista também é
totalitário porque não admite a divergência de opiniões, pois qualquer oposição ao partido
único significa oposição ao próprio Estado.
4.
O Tratado de Latrão, assinado em fevereiro de 1929 entre a Igreja Católica e o governo italiano,
criou o Vaticano, Estado pontifical soberano no interior da cidade de Roma.

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9o ano – volume 2 – respostas das aulas • 1
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Crise de 1929

1.
Os principais elementos associados ao surgimento da Crise de 1929 nos Estados Unidos foram
a crise na agricultura estadunidense (a partir de 1924), o aumento da especulação financeira e,
por fim, a quebra (crash) da Bolsa de Valores de Nova York (24.10.1929).
2.
Para pagar seus compromissos, os bancos dos Estados Unidos deixaram de conceder crédito
a outros países e buscaram repatriar o capital investido no exterior, que em grande parte não
estava disponível de imediato. Empréstimos não foram renovados e dívidas foram cobradas.
Houve a falência de bancos e de empresas que faziam depósitos neles. A crise se propagou e
adquiriu dimensões mundiais. Houve a queda da produção industrial, e países como o Brasil, o
México e a Argentina destruíram parte de seus estoques agrícolas para tentar manter os preços
dos produtos no mercado mundial. O comércio internacional se desorganizou. Sem empregos,
não havia renda, não havia consumo e, por conseguinte, não havia produção. O desemprego
mundial, avaliado em 10 milhões de pessoas no ano de 1929, atingiu os 30 milhões em 1932,
levando ao aumento das tensões sociais.
3.
A plataforma eleitoral de Franklin Roosevelt foi o programa de recuperação da economia dos
Estados Unidos chamado New Deal. Entre suas principais medidas, citam-se a desvalorização do
dólar (estimulando o seu uso na compra de mercadorias), a reforma no setor agrícola (moratória
das dívidas, crédito para saldar dívidas anteriores e racionalização da produção), a abertura de
frentes de trabalho (construção de estradas, edifícios públicos, barragens e usinas hidrelétricas)
e a busca da eliminação do desemprego no setor industrial (lucros razoáveis para a indústria e
salários suficientes para os trabalhadores).
4.
Os países com sólida base industrial e agricultura produtiva recuperaram-se da crise em um
intervalo de tempo relativamente curto. Já nos países periféricos da Ásia, África e América
Latina (inclusive o Brasil), os efeitos da crise foram mais duradouros. Na América Latina, as oli-
garquias que controlavam o poder (fundado nas atividades primárias) perderam suas bases de
sustentação econômica, levando o sistema político, vigente desde a época das independências,
ao colapso.

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Inglaterra e França/Portugal e Espanha

1.
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra tornou-se a mais importante potência europeia.
Reformas internas fizeram do país uma democracia mais representativa, introduzindo-se, por
exemplo, o voto feminino (1918).
2.
Após a Primeira Guerra, o governo do Bloco Nacional (1919-1924) propôs medidas de auste-
ridade econômica que provocaram forte oposição, levando o Cartel das Esquerdas ao poder
(1924-1926), sendo este o primeiro governo socialista da França. Como os problemas econô-
micos não foram superados, os conservadores voltaram ao governo. Liderados por Raymond
Poincaré, formaram a União Nacional (1926-1929) que, ao retomar as medidas de austeridade
econômica, valorizar o franco e reequilibrar a balança comercial, conseguiu diminuir o desem-
prego. Após a saída de Poincaré (1929), a França foi governada por uma série de ministérios
moderados. Os efeitos da Crise de 1929 foram mais diretamente sentidos a partir de 1932, e o
Cartel das Esquerdas foi reestruturado, vencendo as eleições. Em decorrência da crise, o perío-
do entre 1929 e 1939 foi marcado pela radicalização política à esquerda e à direita. Fundou-se
a Cruz de Fogo, movimento de inspiração fascista. A esquerda se reorganizou e elegeu a Frente
Popular (1936-1938). Léon Blum, primeiro socialista a exercer o cargo de primeiro-ministro,
aprovou extensa legislação trabalhista, diminuiu o número de greves e dissolveu a Cruz de Fogo.
Diante da agressiva política externa alemã, a França, assim como a Inglaterra, adotou um vigo-
roso programa armamentista.
3.
Em Portugal, a República foi proclamada (05.10.1910) com a derrubada do rei Manuel II. No
entanto, seguiram-se governos instáveis, nos quais o papel dos militares era cada vez mais
relevante. Com o país mergulhado em séria crise político-econômica, em 1926 os militares
entregaram o poder ao economista Antônio de Oliveira Salazar, que exigiu plenos poderes e
instaurou o Estado Novo (1933), regime ditatorial inspirado no nazifascismo.
4.
Em fevereiro de 1936, a Frente Popular (coalizão de grupos liberais e de esquerda) venceu as
eleições na Espanha. A possibilidade de retomada das reformas interrompidas pelo governo
de direita (1934-1936) levou a conflitos entre os grupos políticos. Diante da situação caótica, a
direita exigiu a interferência das Forças Armadas. Em julho de 1936, os militares que serviam no
Marrocos Espanhol (nacionalistas), comandados pelo general Francisco Franco, sublevaram-se
e declararam o estado de guerra. A partir de agosto de 1936, ocuparam diversas regiões da
Espanha e passaram a lutar contra os defensores do governo (republicanos). Os nacionalistas
receberam apoio de Portugal e ajuda militar da Alemanha e da Itália. Os republicanos, com
forças inferiores, receberam auxílio do México e uma pequena ajuda da União Soviética.
Organizaram-se também as brigadas internacionais, corpos de voluntários de 54 países que
foram à Espanha lutar em defesa da República. A Guerra Civil Espanhola terminou em 1o de
abril de 1939, quando Francisco Franco anunciou a vitória nacionalista em Madri.

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Alemanha nazista (1933-1945)

1.
Ao final da Primeira Guerra Mundial, uma revolução na Alemanha depôs o governo imperial e
criou a República parlamentar, presidida pelo social-democrata Friedrich Ebert (1919-1925).
2.
Em 1923, além de conviver com a hiperinflação, a Alemanha viu o Vale do Ruhr (importante
centro industrial) ser ocupado por tropas franco-belgas como forma de se garantir o pagamento
da dívida de guerra. Essa conjuntura contribuiu para desestabilizar a República de Weimar, e
seu reflexo imediato foi o crescimento dos partidos monarquistas, que em novembro do mesmo
ano tentaram executar um golpe de Estado em Munique (Putsch da Cervejaria) com o apoio
do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, presidido por Adolf Hitler desde
1921. Por sua vez, os comunistas promoveram revoltas em Hamburgo e na Saxônia. Diante da
gravidade dos distúrbios, o presidente Friedrich Ebert chamou o Exército para combater os
levantes.
3.
Após ser nomeado chanceler do Reich pelo presidente Hindenburg (30.01.1933), Hitler dissol-
veu o Reichstag e preparou novas eleições, visando obter uma vitória esmagadora. Além disso,
interditou reuniões públicas, suspendeu jornais adversários e colocou partidários em postos-
-chave da administração. Atribuindo o incêndio do Reichstag (27.02.1933) a um militante co-
munista, Hitler enviou cerca de 4 mil deles para campos de concentração. Os mandatos dos
deputados comunistas foram cassados. Em março de 1933, Hitler obteve plenos poderes do
Reichstag, no qual o Partido Nazista conquistou 44% dos votos. Nas eleições de dezembro, os
nazistas receberam 92% dos votos. Com a morte de Hindenburg (02.08.1934), Hitler assumiu
também a Presidência da República, adotando o título de Führer (“líder”).
4.
O Terceiro Reich transformou a Alemanha em um Estado unitário. Todos os partidos foram
dissolvidos (exceto o Partido Nazista), criou-se uma polícia política (Gestapo) e campos de
concentração para a prisão de opositores ao regime. Estabeleceu-se o dirigismo econômico
de comum acordo com os grandes conglomerados empresariais alemães. Os sindicatos foram
dissolvidos e as greves proibidas. Uma atenção especial foi dada ao operariado alemão, com
atividades dirigidas que fortaleceram a produção e o regime. A Alemanha tornou-se uma
potência econômica.

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17 e 18
Primeira República (1914-1922)

1.
Durante a presidência de Venceslau Brás (1914-1918), que coincidiu com o período da Primeira
Guerra Mundial, as exportações brasileiras aumentaram devido às necessidades dos países em
guerra; ao mesmo tempo, as importações diminuíram, pois os tradicionais fornecedores europeus
de manufaturas estavam envolvidos no conflito. Diante disso, aumentou a disponibilidade de
capital no Brasil, mas faltavam produtos manufaturados no mercado. Nesse contexto, setores
ligados à cafeicultura passaram a investir na indústria para o atendimento da demanda reprimida.
Iniciava-se a industrialização substitutiva de importações, porque o Brasil começou a produzir
os bens de consumo que até então importava.
2.
Na década de 1920, surgiu um movimento de jovens oficiais – sobretudo tenentes, o que levou
ao nome Tenentismo – que criticava a máquina político-administrativa montada ao longo da
Primeira República. Não se tratava de um partido político, mas de um conjunto de jovens oficiais
descontentes com a velha classe política e com as condições do Exército. Da crítica passaram
à ação armada contra a ordem estabelecida, como atestam a Revolta do Forte de Copacabana
(1922), as revoluções do Rio Grande do Sul (1923) e de São Paulo (1924), a Coluna Miguel Costa-
-Prestes (1925-1927) e a própria Revolução de 1930, que pôs fim à Primeira República.
Tempos após a eleição de Artur Bernardes à presidência (1o.03.1922), Epitácio Pessoa foi
3.
acusado pelo marechal Hermes da Fonseca de intervir na sucessão estadual de Pernambuco.
Em represália, o presidente ordenou a prisão de Hermes da Fonseca e fechou o Clube Militar
(02.07.1922). Tal fato foi o pretexto para a eclosão da Revolta do Forte de Copacabana
(05.07.1922), primeiro movimento tenentista armado, que visava impedir a posse de Artur
Bernardes. Após efetuar alguns ataques com canhões, o Forte de Copacabana foi bombardeado
pelas forças legalistas. Ante a impossibilidade de prosseguir, dezessete militares abandonaram
o forte e saíram em marcha pela avenida Atlântica. No caminho, uniu-se a eles o civil Otávio
Correia. Na troca de tiros com as forças legalistas, apenas Siqueira Campos e Eduardo Gomes
sobreviveram. Decretou-se o estado de sítio e, sob forte tensão política, Artur Bernardes foi
empossado (15.11.1922).
4.
Apesar de militarmente derrotada, a Revolta do Forte de Copacabana tornou-se um símbolo
para os tenentes, pois foi o primeiro movimento armado contra o esquema de poder político da
Primeira República.

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19 e 20
Primeira República (1922-1930)

1.
A intensificação do Movimento Tenentista fez com que o período de governo de Artur Ber-
nardes fosse um dos mais agitados da Primeira República. Em 1923, no Rio Grande do Sul, a
Aliança Libertadora (oposição) levantou armas contra a quinta vitória eleitoral de Borges de
Medeiros para a presidência do estado. O ministro da Guerra, general Setembrino de Carvalho,
foi enviado para o Sul e, em sua presença, os litigantes assinaram o Tratado de Pedras Altas,
pelo qual Borges de Medeiros foi legitimado no poder. Todavia, a Constituição do Rio Grande
do Sul deveria ser reformada para se proibir a reeleição do presidente do estado. Em 5 de julho
de 1924, eclodiu, em São Paulo, uma rebelião militar que visava derrubar o governo federal.
Houve lutas na cidade de São Paulo, e os rebeldes, derrotados na capital, deslocaram-se para
o interior, formando a Coluna Paulista. Em outubro de 1924, eclodiu no Rio Grande do Sul um
levante liderado pelo capitão Luís Carlos Prestes que veio apoiar a rebelião de São Paulo. O
encontro dos revoltosos do Sul com os de São Paulo originou a Coluna Prestes (1925-1927),
que percorreu cerca de 25 mil quilômetros pelo interior do Brasil. Sem conseguir derrubar o
governo, a Coluna Prestes foi reprimida e seus componentes se dispersaram.
2.
Em meio a um contexto de crise política e econômica, Washington Luís rompeu com a “política
do café com leite” ao indicar para sucedê-lo Júlio Prestes (presidente de São Paulo), e não An-
tônio Carlos (presidente de Minas Gerais). Diante disso, organizou-se a Aliança Liberal, chapa
de oposição apoiada pelos tenentes cujos candidatos eram Getúlio Vargas e João Pessoa. Con-
tudo, as eleições (1o.03.1930) deram vitória a Júlio Prestes.
3.
A Revolução de 1930 foi o movimento militar e político (03.10.1930) que depôs o presidente
Washington Luís, impediu a posse do candidato eleito Júlio Prestes e colocou no poder o can-
didato derrotado Getúlio Vargas, assinalando o fim da Primeira República (ou República Velha)
no Brasil.
4.
Enquanto Getúlio Vargas, o líder da Revolução de 1930, estava no Rio Grande do Sul, o governo
foi exercido interinamente pela Junta Pacificadora (24.10-03.11.1930), composta pelos generais
Augusto Tasso Fragoso e João de Deus Mena Barreto, bem como pelo almirante Isaías de No-
ronha. Assumindo o poder ao chegar ao Rio de Janeiro, Vargas deu início a um governo que se
estenderia por quinze anos.

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Respostas das atividades adicionais

1.
alternativa B
Na Itália fascista (1922-1943), os Camisas Negras atacavam os que se opunham ao partido ou a
Mussolini, recorrendo ao assassinato, à tortura e à humilhação pública de seus opositores como
estratégia política e demonstração de força.
2.
alternativa D
O Período Entreguerras (1918-1939) foi marcado pelo surgimento de regimes totalitários em
vários países europeus. Os exemplos mais marcantes foram o fascismo na Itália e o nazismo na
Alemanha.
3.
alternativa D
O fascismo italiano visava, entre outros aspectos, à expansão territorial pelo uso da força militar
(beligerância) e à exaltação do nacionalismo.
4.
alternativa D
Na chamada Questão Romana, desde a ocupação de Roma por tropas italianas durante o pro-
cesso de unificação (1870), o papa considerava-se um “prisioneiro” do governo italiano. O pro-
blema foi resolvido por meio do Tratado de Latrão (1929), que definiu a soberania temporal do
papa sobre o Estado do Vaticano.
5.
alternativa D
De acordo com o texto, os Estados Unidos transformaram-se no principal credor do mundo.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a recuperação dos países europeus foi em gran-
de parte financiada pelos Estados Unidos. Todavia, a Crise de 1929 levou à retirada do capital
estadunidense do exterior e à diminuição das importações, o que afetou a economia de muitos
países.
6.
alternativa C
O texto apresenta o exemplo de uma reação em cadeia. A queda dos preços afeta os produtores
que, por sua vez, não podem realizar suas compras habituais de produtos, o que afeta a outros
produtores, e assim por diante.
7.
alternativa D
Nos Estados Unidos, o fim do ano de 1929 foi marcado pela crise na agricultura, pela superpro-
dução e queda de preços, pela especulação financeira e queda no mercado de ações. A Crise de
1929 repercutiu mundialmente, provocando falências e desemprego em escala global.
8.
alternativa E
O economista britânico John Maynard Keynes afirmou a necessidade de o Estado exercer um
papel maior nas questões econômicas.
9.
alternativa E
Entre as medidas do New Deal, citam-se a construção de obras de infraestrutura, a queda de
juros nos financiamentos e o controle do Estado sobre a economia.
10. alternativa A
A alternativa apresenta dois fatos relacionados às reações da França e da Grã-Bretanha à si-
tuação traumática provocada pela Primeira Guerra Mundial: a entrada de ambas na Liga das
Nações e a postura inerte de ambas diante da ascensão do nazifascismo na Europa.

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11. alternativa C
A Revolução dos Cravos (25.04.1974) foi um levante militar que obteve amplo apoio popular e
restabeleceu a democracia em Portugal após décadas de regime autoritário salazarista.
12. alternativa B
Conquistando sucessivos triunfos eleitorais na recém-proclamada República Espanhola (1931),
a Frente Popular teve seu avanço político barrado por setores conservadores da sociedade
daquele país – católicos, monarquistas, latifundiários e militares. Estes últimos, apoiados pelas
Forças Armadas da Itália fascista e da Alemanha nazista, auxiliaram a ascensão ao poder do
general Francisco Franco, cujo regime perdurou até a sua morte, em 1975.
13. alternativa B
A Legião Condor fazia parte da Luftwaffe, a Força Aérea alemã. Foi enviada à Espanha e pres-
tou auxílio às forças nacionalistas, com o intuito de combater a resistência republicana durante
a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). O ataque à cidade de Guernica demonstrou a ligação
política de Francisco Franco com o nazifascismo.
14. alternativa B
O comentário do pintor Pablo Picasso reflete uma postura crítica em relação ao bombardeio da
cidade basca de Guernica pela aviação nazista durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
15. alternativa D
O envolvimento da Alemanha na Primeira Guerra Mundial resultou, entre outros aspectos, na
queda do Império Alemão e na proclamação da República de Weimar (1919). O agitado período,
que se seguiu até 1933, foi marcado pela grave crise econômico-financeira que se seguiu à guerra
e teve seu auge em 1923, em uma conjuntura de hiperinflação.
16. alternativa D
Sob o impacto de uma séria crise de autoridade e de governabilidade da República de Weimar,
após o sucesso eleitoral do Partido Nazista, seu líder, Adolf Hitler, foi convocado pelo presidente
Paul von Hindenburg para o cargo de chanceler (primeiro-ministro).
17. alternativa A
O Terceiro Reich foi organizado como um Estado totalitário, no qual Adolf Hitler, o Führer (“lí-
der”), representava e expressava a vontade do povo alemão, dominava a lealdade suprema da
nação e detinha o poder absoluto.
18. alternativa C
Uma das ideias centrais do nazifascismo é a submissão da sociedade ao Estado, além da con-
centração de poderes nas mãos do líder.
19. alternativa D
O trecho do discurso de Adolf Hitler diz respeito à ideia da superioridade racial do povo alemão
como elemento justificador do expansionismo promovido pelo regime nazista.
20. alternativa C
Entre as características do nazifascismo, podemos destacar o culto e a obediência ao líder. Uti-
lizou-se também a propaganda como meio de glorificação do regime.
21. alternativa B
A ampliação da produção industrial brasileira, devido à queda das importações motivada pelo
conflito mundial (1914-1918), teve o caráter de “substitutiva de importações”.

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22. alternativa B
A Revolta do Forte de Copacabana (05.07.1922) expressou o descontentamento da oficialidade
jovem do Exército com os costumes políticos da República Velha. Caso fosse vitoriosa, visava
impedir a posse do presidente Artur Bernardes.
23. alternativa B
O Movimento Tenentista expressou o descontentamento de setores militares (especialmente
dos tenentes) e das classes médias urbanas com as práticas políticas vigentes na Primeira Re-
pública (1889-1930).
24. alternativa E
O Tenentismo foi um movimento de jovens oficiais do Exército brasileiro, que via a luta armada
como importante recurso para pôr fim à ordem oligárquica vigente no período da chamada
República Velha (1889-1930). Além das revoluções de 1924, o Movimento Tenentista também
esteve envolvido com a Revolta do Forte de Copacabana (1922), com a longa marcha da Colu-
na Prestes (1925-1927) e com a Revolução de 1930, que impediu a posse do presidente eleito,
Júlio Prestes, e iniciou a era de reformas comandada por Getúlio Vargas.
25. alternativa C
Surgido na década de 1920, o Tenentismo constituiu um movimento relativamente articulado
de jovens oficiais que criticava a máquina político-administrativa montada ao longo da Primeira
República. Da crítica, passou-se à ação armada contra a ordem estabelecida, como atestam a
Revolta do Forte de Copacabana, as revoluções de 1924, a Coluna Prestes (que pretendiam,
entre outras coisas, depor o presidente Artur Bernardes) e a própria Revolução de 1930.
26. alternativa B
No período em que a caricatura foi produzida (1929), Luís Carlos Prestes fazia parte de um gru-
po da oficialidade jovem do Exército que criticava os costumes políticos vigentes.
27. alternativa E
A Revolução de 1930 colocou Getúlio Vargas no poder. Na política, a criação dos interventores
federais acabou com a autonomia dos estados que vigorou na Primeira República. Na econo-
mia, ainda que o café tenha permanecido o produto mais importante da pauta de exportações
brasileiras, foi fundamental o papel dado ao desenvolvimento industrial. Por fim, o trabalhismo
pôs um fim à questão social vista como um “caso de polícia”.
28. alternativa B
A chamada Revolução de 1930 provocou a deposição do presidente Washington Luís, impediu
a posse do candidato eleito Júlio Prestes e colocou no poder o candidato derrotado da Aliança
Liberal, Getúlio Vargas.
29. alternativa B
A Revolução de 1930 foi um movimento militar e político que impediu a posse de Júlio Prestes,
depôs Washington Luís e colocou Getúlio Vargas no poder.
30. alternativa E
A vitória de Júlio Prestes nas eleições presidenciais de 1930 está associada à Revolução de
1930. Washington Luís foi deposto, Júlio Prestes foi impedido de tomar posse e Getúlio Vargas
assumiu a Presidência da República.

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