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Os regimes totalitários foram regimes políticos que existiram na primeira metade do sec.

XX e
se baseava no Totalitarismo, um sistema político com o embasamento no controle absoluto de
um partido ou de um líder sobre toda uma nação.

Sendo o Totalitarismo um sistema político ou uma forma de governo que proíbe partidos de
oposição, que restringe a oposição, que restringe a oposição individual ao Estado e suas
opiniões, e que exerce um elevado grau de controle na vida pública e privada dos cidadãos.

A ideia de totalitarismo como poder político “total” através do Estado foi formulada em 1923
por Giovanni Amendola ( foi um jornalista e político italiano, conhecido como um oponente ao
fascismo) que criticou o fascismo italiano como um sistema fundamentalmente diferente das
ditaduras convencionais. O conceito de Totalitarismo surgiu nos anos 1920 e 1930. A visão de
que ele foi elaborado somente depois de 1945 é frequente e equivocadamente visto como
parte da propaganda antissoviética durante a guerra fria.

Foi ainda no decorrer da Primeira Guerra Mundial que começou a nascer o totalitarismo,
fenômeno político que marcou o século XX. O Estado com poder executivo forte e legislativos
debilitado que se constitui durante a Primeira Guerra acabou sendo a semente do modelo de
Estado autoritário que surgiria na década seguinte. Das várias monarquias parlamentares
europeias no início do século XX ( Reino Unido, Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca,
Suécia, Noruega, Sérvia, Bulgária, Romênia, Grécia, Áustria-Hungria, Portugal e etc.) Só a
Britânica terminou o século sem ter passado por uma ditadura de inspiração fascista.

A Crise de 1929 foi uma abalo econômico que teve início nos Estados Unidos logo após a
quebra da bolsa de valores de Nova York . O capitalismo Internacional foi alvo dessa crise e
marcou a decadência do liberalismo econômico.

Com o final da primeira guerra mundial, em 1918, a Europa estava atrasada por conta do
conflito, por outro lado, os Estados Unidos se tornaram a maior potência capitalista, e sua
liderança começou a ser reconhecida no mundo todo, enquanto os europeus começavam
década de 1920 tentando se reconstruir, os americanos estarem um momento de
prosperidade e bonança. A Europa sozinha não conseguiria ser reconstruída após a guerra. Por
conta disso, os Estados Unidos emprestaram enorme quantidade de dinheiro para que países
europeus assim fizessem. A economia norte-americana estava em tamanha ascensão que não
era cobrado o pagamento da Europa e pagamento do empréstimo.

Nessa época, quem estava no poder nos EUA era o partido republicano. Os presidentes, até
então, adotavam o liberalismo econômico e o princípio da não intervenção do Estado na
economia, dessa forma, as ações na bolsa de valores não eram fiscalizadas pelo governo,
permitindo que o mercado conduzisse sozinho as atividades financeiras.

Além disso, o crédito concedido para os consumidores internos e para os países europeus se
reconstituírem não era regulado, ou seja, o dinheiro era oferecido sem nenhuma condição de
pagamento.

O dia 24 de outubro de 1929 entrou para a história como a Quinta Feira Negra, pois foi quando
a economia norte-americana quebrou. Neste dia, os investidores colocaram 12 milhões de
ações à venda, o que gerou pânico no mercado financeiro. Nos dias seguintes, esse movimento
de venda de ações só aumentou, o que gerou a desvalorização dessas ações. Era o fim do
período de prosperidade e euforia para os EUA. Não demoraria para que a crise se alastrasse
pelo país inteiro, colocasse na pobreza quem passou os últimos anos consumindo
exarcerbadamente e levasse o caos econômico e social para o mundo todo.

Ao diminuir os empréstimos internacionais, os Estados Unidos deixaram de investir na


recuperação europeia. Isso fez com que a crise atravessasse o Atlântico e chegasse à Europa,
afundando o continente em uma grave recessão econômica. Com a economia em crise, o
desemprego aumentou, o que motivou greves e manifestações sociais.

Os industriais europeus começaram a financiar grupos extremistas, como os fascistas liderados


por Benito Mussolini, na Itália, e os nazistas, na Alemanha, sob o comando de Adolf Hitler, para
manter a todo custo a ordem social e conter as greves e revistas que se tornaram uma
constante nas ruas das principais cidades da Europa.

Com o liberalismo em crise, a solução foi que o Estado intervisse diretamente na economia,
com a fiscalização das atividades bancárias e a construção de obras públicas para gerar
emprego àqueles que estavam desempregados por conta da crise.

Empresários perderam todo seu patrimônio e houve um momento brusco do desemprego. Em


razão da piora da economia, ocorreu um epidemia de suicídios nos EUA, tanto entre
empresários que perderam seus negócios, como entre trabalhadores que não conseguiam
sustentar suas famílias. Em razão também da interdependência da economia capitalista, a crise
dos Estados Unidos se espalhou pelo mundo. Os países da América Latina, que dependem
fortemente da exportação de produtos primários para os EUA, foram muito abalados, pois não
havia mais quem comprasse seus produtos.

O aumento crise na Alemanha acabou favorecendo a ascensão do nazismo e a chegada de


Hitler ao poder em 1933. O único país que escapou relativamente ileso da crise foi a União
Soviética, que na década de 1920 já havia iniciado a transição para o socialismo através da
planificação de sua economia.

Depois do impacto imediato da crise de 1929 e as consequências da grande depressão, os


Estados Unidos iniciam sua recuperação com maior intensidade em 1933, ano de lançamento
do New Deal ( novo acordo ), implementado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt, eleito
no ano anterior.

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