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ANO
Em 1922, Marcha sobre Roma, o rei Victor Emanuel III convidou Mussolini a
formar governo
Em 1924 o Partido Nacional Fascista obteve a maioria absoluta em eleições
Este sistema foi difundido por outros Estados europeus.
O sistema fascista italiano é corporativista, pois, é um sistema económico-social que
regulamentou a ligação capital e trabalho e as relações socioeconómicas, através das
Corporações Mistas que agrupam os patrões e os sindicatos operários da mesma
profissão, a nível nacional.
Foram proibidas as greves e os lock-outs, sendo o Estado arbitrar as relações entre os
dois sindicatos, já que se dizia defensor do progresso económico e justiça social. Este
sistema transformou-se em político quando é através da representação das
Corporações que se processa a participação do cidadão na vida política.
1939 – Câmara dos Fasci e Corporações que substituiu a Câmara dos Deputados)
Nesse mesmo ano (1933), deu-se a supressão dos partidos políticos, à exceção do nazi;
forma-se a Gestapo e o Ministério da Cultura e Propaganda (Joseph Goebbels) e os
primeiros campos de concentração para os opositores;
Em 1934, a 30 de Junho, dá-se o golpe das “Noites das facas longas”. Hitler
atinge o poder absoluto;
Em 1935, serviço militar obrigatório e as Leis de Nuremberga;
Em 1938, dá-se a anexação da Áustria e o episódio da “Noite de Cristal” em
novembro;
Em 1939, dá-se a anexação da Checoslováquia e a invasão da Polónia em
setembro – início da II Guerra Mundial.
A obediência total das massas foi prática fascista, que era contrária à vontade
individual e ao espírito crítico, por isso, os ideais fascistas eram inculcados/transmitidos
primeiramente aos jovens, já que as crianças, mais do que às famílias, pertenciam ao
Estado. Exemplos:
Em Itália, a partir dos 4 anos, as crianças ingressavam nos “Filhos da Loba” e usavam já
uniforme; dos 8 aos 14 ingressavam no grupo dos “Balillas”; aos 14 anos pertenciam
aos “Vanguardistas”; e aos 18 anos entravam nas “Juventudes Fascistas”.
Assim:
No controlo das mentes e das vontades pessoais, o Estado totalitarista investiu imenso
numa forte máquina de propaganda, que pretendia a influenciar a opinião pública,
procurando inculcar nas massas a sua ideologia e os seus valores culturais e morais,
através de discursos, imprensa, rádio, cinema, televisão, canções, marchas, uniformes,
emblemas e manifestações. A propaganda promovia o culto ao chefe.
Os líderes autoritários (no fascismo italiano, o Duce; no nazismo alemão, o Fuhrer)
eram uma espécie de super-homens, que foram sem hesitação, culto ao chefe.
Aos regimes totalitários (fascista e nazi) não bastaram a eficácia destas organizações de
enquadramento ou arregimentação, nem o aparato de propaganda para obter a
perfeita adesão das massas.
Com a vitória do nazismo em 1933, o Estado policial atingiu o mais elevado rigor, ao
criar a Gestapo, polícia política. Quer as milícias, quer a polícia política exerceram um
controlo muito apertado sobre a população e a opinião pública. A criação dos
primeiros campos de concentração em 1933 completou o dispositivo repressivo do
nazismo. Administrados pelas SS e pela Gestapo, neles se encerraram os opositores
políticos.
d) A violência racista
Hitler concebia a História como uma luta pela sobrevivência da cultura, uma luta de
raças entre os povos fundadores, transmissores e destruidores de cultura, como
defendeu no seu livro A minha Luta (escreveu este livro, Mein Kampf, quando esteve
preso, depois do fracasso do putsch de Munique em 1923).
Para ele, os povos superiores eram os arianos, que tinham nos alemães os seus mais
puros representantes e os destruidores de cultura eram os judeus. Estas ideias tiveram
forte aceitação entre os nazis, que delas se serviram para exacerbar o nacionalismo
alemão e impor o triunfo da sua ideologia.
Os nazis eram obsessivos pelo apuramento físico e mental da raça ariana, promovendo
a aplicação as leis da genética na reprodução humana – o eugenismo (seleção de
espécies). Assim, houve uma autêntica “seleção” de alemães (altos, robustos, louros e
de olhos azuis) se esperava de casamentos entre membros das SS e jovens mulheres,
todos portadores de “superiores” qualidades raciais.
De todas estas perseguições racistas, o povo judeu foi o alvo mais fácil e o mais
massacrado pelos nazis (humilhações, tortura e morte).
Era considerado por Hitler um povo “destruidor de cultura”, porque, segundo ele,
parasitava no seio do povo alemão, corrompendo-o, foram considerados os
responsáveis os culpados da derrota da Alemanha na I Guerra Mundial e das crises
económicas que se lhe seguiram.
a) Na Itália
Depois da I Guerra Mundial, viu-se em uma grave crise económica e social, causada
pela guerra, mas também pelo elevado desemprego dos desmobilizados da mesma.
Esta foi uma das causas da ascensão ao poder do Partido Fascista.
O comércio foi alvo de um rigoroso enquadramento por parte do Estado, que subiu os
direitos alfandegários e controlou o volume das importações e exportações.
b) Na Alemanha
Hitler, em 3 de janeiro de 1933, chegou ao poder com a promessa de “pão e trabalho”
para quase 6 milhões de desempregados-
. Fixaram os preços;
. Tornou-se autossuficiente em cereais, açúcar e manteiga;
. Ativou o vasto programa de rearmamento, contra as disposições do Tratado de
Versalhes;
. Permitiu, apoiado/sustentado pelo grande capital, que a indústria alemã se
elevasse ao segundo lugar mundial nos setores da siderurgia, química,
eletricidade, mecânica e aeronáutica.
12. O ESTALINISMO
Lenine faleceu em janeiro de 1924. A sua sucessão foi complicada. Houve lutas
intensas no seio do Partido Comunista.
Pretendentes:
Até ao fim da década, cerca de 2 milhões de pessoas sofreram com a ida para os
campos de trabalho forçados e 700 mil foram executados.
A ditadura estalinista ficou associada a um dos regimes mais brutais e despóticos da
Humanidade.