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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

Cadeira de Economia I

Tema:

RESOLUÇÃO DE ACTIVIDADES DE APRENDIZAGEM

Licenciatura em Administração Pública

Resolução de actividades de aprendizagem


referente a cadeira de Economia I,
apresentada ao curso de Administração
Pública, 1° ano orientada pelo dr. Gabriel
Alfredo

Chimoio, Março 2021


INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

Cadeira de Economia I

Tema:

RESOLUÇÃO DE ACTIVIDADES DE APRENDIZAGEM

Licenciatura em Administração Pública

Nome

Constância Luís Jossene

Chimoio, Março de 2021


1. Quando efectivamente surgiu a Economia como ciência no cenário mundial?

A Economia surgiu como ciência a partir de 1776, com a publicação da obra de Adam Smith,
A Riqueza das Nações.

2. Fale sobre o significado das idéias de Adam Smith para o estudo da Economia?

Estabelecer as bases científicas da Economia Moderna, gerar riqueza para o indivíduo e o


Estado, para o provimento de suas necessidades básicas, aumentar a riqueza pelo trabalho
produtivo, fecundado pelo capital. À medida que a economia consegue expandir seus
mercados, ela obtém rendimentos crescentes à escala, podendo distribuir sem conflitos um
produto social maior entre capitalistas, trabalhadores e Governo, na forma de lucros, salários e
impostos.

3. Qual a força da Escola Neoclássica na Economia?

A forca da Escola Neoclássica na Economia é a oferta (disponibilidade de um produto no


mercado) e a demanda (busca do consumidor por um produto), pois, na Escola Marginalista,
o valor depende da utilidade marginal. Desse modo, quanto mais raro e útil for um produto,
tanto mais ele será demandado e valorizado e tanto maior será o seu preço. No pensamento
Marginalista, cada proprietário dos recursos produtivos é remunerado por sua produtividade
marginal, não havendo motivo, portanto, para qualquer conflito social.

4. Hoje você acha que os pensamentos Marxistas estão presente? Onde?

Sim, os pensamentos Marxistas estão presentes em toda sociedade histórica, porque a base da
teoria de Marx constituía-se na análise da história, fundamentada no materialismo dialéctico.
A concepção materialista da história baseia- se no princípio de que a produção e o
intercâmbio de produtos constituem a base de toda ordem social. Essa afirmação é válida uma
vez que, em toda sociedade citada pela história, a divisão em classes está determinada por
aquilo que se produz, como se produz e pela forma que se troca a produção.

5. Você já ouviu falar da crise de 1929? Seria interessante que você fizesse uma pequena
pesquisa sobre esse assunto.

5. Crise de 1929

Crise económica, também chamada crash de 1929, que pôs termo ao longo período de
desenvolvimento econômico que se iniciou em meados do século XIX e alçou os EUA à
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posição de protagonista industrial do mundo. Na ocasião, partindo de um contexto de ampla
prosperidade, a economia americana sofreu o mais forte solavanco de sua história, um
acontecimento de proporções épicas e efeitos duradouros.

5.1. A crise nos estados unidos

Para se entender o que ocorreu em 1929, o ponto de partida é o período que antecede o
colapso da Bolsa de Nova Iorque. Ao longo dos anos compreendidos entre 1922 e 1929, a
despeito de duas recessões menores, os EUA foram beneficiados por pujante expansão. Nesse
intervalo, as despesas de investimento giravam em torno de 20% do Produto Nacional Bruto
(PNB), e o desemprego, com excepção de 1924, estava na casa dos 2%. Entre 1923 e 1929, a
produção de automóveis aumentou 33% ao ano. A produção de petróleo, aço, borracha e a
construção de estradas foi consequentemente incrementada. No mesmo período, a geração de
energia eléctrica duplicou, e a produção dos electrónicos acompanhou a tendência. De 1925 a
1929, o número de indústrias subiu de 183.900 para 206.700; o valor da produção dessas
empresas elevou-se de 60,8 para 68 bilhões de dólares. O facturamento do comércio
americano havia disparado de 236 milhões, em 1923, para 1,25 bilhão de dólares seis anos
mais tarde. Como os ganhos das empresas eram estáveis e crescentes, havia boas razões para
as cotações das acções ordinárias elevarem-se ao longo de parte dos anos 1920. O índice das
cotações passou de 100, em 1926, para 216, em Setembro de 1929. Foi esse contexto que
estimulou declarações como a do presidente norte-americano Calvin Coolidge (1925-1929),
que em Dezembro de 1928 afirmou que todos podiam “olhar o presente com satisfação e o
futuro com optimismo”. Por sua vez, Irving Fisher, importante economista norte-americano,
declarou em pleno outono de 1929: “Os preços das acções atingiram um platô
permanentemente elevado”. Esses pronunciamentos corroboravam o ambiente generalizado
de confiança e optimismo, porém não poderiam ser mais equivocados. A partir de Março de
1928, o boom da Bolsa de Nova Iorque – cujas causas residiam na política monetária
expansionista, na estrutura financeira e bancária norte-americana e nos factores
psicossociológicos que caracterizaram o comportamento do público estadunidense – passou a
ser puramente especulativo. A bolsa começou a subir, não de forma paulatina e sustentada,
mas em grandes saltos. A alta da bolsa não tinha mais correspondência com o aumento dos
lucros, mas as aplicações prosseguiam: o futuro das cotações era desenhado com base na
trajetória de crescimento precedente, e a alta suscitava a alta. A febre da especulação e a
paixão pelos ganhos fáceis pareciam não ter limites. Porém um boom na esfera dos valores

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mobiliários não poderia durar para sempre. A euforia característica da onda especulativa de
1929, como em outros episódios, foi em si reveladora de uma escalada efémera, pois se
fundou em ampla criação de capital fictício. Para além de alguns sinais precursores, que, hora
ou outra, evidenciavam a baixa, a dúvida sobre o salto no escuro que os jogadores realizavam
residia no tempo em que eles iriam manter as suas apostas na alta. Quando a expectativa de
curto prazo acerca do crescimento contínuo do valor da cotação das acções ordinárias
estremecesse, os papéis passariam a ser vendidos em volumes cada vez maiores. Cotações em
declínio seriam a nova realidade. Esse foi o desfecho do élan especulativo de 1929. O
primeiro dia de pânico em Wall Street foi a chamada Quinta-Feira Negra (24/10/1929),
quando ocorreu a venda de 12.894.650 acções que quase não encontraram demanda, fazendo
os preços caírem a níveis inéditos. Os bancos intervieram e debelaram a queda. Na segunda-
feira, 28 de Outubro, a trajetória de queda foi retomada, e na terça-feira cerca de 33 milhões
de títulos foram postos à venda frente a uma procura quase nula. Cerca de 15 bilhões de
dólares tinham virado fumaça. Esse foi um dos dias mais dramáticos vividos pela Bolsa de
Nova Iorque. A depressão que se seguiu à crise da bolsa perpassou os três anos subsequentes.
Durante esse período empresas fecharam suas portas, e milhões de pessoas se viram sem
emprego, na maioria das vezes sem protecção social, incapazes de pagar seus aluguéis,
reduzidas à espera das distribuições gratuitas de alimentos e agasalhos, levadas ao despejo e à
mendicidade. Quando se confronta 1932 e 1929, percebe-se que a queda da atividade
económica dos EUA foi enorme. Enquanto a produção industrial diminuiu para cerca da
metade, a produção de bens de equipamento encolheu 75%. O PNB reduziu-se em 1/3. Só em
1937 o volume físico da produção retornou aos níveis de 1929. Durante a década de 1930,
com excepção de 1937, o número de desempregados nunca ficou abaixo dos oito milhões. Em
1933, 1/4 da força de trabalho estadunidense estava desocupada. O salário médio na indústria
caiu pela metade. Grandes contingentes populacionais perambulavam de cidade em cidade
buscando qualquer tarefa em troca de salários baixíssimos ou até mesmo de um prato de
comida. Em 1932, no auge da depressão, uma média de 40 bancos falia por dia em todo o
país. As falências bancárias contribuíram para paralisar as decisões de investimento. Entre
1929 e 1932, a incrível marca de 5.096 bancos suspendeu seus pagamentos.

5.2. A crise no mundo

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No que diz respeito aos aspectos internacionais, a depressão da década de 1930 espraiou-se
pelo mundo, por um lado, pelo fato de haver uma enorme assimetria de desenvolvimento
entre os EUA e o resto do globo, por outro, em função da restrição do comércio internacional
decorrente do repatriamento maciço dos capitais norte-americanos investidos no estrangeiro,
do proteccionismo ascendente a partir de 1930 e do desmoronamento do sistema monetário
internacional. O discernimento, o regionalismo e o bilateralismo foram as características
preponderantes da política de comércio exterior dos anos 1930. Parte desses procedimentos
ficou patente, por exemplo, diante da queda dos preços agrícolas, consequência da
superprodução originada do aumento substancial da produção mundial ao longo da Primeira
Grande Guerra, que passou a pressionar o mercado na década subsequente. Frente a tal
contexto, a maioria dos países protegeu sua agricultura e tentou exportar seu desemprego,
restringindo as importações e estimulando as exportações. Vejamos alguns dados gerais. Em
1929, a produção industrial dos EUA correspondia a 45% da mundial (as três potências
industriais europeias juntas eram responsáveis por 28%), e suas importações, a 12,5%. No
bojo do esmorecimento econômico geral, a queda da produção industrial mundial foi de 37%,
ao passo que o comércio mundial diminuiu 25%. Entre 1929 e 1933, os preços de atacado,
definidos em moeda nacional, baixaram 32% na Grã-Bretanha, 34% na Alemanha, 38% na
França e 42% nos Estados Unidos. A Alemanha, o Canadá e a Polónia, além dos EUA, foram
os países que enfrentaram mais forte queda em suas produções industriais. A título de
exemplo, na Alemanha, os investimentos industriais feitos em novas instalações e reposições
pelas grandes sociedades anónimas baixou de 1.168 milhões de Reichmarks em 1929 para
522 milhões em 1931. Também ocorreram, como era de esperar, quedas acentuadas nos
preços das acções industriais. No Reino Unido, França e EUA, quando se confronta 1929 e
1931, as quedas foram respectivamente de 45%, 55,7% e 59,7%. Já na Alemanha, entre 1927
e 1931 as acções industriais sofreram queda de 61,7%. A progressão das falências
acompanhou a queda geral da atividade económica. Enquanto o índice de falências (1928 =
100) foi, em 1930, de 11% na França, 17% na Itália e 19% nos EUA, na Alemanha ele chegou
a 42%. O excedente da balança comercial dos EUA desabou de 1.440 milhões de dólares, em
1928, para 357 milhões em 1933. A partir de 1934, os deficits na balança comercial foram
recorrentes. O valor do comércio da Europa (menos URSS) com o resto do mundo, por sua
vez, também teve quedas expressivas. Suas importações, que em 1928 eram de 32,38 bilhões
de dólares ouro de 1934, caíram em 1935 para 11,67 bilhões de dólares ouro de 1934. Já suas
exportações, no mesmo período, tombaram de 25,7 para 9,09 bilhões de dólares ouro de 1934.

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Sobretudo os países mais pobres sofreram a queda do preço das commodities que exportavam,
o que acarretou desvalorizações em série. Na América Latina, a depressão nos EUA, principal
mercado consumidor de suas matérias-primas, fez com que suas exportações diminuíssem
mais de 40%, além de interromper o fluxo de investimentos e produtos estrangeiros. A
consequência dessa nova conjuntura foi o enfraquecimento dos grupos dominantes e uma
temporada de golpes militares em quase todos os países. Uma das características marcantes da
Grande Depressão foi a diferença na intensidade com que os países foram atingidos. Resta
responder à pergunta: quais foram as causas da Grande Depressão? No decorrer da década de
1920 a produção por operário cresceu substancialmente. Na indústria manufactureira, por
exemplo, elevou-se cerca de 43%. No entanto, os preços, incluídos aí os salários, mantiveram-
se estáveis. Nesse contexto, a restrição do consumo da população passou a conflituar com a
tendência de a produção capitalista desenvolver de forma desmesurada suas forças produtivas.
Como o salário real do trabalhador médio sofreu significativa queda ao longo do período
considerado, a demanda foi pautada, maioritariamente, pelo consumo de luxo e pelos
investimentos, elementos significativamente mais voláteis do que o consumo dos
trabalhadores. Ou seja, os lucros aumentados, em virtude da queda dos custos industriais, por
um lado sustentaram o consumo dos abastados e alimentaram o boom no mercado faccionário
e, por outro, foram direccionados para investimentos de capital que, no decorrer dos anos
1920, cresceram 6,4% ao ano. Segue-se que qualquer coisa que provocasse descontinuidade
nesse fluxo de investimentos poderia gerar problemas, pois, caso a formação bruta de capital
fixo deixasse de acompanhar a ascensão dos lucros, ocorreria queda na procura total, o que
reduziria as encomendas e a produção. Esta é uma explicação coerente e recorrente na
literatura económica. Contudo, ainda podem ser agregados a ela outros factores relevantes,
quais sejam: a) a estrutura bancária fragmentária norte-americana. Em 1929, existiam 24 mil
pequenos bancos independentes que actuavam em pequenos territórios e cujo sucesso ou
falência dependiam das condições da região. A fragilidade desse sistema bancário
excessivamente fragmentado foi demonstrada quando os agricultores em dificuldade, devido à
queda dos preços agrícolas que ocorreu ao longo de toda a década de 1920, não puderam
pagar seus empréstimos bancários, provocando a falência de muitas pequenas instituições. A
falência de um banco acabava gerando várias outras, pois os depositantes retiravam seu
dinheiro de outros estabelecimentos, o que estimulava o entesouramento e comprometia a
capacidade de crédito e investimento da economia; b) o aumento da taxa de juros, que
fragilizou as empresas super endividadas; c) a diminuição das despesas de consumo – que

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desestimulavam a renovação dos estoques e dos investimentos – resultante da má distribuição
de renda (em 1929, 90% da riqueza nacional dos EUA eram apropriados por apenas 13% da
população), do desemprego, da baixa do poder de compra dos especuladores arruinados, do
esgotamento de uma fonte de financiamento para as empresas, da reiterada baixa dos preços,
que reduziu o poder de compra de produtores e vendedores, e da acentuada queda dos salários
dos trabalhadores que permaneceram empregados (em 1933, o salário médio do trabalhador
norte-americano era 66,5% menor do que 1929); e) por fim, as políticas macroeconómicas
liberais pró-cíclicas, que prescreviam os mecanismos de mercado como suficientes para
harmonizar os distúrbios enfrentados. Tal política tinha como pilares o orçamento equilibrado,
o medo da expulsão do padrão ouro e um suposto risco de inflação. Essa condução da política
macroeconómica pautou a administração do presidente republicano norte-americano Hebert
Hoover à frente do governo dos EUA entre 1929 e 1933. Somente em 1933, quando o
democrata Franklin Delano Ruosevelt assumiu o governo, houve uma reformulação das
práticas de política económica e, com o New Deal, o Estado passou a realizar amplas
intervenções buscando superar a depressão. Contudo, somente com o advento da Segunda
Guerra Mundial os EUA e o mundo de fato superaram o cenário adverso decorrente da crise
iniciada em 1929.

Gabriel Almeida Antunes Rossini

FONTES: CHANCELLOR, E. Salve-se; CIOCCA, P. Crisis; EICHENGREEN, B,;


HATTON, T. Interwar; FERGUSON, N. Lógica; FOREMAN-PECK, J. História;
FRIEDMAN, M. Episódios; FRIEDMAN, M. Monetary; GALBRAITH, J. 1929;

GALBRAITH, J. Short; HOBSBAWM, E. Era; KEYNES, J. Consecuencias; KEYNES, J.


Teoria; KINDLEBERGER, C. World; KINDLEBERGER, C. Manias; KRUGMAN, P.
Crises; LANDES, D. Prometeu; LEWIS, W. Economic; MADDISON, A. Dos Crisis;
MATTICK, P. Crisis; NIVEAU, M. História; SCHUMPETER, J. Decade; SCHUMPETER, J.
Business; WAGEMANN, E. Estructura; WEE, H. Great; WHEELER, M. Economics.

6. Liste e explique sucintamente os quatro princípios da tomada de decisão. Depois,


observe as reais situações de seu quotidiano e veja se são aplicados a elas os quatro
princípios.

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1. As pessoas precisam fazer escolhas e essas escolhas não são de graça. Elas precisam ser
feitas tendo em vista que os recursos são escassos;

2. As pessoas enfrentam trade-off´s, ou seja, o custo real de algumas coisas é o que o


individuo deve despender para adquiri-lo, o custo de um produto ou serviço é aquilo do que
tivemos de desistir para consegui-lo;

3. As pessoas são racionais, isto significa que as pessoas e as empresas podem melhorar seu
processo de decisão pensando na margem;

4. As pessoas regam a estímulos. Como elas tomam suas decisões levando em conta os
benefícios e seus custos, qualquer alteração nessas variáveis pode alterar o comportamento da
sua decisão.

Nas reais situações do meu quotidiano, o primeiro (1) princípio é aplicado a algumas pessoas
e a outras não por falta de dinheiro e escasso de recursos. O segundo (2) princípio algumas
pessoas conseguem e outras não, também devido a falta de dinheiro. O terceiro (1) princípio é
aplicado a algumas pessoas e empresas e outras não por falta de união para ultrapassar os
problemas vivenciais. O quarto princípio (4) sim é aplicado a todas pessoas e empresas.

7. Liste os bens e serviços livres e económicos no seu município. O que você achou dessa
lista?

Bens livres: são aqueles bens abundantes e úteis ao homem, mas fora do contexto da
economia. Por exemplo: urbanização, drenagem, lixo, saneamento, fossas sépticas, latrinas,
resíduos fluentes líquidos, religião, educação estatal, clima, casas não de renda;

Bens económicos: são aqueles bens úteis e escassos em quantidade, dada a sua procura
(utilidade susceptível de atender a determinada necessidade dos consumidores). Por exemplo:
alimentos, vestuários, empresas, justiça, transporte, segurança, TV, carro, computadores,
sanitários públicos, educação privada, bombas de combustíveis, energia eléctrica, casas de
renda, mercados, lojas, bares, restaurantes, hotéis;

Serviços livres: é a prestação de trabalho livre a si mesmo, a uma pessoa ou organização ou


ainda a uma instituição ou empresa, sem fins lucrativos. Exemplo: limpeza, informação, ajuda
humanitária, activista social;

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Serviços económicos: é a prestação de trabalho a uma pessoa ou organização ou ainda a uma
instituição ou empresa, com fins lucrativos. Exemplo: limpeza remunerável, informação
remunerável, ajuda humanitária remunerável, activista social remunerável, ensinar, conduzir
autocarro, defender a pátria, contabilizar uma instituição ou empresa, diagnosticar pacientes.

Achei dessa lista muito interessante tendo em conta que são bens e serviços semelhantes e não
sinónimos.

8. Liste os principais bens de capital e de consumo existentes no seu município.

Bens de capital: são bens de produção, ou seja, aqueles utilizados pelas empresas para a
fabricação de outros bens; tem ciclo longo no processo produtivo. Exemplo: prédios,
construções, meios de transportes, máquinas, equipamentos;

Bens de consumo: são aqueles adquiridos pela família. Exemplo: refrigerador, automóvel,

alimento, vestuário, matéria-prima, peças de reposição, componentes, ouro.

9. Os bens públicos foram considerados como não disputáveis e não exclusivos. Explique
cada um desses termos e mostre de que maneira o bem público é diferente de um bem
privado.

Os bens públicos são bens não disputáveis porque não são objectos de questão, ou não são
questionáveis ou ainda não são contestáveis. E os bens públicos são bens não exclusivos
porque não são restritos a apenas uma pessoa ou um grupo de pessoas, mas sim a todas
pessoas ou grupos de pessoas. O bem público é diferente de um bem privado, pois, o bem
público não é objecto de questão, mas é possuído e produzido pelo governo. Exemplo: justiça,
transporte, segurança. Ao passo que o bem privado é exclusivo e disputável e é produzido e
possuído privadamente. Exemplo: TV, carro, computador.

10. Do que é composto os factores de produção e para que eles servem?

Factores de produção - são os recursos ou elementos básicos utilizados na produção de bens e


serviços. São eles: terra, trabalho e capital.

Terra: (ou recursos naturais) É em sentido amplo o solo cultivável e os recursos naturais que
contém como água, minerais, madeira, etc.

Trabalho: São as faculdades físicas, mentais e intelectuais dos seres humanos que intervém
no processo produtivo.

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Capital: São os bens e serviços, como máquinas e equipamentos, edifícios e construções,
ferramentas, meios elaborados e demais meios utilizados no processo produtivo.

 Capital fixo;
 Capital circulante;
 Capital financeiro, etc.

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