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Universidade Púnguè

A Crise dos Anos 30

Licenciatura em Ensino de História com habilitações em Ensino de Geografia

Elizabete Crismina Madeira Pinho

Tete,
Agosto de 2023
Elizabete Crismina Madeira Pinho

A Crise dos Anos 30

Trabalho de pesquisa a ser entregue no


Departamento de Historia como
requisito de avaliação na cadeira de
Didáctica de Historia III orientado por:
Docente: Carlos Bacalcane

Tete
Agosto de 2023
Índice
Introdução.................................................................................................................................3
A crise dos anos 30...................................................................................................................4
contexto histórico da crise de 1929..........................................................................................4
CAUSAS DA CRISE DE 1929......................................................................................................5
AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CRISE E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS NO MUNDO........6

CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DOS ANOS 30...............................................................................7


CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DE 1930 PARA A ÁFRICA............................................................8
O IMPACTO DA CRISE MUNDIAL EM ÁFRICA E MOÇAMBIQUE..............................................10

A CRISE EM MOÇAMBIQUE.....................................................................................................11

POSSÍVEIS SOLUÇÕES USADAS PARA RESOLVER A CRISE DOS ANOS 30..............................12


AS TENTATIVAS DA SUPERAÇÃO DA CRISE...........................................................................13

O PAPEL DE ROOSEVELT........................................................................................................13

OS REGIMES DITATORIAIS......................................................................................................15

O FASCISMO NA ITÁLIA..........................................................................................................16

O NAZISMO NA ALEMANHA....................................................................................................18

conclusão................................................................................................................................19
referencias bibliográficas........................................................................................................20
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Introdução
Para o presente trabalho será feito uma abordagem sistemática relacionada so tema sobre a
crise dos anos 30, portanto, A Crise de 1929, também conhecida como Grande Depressão,
foi uma crise econômica que afetou a economia mundial logo após a quebra da Bolsa de
Valores de Nova York. A Crise de 1929 foi um abalo no sistema capitalista internacional e
marcou a decadência do liberalismo econômico. Logo após o final da Primeira Guerra
Mundial (1914–1918), os Estados Unidos se tornaram a maior potência capitalista do
mundo. A crise começou com a Quebra da Bolsa de Valores de Nova York, dissolvendo
toda a euforia que caracterizou a década de 1920 nos Estados Unidos. Uma das principais
consequências da crise foi o agravamento dos problemas sociais, como o aumento da
pobreza entre os norte-americanos. Franklin Delano Roosevelt foi eleito presidente,
apresentando como solução o New Deal, ou seja, maior intervenção do Estado na economia
para salvar o país da crise.
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A CRISE DOS ANOS 30


De acordo com Sopa (2017) refere que a Crise dos anos 30, ou Grande Depressão, foi o
colapso do capitalismo e também do liberalismo econômico. Ficou conhecida como
uma crise de superprodução.
A Crise de 1929, também conhecida como Grande Depressão, foi uma forte recessão
econômica que atingiu o capitalismo internacional no final da década de 1920.

Contexto histórico da Crise de 1929


A década de 1920 ficou marcada como a que deu início à maior crise econômica da história
dos Estados Unidos e do capitalismo. Entretanto, antes dessa crise de grandes proporções,
essa década havia se destacado como um período de euforia e de prosperidade sem
limites na memória norte-americana.
Nos Estados Unidos, a década de 1920 ficou conhecida como roaring twenties, termo que
foi traduzido para o português como “loucos anos vinte”. Essa expressão foi usada para
definir o clima da sociedade norte-americana na década de 1920. Isso porque os Estados
Unidos viviam um ciclo de prosperidade jamais visto na história do país.
A economia norte-americana estava em crescimento desde antes da Primeira Guerra
Mundial, mas com o término do conflito, os Estados Unidos assumiram indiscutivelmente a
posição de maior potência econômica do planeta. Isso porque o país prosperou bastante com
a guerra, não tendo sido atingido pelo combate.
Assim, a indústria norte-americana passou a ser responsável pela produção de grande parte
das mercadorias que eram consumidas no planeta. Além disso, o país tornou-se credor das
nações europeias que se recuperavam da guerra. Isso significa que os Estados Unidos
passaram a importar mercadorias e a emprestar dinheiro em grandes volumes para a Europa,
principalmente.
O avanço da economia e da indústria norte-americana estabeleceu o que ficou conhecido
como american way of life, o “modo de vida norte-americano”. Esse modo de vida era
baseado em um alto consumo de mercadorias, muitas delas desnecessárias. Entre os
principais bens consumidos na época estavam os eletrodomésticos.
Essa euforia fez com que a indústria norte-americana começasse a produzir mercadorias
desenfreadamente, sem se importar se o mercado teria condições de absorvê-las. Além disso,
o clima de entusiasmo econômico também fez com que os bancos passassem a realizar uma
grande quantidade de empréstimos, sem se atentar se haveria retorno e também sem
regulamentação sobre estes.
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Por fim, a excitação econômica incentivou milhares de pessoas a investirem o seu capital em
ações na Bolsa de Valores. A grande quantidade de pessoas investindo em ações fez com
que o valor destas disparassem, reforçando a sensação de prosperidade.

CAUSAS DA CRISE DE 1929


Levando em conta esse contexto, alguns pontos podem ser destacados em relação aos fatos
que motivaram a Crise de 1929:
 Aumento da produção sem que o mercado pudesse absorver as mercadorias
produzidas;
 Realização de um elevado número de empréstimos;
 Falta de regulação sobre as transações;
 Recuperação da economia europeia;
 Especulação monetária.
O principal fator que contribuiu para a Crise de 1929 foi a expansão de crédito, emitido pelo
Federal Reserve System – Sistema de Reserva Federal – (uma espécie de Banco Central
Americano) desde 1924, ainda sob o governo do presidente Calvin Coolidge. Para se
entender o porquê de a expansão de crédito ter gerado a crise, é necessário compreender um
pouco do contexto econômico da década de 1920.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia dos Estados Unidos se tornou a
mais importante do mundo. Haja vista que, com a destruição que a guerra provocou na
Europa, a produção econômica de grandes potências, como a Inglaterra e a Alemanha, não
mais se sobrepunha aos outros países, pois estava em processo de recuperação. Sendo assim,
os EUA, ao tempo que conseguiam uma produção econômica muito grande, pois tinham
compradores dentro e fora do país, também estimulavam a oferta de crédito pra estes
compradores, bem como a política de aumento salarial para empregados. Entretanto, sempre
quando havia um período de pequena recessão, isto é: decréscimo na produção econômica, o
governo intervinha no mercado aplicando mais crédito (dinheiro e títulos da Bolsa de
Valores) para reparar os danos.Vamos entender esse cenário. Primeiramente, o aumento da
produção norte-americana não foi acompanhado por medidas que permitiriam a absorção
dessas mercadorias. No pós-guerra, boa parte delas eram consumidas pelo mercado europeu,
mas a recuperação econômica da Europa fez com que a demanda por produtos norte-
americanos diminuísse.
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Além disso, havia um fato importante no próprio território norte-americano. Os


trabalhadores do país, isto é, consumidores em potencial, não obtiveram conquistas salariais.
Assim, o poder de compra dos trabalhadores continuava o mesmo e, naturalmente, eles
não tinham condição de consumir tudo o que era produzido.
Ademais, a quantidade de crédito que estava sendo disponibilizada esbarrou em um fator:
muitos não pagaram os empréstimos que haviam pedido. As mercadorias empacadas e o
calote nos bancos afetaram a euforia do mercado e suas consequências chegaram à Bolsa de
Valores de Nova York.
No dia 24 de outubro de 1929, o clima de desconfiança fez com que 12 milhões de ações
fossem colocadas à venda. Isso colocou o mercado em pânico, e o quadro se manteve no
dia 28, quando 33 milhões de ações foram colocadas à venda. No dia seguinte, 29 de
outubro de 1929, a bolsa quebrou e o valor das ações despencou.
Imediatamente, ações que valiam milhares de dólares passaram a valer absolutamente nada,
e diversas empresas norte-americanas que tinham o seu capital investido na Bolsa de
Valores foram à falência. Muitas das empresas que não faliram perderam parte de seu
patrimônio e precisaram demitir funcionários.
As demissões aumentavam à medida que as empresas iam falindo. Tudo isso fez com que os
empréstimos dos bancos não fossem pagos. Além disso, o pânico criado por essa situação
fez com que milhares de pessoas fossem aos bancos sacar seu dinheiro para se resguardar.
Isso levou centenas de bancos à falência, pois todos os fundos foram retirados pelos clientes.

AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CRISE E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS NO MUNDO

Sopa (2017) Ainda que não haja um consenso geral sobre as causas da crise económica de
1929, há um acordo generalizado sobre as razões da sua gravidade e extensão. Estas dizem
respeito as políticas praticadas pela Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América. Antes do
conflito mundial, a Grã-Bretanha, enquanto principal nação industrial, financeira e
comercial ao nível mundial, tinha desempenhado um papel central na estabilidade da
economia. A sua política comercial de livre-câmbio permitia que as mercadorias pudessem
encontrar sempre aí um mercado. Os seus avultados investimentos externos permitiam aos
países com défices orçamentais encontrar também recursos para o equilíbrio dos seus
pagamentos. A sua adesão ao padrão-ouro, a par da permanência de Londres como mercado
monetário, significou que os países com problemas nas balanças de pagamentos poderiam
descontar letras de câmbio ou outro papel comercial.
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Depois da I Guerra Mundial, a Grã-Bretanha deixou de poder estar em condições de exercer


essas actividades, embora isso não tivesse sido evidente até 1931. Os Estados Unidos da
América, por seu lado, apesar de ser a economia dominante, não estava ainda capaz de
assumir esse papel. Se tivesse assumido uma política mais aberta nos anos 20 e, sobretudo,
entre 1929 e 1933, a crise teria sido mais suave e de mais curta duração.

CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DOS ANOS 30


Os efeitos da crise para a economia dos Estados Unidos foram imediatos e espalharam-se
pelo país como um efeito dominó. O período mais crítico foi de 1929 a 1933; logo após, os
efeitos da crise foram enfraquecendo-se, principalmente por causa da intervenção do Estado
na economia com o New Deal (Novo Acordo).

A quebra da Bolsa de Nova York deu início ao período da Grande Depressão. De 1929 a
1933, os Estados Unidos viveram o pior momento da crise econômica. Porém, a partir de
1933, uma gradual recuperação começou a acontecer no país. De forma geral, os efeitos da
Crise de 1929 foram sentidos até meados da Segunda Guerra Mundial.
Entre as consequências da Crise de 1929 destacam-se o enorme número de falências que
aconteceram nos Estados Unidos, além do aumento exponencial na taxa de desempregados
no país. O desemprego nos Estados Unidos saltou de 4%, antes da crise, para 27% da
população depois da quebra da Bolsa de Valores.
O PIB do país diminuiu, a quantidade de importações e exportações teve decréscimo, a
produção industrial foi reduzida e o salário dos trabalhadores decaiu. Além disso, os efeitos
da Crise de 1929 não ficaram restritos aos Estados Unidos e se espalharam por diferentes
países, sobretudo os europeus.
As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de
várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou
grande parte da população americana. Muitos países que estavam atrelados ao sistema de
crédito americano também sofreram uma grande recessão em suas economias. O Brasil, por
exemplo, teve que queimar café, principal produto da época, para poder valorizar o seu
preço.
Separamos abaixo alguns dados que evidenciam o impacto da crise na economia dos Estados
Unidos:
 PIB nominal dos Estados Unidos caiu aproximadamente 50%
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 O desemprego disparou e alcançou 27% (era 4% antes da crise)


 Importações caíram 70%
 Exportações caíram 50%
 Diminuíram em 90% os empréstimos internacionais
 Produção industrial caiu, no mínimo, 1/3
 Produção de automóveis foi reduzida em 50%
 Salário médio na indústria caiu 50%
 Falência de milhares de empresas e bancos

Milhares de pessoas perderam instantaneamente todo seu patrimônio, uma vez que ele
estava investido em valores da especulação que haviam desaparecido com a quebra da bolsa.
Os efeitos da crise espalharam-se pelo mundo, por isso, a economia de diversos países
entrou em recessão, e o desemprego disparou mundo afora."
Lá na Europa, o número de desempregados aumentou consideravelmente, e as
consequências da crise econômica serviram de impulso para o crescimento de
movimentos totalitaristas, como o nazismo, na Alemanha, o fascismo, na Itália.
Os efeitos da Grande Depressão só começaram a ser contornados a partir de 1933, quando o
governo norte-americano implantou o New Deal (Novo Acordo), um programa de
intervenção do Estado na economia. O objetivo desse programa era reaquecer a economia
dos Estados Unidos. Entre as ações realizadas, destaca-se, por exemplo, a criação de obras
públicas para garantir emprego aos cidadãos norte-americanos.

CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DE 1930 PARA A ÁFRICA


A crise da década de 1930 gerou uma grande queda nos preços das matérias-primas,
principal fonte de renda dos países africanos.
Os produtos agrícolas, que já estavam com seu preço em queda desde 1919, perderam mais
da metade do valor no mercado mundial. Para não perder seus lucros as companhias de
comercio passaram a comprar os produtos dos africanos a um valor ainda mais abaixo que o
normal, tentando assim amenizar a crise. A consequência foi ainda mais prejudicial para os
africanos, que viram diversas indústrias agricolas falirem e a fuga da população rural para as
áreas urbanas. Uma das soluções encontrada pelos agricultores foi aumentar o numero de
produção, sem causar a baixa do preço dos produtos, assim venderiam mais barato, porém
em maior volume.
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O aumento da produção deu certo em alguns paises e as metrópoles passaram a incentivar


este trabalho dando prêmios pela produçãoe fixando preços mínimos para a compra dos
produtos. Claro que houve também uma forte opressão da metrópole em cima da colônia,
para que a produção aumentasse como foi o caso do Congo Belga com o trabalho forçado,
aumento dos impostos, impedir a migração camponesa para as cidades, etc.
Em alguns países, como Senegal, alguns grupos decidiram retomar a antiga agricultura de
subsistência e se livrar da dependência do mercado mundial.

Quando ocorreram as epidemias de fome essa retomada da cultural de subsistência foi


incentivada pela administração colonial, porém causava a insatisfação da sociedade
comercial que lutava para que a mão de obra não deixasse por completo as plantações. Em
outros casos ocorreua mudança de cultura, os países começarama produzir aquele produto
que estivesse emn alta no mercado, algumas regiðes se especializaram em produzir varias
culturas para ter a maior rentabilidade possível. Além da crise agricola houve também a
crise mineira.
Os motivos são os mesmos da crise agricola: queda nos preços, aumento dos impostos,
desemprego, falência, êxodo, etc.
Quando chegou a colonização na áfrica, foi imposta aos nativos a entrada no Sistema
colonial. Como os cargos administrativos estavam monopolizados pelos europeus e
reservados a alguns “letrados" (elites), sobrou para as outras camadas da população ou entrar
na produção agricola ou se tornar trabalhadores assalariados. Os que optaram pela primeira
se btornaranm totalmente dependentes da administração, que determinava os impostos, e das
companhias de comercio que estabeleciam os preços dos produtos que iam comprar e que
vendiam.

Devido a "pobreza rural" muitos trabalhadores irão optar para a segunda opção, trabalhando
nas grandes plantações, nas minas, nas obras, etc.
Nota-se que a colonização mudou a forma de vida dos povos africanos de uma maneira
brusca. Em alguns paises onde predominava a cultura de subsistência, haverá quase que o
completo abandono desta, sendo substituiída pela cultura de exportação. As "hortas"
restantes para suprira população local não eram o suficiente e foi necessário importar estes
alimentos, gerando uma relação de dependência dessas populações com o mercado mundial.
Em contra partida alguns países tiveram uma grande expansāo agrícola como camarões e
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Nigéria. Tudo que a colonização causa (dependência da metrópole, do mercado mundial)


associado também a fatores climáticos causara uma grande fome em algumas regiões.
Inúmeras mortes ocorreram, epidemias de varíola, e uma grande onda de migração para os
grandes centros urbanos. A administração colonial só irá lutar com forças contra a fome
depois da década de 1930 (esta crise no setor alimentício já existia desde o fim do século
XIX).
Uma das principais mudanças com a chegada dos colonizadores foi a luta contra a
escravidão. Os paises metropolitanos a abominavam por questões *humanitárias" e ainda
sofriam a pressão das ordens religiosas para que a escravidão fosse abolida de uma vez.
Porém, a abolição foi feita de forma lenta e gradual. pois a administração colonial tinha
medo de perder o apoio dos agricultores pretos" donos de escravos e membros da elite que
apoiavam a colonização, visto que haviam feito sua fortuna em cima dela.
Por ultimo podemos destacar o surgimento a expansão e o declínio de algumas cidades.
Aquelas cidades que tinham como maior fonte de renda o comércio transaariano ou o trafico
de escravos entraram em grande crise. Cidades portuárias e que cresceram com o comercio
se expandiram, e houve cidades que haviam nascido apenas como um setor administrativo e
pela mineração, mas que também cresceram muito por conta do comercio.
Outro fator que ajudou na expansão das cidades foi a migração das populações do meio rural
o urbano, em busca de emprego e condições melhores, mas na época da crise o desemprego
já estava muito grandee estes migrantes acabaram sendo marginalizados.

O IMPACTO DA CRISE MUNDIAL EM ÁFRICA E MOÇAMBIQUE


A crise dos anos 30 em África, parece estar mais ligada com a crise estrutural da economia
colonial do que com a propagação da crise mundial de 1929. Todas as colónias africanas
viriam a ser influenciadas pela crise económica, ainda que nem todas as regiões tenham sido
tocadas simultaneamente com a mesma intensidade.

Os sectores que sofreram mais rapidamente foram aqueles que estavam mais dependentes da
situação financeira mundial e do capitalismo europeu. Assim, o sector financeiro foi o mais
atingido, levando:
 O sector bancário, ainda jovem e muito frágil, a racionalizar as suas actividades, apos
ter sofrido com as suas especulações bolsistas e com a ruína das pequenas empresas e
o regresso dos colonos à Europa.
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 O abrandamento dos investimentos, com a intervenção crescente dos poderes


públicos em sectores que estavam tradicionalmente nas mãos dos privados.
 A uma baixa no montante das exportações e das receitas aduaneiras.
No sector agrícola, a principal actividade em África, a baixa cotação dos produtos agrícolas
no mercado mundial tinha ocorrido antes de 1930, levando a que as companhias comerciais
baixassem também os preços das compras destas matérias-primas aos camponeses, num
período extremamente difícil para estes, que tinham, muitas vezes, de suportar uma subida
dos impostos. Os camponeses africanos tentaram ultrapassar esta situação:
 Com o aumento do volume da produção, com o encorajamento da administração
colonial, que criou incentivos sob a forma de prémios à produção ou à exportação.
 Com o regresso às culturas de subsistência, que libertava os camponeses de uma
situação de dependência face ao exterior.
Dum modo geral, a crise reforçou os sectores de economia de plantação colonial e indígena,
permitindo economias de escala e uma rendibilidade superior associada a melhores
equipamentos, visando mercados tendencialmente em alta e a longo prazo.
Igualmente, o sector mineiro viria a ser duramente atingido pela crise, que se reflectiu na:
 Falência de grande número de empresas europeias.
 Quebra na procura.
 Queda dos preços.

A CRISE EM MOÇAMBIQUE
A República Portuguesa não conseguiu resolver a crise de 1890, que iria prolongar-se até à
década de 1930.
A instabilidade política e económica que se Vivia em Portugal reflectia-se também em
Moçambique. Entre 1910 e 1926, por exemplo, Moçambique conheceu 14 governadores,
sendo três altos-comissários, seis governadores-gerais e cinco interinos, espelhando a
situação vivida na metrópole (Sopa, 2017).

Os insucessos das reformas portuguesas tinham a ver com o modelo económico


proteccionista e virado para o mercado interno. Até à I Guerra Mundial existiu uma
expansão mais ou menos constante, mas a situação viria a alterar-se com o conflito mundial,
devido à entrada precipitada daquele pais na guerra. A partir de 1916, a situação financeira
agravou-se, tendo o custo da mesma sido estimado na ordem dos 60 ou 80 milhões de libras,
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gastos com os confrontos não oficiais em Angola (1914-1915) e com a tentativa de expulsar
as forças alemãs de Moçambique, onde se haviam instalado apos a sua retirada da África
Oriental Alemã. Sobrecarregado com uma enorme divida de guerra, Portugal foi obrigado ä
recorrer à emissão de papel-moeda, gerando um rápido processo inflacionista, provocando
uma forte desvalorização do escudo em relação à libra.

Neste contexto de inflação galopante, em 1920, foram dados aos altos-comissários de


Angola e Moçambique plenos poderes de autonomia financeira. A realização de grandes
empreendimentos económicos e outras obras de prestígio, levaram estes altos-comissários a
contrair pesados empréstimos junto do Banco Nacional Ultramarino (BNU). No caso
particular de Moçambique, sem a amplitude da crise em Angola, a política de crédito fácil
do alto-comissário Brito Camacho e as dificuldades provocadas pela África do Sul
originaram uma crise nas transferências do Banco Nacional Ultramarino em 1922.
O BNU respondeu então com a obrigatoriedade das transações em moeda portuguesa, o que
fez com que dois bancos ingleses cessassem as suas actividades como protesto, enquanto
outro banco português, o Banco Comercial e Agrícola, fechou as suas portas em 1925. O
impacto da crise foi, porém, menor que em Angola por várias razões:
 As companhias majestáticas, que controlavam mais de metade do território, tinham
autonomia financeira.
 A entrada das invisíveis na colónia provenientes dos transportes ferroviários e da
imigração, é mais significativa.
Neste período, o comércio colonial perdeu importância e o sistema de trocas transformou-se.
O mercado ultramarino não recebia mais do que 12 ou 13% das exportações metropolitanas,
que estagnavam ou diminuíram a partir de 1922. A exportação de vinhos portugueses caiu
desde 1924 e a de têxteis, desde 1922. As importações, provenientes das colónias,
adquiriram um maior peso no abastecimento do mercado português.

POSSÍVEIS SOLUÇÕES USADAS PARA RESOLVER A CRISE DOS ANOS 30


As soluções para a crise foram aplicadas, principalmente, por F. Delano Roosevelt e sua
política do New Deal (Novo Acordo), que procurou replanejar a economia americana.
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AS TENTATIVAS DA SUPERAÇÃO DA CRISE

Numa primeira fase, os diferentes Estados, fiéis às teorias liberais prevalecentes,


consideraram que a crise era acidental, temporária e normal. Todos os governos da época
levaram a cabo, pouco a pouco, uma política de deflação que acentuou as tendências
depressivas iniciais. As prioridades dos governos da época foram:
 A manutenção da estabilidade dos câmbios, com o objectivo de restabelecer a
estabilidade da moeda, a confiança e a retoma do investimento.
 O equilíbrio orçamental, procurando evitar a inflação.
 O restabelecimento dos grandes equilíbrios externos.
A deflação monetária e orçamental e a imposição autoritária dos preços e dos rendimentos
tiveram um pesado custo social, económico e político. A austeridade empobreceu as
populações, proletarizou as classes médias, provocando ainda o desespero dos
desempregados e do mundo rural.

O PAPEL DE ROOSEVELT
Em 1932, Franklin Roosevelt, candidato do Partido Democrata às eleições presidenciais,
propôs aquilo que ficou conhecido por New Deal (Novo Acordo), defendendo uma forte
intervenção do Estado, através da:
 Regulamentação das relações entre capital e o trabalho.
 Controlo dos preços.
 Redução de despesas improdutivas.
 Investimentos ambiciosos nas infra-estruturas.
 Mobilização nacional.
 Pleno emprego.
Simultaneamente a estes pontos básicos, Roosevelt declarava que o Estado Federal tinha
responsabilidades permanentes no bem-estar social, o que significava algo radicalmente
novo na Vida política americana. Durante o seu governo, que terminaria com a sua morte em
1945, foram realizadas as maiores reformas económicas e sociais no pais, assegurando um
novo relacionamento entre empresas e sindicatos, uma plataforma mínima de bem-estar aos
mais pobres e criando uma sólida classe média.
Na concepção do seu idealizador, o New Deal seria praticado em duas etapas:
 A primeira, visando a recuperação da economia.
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 A segunda, de reformas estruturais de longo alcance.


A sua intervenção fez-se sentir em quatro grandes áreas: agricultura, indústria, previdência
social e administração pública.

No sector da agricultura, iniciou-se uma política de concessão de créditos a milhares de


famílias de produtores em dificuldades. O governo concedeu igualmente subsídios aos
agricultores que voluntariamente diminuíssem a sua produção ou apenas se dedicassem a
culturas que enriquecessem o solo, com o objectivo de reduzir a oferta de produtos agrícolas
no mercado, permitindo o aumento dos preços. Em 1940, cerca de 6 milhões de agricultores
eram beneficiados com este programa. A procura de novos mercados para os produtos
agrícolas americanos foi outra área a que foi dada atenção. Em resultado desse conjunto de
medidas, em 1939 os rendimentos agrícolas tinham duplicado, comparativamente a 1932.

Na indústria, foi aprovada a legislação e programas com o objectivo de diminuir o dia de


trabalho, proibir a exploração da mão-de-obra infantil, assegurando ainda o direito de
negociação colectiva dos trabalhadores e o direito dos mesmos se filiarem nos sindicatos à
sua escolha. Tornou ilegal uma prática muito comum, que passava pela recusa das empresas
em não contratarem trabalhadores filiados em qualquer sindicato ou associação de
trabalhadores. Em resultado disso, o número de trabalhadores sindicalizados aumentou de 9
milhões, em 1940, para 15 milhões, em 1945.

Na área da previdência social, deu-se, pela primeira vez, garantia aos idosos, desempregados
e inválidos. Até este momento, este aspecto de legislar sobre o assunto competia a cada um
dos Estados, o que tinha gerado inúmeras injustiças sociais, com muitos Estados a
impedirem a criação de qualquer sistema nessa área. A aprovação, no Congresso, de
programas prevendo benefícios para deficientes e crianças excepcionais, seguro de
desemprego e serviços de saúde pública, foi resultado de um combate árduo e complexo.
Para diminuir o número de desempregados, foram criados grandes projectos públicos. O
mais importante deles, foi o Tennessee Valley Authority (Administração do Vale do
Tennessee), compreendendo a construção de barragens hidroeléctricas, reaproveitamento do
solo para cultivo e o incentivo de inúmeras actividades económicas naquela região. Foram
igualmente construídos ou reabilitados cerca de 400 000 kms de estradas; puseram-se em
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funcionamento 40 000 escolas, com a contratação de 50 000 professores; instalaram-se mais


de 3,5 milhões de tubos de água e esgoto, além de praças e campos desportivos em todo o
país. Na construção civil, um departamento governamental avalizava os financiamentos
imobiliários, permitindo o crescimento neste sector.

Ao nível da administração pública, foi desencadeada uma forte campanha contra a corrupção
em cargos do governo e contra o abuso do poder por parte dos partidos políticos. Foi
igualmente debatido o poder judiciário, que estava a funcionar como uma verdadeira
barreira ao New Deal, na medida em que os juízes consideravam inconstitucionais os
projectos que iam contra as suas próprias concepções políticas ou filosóficas. O debate
restituiu ao cidadão americano a confiança no sistema democrático, perdida durante a crise
económica da década de 1930.

Apesar do consumo ter aumentado em cerca de 50%, após três anos de investimentos
governamentais, o prolongamento da depressão económica nos Estados Unidos da América
deveu-se relutância em abandonar a doutrina do orçamento equilibrado, pela qual o
compromisso dos governos era a defesa da estabilidade da moeda através do equilíbrio das
contas públicas, em vez de procurar substituir a deficiência dos investimentos privados por
despesas governamentais financiadas por empréstimos. Ainda que o programa de obras
públicas e de controlo de preços tenha sido eficaz, a adopção de uma política fiscal e
monetária rígida neutralizou em parte os seus efeitos expansionistas.

OS REGIMES DITATORIAIS
Terminada a I Guerra Mundial, parecia que a Europa se tinha encaminhado decisivamente
para a democratização dos seus sistemas políticos, com:
 A implementação do sufrágio universal.
 A concessão do direito de voto as mulheres.
 A representação proporcional.
 O controlo efectivo dos governos pelos parlamentos de cada um dos países.
O direito à auto-determinação também triunfou, ainda que a questão das minorias nacionais
fosse uma fonte de conflitos, apesar dos seus direitos terem sido juridicamente reconhecidos
e a assimilação violenta tivesse sido condenada. A reforma agrária, em muitos casos,
completou o quadro do reformismo democrático do pós-guerra.
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Ainda que a agitação social tenha sido particularmente violenta na Alemanha e na Itália, ela
não foi capaz de levar o proletariado à revolução mundial. O equilíbrio alcançado é
severamente restringido pelo empobrecimento das classes média e proletária.
Aparentemente, a social-democracia alargou a sua base de apoio, surgindo governos dessa
orientação na Alemanha, em Novembro de 1918; na Grã-Bretanha, em 1923/1924; na Suécia
e na Dinamarca, ainda nos anos 20. No entanto, neste período, surgem também os sinais
anunciadores do totalitarismo, com a existência dos primeiros governos autoritários na
Hungria, em 1919; na Itália, com a subida do fascismo em 1922; e na Espanha, com a
ditadura de Primo de Rivera, entre 1923 e 1930.
Na verdade, a fragilidade económica e a dependência de muitos destes países, o atraso do
mundo rural, a existência de classes operárias minoritárias e a magreza das classes burguesas
impediam a estabilização dos regimes democráticos, ainda que existissem nesses países
regimes constitucionais. Nos países economicamente desenvolvidos onde já existia
estabelecida uma herança liberal e onde havia uma estrutura social mais apropriada, os
regimes democráticos tinham tendência a resistir melhor. Mas em qualquer dos casos, os
Estados liberais mostraram-se incapazes de enfrentar os difíceis anos do pós-guerra.

Os ressentimentos nacionais e a crise económica impediram a criação de uma federação


europeia ou até, simplesmente, uma união aduaneira. De qualquer maneira, a prosperidade
anterior à I Guerra Mundial não voltaria a ser alcançada, agora em confronto com a
concorrência norte-americana e japonesa.

O FASCISMO NA ITÁLIA
O processo de fascização italiano foi muito rápido, começando em finais de 1920, princípios
de 1921 assumindo o carácter de um movimento político de massas e instalando-se no poder
em 1922. Porém, o seu processo de estabilização seria muito mais lento, terminando em
1925.

Imediatamente após a I Guerra Mundial, declarou-se em Turim, no norte de Itália, um


grande movimento de reivindicações operárias, onde 150 000 operários elegeram conselhos
de fábrica que, em Agosto/Setembro de 1920, durante a «Grande Greve», funcionavam e
dirigiam a produção, em vigilância armada e disciplina. Em virtude de o Partido Socialista e
a Confederação Geral do Trabalho recusarem a sua solidariedade activa aos operários,
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acusados de anarco-sindicalistas, deu-se uma cisão no interior do Partido Socialista, criando-


se então o Partido Comunista Italiano, em Janeiro de 1921.

Foi neste ambiente de subversão social que o fascismo, constituído em Milão, em 23 de


Margo de 1919, por um antigo socialista de esquerda, Benito Mussolini, iniciou as primeiras
acções, que se caracterizavam por incursões contra as greves operárias e ataques contra os
jornais, secções socialistas, cooperativas operárias e associações sindicais, recrutando os
seus membros entre a burguesia empobrecida e os antigos combatentes, tendo o apoio dos
grandes proprietários fundiários e dos grandes arrendatários do norte e do centro do país.
Concebido para actuar nas zonas urbanas, desenvolveu-se depois o fascismo rural,
enquadrado na ofensiva da grande propriedade agrária, atacando as ligas camponesas, de
tendências socialistas, comunistas ou mesmo católicas.
Na sua tentativa de se aproximar dos representantes políticos do grande capital e na tentativa
de liquidar o fascismo rural, Mussolini decidiu assinar o pacto de pacificação com os
socialistas, em 13 de Agosto de 1921. Este pacto provocou uma grave crise no seio do
fascismo, levando a uma verdadeira luta entre Mussolini e os chefes provinciais, e até
mesmo com os paladinos do fascismo rural. No Congresso de Roma, em Novembro, a
transformação do movimento fascista em partido, permitiu liquidar o fascismo rural, ao
mesmo tempo que se procedeu a uma ruptura com a ala «esquerdizante» sindicalista do
movimento, estabelecendo relações politicas com as organizações do grande capital,
reforçando ainda o papel dos organismos económicos-corporativos, como a Confederação da
Indústria e a Confederação da Agricultura e a constituição de organizações paramilitares,
com a participação da maioria dos fascistas.

A violência fascista desencadeou-se então no norte da Itália, a partir de 1922, perante a


impotência do governo e dos partidos tradicionais. No seu seguimento, encarou-se a
perspectiva da tomada do poder, com a cumplicidade de uma parte dos militares e da Casa
Real, após ter subordinado a si o movimento nacionalista, constituindo-se então um partido
nacional-fascista. Aquando da Marcha sobre Roma, o fascismo não encontrou qualquer
resistência militar, permitindo a formação do primeiro governo de coligação, constituído por
fascistas, nacionalistas, monárquicos, liberais e católicos.
Estabeleceu-se assim um regime de ditadura legal, na medida em que Mussolini obtém
plenos poderes por um ano, ao mesmo tempo que reforça o seu poder pessoal, através do
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controlo dos ministérios do Interior e dos Negócios Estrangeiros. A acção governativa teve
como objectivo a «normalização» da Vida do pais, através de:
 Eliminação das desordens sociais e da «domesticação» dos sindicatos.
 Respeito pelo pluralismo político.
 Política externa prudente.
 Controlo da imprensa.
 ]Proibição das greves e do lock-out.
 Constituição de sindicatos operários, únicos e obrigatórios, unidos às associações
patronais nas corporações fascistas.
 Transformação das «milícias» numa guarda pretoriana.

O NAZISMO NA ALEMANHA
A consolidação do regime político alemão, saído da I Guerra Mundial, fez-se em benefício
de uma «direita» que nutre uma profunda desconfiança em relação República. Os nacionais-
alemães, que integraram o governo entre 1923 e 1928, representavam ainda uma Alemanha
agrária e prussiana. A eleição do marechal Von Hindenburg, em 1925, caracterizou-se por
uma intervenção no sentido mais conservador. O exército torna-se num refúgio dos
adversários do novo regime, cujo reforço se faz custa do aumento dos orçamentos, ao
mesmo tempo que encoraja a actividade dos grupos paramilitares, como os Capacetes de
AGO. O processo de fascização entra em ruptura com o modelo parlamentar existente.
O Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), ou simplesmente
Partido Nazi, foi fundado em Munique, em Janeiro de 1919. Caracterizou-se, desde logo,
pelas suas preocupações de carácter social, tendo recebido o apoio dos homens de negócios
e do exército. Os seus princípios doutrinários passavam:
 Pela defesa da xenofobia - o povo alemão, ariano, generoso e trabalhador.
 Pela defesa do racismo - os judeus, inspiradores das ideologias marxistas,
democráticas e das relações universais, que os nazis acusavam de gerar o
apodrecimento do Estado.
 Pela exaltação do sentimento patriótico e chauvinista - restaurar a Alemanha eterna
e conquistar o «espaço vital», através da sua expansão territorial, à custa da URSS e
da França.
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Conclusão
Chego a conclusão que a crise do anos 30 também é chamada de crise de 1929 que estalou
em Nova Iorque com o crash bolsista atingiu todo sistema capitalista mundial. Esta crise foi
originada pela superprodução, Isto é, a produção ultrapassou o consumo, tendo afectado o
sistema financeiro que começou a ressentir-se, diminuindo os créditos e provocando uma
reacção em série no sistema económico mundial. Esta crise gerou muito desemprego, o
fecho de fábricas e a redução da produção. Todas as colónias dos países capitalistas foram
muito atingidas com a redução da procura de matérias-primas e a diminuição drástica dos
preços de venda. Como se pode ver no gráfico do valor e volume de vendas moçambicanas,
ainda que o volume de vendas não tinha descido de forma acentuada, o valor pago por essas
matérias-primas atingiu níveis baixíssimos, que só foram repostos oito anos mais tarde. Para
o caso de Moçambique, os produtos mais afectados foram: O amendoim, milho, copra,
açúcar e sisal. Os únicos produtos agrícolas de exportação que conseguiram manter os
preços foram o caiu e o algodão.
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Referencias Bibliográficas
 Bastos. P. P. Z. E Fonseca, P. C. D.. A Era Vargas: Desenvolvimentismo, Economia
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Terceiro Mundo. Rio De Janeiro: Contraponto/Centro Internacional Celso Furtado,
2011. 656p.
 Fausto, B. (1983). A Revolução De 1930; Historiografia E História. Brasiliense, São
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 Ferrari, A. (2007). El Peronismo: Un Fenómeno Argentino. Una Interpretación De
La Política Económica Argentina, 1946-1955. Porto Alegre, Programa De Pós-
Graduação Em Economia/Ufrgs, Tese De Doutorado
 Sopa, A. (2017).H10 - História 10ª Classe. 1ª Edição. Texto Editores, Maputo,

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