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Aldra Rachide
Alzira Ezaquel
Esménia Abibo
Fernanda Justino
Helena Ernesto Victor
Jacinta Eduardo
Natacha Janeiro
Turma: F 10ª classe C/D
Docente:
dr. Hermenengildo
1. Introdução...............................................................................................................................3
2.2. Consequências.....................................................................................................................7
3. Conclusão................................................................................................................................8
4. Bibliografia.............................................................................................................................9
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1. Introdução
No outono de 1929 estalou nos EUA uma gravíssima crise económica que se alastrou
rapidamente pelo resto do mundo e especialmente pela Europa. Essa crise e as suas
repercussões (financeiras, políticas, sociais, morais e psicológicas) constituíram o pano de
fundo sobre o qual se desenrolaram os acontecimentos que precipitadamente se produziram
entre 1930 e 1936.
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como
sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram
duramente atingidos pela Grande Depressão foram a Alemanha, Países Baixos, Austrália,
França, Itália, o Reino Unido e, especialmente, o Canadá. Porém, em certos países pouco
industrializados naquela época, como a Argentina e o Brasil (que não conseguiu vender o café
que tinha para outros países), a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização.
Praticamente não houve nenhum abalo na União Soviética, que tratando-se de uma economia
socialista, estava econômica e politicamente fechada para o mundo capitalista.
Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933.
Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas
conhecidas como New Deal. Essas políticas econômicas, adotadas quase simultaneamente por
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Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Schacht na Alemanha foram, três anos mais
tarde, racionalizadas por Keynes em sua obra clássica.
O New Deal, juntamente com programas de ajuda social realizados por todos os estados
americanos, ajudou a minimizar os efeitos da Depressão a partir de 1933. A maioria dos
países atingidos pela Grande Depressão passaram a recuperar-se economicamente a partir de
então. Em alguns países, a Grande Depressão foi um dos fatores primários que ajudaram a
ascensão de regimes ditatoriais, como os nazistas comandados por Adolf Hitler na Alemanha.
O início da Segunda Guerra Mundial terminou com qualquer efeito remanescente da Grande
Depressão nos principais países atingidos.
Durante décadas, essa foi a teoria mais aceita para a causa da Grande Depressão, porém, em
contrapartida, economistas, historiadores e cientistas políticos têm criado diversas outras
teorias para a causa, ou causas, da Grande Depressão, com surpreendente pouco consenso. A
Grande Depressão permanece como um dos eventos mais estudados da história da economia
mundial. Teorias primárias incluem a quebra da bolsa de valores de 1929, a decisão de
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Winston Churchill em fazer com que o Reino Unido passasse a usar novamente o padrão-ouro
em 1925, que causou maciça deflação ao longo do Império Britânico, o colapso do comércio
internacional, a aprovação do Ato da Tarifa Smoot-Hawley, que aumentou os impostos de
cerca de 20 mil produtos no país, a política da Reserva Federal dos Estados Unidos da
América, e outras influências.
Outras teorias heterodoxas sobre a Grande Depressão foram criadas, e gradualmente estas
teorias passaram a ganhar credibilidade. Estas teorias incluem a teoria da atividade de longo
ciclo e que a Grande Depressão foi um período na intersecção da crista de diversos longos e
concorrentes ciclos.
Mais recentemente, uma das teorias mais aceitas entre economistas é que a Grande Depressão
não foi causada primariamente pela quebra das bolsas de valores de 1929, alegando que
diversos sinais na economia americana, nos meses, e mesmo anos, que precederam à Grande
Depressão, já indicavam que esta Depressão já estava a caminho nos Estados Unidos e na
Europa. Atualmente, a teoria mais em voga entre os economistas é de Peter Temin. Segundo
Temin, a Grande Depressão foi causada por política monetária catastroficamente mal
planejada pela Reserva Monetária dos Estados Unidos, nos anos que precederam a Grande
Depressão. A política de reduzir as reservas monetárias foi uma tentativa de reduzir uma
suposta inflação, o que de fato somente agravou o principal problema na economia americana
à época, que não era a inflação e sim a deflação.
Um outro aspecto que vem sendo apontado como uma das possíveis causas da Grande
Depressão nos anos 1930 é o da superprodução, causada pelos grandes ganhos de
produtividade industrial, obtidos com os benefícios tecnológicos do taylorismo. Tanto Ford
quanto Keynes já vinham há tempos alertando, sem serem ouvidos, que "a aceleração dos
ganhos de produtividade provocada pela revolução taylorista levaria a uma gigantesca crise de
superprodução se não fosse encontrada uma contrapartida em uma revolução paralela do lado
da demanda", que permitisse a redistribuição dos ganhos de produtividade causados pelo
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taylorismo, de forma que houvesse redistribuição dessa nova renda gerada, para dirigí-la ao
consumo. Para os que defendem esta tese a Grande Depressão dos anos 1930 foi causada por
uma gigantesca crise de superprodução, naquilo que teria sido uma trágica confirmação
daquelas previsões.
2.2. Consequências
Sob o ponto de vista das consequências imediatas, todas as atividades se ressentiram, de uma
forma decisiva da rápida evolução do fenómeno, que teve a sua origem nos Estados Unidos e
foi em grande parte provocada por motivos especialmente daquele país. A economia do
mundo sofreu um abalo tao profundo do qual nunca mais se refez.
A crise abalou igualmente a estrutura social dos estados através do desaparecimento da classe
média já enfraquecida pela constante proletarização ou que se sujeito desde o fim da guerra.
3. Conclusão
Após ter feito o trabalho, o grupo constatou que depois da Primeira Guerra Mundial a
economia Americana tornou-se o mais importante ao nível mundial e 1929, apesar
prosperidade económica, eclodiu os Estados Unidos da América uma crise que rapidamente
se estendeu a todos países do mundo.
O grupo salienta ainda que nos anos 30, regista-se uma grande crise política, económica
social, e financeira como resultado da Primeira Guerra Mundial em que se agravam as
contradições entre a Burguesia e a proletária de como o triunfo da revolução socialista
soviética.
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4. Bibliografia