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História

EUA nos anos 1920 e 1930: a


prosperidade, a crise e a Grande
Depressão
1o bimestre – Aula 08
Ensino Médio
● Identificar o papel do consumo e
● Anos 1920: American way of da política liberal no contexto
life; dos anos 1920 nos EUA: o
American Way of Life;
● Crise de 1929; ● Analisar as relações entre
● A Grande Depressão; consumo, produção e
especulação financeira, que
● O New Deal (Novo Acordo). motivaram a crise do capitalismo
em 1929;
● Avaliar os impactos da crise
econômica nos EUA, a Grande
Depressão e as políticas
econômicas de intervenção do
Estado na economia – o New
Deal;
Todos Falam!

● Você acha que, na atualidade, o conteúdo das


mídias sociais incentiva o consumo em
massa? Por quê?
● Você costuma consumir determinados
produtos por influência das mídias, como
mostra a Mafalda no contexto em que a
televisão era um dos principais meios de
comunicação em massa? Reflita e discuta com
seus colegas em sala!
Quino, Toda Mafalda, 2010.
3 MINUTOS
Continua…

Da prosperidade à crise: os Estados Unidos da América


“Os Estados Unidos se beneficiaram com a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918). Primeiro, porque não houve guerra em seu território;
segundo, porque o conflito lhe trouxe riqueza e prosperidade: vendendo
armas, alimentos e matérias-primas durante o conflito, os Estados Unidos
conseguiram acumular imensos capitais. De maior devedor, antes da
Primeira Guerra, passaram a ser o maior credor mundial, ao final dela.
Nos anos 1920, os Estados Unidos tinham se transformado na maior
economia do mundo e progrediam a passos largos. A confiança nessa
prosperidade, a facilidade aberta pela compra a prestação e a força da
propaganda levavam os estadunidenses a consumir cada vez mais.
Os meios de comunicação de massa diziam que consumir era um ato de
patriotismo; por isso era importante que cada família tivesse o último modelo
de máquina de lavar, fogão, toca-discos, aspirador de pó e rádio produzidos
nos Estados Unidos. Consumir, sempre e cada vez mais, era a essência do
estilo de vida estadunidense – American way of life”. (BOULOS JR., 2020).

Propagandas estimulavam o
consumo em massa no contexto da
década de 1920.

Anúncio do modelo Ford-T e novidades em


eletrodomésticos, como o fogão elétrico.
Virem e conversem!

Observe as imagens e leia os textos nos slides a seguir e,


em dupla, analise:
● O que as imagens estão representando? Há relações entre consumo e
lazer na fonte 1? Explique como esse “modo de vida” estimulava o
consumo na sociedade estadunidense. Quais as contradições
apresentadas na fonte 2?
● Em qual período se disseminou o termo “American way of life”? Por que
a economia estadunidense passou a ser hegemônica no período?
● Quais relações podem ser estabelecidas entre o desenvolvimento
industrial e o “modo de viver” dos estadunidenses? O que possibilitou
o acesso ao consumo de massa?
FONTE 1 – American way of life

O “estilo”, “modo” americano de viver.


Família em momentos de lazer,
expondo seus bens e produtos
industrializados – o consumo como
lazer, década de 1920.

Continua...
FONTE 2 – “Não há modo de vida como o americano”
Imenso cartaz que apresenta uma
família de classe média em passeio de
automóvel. Todos parecem felizes. No
alto, a mensagem diz que o padrão de
vida norte-americano é o mais alto do
mundo. A imagem é completada pela
frase: “Não há modo de vida como o
americano”. Em frente ao cartaz,
vemos uma fila para a sopa para
desempregados e desabrigados,
Kentucky, 1937.
TEXTO 1: A nova era: imagem e realidade
“Muitos [...] se maravilharam com o crescimento econômico dos Estados
Unidos depois da breve recessão do período pós [Primeira] guerra. Os
números eram impressionantes: a produção industrial cresceu 60%, a
renda per capita aumentou em um terço, o desemprego e a inflação
caíram. Avanços tecnológicos nos processos de produção na indústria [...]
criaram produtos inovadores a preços cada vez mais acessíveis.
Circulavam entre as massas produtos antes restritos aos ricos – carros,
luz elétrica, gramofone, rádio, cinema, aspirador de pó, geladeira e
telefone –, o ‘jeito americano de viver’ (american way of life)
tornou-se o slogan exaltado do período.
Continua...
A nova indústria de propaganda e marketing – ajudada pelos jornais,
revistas de grande circulação e rádio, que atraía grande audiência –
disseminou a ideia de liberdade associada ao consumo, em oposição à
ideia de liberdade associada a mudanças nas relações de trabalho. A busca
por autonomia econômica e soberania política foi substituída, nas mentes
de muitas pessoas, pelas possibilidades de consumo como elemento
essencial de felicidade e cidadania” (PURDY, 2015).
TEXTO 2 – A crise se anuncia na prosperidade
“O fenômeno da prosperidade foi particularmente notável nos Estados
Unidos, onde a expansão do consumo e da produção se estimulavam
reciprocamente [...] por diversas razões: o aumento dos salários reais
resultante dos ganhos de produtividade ou deliberadamente elevados
pelos empresários para dinamizar o mercado, como fez Henry Ford; a
destruição do espírito de poupança, por causa da crise monetária, e a
ampliação da assistência social, que estimulava o gasto em bens de
consumo e serviços; a ampliação do crédito voltado para o consumo,
responsável por 15% das vendas realizadas no mercado
em geral e por 60% no mercado de automóveis;
Continua...
a baixa dos preços agrícolas, que permitiu o deslocamento do poder
aquisitivo para o consumo de produtos industriais e serviços; e,
finalmente, a atuação crescente da publicidade, que estimulava o
consumo criando novas necessidades para os consumidores e produzindo
a figura do novo consumidor. [...] Por todas essas razões os Estados Unidos
concentravam, em 1929, 44,8% da produção industrial do mundo”
(ARRUDA, 2005).
Correção
A fonte 1, que retrata uma família de classe média cercada de produtos
industrializados em seu “churrasco dominical", evidencia a imagem da
felicidade pelo consumo – em que comprar, gastar e ter tempo livre nas
atividades de lazer em família, são o centro de tudo. Já a fonte 2, de
1937, revela a contradição entre o outdoor, cuja mensagem exprime o
ideal dos anos de prosperidade econômica ( o “mais alto padrão de vida
do mundo – o americano”), e a realidade das pessoas em plena crise, à
espera da distribuição gratuita de alimento (contexto posterior a 1929).

Continua...
Correção
Após a Primeira Guerra Mundial, as indústrias e bancos norte-americanos
beneficiaram-se com a guerra, aumentando tanto a produção quanto o
mercado de ações em mais de 60%. O período de “prosperidade” trouxe
inovações tecnológicas e de produtos industrializados, fabricados em série,
nas linhas de produção (fordismo/taylorismo), transformando o modo de
vida da população com suas geladeiras, máquinas de lavar e demais
aparelhos eletrônicos, além dos automóveis Ford. Também, o período
expandiu a publicidade com o rádio e o cinema, tornando-os grandes
disseminadores de valores morais, políticos e culturais, ou seja, a chamada
sociedade do consumo começa a delinear-se nos anos de 1920, nos EUA.
Continua...
Especulação e quebra na bolsa de valores
“O boom econômico estadunidense nos anos 1920 foi acompanhado por uma
febre de especulação na Bolsa de Valores de Nova York, localizada em Wall
Street. [...] Contagiados pela febre do lucro fácil, muitos empresários especulavam
aumentando artificialmente os preços das ações de suas empresas, estimulando
com isso a corrida às bolsas de valores. Depois de uma alta espetacular no
primeiro semestre de 1929, os preços não correspondiam mais, nem de longe, à
real situação das empresas. Até que, em dado momento, percebendo que o valor
de suas ações tinha subido exageradamente, milhares de investidores começaram
a oferecê-las à venda. E, como não havia compradores para elas em número
suficiente, os preços desabaram, atingindo os piores níveis na quinta-feira, 29 de
outubro, dia do Crash (quebra) da Bolsa de Valores de Nova York.
O fato marcou o início da maior crise da história do capitalismo, que ficou
conhecida como Grande Depressão (1929-1933).
Entre 1929 e 1932, verificou-se a falência de 3.463 bancos e de 84 mil
indústrias. Outras indústrias diminuíram drasticamente sua produção.
Consequentemente, milhões de estadunidenses conheceram o desemprego
e, em pouco tempo, a mendicância e a fome. Uma particularidade da crise nos
Estados Unidos foi o extraordinário aumento de crédito ao consumidor.
Quando ela se instalou, milhões de pessoas deixaram de pagar suas
prestações. O desdobramento mais terrível da Grande Depressão para os
assalariados foi o desemprego, que atingiu níveis altíssimos e sem
precedentes na história do capitalismo, em vários países do mundo. Mas a
crise não atingiu a todos da mesma maneira. Os mais pobres, entre os quais
estavam os negros e os latinos, foram os mais duramente afetados.
Continua...
Razões da crise de 1929
● Concentração de riquezas. Em 1929 (ano da quebra), 13% da população do
país mais rico do mundo era dona de 90% da riqueza nacional, enquanto 21%
recebiam 83 dólares por mês, o que acabou restringindo o consumo. O
resultado disso foi o acúmulo de estoques;
● Crise agrícola. Com a modernização ocorrida no campo e o aumento
crescente da oferta de gêneros agrícolas, os preços mantiveram-se baixos
durante toda a década de 1920, obrigando os agricultores a pedirem
empréstimos aos bancos e hipotecar suas terras;
● Concorrência dos produtos europeus frente aos dos estadunidenses no
mercado internacional. A partir de 1924, os países europeus começaram a
se recuperar e voltaram a produzir o que antes compravam dos Estados
Unidos, voltaram a concorrer com os Estados Unidos no mercado
internacional”. (BOULOS JR., 2020).
A crise liberal
Com a Grande Depressão, o liberalismo econômico caiu no descrédito. Para
muitos economistas, a crise teve origem nas práticas liberais de condução da
economia. A crise atingiu tão duramente as sociedades que acabou
contribuindo para o fortalecimento de soluções alternativas ao liberalismo
econômico e à democracia liberal, como a ascensão de regimes totalitários na
Europa. [...] O capitalismo desmoronou com a crise de 1929 e, com ele, os
princípios que regiam a economia liberal. (VAINFAS, 2018).
Rompendo com a hegemonia do pensamento liberal da época,
John Maynard Keynes (1883-1946) foi um defensor de doutrinas intervencionistas na
economia. Segundo o economista, caberia aos governos implantar políticas econômicas
que garantissem o pleno emprego dos trabalhadores. Ele também defendia uma
redistribuição dos lucros, para que o poder aquisitivo dos consumidores aumentasse de
forma proporcional ao desenvolvimento dos meios de produção. Continua...
O New Deal
“No poder, o novo presidente Franklin Delano Roosevelt lançou um audacioso
plano de intervenção e planejamento do Estado na economia, chamado New Deal
(Novo Acordo), que previa:
● Investimento de 4 bilhões de dólares em obras públicas: de fato, o dinheiro foi
aplicado na construção de usinas hidrelétricas, hospitais, escolas, aeroportos,
portos, represas;
● limitação da produção industrial às necessidades reais dos consumidores: essa
medida pretendia elevar os preços dos produtos industriais, rebaixados pela
crise;
● diminuição da jornada de trabalho, fixação de um salário digno para os
trabalhadores, seguro-desemprego e seguro-velhice para os maiores de 65
anos”. (BOULOS JR., 2020).
Faça agora!

A partir das fontes nos slides a seguir, construa sua análise (por escrito):
● Sobre as fontes 1 e 2: O que é possível inferir sobre a economia
estadunidense a partir das fotografias e do depoimento para a
Comissão de Assuntos Trabalhistas? Por que as pessoas passavam
fome, se havia excesso de produção?
● Sobre as fontes 3 e 4: Quais as críticas contidas nas charges em
relação às políticas de Franklin Delano Roosevelt, propostas no New
Deal? Em que aspectos essa política rompeu com os preceitos do
liberalismo econômico? Cite os casos apresentados pelo texto.
FONTE 1 – Fotografias da Grande Depressão

Hoovervilles, como eram chamados jocosamente os Florence Thompson e filhos. Família que vivia
assentamentos (favelas/Slums) com o sobrenome do da agricultura, migra para buscar melhores
presidente dos EUA, Herbert Hoover – “as cidades de condições em outras regiões dos EUA.
Hoover” (culpabilizado por deixar o país em ruínas), Nipomo, Califórnia.
durante a Grande Depressão. Seattle, Washington, 1931. Foto: Dorothea Lange, 1936. Biblioteca do
EUA. Washington State Historical Society. Congresso dos EUA.
FONTE 2 – Depoimento de Oscar Ameringer
Audiências perante um subcomitê da Comissão de Assuntos Trabalhistas.
Câmara dos Deputados, 72º Congresso, primeira sessão, 1932.
“Durante os últimos três meses, eu (Oscar Ameringer, de Oklahoma City)
visitei, como já disse, uns vinte Estados deste belo país
extraordinariamente rico. Eis algumas das coisas que vi e ouvi. [...] Em
Oregon, vi milhares de alqueires de maçã apodrecendo nos pomares.
Somente as maçãs absolutamente perfeitas podiam ser vendidas, por 40
ou 50 centavos a caixa de duzentas maçãs. Ao mesmo tempo, há milhões
de crianças que, por causa da pobreza de seus pais, não
comerão maçã alguma neste inverno. Continua...
As estradas do oeste e do sudoeste pululam de pessoas famintas pedindo
carona. As fogueiras dos acampamentos dos desabrigados são visíveis ao
longo de todas as estradas de ferro.
Vi homens, mulheres e crianças caminhando penosamente pelas estradas. A
maioria deles (...) eram proprietários de fazendas que tinham perdido tudo na
recente baixa de preço do trigo e do algodão [...]. Os fazendeiros estão sendo
pauperizados pela pobreza das populações industriais, e as populações
industriais pauperizadas pela pobreza dos fazendeiros. Nenhum deles tem
dinheiro para comprar o produto do outro: consequentemente há excesso de
produção e carência de consumo, ao mesmo tempo e no mesmo país"
(ROBERTS, 1974).
FONTE 3 – Charges New Deal

O Presidente Franklin D. Roosevelt tenta “curar” os Charge retratando o presidente Franklin D.


Estados Unidos (Tio Sam) atingidos pela Depressão. Ironia Roosevelt e o secretário de Comércio Harry Hopkins
sobre uma variedade cada vez maior de agências e sem “freios” com os gastos exorbitantes em
programas do New Deal. Charge. c. 1935, de Clifford programas do New Deal. Charge. 1936, de Carlisle.
Berryman.
FONTE 4 – O New Deal de Franklin Delano Roosevelt
“Em 1933 e 1934, Roosevelt lançou o primeiro New Deal – um pacote de
reformas para promover a recuperação industrial e agrícola, recuperar o
sistema financeiro e providenciar mais assistência social e obras públicas.
O principal órgão público criado pelas reformas, a Administração da
Recuperação Nacional (National Recovery Administration ), foi desenhado para
controlar a economia por meio de uma série de acordos entre empresários,
trabalhadores e o governo, estabelecendo limites para os preços, salários e
competição. Programas de planejamento regional, obras públicas e subsídios
à construção civil tentaram animar a economia enquanto diversos esquemas
de previdência e empregos públicos foram implementados para mitigar o
desemprego” (PURDY, 2015).
Correção
As fotografias narram os eventos da Grande Depressão no campo e nas
cidades, do desemprego na indústria à perda da terra pelos agricultores. A
fonte 1 mostra os espaços precários dos Hoovervilles, termo politizado, que
indicava a crítica e a responsabilização dada ao presidente Herbert
Hoover (1864-1964) pela miséria em que grande parte da população se
encontrava. Já a segunda fotografia, da viúva Florence Thompson,
exprime a situação vivida no campo, o desamparo da família do agricultor,
que perdeu suas terras por dívidas com os bancos em virtude da queda do
preço de sua produção. Muitos fugiam para outros Estados em busca de
trabalho e/ou melhores condições de vida.
*Herbert Clark Hoover (1864-1964) foi um político, empresário e engenheiro americano. Membro do Partido
Republicano, ele foi presidente dos EUA durante o período inicial da Grande Depressão, de 1929 a 1933.
Continua...
Correção
No mesmo sentido, está o depoimento de Oscar Ameringer. Em 1932, a
Câmara dos Deputados dos Estados Unidos investigou a questão do
desemprego generalizado no país. Várias audiências foram realizadas
perante um subcomitê da Comissão de Assuntos Trabalhistas. O
documento registra como a crise afetou vários setores da economia,
simultaneamente. Com a crise da Bolsa de Valores de Wall Street, os
investimentos retraíram, fábricas fecharam, muitos perderam seus
empregos e, consequentemente, sem poderem consumir, contribuíram
para reduzir ainda mais a produção. A reação foi obrigar os americanos a
“apertarem os cintos”.
Continua...
Correção
Assim foi feito e, diante dessas condições, fazendeiros perceberam que
ninguém tinha meios para comprar os alimentos que haviam produzido.
Nesse círculo vicioso o desemprego levava à queda do consumo, por isso
a bancarrota de comerciantes e industriais. Fazendeiros e trabalhadores
rurais vendiam a preços baixos ou não vendiam seus produtos e, sem
dinheiro, não pagavam as dívidas com os bancos, que tomavam suas
terras.
Continua...
Correção
Já as fontes 2 e 3 retratam as críticas da imprensa em relação ao New
Deal, do recém-eleito presidente Franklin Delano Roosevelt. Ainda que o
programa tenha dado algum resultado (o que realmente “salvou” a
economia estadunidense foi a Segunda Guerra Mundial), a política
adotada era contrária aos preceitos do liberalismo clássico, no qual os
EUA se constituíram. No entanto, diante da profunda crise, Roosevelt
criou políticas públicas de maior intervenção do Estado na economia.
Correção
Assim, as ironias se dão nas críticas aos programas criados pela National
Recovery Administration, no caso dos diferentes “remédios” dados ao “Tio
Sam”, na primeira charge, assim como “o rolo compressor” do New Deal,
oneroso aos cofres públicos (escolas, rodovias, pontes, hospitais,
bibliotecas, teatros, aeroportos e parques foram construídos por todo o
território dos Estados Unidos). Ou seja, o New Deal trouxe uma série de
medidas de intervenção estatal, como o investimento em obras públicas
de infraestrutura para gerar empregos e aumentar o mercado
consumidor, e a concessão de crédito a agricultores.
Pesquisa!

Fotografia do presidente Franklin Roosevelt em Warm


Springs, Geórgia, no início de 1939. Montagem de Barack
Obama para revista TIME, 2008 (Arthur Hochstein; Lon
Tweeten). Tradução: “O Novo New Deal – O que Barack
Obama pode aprender com Franklin Delano Roosevelt (F. D.
R.) – e o que os Democratas devem fazer”.
A capa da revista Time de 2008 estabelecia uma comparação entre o
recém-eleito presidente Barack Obama e o ex-presidente Franklin D.
Roosevelt. Um dos elementos que permitem tal comparação é o fato de
ambos terem enfrentado crises econômicas complexas e atuado com
maior intervenção do Estado na economia.

PESQUISE as semelhanças e diferenças entre a crise de


1929 e a de 2008 e elabore um pequeno texto
explicitando essas características.
*Combinem com o professor a data da entrega da proposta!
● Identificamos e analisamos como nos anos
de 1920, no auge do liberalismo econômico,
o desequilíbrio entre o aumento da
produção industrial, a especulação
financeira e a má distribuição de renda,
coadunados ao consumo excessivo e
endividamento da população, levaram à
crise do capitalismo em 1929;
● Avaliamos os impactos da crise econômica
nos EUA durante o período denominado de
Grande Depressão e as políticas de
intervenção do Estado na economia
adotadas por Roosevelt – o New Deal.
Slides 4 e 5; 15 a 17 e 19 – BOULOS JR.,A. [Et. al]. Multiversos: Ciências Humanas: trabalho, tecnologia e
desigualdade, Ensino Médio. São Paulo: FTD, 2020.
Slides 9 e 10; e 25 – PURDY, Sean. O Século Americano. In. KARNAL, L [et.al.]. História dos EUA: das
origens ao século XXI. São Paulo: Editora Contexto, 2015.
Slide 11 e 12 – ARRUDA, José J. de Andrade. A crise do capitalismo liberal. In. FILHO, Daniel Aarão Reis;
FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (Orgs.). O século XX: o tempo das crises (2). Revoluções, fascismos e
guerras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, vol. 3, 2005.
Slide 18 – VAINFAS, R. [Et. al.]. História: conecte live. São Paulo: Editora Saraiva, 2018.
Slides 22 e 23 – ROBERTS, J. M. As ondas de propagação da crise. In: ROBERTS, J. M. História do século
XX. Vol 3. São Paulo: Abril, 1974.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre:
Penso, 2023.
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Slide 5 – Anúncio Ford-T (recorte). Ensinar História – Joelza Ester Domingues. 1920: a década dos
contrastes. Disponível em: https://cutt.ly/nwSxDDhf. Acesso em: 12 dez. 2023; Fogão elétrico de 1920.
Ensinar História – Joelza Ester Domingues. 1920: a década dos contrastes. Disponível em:
https://cutt.ly/QwSxDClh. Acesso em: 12 dez. 2023.
Slide 7 – Desenho representando o “American Way of Life”. Disponível em: https://cutt.ly/iwSxD75c.
Acesso em: 14 dez. 2023;
Slide 8 – Fila da sopa para desempregados durante a Crise de 1929. Louisville, Kentucky, 1937. Por
Margaret Bourke-White. Disponível em: https://cutt.ly/HwSxFmf1. Acesso em: 14 dez. 2023.
Slide 21– Uma visão geral do Hooverville de Seattle, em 1931. June Hayward Fifield/Washington State
Historical Society. Disponível em: https://cutt.ly/ywSxFNgo. Acesso em: 13 dez. 2023; Florence
Thompson e filhos. Família que vivia da agricultura, migra para buscar melhores condições em outras
regiões dos EUA. Nipomo, Califórnia. Foto: Dorothea Lange, 1936. Biblioteca do Congresso dos EUA.
Disponível em: https://cutt.ly/GwSxGwZf. Acesso em: 13 dez. 2023.
Lista de imagens e vídeos
Slide 24 – Charge New Deal Spending, 1936, de Carlisle. Disponível em: https://cutt.ly/0wSxLUZP.
Acesso em: 14 dez. 2023; Charge. c. 1935, de Clifford Berryman. Disponível em:
https://cutt.ly/ewSxLGNy. Acesso em: 14 dez. 2023.
Slide 31 – Capa da Revista Time de 24 de novembro de 2008. (Vol. 172 Nº 21). Crédito da capa: Arthur
Hochstein; Lon Tweeten. Disponível em: https://cutt.ly/BwSx6cec. Acesso em: 14 dez. 2023. Franklin D.
Roosevelt em Warm Springs, Geórgia, no início de 1939. Disponível em: https://cutt.ly/xwSx6VkV.
Acesso em: 14 dez. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canva. Disponível em:
https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 14 dez. 2023.

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