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PERÍODO ENTRE

CRISE DE 1929
GUERRAS:
Ao fim da Grande Guerra, os países europeus
estavam devastados e com sua produção
industrial
e agrícola comprometida.

No começo da década de 1920, Europa e


Estados Unidos se encontravam em situações
opostas no que diz respeito às suas economias.
Enquanto a Europa enfrentava crise
generalizada, os Estados Unidos passavam por
um grande desenvolvimento econômico.
ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
Quando a Grande Guerra teve início, em
1914, os Estados Unidos eram
importantes parceiros comerciais dos
europeus, fornecendo boa parte dos
produtos agrícolas consumidos no
continente.

O início do conflito, no entanto,


direcionou parte significativa da mão de
obra industrial europeia para os campos
de batalha, paralisando o crescimento
desse setor.
ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
A solução para suprir a demanda por
produtos industrializados (como
armas e munições) foi sua
importação de países que não
estavam diretamente envolvidos no
conflito, como os Estados Unidos.

Senhor das Armas | 2005 | Diretor: Andrew Niccol


ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
Em 1917, os Estados Unidos entraram no
conflito ao lado dos países da Tríplice
Entente. Os reforços (exércitos, armas,
munição, etc.) enviados pelos estadunidenses
foram decisivos para a vitória desses países.

Assim, quando foram estabelecidos os


termos dos acordos de paz, ao final do
conflito, os Estados Unidos foram
beneficiados.

Tratado de Versalhes: conjunto de imposições que


massacraram a Alemanha no pós-Primeira Guerra.
ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
Boa parte da verba que financiou a reconstrução
da Europa foi enviada pelos Estados Unidos,
como empréstimo.

A Alemanha, derrotada no conflito, foi um dos


países que mais recebeu empréstimos.

A crise generalizada na Europa pós-guerra, no


entanto, dificultou o pagamento dessas dívidas.

O Plano Marshall foi o principal plano dos Estados


Unidos para a reconstrução dos países aliados da
Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial.
ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
Sobre elas, incidiam juros que as tornavam cada
vez maiores e mais difíceis de serem pagas.

Como consequência, os Estados Unidos se


tornaram os maiores credores mundiais e um dos
países mais ricos do mundo.

O enriquecimento dos Estados Unidos contribuiu


para o desenvolvimento da industrialização, o
conteúdo digital aperfeiçoamento de máquinas e
de técnicas de produção industrial.
ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
A prosperidade se estendeu a outros setores,
como produção de energia, transportes, etc.

Os lucros obtidos eram reinvestidos no país,


gerando, assim, um círculo de
desenvolvimento econômico, cuja
consequência principal foi o aumento do
consumo interno.
ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
O intenso processo de industrialização
estadunidense trouxe crescimento
econômico, com queda crescente dos
índices de inflação e desemprego.

Em uma sociedade sem inflação e com


pleno emprego, as pessoas compravam
mais, estimuladas pelas facilidades de
crédito.
ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
Produtos de consumo até então
acessíveis apenas às pessoas mais
ricas, como carros, telefones,
geladeiras, rádios, entre outros,
popularizaram-se na classe média.

A prosperidade parecia acessível a


todos. A economia aquecida
estimulava o consumo diante da
grande oferta de mercadorias.

Propaganda estadunidense que estimula o consumismo.


ECONOMIA ESTADUNIDENSE APÓS A
GRANDE GUERRA
Esse traço se acentuaria a partir da
década de 1920, a ponto de essa
sociedade ser conhecida como “a
sociedade do consumo” (assim como
diversas outras no Ocidente).

O avanço do marketing e da propaganda


e a grande produção industrial levaram
os estadunidenses a associar felicidade e
liberdade ao consumo.

Propaganda estadunidense que estimula o consumismo.


O CONSERVADORISMO
ESTADUNIDENSE
Esse período também se mostrou de bastante
conservadorismo para os estadunidenses: a
política contra a imigração acentuou-se no país,
com regras mais severas para impedir a entrada
de imigrantes.

Grupos como a Ku Klux Klan, racista e


discriminatório, ganhavam novo fôlego, colocando-
se não só contra afrodescendentes, mas também
contra imigrantes, socialistas e feministas –
elementos entendidos como “opostos à liberdade”
e ao “American way of life”.
O CONSERVADORISMO
ESTADUNIDENSE

Além disso, a Lei Seca, instituída em 1920,


proibia o consumo e a fabricação de bebidas
alcoólicas no país, gerando um amplo
“mercado
Negro” que fortaleceu e enriqueceu
criminosos.

A Lei Seca, outro retrato do conservadorismo


social do período, prevaleceu até meados da
década de 1930.
O CONSERVADORISMO
ESTADUNIDENSE

A imagem de riqueza e
desenvolvimento desmedido que
prevalecia nos Estados Unidos,
porém, não correspondia à
realidade.

Isso porque a riqueza gerada no


período não era distribuída a toda a
população, prevalecendo a
concentração de renda no país.

"O melhor padrão de vida do mundo.


Não há jeito melhor que o jeito americano". E em frente ao cartaz
vemos uma fila de sopa para desempregados durante a Crise de 1929.
O CONSERVADORISMO
ESTADUNIDENSE
Os salários pagos aos trabalhadores
ainda eram bastante baixos e os
sindicatos estavam enfraquecidos, o que
favorecia a ação dos empresários.

Havia ainda intensa atividade


especulativa ligada à bolsa de valores e
ao mercado financeiro, cada vez mais
popular e lucrativo.

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