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História Contemporânea Prof.

Idalina Coelho pontualmente na economia, o presidente norte-americano


Franklin Roosevet deu início em 1933, a um programa de
A crise de 1929 reformas: o New Deal (novo acordo).
Roosevelt criou mecanismos de controle de créditos e
Após a I Guerra Mundial, os EUA assumiram a um banco para financiar as exportações. Fixou salários
hegemonia econômica global. O aumento da produção mínimos, limitou a jornada de trabalho, ampliou a previdência
industrial e a melhora do poder aquisitivo da população fizeram social e investiu em obras públicas. Em 1937, o desemprego
o consumo explodir. Era o American way life (estilo de vida havia reduzido a metade, renda nacional crescera 70% e a
americano). produção industrial, 64%. Porém a crise só seria totalmente
superada na Segunda Guerra Mundial, com a intensificação da
intervenção estatal e o aumento das exportações.
Na Europa, surgiram as políticas do bem-estar social,
nas quais o Estado oferece garantias trabalhistas e serviços
como educação e saúde a população. Mas a crise também
estimularia o surgimento de regimes totalitários, como o
Nazismo e o Fascismo.

Revisando...
-A prosperidade dos EUA despedaçou-se a partir de 1929
-Deu lugar a maior crise econômica do século XX A Grande
Depressão
-Obrigou reformas no modelo econômico liberal
-Aumento da intervenção do Estado na economia.
Os investidores, atraídos pela expansão das 1-(Mack-1996) As causas da crise de 1929 foram:
empresas, tomaram empréstimos bancários para comprar a) aumento das taxas de juros, explosão de consumo,
ações (títulos que representam o capital das empresas) e quebra da produção agrícola e nacionalização de
revende-las com lucro. Esse processo especulativo fez com
empresas.
que, de 1925 a 1929, o valor total das ações subissem de
b) consolidação do Nazi-Fascismo, aumento do
forma excessiva.
Porém, o consumo não acompanhou o crescimento da consumo, valorização do mercado financeiro e aumento
produtividade. Além disso, as nações europeias já havia se das exportações.
recuperado da guerra, e suas exportações competiam com as c) "crack" da Bolsa de New York, aumento dos preços do
norte-americanas. O resultado foi a formação de enormes petróleo, redução dos salários.
excedentes. O preço dos produtos caiu, empresas faliram e o d) intervenção do Estado na economia, contradição
número de desemprego aumentou. Aí ficou evidente que as entre capacidade de consumo e produção e
ações estavam sendo negociadas bem acima dos valores concorrência com os produtos asiáticos.
reais. Os acionistas, alarmados com a situação das empresas, e) superprodução agrícola e industrial, diminuição do
tentaram vender todos os títulos na bolsa. consumo, "crack" da Bolsa de New York e diminuição das
exportações.
Crash
Com muita gente querendo vender ações 2) (Cesgranrio-1997) A política "New Deal" (1933-39),
e poucas pessoas dispostas a comprar-las, elas se implementada nos Estados Unidos pelo presidente
desvalorizaram. A situação chegou ao extremo em 24 de Franklin Roosevelt, significou um (a):
outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, quando os preços dos
(A) combate ao liberalismo através da contenção dos
títulos despencaram na bolsa de Nova York. O episódio ficou
níveis de consumo interno.
conhecido como crash, crack ou quebra da bolsa de Nova
York. (B) estímulo à política de criação de empregos com
Muitos investidores ficaram pobres da noite para o dia. grandes investimentos em infra-estrutura.
Nos anos seguintes, milhares de bancos e empresas faliram. A (C) proibição da emissão monetária, o que impediu o
redução dos salários chegou a 60% em 1932. A baixa de crescimento da inflação.
preços de matérias- primas e a redução dos créditos norte- (D) retração da produção industrial, o que provocou o
americanos a outros países espalharam a crise pelo mundo. recrudescimento da economia.
No Reino Unido e na Alemanha, por exemplo, o desemprego (E) redução acentuada dos gastos governamentais, o
chegou a 25% em 1932. que estabilizou as finanças públicas.

New Deal
Foi diagnosticado que a causa da crise era o
liberalismo econômico. Influenciado pelas ideias do economista
John Keynes, segundo as quais O Estado deve intervir

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