A GRANDE DEPRESSÃO

A GRANDE DEPRESSÃO
EUA - A APARENTE PROSPERIDADE DOS ANOS 20
Durante os anos 20, a economia americana
tinha registado um grande desenvolvimento.
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EUA - A APARENTE PROSPERIDADE DOS ANOS 20
Fatores que contribuíram para o crescimento económico americano
Os EUA possuíam um vasto mercado interno.
Os americanos tinham introduzido novos métodos de
organização da produção e do trabalho (fordismo e taylorismo).
Os índices das exportações americanas, especialmente
para a Europa, tinham aumentado.

Mapa Político dos EUA

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EUA - A APARENTE PROSPERIDADE DOS ANOS 20
Fatores que contribuíram para o crescimento económico americano
Havia disponibilidade de capitais.
Faziam-se muitos investimentos em ações da Bolsa, que tinham
geralmente um rápido retorno financeiro, conduzindo à especulação.
O acesso ao crédito era fácil.
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EUA - MEADOS DOS ANOS 20
A Europa começa a recuperar dos danos da guerra e pouco a pouco
restaura os seus índices de produção, passa a exportar para outros
mercados e reduz as importações americanas.

• A produção agrícola e industrial supera as

necessidades do mercado.
1 • A saturação dos mercados leva à acumulação
de stocks.

• Os preços baixam (deflação).

• Quebra dos lucros dos setores agrícola e
2 industrial.

3 • CRISE DE SUPERPRODUÇÃO
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EUA - 1925 a 1929
SOBREVALORIZAÇÃO
ESPECULAÇÃO BOLSISTA
DAS AÇÕES
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EUA - 1925 a 1929
QUINTA-FEIRA NEGRA
CRASH

Nova Iorque, 24 de outubro de 1929.

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Quinta-Feira Negra - Bolsa de Valores de Wall Street, Nova Iorque
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EUA - 1929 a 1933
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DE 1929 E DA CRISE DOS ANOS 30
Ruína de todos os que tinham ações cotadas na Bolsa.
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EUA - 1929 a 1933
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DE 1929 E DA CRISE DOS ANOS 30
Falência de bancos, fábricas e outras empresas dependentes de crédito.
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EUA - 1929 a 1933
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DE 1929 E DA CRISE DOS ANOS 30
Desemprego.
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EUA - 1929 a 1933
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DE 1929 E DA CRISE DOS ANOS 30
Retração do consumo e redução dos preços.
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EUA - 1929 a 1933
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DE 1929 E DA CRISE DOS ANOS 30
Destruição de parte da produção agrícola e ruína dos agricultores.

Os absurdos da crise
“A produção das vides e das árvores deve ser destruída para que se
mantenham os preços. Isto é uma abominação que ultrapassa todas as
outras. Carregamentos de laranjas são lançados não importa onde. As
pessoas vêm de longe para as apanhar, mas não lhes é permitido fazê-lo. […]
Homens munidos de mangueiras regam com petróleo os montes de laranjas
[…]. Queima-se café nas caldeiras. Queima-se milho para aquecimento.
Lançam-se batatas ao rio […]. Enterram-se porcos acabados de matar […].
As crianças atingidas pela pelagra* morrem porque cada laranja tem de dar
lucro. E as autoridades inscrevem na certidão de óbito: “morto por
subnutrição”, e tudo isto porque os alimentos apodrecem, tudo isto porque
é preciso deixá-los apodrecer.”
John Steinbeck, As Vinhas da Ira.

*Doença provocada pela carência de vitaminas.

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EUA - 1929 a 1933
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DE 1929 E DA CRISE DOS ANOS 30
Miséria e criminalidade.
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EUA - 1929 a 1933
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DE 1929 E DA CRISE DOS ANOS 30
Agitação social.
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A MUNDIALIZAÇÃO DA CRISE

Os efeitos da crise de 1929 atingem quase todo o Mundo.

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A MUNDIALIZAÇÃO DA CRISE
Fatores de propagação da crise
Os americanos retiram os seus capitais aplicados na Europa e na Ásia.
A retirada de capitais levou à falência de bancos e empresas
dependentes do crédito bancário.
Redução das importações de matérias-primas pelos
países industrializados aos países subdesenvolvidos
da América do Sul, da África e da Ásia.
Alguns países promoveram medidas protecionistas dos seus mercados,
reduzindo as importações.
Retração do comércio mundial.
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A MUNDIALIZAÇÃO DA CRISE
Evolução do comércio mundial
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O CICLO VICIOSO DA CRISE
A Crise de 1929
Diminuição
da procura

Diminuição do
Superprodução
poder de compra

Desemprego

Acumulação
de stocks

Falência das
empresas Redução de preços
e quebra dos lucros
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EUA - 1932 A SOLUÇÃO AMERICANA - O NEW DEAL

“A nossa primeira tarefa é fazer voltar o povo

ao trabalho […]. Isso pode conseguir-se
através da criação de empregos diretamente
pelo Governo, realizando os trabalhos
necessários para reorganizar o
aproveitamento dos nossos recursos naturais
[…]. Devem igualmente fazer-se esforços
decididos para elevar os preços dos produtos
agrícolas e o poder de compra que permitirá
absorver a produção […]. É preciso agir e agir
depressa.”
Franklin Roosevelt, discurso de maio de 1933.
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EUA - 1932 A SOLUÇÃO AMERICANA - O NEW DEAL
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

Soluções encontradas nos EUA para a crise:

Definição dos limites de produção e de preços de venda.
Redução das áreas de cultivo.
Realização de grandes obras públicas.
Limitação da semana de trabalho para 40 horas.
Concessão de subsídios de desemprego.
Estabelecimento do salário mínimo.
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EUA - 1932 A SOLUÇÃO AMERICANA - O NEW DEAL
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

Resultados do New Deal:

Aumento do rendimento das famílias.
Aumento do consumo.
Aumento da produção industrial.
Criação de postos de trabalho.
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EUROPA
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA
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Europa – França
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA
Uma coligação de partidos de
esquerda ganha as eleições de 1936.

Frente Popular
• Aumento de salários.
• Redução da semana de trabalho
para 40 h.
• Atribuição de 15 dias
de férias pagas.
• Nacionalização dos
caminhos de ferro e das
fábricas de armamento.
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Europa – Inglaterra
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA
Apoiado pelos sindicatos, o Partido
Trabalhista assume o poder em 1929.

Partido Trabalhista
• Apoio às empresas industriais.
• Medidas protecionistas, como o apoio
ao buy british.
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Europa – Alemanha e Itália
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA
Divulgação de ideias de extrema-direita e
de uma política nacionalista e racista.
• Realização de grandes obras públicas.
• Investimento na indústria de armamento.
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A Grande Depressão conduziu ao descrédito do capitalismo
e da democracia liberal e fomentou o aparecimento, em
alguns países da Europa, de regimes ditatoriais.
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