UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO- UFPE

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS- CFCH

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – PROFº ANTONIO T. MONTENEGRO

GIOVANNA ILY FARIAS RAMALHO

A GRANDE CRISE DE 1929

A Crise de 1929 foi uma grande crise econômica que atingiu os Estados Unidos e
grande parte do mundo capitalista, na década de 1920. Também é conhecida,
historicamente, como Quebra da Bolsa de Nova York ou Grande Depressão. Ocorreu
no Entre-Guerras e significou a maior queda no mercado de valores desde que se tem
registros.

Ainda em 1919 os Estados Unidos da América (EUA) tinham saído vitoriosos da

1ª guerra mundial, a Inglaterra, principalmente, e alguns outros aliados europeus estavam
financeiramente arrasados pela guerra, mas os EUA que outrora eram dividendos se
tornaram credores e a economia americana prosperava.

A eletricidade ajudou na ascendência do estado americano e as cidades

caminhavam para a interconectividade, novas tecnologias mudavam as perspectivas de
vida, artefatos que eram de luxo, coo a geladeira, agora eram necessidade, mas o que mais
chama atenção é o crescimento da indústria automobilística que crescia com os m=novos
modelos Ford e Chrysler, havia um incentivo ao consumo em massa.

Com isso nasce uma nova forma de crédito ao consumidor, inovação do século
XX, já que o american way of life era uma obrigação de qualquer estadunidense. Charles
Mitchell, presidente do National City Bank, percebeu uma lacuna lucrativa no mercado
já que os investidores compraram muitos bônus do governo durante a 1ª guerra ele teve a
perspectivas de novos investidores e buscou novos produtos como bônus corporativos e
ações ordinárias os cidadãos comuns assim passaram a pensar em investimentos como
uma forma respeitável de se manter.

Assim, Investidores iniciantes começaram a pediram emprestado quantias

enormes para especular no marcado, mas sem explicação do dia para a noite houveram
quedas bruscas e medonhas na bolsa de valor fazendo com que as pessoas ficassem
desesperadas, alguns dos milhares de investidores se reuniram na porta do mercado para
saber o que estava acontecendo e o que viram foi que de fato depois de 5 anos em que o
valor da bolsa só subia, no espaço de uma hora 2,5 milhões de ações são vendidas em
uma quarta-feira do dia 23 de outubro de 1929.

Com a quebra dos bancos e empresas as taxas de desemprego e suicídio

aumentaram de forma alarmante, a pobreza extrema toma lugar do luxo necessário. A
situação muda com o presidente Rossvelt que diferente de seus antecessores cria uma
política intervencionista, contudo a Grande Depressão se mantém até a segunda grande
guerra.

O documentário apesar de explicar como se desenvolve a crítica não explica bem

como e porque há a venda das ações no dia 23 de outubro de 1929, mas as consequências
são imensas, devemos levar em consideração o imaginário que foi fomentado na
população americana, que viveu o auge de sua economia e que devido a falta de
regulamentação não se manteve.