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diminuição do mercado consumidor provocou a falência generalizada das empresas e o
aumento exponencial do desemprego. Por outro lado, assistiu-se à especulação
financeira nas bolsas de valores, locais de venda de ações das empresas. A Bolsa de
Nova Iorque, uma das mais importantes da época, viveu, durante a década de 1920, um
período de forte valorização das ações comercializadas, sem o cuidado de verificar a
real situação económica das empresas e facilitando assim um forte movimento
especulativo. A falsidade do valor das ações veio à tona quando começaram a falir
determinadas empresas, causando pânico entre os investidores, que atingiu o auge no
dia 24 de outubro de 1929: a famosa “Quinta-feira Negra”, ou seja o dia do crack da
bolsa de Nova Iorque.
Aprofunde esta questão através da leitura do Texto de Apoio e de
Contextualização Histórica e das páginas 486-489 do livro de Larry Neal e Rondo
Cameron, História Económica do Mundo (disponível no ambiente de sala virtual).
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c) A partir de 1933, com a ascensão ao poder do partido nacional-socialista de
Hitler, a Alemanha colocou em prática uma estratégia de recomposição da economia
fortemente centralizada nas mãos do Estado. Com o apoio do grande capital e da
pequena e média-burguesias, o Estado alemão conseguiu duplicar a produção industrial
e reduzir de forma exponencial o desemprego. A recuperação económica teve como
principal promotor o Estado, que era o maior empregador, o principal consumidor e o
principal construtor e banqueiro. Contudo, esse sucesso económico esteve ligado aos
objetivos militares e de expansão territorial do regime nazi. Assim, a Alemanha nazi
promoveu o crescimento da indústria da guerra e favoreceu o crescimento da produção
da indústria química, da metalúrgica, da têxtil e do sector da alimentação, preparando o
país para um regresso à guerra. Berlim incentivou também a formação de cartéis com o
objetivo de controlar a concorrência e, assim, evitar o aumento dos preços e a inflação.
Neste sentido, o regime nazi, com a sua política de intervenção estatal na economia,
consolidou o capitalismo em estreita ligação aos interesses do Estado Alemão,
transformado em potência económica e militar que não admitia concorrência na Europa.
Mas à luz da sua ideologia racista, expansionista e militarista, o regime nazi conduziu a
Europa e o mundo à mais sangrenta e destrutiva de todas as guerras – a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945).
Aprofunde esta questão através da leitura do Texto de Apoio e de
Contextualização Histórica e das páginas 496-497 do livro de Larry Neal e Rondo
Cameron, História Económica do Mundo (disponível no ambiente de sala virtual).