A crise de 1929 teve um impacto significativo em todo o mundo e
contribuiu para a ascensão do fascismo na Europa. A crise econômica afetou severamente a economia global, principalmente a dos Estados Unidos, que estava em um período de crescimento econômico após a Primeira Guerra Mundial. A crise de 1929 foi desencadeada pelo colapso da bolsa de valores de Nova York em outubro daquele ano, que afetou negativamente a economia dos EUA e de outros países que dependiam do comércio com os EUA. A crise levou a uma queda na produção, aumento do desemprego, falências de empresas e uma redução na atividade econômica em geral. O impacto da crise econômica foi sentido em todo o mundo, incluindo a Europa, onde a maioria dos países dependia do comércio com os EUA. O colapso econômico e a consequente crise social criaram um ambiente propício para o crescimento do fascismo na Europa. O fascismo era um movimento político que enfatizava o nacionalismo, o militarismo e a rejeição ao liberalismo e à democracia. Na Itália, o Partido Nacional Fascista liderado por Benito Mussolini chegou ao poder em 1922, enquanto na Alemanha, o Partido Nazista liderado por Adolf Hitler ascendeu ao poder em 1933. Os movimentos fascistas foram capazes de capitalizar a desilusão pública com a crise econômica e social, prometendo soluções rápidas e efetivas para a crise, bem como uma visão nacionalista forte e clara para o futuro. A crise econômica enfraqueceu a confiança do público nos partidos políticos estabelecidos e abriu espaço para movimentos políticos radicais, como o fascismo. Em resumo, a crise econômica de 1929 teve um papel significativo na ascensão do fascismo na Europa, criando um ambiente propício para o crescimento desses movimentos políticos radicais que ofereciam uma visão clara e forte para o futuro em um momento de incerteza e crise econômica e social.