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UNIÃO IBÉRICA

Depois do desaparecimento de D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir Portugal


foi entregue a uma grave crise política. Devido à inexistência de irmãos ou filhos por
parte de D. Sebastião, sucedeu-lhe ao trono o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, já
de avançada idade e também sem descendência. Depois da morte do cardeal em
1580, uma crise dinástica tinha de ser resolvida, com três candidatos ao trono:

 D. Filipe II, rei de Espanha, apoiado pela alta nobreza e alto clero que
temiam perder privilégios e aspiravam novos cargos e terras e pela
burguesia que pretendia acesso a novos mercados;

 D. António, prior do Crato; apoiado pelo povo que não queriam ser
governados por um rei estrangeiro, temendo que Portugal perdesse a
independência e na altura, uma mulher, D. Catarina, duquesa de Bragança,
a governar não lhes parecia correto;

 D. Catarina, duquesa de Bragança, apoiada pela baixa nobreza e baixo


clero, devido ao reduzido número de apoiantes que tinha, pelo facto de ser
mulher e desvalorizada, acabou por desistir e apoiar a candidatura de D.
Filipe II.

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