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Objetos do conhecimento:
✓ População mundial.
✓ Fluxos migratórios (causas e consequências no Brasil e em outros continentes).
✓ A produção e circulação de mercadorias e suas marcas na paisagem.
✓ Conflitos socioespaciais e organização territorial.
✓ A geopolítica mundial e seus desdobramentos na produção, circulação e consumo responsável.
✓ Fronteiras culturais: integração e exclusão sociocultural.
✓ Evolução do capitalismo na construção do espaço geográfico e internacionalização do capital.
✓ O processo de industrialização e o desenvolvimento econômico das sociedades contemporâneas.
✓ Fronteira, território e territorialidade: conceito político e jurídico e a noção social de ocupação do
espaço.
✓ Segregação espacial e cultural no campo e na cidade.
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Disciplina: Geografia – Professora: Lilian Alves Medeiros – 1º Bimestre/2024
Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse estudo,
podemos entender melhor tanto o local em que moramos – seja uma cidade ou uma área rural – quanto o
nosso país, assim como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da geografia
é o espaço da sociedade humana, onde os homens e as mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem
modificações que o (re)constroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas,
populações: todos esses elementos – além de outros – constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou
a realidade material onde a humanidade vive e do qual ela própria é parte integrante.
As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são hoje mais intensas do que no
passado. Tudo o que nos rodeia se transforma rapidamente. Com a interligação entre todas as partes do
globo, com o desenvolvimento de transportes e das comunicações, passa a existir um mundo cada vez
mais unitário. Pode-se dizer que, em nível planetário, há uma única sociedade humana, embora seja uma
sociedade plena de desigualdades e diversidades. Os “mundos” ou sociedades isoladas, que viviam sem
manter relações com o restante da humanidade, cederam lugar ao espaço global da sociedade moderna.
Na atualidade, não existe nenhum país que não dependa dos demais, seja para o suprimento de parte de
suas necessidades materiais, seja pela internacionalização da tecnologia, de arte, dos valores, da cultura
afinal. Um acontecimento importante – uma guerra civil, fortes geadas com perdas agrícolas, a invenção
de um novo tipo de computador, a descoberta de enormes jazidas petrolíferas, etc. – que ocorra numa
parte qualquer da superfície terrestre provoca repercussões em todo o conjunto do globo. Muito do que
acontece em áreas distantes acaba nos afetando de uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos
consciência disso. Não vivemos mais em aldeias relativamente independentes, como nossos
antepassados longínquos, mas num mundo interdependente e no qual as transformações se sucedem
numa velocidade acelerada.
Para nos posicionarmos inteligentemente em relação a este mundo temos de conhecê-lo bem. Para nele
vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus
mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente
na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos refletir sobre o
nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até os âmbitos nacional e planetário. E a geografia é um
instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão. Reflexão que deve ser a base de nossa
atuação no mundo.
* VESENTINI, José William. Por que estudar geografia? In: Sociedade e Espaço: geografia geral e do Brasil. Editora Ática: São Paulo. 1999, p. 8-9.
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1) O conceito de espaço geográfico varia conforme a abordagem realizada. Mas, em geral, refere-se à
materialização da relação entre o homem e o meio.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Espaço Geográfico"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/espaco-geografico.htm. Acesso em 6 de fevereiro de 2021.
A partir da informação acima, pode-se afirmar que o espaço geográfico é o objeto de estudo de qual
ciência?
A) Climatologia. C) Geomorfologia. E) Geopolítica.
B) Geologia. D) Geografia.
3) A partir da concepção de espaço e do entendimento que o espaço geográfico é fruto da relação entre a
natureza e a sociedade, um exemplo de espaço geográfico que NÃO sofreu uma ação direta do ser humano
é:
A) um rio utilizado para a geração de energia. D) uma zona rural pouco habitada.
B) uma floresta totalmente conservada. E) uma área de exploração de minérios.
C) uma cidade altamente sustentável.
4) Além do conceito de espaço geográfico, a Geografia utiliza outros conceitos, também chamados de
categorias, para subsidiar os seus estudos. São exemplos de conceitos utilizados para a análise
geográfica:
A) paisagem natural, rochas e minerais. D) território, paisagem e lugar.
B) metrópole, megalópole e cidade global. E) paisagem natural e paisagem artificial.
C) território, estado e sociedade.
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5) No contexto da Geografia regional, a delimitação de uma região ocorre, entre outros, por meio da adoção
de
A) relações de poder. C) paisagens naturais. E) noções de lugar.
B) aspectos subjetivos. D) critérios em comum.
6) (UCPEL 2006) O conjunto de lugares, marcados por diferentes naturezas, que passaram por diferentes
processos históricos, unidos por uma complexa rede de relações que se realizam nas mais variadas
escalas, denomina-se de:
A) ecossistema. C) espaço geográfico. E) conurbação urbana.
B) bioma. D) nicho geográfico.
7) As categorias da Geografia são conceitos que auxiliam no entendimento da realidade geográfica. Essas
categorias expressam a
A) relação entre a ação antrópica e o meio natural.
B) ocorrência apenas de paisagens humanizadas.
C) concentração de formas de vida nas localidades.
D) conservação da paisagem natural dos países.
E) presença de aspectos naturais da crosta terrestre.
10) (IFTO) A Geografia é, atualmente, uma ciência que tem grande diversidade interna, uma vez que
procura conhecer, compreender e explicar as complexidades relativas ao espaço geográfico. Como ciência
organizada, a Geografia tem algumas categorias para estudar, compreender e analisar o mundo. A respeito
das categorias da Geografia é correto afirmar que:
A) Paisagem pode ser entendida apenas como o espaço natural que não houve interferência humana.
B) Região refere-se apenas à Unidade de Federação.
C) Espaço geográfico é caracterizado por sua constante transformação a partir das atividades humanas.
D) Lugar é apenas simbólico, não possui relação global.
E) Território é entendido como espaço inapropriado para moradia.
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População mundial
Demografia é a ciência que estuda a dinâmica populacional humana por meio de estatísticas que utilizam
como critérios e religião, educação, etnia e outros critérios que são influenciados por fatores como taxa de
natalidade, fecundidade e migrações. Por isso chamamos o crescimento da população de crescimento
demográfico.
Ao longo da história da humanidade diversas modificações aconteceram quanto ao número de habitantes
na Terra. Desse modo, é possível perceber períodos nos quais o número de habitantes era modesto e
outros, como o atual, com números considerados bastante elevados.
O crescimento populacional significa uma alteração no número de uma população de forma positiva. O
crescimento populacional ocorreu no decorrer da história, às vezes em ritmo compassado, outras vezes
de maneira veloz, um bom exemplo é o século XX, período no qual houve maior crescimento da população
Fazendo uma retrospectiva quanto ao número da população mundial, é possível traçar uma comparação
entre o passado, o presente e o futuro. Cerca de 300 milhões de pessoas era a população mundial há
aproximadamente 2.000 anos. A população permaneceu sem apresentar crescimento relevante ao longo
de extensos períodos, uma vez que havia momentos de apogeu no crescimento populacional e outros de
profundos declínios.
Por causa da instabilidade do crescimento populacional foi preciso cerca de 1.600 anos para que o
contingente atingisse 600 milhões de habitantes. O crescimento da população desenvolveu-se em
diferentes intensidades, que pode ser simplificado da seguinte forma:
• Em 10.000 a.C o planeta abrigava poucos milhões de habitantes.
• No ano 1 d.C a população mundial totalizava cerca de 250 milhões de habitantes.
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• Após 1.600 anos, a soma da população mundial não ultrapassava 500 milhões de habitantes.
• Em 1850, 200 anos depois, a população do planeta atingiu 1 bilhão de pessoas.
• De 1850 a 1950, ou seja, em cem anos, o contingente populacional teve um estrondoso crescimento,
alcançando 2,5 bilhões de habitantes.
• 40 anos depois, a população já havia crescido mais do que o dobro, totalizando 5,2 bilhões de habitantes.
• A partir do ano 2.000 a população total do mundo somava 6 bilhões de pessoas.
No dia 05 de agosto de 2008, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou um relatório que
apresenta uma estimativa em relação ao número de habitantes em escala planetária para o ano de 2050,
que poderá atingir 9,2 bilhões de pessoas. O relatório levantou as possíveis causas para esse crescimento,
a elevação na expectativa de vida, além do maior acesso ao tratamento da AIDS. O estudo afirmou também
que no mês de julho de 2008 a população atingiu 6,7 bilhões de habitantes. De acordo com a pesquisa, o
crescimento da população deve ocorrer de forma significativa somente nos países em desenvolvimento,
no caso dos países desenvolvidos as mudanças serão modestas.
Conceitos demográficos
Crescimento vegetativo, também conhecido como crescimento natural, representa a diferença entre as
taxas de natalidade e de mortalidade no período de um ano.
Quando relacionado aos movimentos migratórios, permite a análise do crescimento demográfico de um
lugar. Análises das taxas de natalidade e de mortalidade permitem aferir algumas considerações a respeito
da população.
Por exemplo, se em um determinado lugar a taxa de natalidade é maior que a taxa de mortalidade, é
possível constatar que, de forma geral, a população está crescendo. Se por outro lado, a taxa de
mortalidade for maior que a taxa de natalidade, a população do local estará diminuindo. Se essas taxas
mantiverem-se iguais ou bem próximas, é possível dizer que a população mantém-se estável, portanto, há
um crescimento demográfico zero.
Taxa de natalidade
A taxa de natalidade representa o número de crianças nascidas vivas no período de um ano. Exclui-se
desse cálculo o número de crianças nascidas mortas ou que morreram logo após o nascimento. Esse
indicador representa a relação entre o número de nascimentos e de habitantes de um determinado local.
O cálculo é feito a cada mil habitantes, e o resultado é dado em permilagem (número por mil).
Observe abaixo um exemplo hipotético de cálculo de taxa de natalidade:
População total do país: 1 500 000 habitantes
Nascimentos em um ano: 5000
Taxa de natalidade: 3,33‰ 5000 x 1000 = 3,33‰ 1 500 000
O resultado acima indica que, nesse país, nascem, aproximadamente, três crianças a cada mil habitantes
no período de um ano.
Taxa de mortalidade
A taxa de mortalidade representa o número de óbitos (mortes) ocorridos ao longo de um ano. Esse
indicador é calculado a cada mil habitantes e reflete a relação entre o número de óbitos anuais e de
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habitantes de um determinado local. O resultado obtido por meio do cálculo é dado também em
permilagem.
Observe abaixo um exemplo hipotético de cálculo de taxa de mortalidade:
População total do país: 8 200 000 habitantes
Óbitos em um ano: 20 000
Taxa de mortalidade: 2,43‰ 20 000 x 1000 = 2,43‰ 8 200 000
O resultado acima indica que, no país em questão, morrem aproximadamente duas pessoas a cada mil
habitantes no período de um ano.
Taxa de mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil é um indicador social de extrema relevância para a análise do
desenvolvimento social e econômico de um país. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef), reduzir a mortalidade infantil é uma das principais metas das políticas para a infância de todos os
países. Essa taxa representa o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade e é
calculada a cada mil crianças que nascem vivas no período de um ano.
Observe abaixo um exemplo hipotético de cálculo de taxa de mortalidade infantil:
Número de óbitos no primeiro ano de vida: 250
Nascimentos em um ano: 30 000
Taxa de mortalidade infantil: 8,33‰ 250 x 1000 = 8,33‰ 30 000
O resultado acima indica que morrem, no país em questão, aproximadamente oito crianças antes de
completarem um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano.
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Primeira fase – Fase do equilíbrio primitivo (crescimento lento)
Esta fase ocorreu na Europa desde a formação das primeiras civilizações até meados do século XVIII. No
Brasil, se estendeu até a década de 1940. Nessa fase havia taxas de natalidade muito altas (nascia muita
gente) e taxas de mortalidade também muito elevadas (morria muita gente), resultando num lento
crescimento.
Segunda fase – Fase do crescimento acelerado (século XVIII até final do século XIX)
Nesta fase, a taxa de mortalidade começa a cair, enquanto que a taxa de natalidade continua elevada,
provocando um crescimento acelerado da população. Ocorreu do século XVIII ao final do século XIX nos
chamados países “industrializados velhos” (Reino Unido e França) e do século XVIII ao século início do
século XX nos “industrializados novos” (Estados Unidos, Alemanha, Japão). No Brasil, ocorreu entre 1940
e 1970. Nessa fase, por conta na melhoria das condições de vidas trazidas pelas inovações da Revolução
Industria, como produção de alimentos em larga escala, melhoria das condições sanitárias e médico-
hospitalares, o crescimento vegetativo aconteceu de forma acelerada, pois a natalidade em alta e com
uma redução da mortalidade resultou em um elevado crescimento populacional.
Terceira fase – Fase do crescimento moderado (final do século XIX até meados dos anos 1940)
Neste período, ocorre a diminuição da taxa de natalidade, enquanto que a taxa de mortalidade permanece
baixa. O crescimento vegetativo, portanto, ainda ocorre, mas é em menor velocidade que na fase anterior.
Na Europa, ocorre do final do século XIX (ou início do século XX) até meados da década de 1940. O Brasil
situa-se ainda nesta fase, mais precisamente no final dela. Este período é marcado pela consolidação do
modo de vida urbano, em detrimento do modo de vida rural. Os filhos, que antes significavam um
engrossamento da mão-de-obra nos trabalhos familiares, passam a ser motivos para gastos. A mulher
insere-se no mercado de trabalho, se tornando mãe cada vez mais tarde. Surgem também a maioria dos
métodos contraceptivos, que permitirão um melhor planejamento familiar. É o estágio onde encontram-se
a maior parte dos países subdesenvolvidos industrializados, como Brasil, México e Índia.
Quarta fase – Fase do envelhecimento (meados dos anos 1940 até os dias atuais)
A quarta fase é resultado de um prolongamento dos processos da fase anterior. A taxa de natalidade, que
vinha caindo, se estabiliza em valores baixos. A taxa de mortalidade, como vinha acontecendo desde a
segunda fase, continua baixa. Com isso, o crescimento vegetativo também é baixo. Também é conhecida
como fase do envelhecimento pelo fato da idade média da população nestes países ser relativamente alta.
Isto ocorre por conta da elevada expectativa de vida (relacionada com a baixa mortalidade), associada
com o pequeno número de filhos por casal. A população infantil, assim, descresse em relação à população
idosa. Quando um país chega nesta fase, pode-se dizer que a transição demográfica foi concluída. É o
caso da maioria dos países desenvolvidos, como Japão, Noruega e Suécia.
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Migração intraurbana: ocorre entre as cidades, muito comum em áreas conurbadas e em regiões
metropolitanas.
Migração intrarregional: realizada internamente nas regiões, como ir de São Paulo ao Rio de Janeiro
(migração realizada dentro da região Sudeste).
Migração inter-regional: muito comum em épocas de festividades e férias, pois ocorre de uma região
para a outra. Por exemplo, sair de Goiás e ir para a Bahia passar férias (migração entre o Centro-Oeste e
o Nordeste).
Nomadismo: realizado de forma contínua, de um local para o outro. Muito comum nos primórdios da
humanidade, sendo raro atualmente.
Diáspora: quando uma população inteira é dispersada de sua região local, seja à força (como os negros
na época da escravidão), seja de forma espontânea (como os hebreus quando saíram do Egito antigo).
Causas da migração
As pessoas movimentam-se por várias razões. Com isso existem movimentos migratórios que podem
acontecer instantaneamente ou de forma longa e demorada, podendo levar meses ou anos.
As migrações são as formas mais eficientes de conexão entre as sociedades, pois permitem trocas
de culturas, línguas, costumes e tradições. Há uma grande interação entre os povos quando ocorrem
movimentos migratórios, desde a Antiguidade até os dias atuais, quando eles são mais rápidos e intensos.
Observe algumas possíveis causas de movimentos migratórios:
Turismo: migrações mais comuns, como viagens à praia, ao interior, em épocas festivas, podendo ser
pendulares ou com maior duração.
Economia: migrações causadas por crises econômicas em que as pessoas buscam outros locais para
melhores oportunidades.
Política: migrações quando há uma ditadura em um país, forçando as pessoas a mudarem-se por medo
de represálias, prisões e perspectivas futuras.
Trabalho: migrações parecidas com as causadas pela economia, mas podem ser intraurbanas, quando
uma pessoa mora em uma cidade e trabalha na oura, sendo encaixadas, também, em movimentos
pendulares.
Causas naturais: migrações quando há eventos naturais catastróficos, como tsunami, avalanches, secas
extremas, entre outros.
Migração no Brasil
A população brasileira sempre se movimentou de forma intensa ao longo de sua história. Entretanto, essa
movimentação não se aplica apenas aos brasileiros, pois somos uma sociedade formada com base nas
migrações internas, entre as regiões, mas também externas, com os imigrantes.
A primeira leva de imigrantes já representa o início de nossa história, em 1500, com os portugueses. Em
seguida, uma grande massa de negros africanos foi trazida para este território, compondo mais um índice
de imigração.
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No século XIX, após 1850, com a abolição do tráfico negreiro, imigrantes europeus adentram o Brasil em
busca de novas oportunidades nas lavouras cafeeiras, seguidos por imigrantes asiáticos no início do
século XX.
Já no século XX, em especial após 1950, a intensa industrialização e o processo de urbanização em
algumas regiões provocaram grandes fluxos migratórios. Entre 1950 e 1960, as migrações ocorriam,
sobretudo, entre as regiões, com destaque para a região Nordeste, com muitos emigrantes partindo para
o Sudeste (em especial para o estado de São Paulo) e o Centro-Oeste, com a construção da capital federal.
A partir de 1980 e 1990, os movimentos de migração começaram a ser de curta distância, entre estados
da mesma região. Nota-se também a chamada migração de retorno, como os migrantes nordestinos que
voltaram para sua região de origem.
É muito comum nas regiões de canaviais as migrações sazonais, gerando ofertas de emprego e renda
para migrantes carentes. Em geral, são nordestinos que vão para São Paulo e Goiás para fazerem a
colheita da cana.
O século XXI fez com que muitos brasileiros emigrassem para outros países, principalmente para os
Estados Unidos e parte da Europa, como Inglaterra, Espanha e Portugal, sendo este último bem atrativo
devido ao idioma de fácil adaptação aos brasileiros.
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De acordo com o texto, na segunda metade do século XIX, ocorreram profundas transformações
econômicas e sociais no Brasil. Sobre esse tema é correto afirmar que
a) o abolicionismo, a imigração e o processo de transformações proporcionadas pela cafeicultura, num
contexto mundial de expansão capitalista, selaram a sorte da escravidão.
b) a abolição alterou profundamente as formas de produção agrícola, uma vez que possibilitou o
estabelecimento das bases do trabalho livre e assalariado em todo o país.
c) os movimentos abolicionistas receberam apoio da Igreja Católica, em especial dos padres templários, e
foram idealizados por homens livres, desvinculados de tradições locais.
d) a incipiente industrialização, a exigência de indenização pelos proprietários e a ineficiente política
brasileira de substituição da mão de obra retardaram o fim da escravidão.
Questão 2 (UEL-PR/2017) Os movimentos migratórios existentes no Brasil, a partir de 2001, mostram que
41% dos habitantes do país não eram naturais do município de residência e cerca de 16% deles não eram
procedentes da Unidade Federativa em que moravam.
Considerando a realidade exposta, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, motivos que
estimularam fluxos migratórios nesse período.
a) A ausência de ciclos econômicos e de investimentos produtivos, públicos ou privados.
b) A contínua e crescente desintegração dos espaços urbanos e rurais.
c) A migração pendular, que provoca um estado de crise permanente de repulsão da população.
d) A saída do campo para a cidade devido às precárias condições de trabalho lá existentes.
e) O desenvolvimento dos sistemas de transportes, energia e comunicações.
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Após a Segunda Guerra Mundial houve um “surto” de empresas multinacionais no mundo, sobretudo norte-
americanas, europeias e japonesas. Tais empresas contribuíram também para o processo de globalização,
interligando países e continentes.
Hoje o mundo está interligado, ou seja, globalizado, diante desse fato há uma grande quantidade de
relações comerciais entre os países, gerando o que chamamos de exportação (venda) e importação
(compra). Todos os dias acontecem inúmeros negócios de compra e venda, e as mercadorias vendidas ou
compradas transitam em diferentes rotas do planeta.
O incremento no comércio internacional ocorreu em razão de dois fatores: a dispersão das empresas
multinacionais e evoluções nos meios de transportes (rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário e
principalmente marítimo). Ambos favoreceram maior mobilidade de matéria-prima e de produtos (exemplo:
bens de consumo, gêneros agrícolas, recursos minerais, entre muitos outros) em toda a face da Terra.
O fluxo de mercadorias em âmbito internacional ocorrem, majoritariamente, por meio do transporte
marítimo, que movimenta cerca de 75% do volume de cargas no mundo. Esse meio de transporte tem seu
uso difundido no processo de exportação e importação, pelo fato de o mesmo possuir uma elevada
capacidade de carga que nenhum outro tem, além do baixo custo por tonelada transportada. Em média,
um navio cargueiro pode transportar cerca de 100 mil toneladas.
Um meio de transporte que vem ganhando espaço é o aéreo, o mesmo tem contribuído para o fluxo de
mercadorias internacionais. Esse crescimento se deve, principalmente, pelo fato de que esse tipo de
transporte é mais dinâmico, ou seja, é mais rápido. Sendo usado, especialmente, em casos em que o
produto é perecível ou quando há uma urgência na entrega de um produto. Existem atualmente aviões
cargueiros que possui a capacidade de carga de até 100 toneladas, sem contar que o tempo gasto na
viagem é relativamente pequeno, por exemplo, o trajeto entre Brasil e Estados Unidos é feito em menos
de 12 horas.
Essas informações conduzem a uma reflexão de que o processo de globalização está diretamente ligado
aos meios de transportes, os quais permitiram a mobilidade de mercadorias e de pessoas, ligando nações,
levando informações, conforto, novidades, entre outros.
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➢ Essa guerra se encerrou logo após a assinatura do Tratado de Versalhes, em 1919. O domínio
europeu sobre o mundo deixou grandes consequências, como a ascensão dos Estados
Unidos como maior país capitalista e o surgimento do nazifascismo na Alemanha e na Itália.
➢ A Primeira Guerra Mundial foi um conflito envolvendo vários países entre 1914 e 1918.
➢ Desde o século XIX, as potências europeias rivalizavam o domínio das novas colônias na Ásia e
África, o que gerou a corrida armamentista.
➢ A Paz Armada significou o investimento em armamentos no período anterior à guerra.
➢ Duas alianças foram formandas na guerra: Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-
Húngaro) e Tríplice Entente (Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra).
➢ O Brasil participou da guerra após submarinos alemães afundarem navios brasileiros e enviou para
a Tríplice Entente auxílio médico e humanitário.
➢ As consequências da guerra foram a Alemanha sendo acusada de ser a grande culpada pelo
conflito, o domínio dos Estados Unidos e o fim da Era dos Impérios.
➢ A Segunda Guerra Mundial retomou alguns resquícios deixados pela Primeira Guerra Mundial,
como a vingança de Adolf Hitler contra os termos do Tratado de Versalhes.
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a Tchecoslováquia, em 1938. Em 1939, foi a vez da Itália, que conquistou a Albânia. O Japão invadiu
diversos territórios na região do Pacífico.
A consolidação da guerra aconteceu somente em 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia. Com esse
ato, imediatamente, Inglaterra e França saíram em defesa do país invadido, declarando guerra à
Alemanha. Mais tarde, em 1941, a então União Soviética ingressou também no conflito pelo fato de ter
sido invadida pelo exército alemão. Ainda no mesmo ano, os Estados Unidos entraram no conflito após
receber um ataque aéreo japonês em sua base naval de Pearl Harbor.
O conflito ocorreu envolvendo dois grupos de países, denominados: Eixo e Aliados. O primeiro grupo era
composto por Alemanha, Itália e Japão. Já o segundo, tinha como integrantes: França, Inglaterra, União
Soviética, Estados Unidos, Brasil, entre outros.
Após muitos confrontos envolvendo os países do Eixo e Aliados, que teve a duração de anos, a guerra
deu sinais de que iria terminar, pelo fato da rendição da Itália no ano de 1943. Dois anos mais tarde,
Alemanha e Japão não suportaram e se rederam também, consolidando a derrota do grupo do Eixo. O
Japão se rendeu após ter sido atingido por duas bombas atômicas, uma na cidade Hiroshima e outra em
Nagasaki.
1) A primeira metade do século XX foi marcada por conflitos e processos que a inscreveram como um dos
mais violentos períodos da história humana.
Entre os principais fatores que estiveram na origem dos conflitos ocorridos durante a primeira metade do
século XX estão:
a) a crise do colonialismo, a ascensão do nacionalismo e do totalitarismo.
b) o enfraquecimento do império britânico, a Grande Depressão e a corrida nuclear.
c) o declínio britânico, o fracasso da Liga das Nações e a Revolução Cubana.
d) a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o expansionismo soviético.
e) a Revolução Bolchevique, o imperialismo e a unificação da Alemanha.
4) A Segunda Grande Guerra (1939-1945), a partir de 7 de dezembro de 1941, adquire um caráter mundial
quando os:
a) russos tomam a iniciativa de anexar o território dos Estados bálticos.
b) alemães invadem a região mediterrânica da Ásia.
c) japoneses atacam a base americana de Pearl Habor.
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d) franceses, por determinação de Petain, ocupam o sudeste da Ásia.
e) chineses cedem a maior parte do seu território às tropas do Eixo.
5) Qual das alternativas abaixo aponta o marco inicial da Segunda Guerra Mundial?
a) O ataque do Japão à base militar norte-americana de Pearl Harbor.
b) Os diversos bombardeios britânicos a várias cidades alemãs.
c) A invasão da Polônia pelas forças armadas da Alemanha em 1º de setembro de 1939.
d) O estabelecimento de acordos militares entre Alemanha, Itália e Japão.
6) A II Guerra Mundial foi o maior conflito armado da história da humanidade, caracterizada pelo
desenvolvimento da indústria bélica, ao ponto de se produzir a bomba atômica e toda a mortandade
decorrente.
Sobre o conflito, é incorreto afirmar que:
a) Os Estados Unidos entraram na guerra após o ataque japonês a Pearl Habor.
b) O Eixo era formado pela Alemanha, Itália e Japão.
c) A guerra iniciou-se após a invasão da Alemanha no território soviético.
d) O evento final da II Guerra Mundial foram as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.
e) Em 1940, os alemães conseguiram ocupar Paris.
7) Na Segunda Guerra Mundial, o bloco militar conhecido como Eixo era composto pelos seguintes
países:
a) Alemanha, Itália e Japão.
b) França, Inglaterra e Estados Unidos.
c) Alemanha, Itália e Rússia.
d) Inglaterra, Estados Unidos e Rússia.
Globalização
Com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a situação de destruição e
desabastecimento, os países foram obrigados a buscar formas de reconstruir a economia e a infraestrutura
nacionais, o que promoveu um avanço nas relações econômicas entre as nações.
A intensificação dessas relações entre as nações ocorreu com maior força a partir da década de
1970, devido ao aumento dos fluxos de capitais, mercadorias, matérias-primas e trabalhadores. Esses
fatores marcaram a nova realidade da economia global e contribuíram para a evolução tecnológica e para
as trocas de conhecimento e experiências, o que transformou a economia mundial e promoveu a
globalização econômica.
A internet e outras tecnologias digitais, como o telefone celular, não só revolucionaram a maneira
como as pessoas se relacionam, mas também impactaram diretamente os modos de produção e de
circulação de riquezas. Hoje, graças aos avanços nos meios de comunicação, um grande número de
informações circula entre empresas, governos e pessoas, e milhares de negócios são fechados via internet.
Aliados à evolução nos sistemas de comunicação, os meios de transporte alteraram a forma como
compreendemos o tempo e o espaço, pois as distâncias do mundo “encurtaram”, ou seja, passaram a ser
mais facilmente percorridas (observe o esquema abaixo), reduzindo os gastos e tempo em deslocamento
e emissão de mensagens.
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Nesse sentido, o processo de globalização econômica intensificou a integração dos países no
processo produtivo. Assim, um mesmo produto é fabricado utilizando peças vindas de várias regiões do
planeta. Além disso, houve uma padronização no consumo, com produtos lançados e consumidos
mundialmente. Essa realidade é resultado de uma racionalização da produção, com diminuição dos custos
e, consequentemente, aumento dos lucros das empresas.
Blocos econômicos
Blocos econômicos são agrupamentos de países que desejam estreitar relações comerciais entre
si, incentivando o mercado internacional entre seus membros.
Um bloco econômico pode ser considerado como um grande grupo de países que
visam a aumentar as trocas comerciais regionais, expandindo seus dados econômicos, como PIB,
empregos, multinacionais no país, poder de compra da população, entre outros.
Muitos autores chamam esses blocos de mercados regionais, em razão da restrição dos acordos à
região dos países envolvidos, ou megablocos regionais, dada a grandeza de alguns, como a União
Europeia.
Em um mundo cada vez mais globalizado, é natural que países queiram proteger suas economias
da concorrência global. Isso porque, em muitas localidades, alguns fatores deixam a mercadoria mais
atrativa a investidores, como a disponibilidade de mão de obra ou mesmo os incentivos fiscais oferecidos
pelos governos.
Diante disso, após a Segunda Guerra Mundial, surgiu a ideia da criação de um mercado
restrito para um grupo de países, a fim de incentivar suas economias. Esse era o objetivo da criação
do Benelux (palavra que corresponde às três sílabas iniciais de cada país-membro), formado por Bélgica,
Holanda (Netherlands, em inglês) e Luxemburgo.
Depois, outros blocos surgiram ao longo do século XX, como a União Europeia, o Mercosul, o Nafta,
entre outros.
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1) A globalização é um processo contínuo de integração, em especial, econômica do globo. Para tal, torna-
se necessário a disponibilidade de ferramentas que permitem a organização das redes e dos fluxos entre
as diferentes regiões do mundo. Desse modo, pode-se apontar que a globalização está amparada no
A) protecionismo econômico praticado pelos países desenvolvidos.
B) desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação.
C) emprego de técnicas tradicionais de produção, como o fordismo.
D) comprometimento com o desenvolvimento sustentável das nações.
3) A globalização provocou profundas mudanças nos sistemas globais de produção. É uma característica
desse sistema a
A) fragmentação da produção industrial.
B) utilização de mão de obra braçal.
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C) existência de grandes estoques de produtos.
D) concentração das unidades fabris.
E) baixa qualificação técnica do trabalhador.
4) Nos últimos anos, a globalização provocou uma mudança na distribuição espacial industrial, por meio
da valorização da
A) disponibilidade de mão de obra.
B) exploração de matérias-primas.
C) presença de jazidas minerais.
D) existência de redes de circulação.
E) adoção de políticas protecionistas.
5) Um carro esportivo é financiado pelo Japão, projetado na Itália e montado em Indiana, México e França,
usando os mais avançados componentes eletrônicos, que foram inventados em Nova Jérsei e fabricados
na Coreia. A campanha publicitária é desenvolvida na Inglaterra, filmada no Canadá, a edição e as cópias,
feitas em Nova York para serem veiculadas no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o uniforme
nacional que lhes for mais conveniente.
REICH, R. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo no século XXI. São Paulo: Educator, 1994 (adaptado).
7) Após a Segunda Guerra Mundial, além de se formarem os grandes blocos, diversos países se reuniram
em organizações geopolíticas e econômicas, constituindo blocos econômicos regionais de diversos tipos.
Fonte: TERRA, L. e COELHO, M. de A. Geografia Geral e Geografia do Brasil: O espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2005.
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Considerando a integração econômica que ocorre no interior dos blocos regionais, relacione as colunas.
1) Mercado Comum
2) Zona de livre comércio
3) União aduaneira
( ) Circulação de bens com taxas alfandegárias reduzidas ou eliminadas.
( ) Padronização de tarifas para diversos itens relacionados ao comércio com países que não pertencem
ao bloco.
( ) Livre circulação comercial e financeira de pessoas, bens e serviços.
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Na sociedade atual nos deparamos com diversos problemas socioculturais. Escolha um deles e produza
um texto dissertativo sobre o assunto.
3- A fome é uma tragédia planetária, atingindo grande parte da população dos países empobrecidos. A
fome no mundo deve-se principalmente ao fato de que:
a) as populações apresentam um crescimento excessivo.
b) a produção de alimentos é insuficiente e não há como aumentá-la.
c) a produção e a distribuição de alimentos está destinada ao lucro, e não ao atendimento das
necessidades vitais das populações do planeta.
d) a ausência de uma tecnologia avançada aplicada à agricultura não possibilita uma maior produção de
alimentos.
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Características do Capitalismo
O capitalismo se assenta no pensamento liberal e é orientado por alguns fatores determinantes:
➢ O direito à propriedade privada, compreendido como um direito natural dos seres humanos.
➢ A livre iniciativa;
➢ A livre concorrência;
➢ A lei do mercado (oferta e procura);
➢ O lucro como o objetivo principal da produção;
➢ A possibilidade de acumulação de riquezas;
➢ A instituição do trabalho assalariado no lugar da servidão;
➢ O controle dos sistemas produtivos por parte de proprietários privados e do Estado.
1- Defina capitalismo.
2- Cite as principais características do Capitalismo.
3- Sobre as fases do capitalismo, complete a tabela a seguir: (transcreva para seu caderno)
Fase do capitalismo Comercial Industrial Financeiro Informacional
Período
Doutrina
Objetivos
Potências
Evento importante
1- O capitalismo é um sistema de produção que tem como um dos seus principais objetivos a
a) obtenção de capital lucrativo. d) diminuição da desigualdade.
b) promoção de políticas sociais. e) estatização de conglomerados.
c) homogeneização do espaço.
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3- O capitalismo financeiro é caracterizado pelo aumento do fluxo de capital bancário no sistema global.
Esse período é caracterizado pela
a) retração da produção manufatureira. d) exploração de novos territórios.
b) ascensão das transnacionais. e) estatização dos meios de produção.
c) atenuação das disparidades sociais.
4- Assinale a alternativa que apresenta uma característica negativa do modelo de produção capitalista:
a) Acesso igualitário ao comércio global. d) Fomento à pesquisa e desenvolvimento.
b) Diminuição dos índices de desemprego. e) Aumento da desigualdade socioespacial.
c) Atenuação dos impactos socioambientais.
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• Formação de tecnopolos: Tecnopolos são cidades que concentram atividades econômicas
relacionadas à elevada tecnologia, tais como universidades, empresas e centros de pesquisas.
São José dos Campos e Campinas, em São Paulo, são exemplos.
2) A Inglaterra foi pioneira na industrialização. Esse pioneirismo ocorreu porque o país concentrava várias
condições que favoreceram o desenvolvimento industrial. Considerando as possíveis condições do
desenvolvimento industrial inglês, analise as afirmativas a seguir.
I. Houve grande reserva de capitais oriundos da exploração das colônias na América e na Índia.
II. O Estado estava afinado com os interesses do capitalismo inglês, responsável por criar uma legislação
favorável aos empreendimentos burgueses.
III. O cercamento dos campos, que substituiu a antiga produção agrícola feudal pela criação de ovelhas,
foi responsável pela formação de um mercado fornecedor de
matéria-prima têxtil (lã) e de uma parcela da mão de obra fabril.
IV. Possuía grandes reservas de carvão mineral, o mais importante combustível dos primeiros tempos da
industrialização.
Está correto o que se afirma em
a) I, II, III e IV. c) II e III, apenas. e) Todas estão incorretas.
b) I e IV, apenas. d) I, II e III, apenas.
4) Dentro da periodização da Revolução Industrial, o surgimento da máquina a vapor está relacionado com
a:
a) Primeira Revolução Industrial d) Quarta Revolução Industrial
b) Segunda Revolução Industrial e) Quinta Revolução Industrial
c) Terceira Revolução Industrial
5) Nas últimas décadas do século XX, a intensificação do uso de alta tecnologia induziu uma nova lógica
de localização industrial. Os atuais espaços industriais caracterizam-se pela capacidade organizacional e
tecnológica de distribuir o processo produtivo em diferentes localidades. A especialização do processo
produtivo revela que
a) os atuais espaços industriais, espalhados pelo globo, utilizam muita força de trabalho qualificada e
poucos trabalhadores semiqualificados.
b) as novas indústrias foram instaladas considerando-se a abundância de mão de obra e a proximidade do
mercado consumidor.
c) as empresas instalaram unidades produtivas em alguns países de industrialização tardia, incentivadas
pela política de substituição de importações.
d) a criação de espaços industriais, nos países do Terceiro Mundo, foi promovida pelas políticas estatais
de incentivo ao consumo dos países centrais.
e) os novos espaços industriais organizam-se em torno de fluxos de informação que reúnem e distribuem,
ao mesmo tempo, as fases da produção.
A fronteira, o território e a territorialidade são conceitos fundamentais para entender como as sociedades
humanas organizam-se no espaço geográfico. Cada um desses termos apresenta particularidades
próprias, mas todos estão relacionados entre si.
Vamos entender o que cada um significa:
A fronteira é uma linha imaginária que delimita dois espaços diferentes, ou seja, é um limite que separa
um território de outro. Pode ser física (como uma cerca, um rio ou uma montanha) ou política (como uma
linha traçada em um mapa). As fronteiras nem sempre foram estáticas, elas são fruto de conflitos, acordos
políticos e interesses econômicos, e podem ser modificadas ao longo do tempo. As fronteiras têm grande
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importância para os Estados, pois servem para definir sua soberania e delimitar suas responsabilidades
territoriais
O território é uma área geográfica que é ocupada e controlada por uma comunidade, seja ela um país,
uma tribo ou uma cidade. O território pode ser composto por diferentes elementos, como solo, água,
florestas, montanhas, cidades, entre outros. Além disso, o território está relacionado à identidade e à
cultura de uma comunidade, pois é nele que ocorrem as relações sociais e econômicas, e que se
estabelecem as características que definem a identidade cultural de uma sociedade
Algumas pessoas confundem território com fronteiras, mas, na verdade, fronteira é o limite que separa
duas partes distintas. Ela é determinante para estabelecer a área territorial precisa de um Estado, e serve
como base física para as delimitações territoriais e políticas que garantem a autonomia e a soberania desse
Estado em relação aos outros
Territorialidade
Milton Santos, um importante geógrafo brasileiro, desenvolveu o conceito de territorialidade como uma
forma de compreender as relações entre as pessoas e o espaço geográfico. Para Santos, a territorialidade
é um conjunto de práticas, símbolos e valores que as pessoas desenvolvem em relação a um determinado
espaço.
Essas práticas podem incluir a utilização e a transformação do espaço, a criação de identidades e a defesa
de fronteiras e limites. A territorialidade, portanto, é uma forma de expressão cultural que está enraizada
no espaço geográfico. O geógrafo argumenta que as territorialidades não são estáticas e podem mudar ao
longo do tempo. Além disso, elas não são exclusivas de grupos ou comunidades isoladas, mas, sim,
influenciadas por fatores externos, como a globalização e as relações políticas e econômicas
A territorialidade está relacionada à forma como as pessoas se apropriam do território, ou seja, é a maneira
como as pessoas estabelecem relações com o espaço geográfico. Essa relação é construída por meio de
práticas cotidianas, culturais e sociais, que se relacionam com o território. A territorialidade está relacionada
à identidade e à cultura de um grupo, pois é a forma como as pessoas se relacionam com o espaço
geográfico que permite a construção de um sentimento de pertencimento a uma comunidade
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A segregação cultural ocorre quando determinados grupos são excluídos ou marginalizados com base em
suas práticas culturais, tradições ou identidades. Esse tipo de segregação pode ocorrer em sociedades
multiculturalistas, onde determinadas culturas são consideradas superiores ou mais valorizadas do que
outras. A discriminação cultural envolve a consideração de que certos costumes, crenças ou hábitos são
inferiores aos outros, o que implica que aqueles que possuem esses traços diferenciados sejam tratados
de maneira desigual, do ponto de vista negativo.
1- Defina fronteira.
2- Defina território.
3- O que é territorialidade?
4- O que é segregação socioespacial?
5- O que é segregação cultural?
6- Observe o mapa a seguir e responda as questões propostas.
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a) Quais são os países da América do Sul que não fazem fronteira com o Brasil?
b) Quais são as fronteiras do Brasil a norte?
c) Qual é fronteira do Brasil a leste?
1) Com extensão territorial de 8.514.876 quilômetros quadrados, o território brasileiro corresponde a 48%
do subcontinente sul-americano. Sua grande dimensão e localização proporcionam fronteiras com quase
todos os países da América do Sul. Marque a alternativa que indica as duas únicas nações sul-americanas
que NÃO fazem fronteira com o Brasil.
a) Argentina e Uruguai d) Chile e Panamá
b) Equador e Chile e) Paraguai e Venezuela
c) Colômbia e Suriname
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2) A respeito do conceito de território, é correto afirmar que:
I) Ao nos referirmos ao território brasileiro, referimo-nos ao espaço soberano reconhecido
internacionalmente.
II) Os limites do território podem ser bem definidos ou não muito claros. As fronteiras podem variar de
acordo com o espaço em análise.
III) Na Geografia, há um consenso exato sobre o que seja o conceito básico de território. Esse conceito é
único para todas as análises espaciais, sociais e territoriais.
IV) É possível entender o conceito de território como sendo o espaço geográfico apropriado e delimitado
por relações de soberania e poder.
Estão corretas as alternativas:
a) I, III e IV. c) I e III. e) Apenas a alternativa IV.
b) I, II e IV. d) Todas as alternativas.
3) A casa dos meus avós tinha um cheiro de jasmim. Esta lembrança é tão marcante que, onde quer eu
esteja, o cheiro dessa flor me enche de imagens familiares. Vejo a cozinha da casa com seu forno a lenha,
a grande sala de várias portas, os quartos à meia parede, o corredor largo que dá acesso a muitos lugares,
a portinhola da entrada como duas grandes asas, os jasmineiros no jardim cercado pelo muro baixo e o
pequeno portão de ferro que abre para a praça de uma infância repleta de janeiros maravilhosos.
SOUSA NETO, M. F. Aula de Geografia e algumas crônicas. 2 ed. Campina Grande: Bagagem, 2008, p. 67.
Considerando o texto acima, podemos afirmar corretamente que o autor utiliza qual conceito geográfico?
A) Paisagem, uma vez que o autor consegue captar, por meio da percepção visual, as transformações na
casa dos avós.
B) Lugar geográfico, conceito utilizado pelo autor, é retrato pela apropriação da afetividade e do sentimento
ao relembrar a casa dos seus avós.
C) Território, já que o espaço destacado é marcado por uma relação de poder.
D) Região, ao uniformizar as áreas da casa com suas respectivas características comuns
E) Espaço geográfico, ao retratar as transformações do mesmo a partir da relação sociedade-meio.
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