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Iracema VI

I Itapuã maior guerreiro


A história de inicia Bruto e cheio de desgosto
Vem lá de Portugal Ao ver sua amada
Com o cavalheiro Martin Chegando com o moço
Chegando aqui no litoral Ficando assim com ódio
Encontrando Iracema Sentido- se no fim do poço.
Uma índia de moral. VII
II Uma virgem consagrada
Martin desembarcou Iracema mantém apreço
No território nacional Um licor de alta raridade
Demostrando bravura Que para uns não tem preço
De forma incondicional Era seu voto de castidade
Chegando pelo Ceará Sendo seu maior segredo.
Combatendo o imortal. VIII
III Durante todo momento
Com sua chegada Se criou uma forte atração
Iracema se assustou Algo que jamais poderia
Ao ver aquele estranho Mas com muita hesitação
Quando se deparou Iracema e Martim
Atirando uma flecha Mantiveram uma afeição.
Que quase lhe matou. IX
IV A índia se apaixonou
O português não reagiu Quebrando sua castidade
A tamanha agressão Dando fim ao seu valor
Mesmo sendo alvo A morte será sua realidade
No disparate da razão Mesmo sendo filha do pajé
A índia então percebeu Não terá muita piedade.
E clamou seu perdão. X
V Martin não escapa
Como acordo de paz Julgado pela alta traição
O leva para sua tribo Irapuã e seus guerreiros
A fim de desfazer Querem sua cabeça no chão
Aquele mal-entendido Bebendo até seu sangue
Fazendo o estrangeiro. Sem demonstrar compaixão.
Se sentir bem acolhido. XI
Após todo ocorrido Mas Martin precisa partir
Tomaram uma decisão Para defender os potiguaras
Já não tinha o que fazer E a região que vivia por ali
Só restava uma opção Vendo o nascimento de seu filho
Fugirem o quanto antes Dando ao nome de Moacir.
De sofrerem punição. XVII
XII Deixando sua amada sozinha
No meio daquela fuga Martin parte a missão
Prezando por segurança A mando dos portugueses
Juntaram-se a Poti Para concluir a expedição
Depositando a esperança Entristecendo a bela índia
Conseguindo esconderijo Que ficou em grande aflição.
E formando uma aliança. XVIII
XIII Iracema passa achar
Irapuã e Caubi Que ele estaria preso
Partem em perseguição Pensando que sua morte
Trazer Martin e Iracema Mudaria seu desfecho
Era a grande missão Pois o seu pensamento
E após todo acontecido Dela era somente ser preso.
Não seria dado o perdão. XIX
XIV Ainda ferida do parto
Após encontrar a tribo E tomada pela solidão
Travando uma guerra acirrada Seu leite acaba secando
Caubi irmão de Iracema Bem naquela ocasião
O atinge com sua própria espada Pois isso tudo acabou
Iracema então revida Afetando seu coração
dando uma pedrada. XX
XV Finalmente retornando
Os tabajaras recuando Martim fica chocado
Em clima de tensão Ao ver sua amada
Martin e Iracema Naquele terrível estado
Tomaram uma decisão Ela entrega o seu filho
Ficar na praia deserta E falece ao seu lado.
Pois refugiados estão.
XVI Autor: Weslley cauã Fernandes Santos
Descobrindo a gravidez

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