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Prof. Lima Carlos.

FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

RESUMO

Neste artigo, apresentam-se elementos teóricos a respeito da organização da escola, estrutura hierárquica da
escola, função social da escola, bem como reflexões sobre o compromisso do gestor e a participação do colectivo
na organização do ambiente escolar e sua relação com os gestores escolares para o desenvolvimento do processo
de ensino e aprendizagem.

São apresentados alguns elementos básicos para o conhecimento da organização escolar e para a actuação dos
professores e do pessoal técnico-administrativo. Essa organização pode ser diferenciada se trabalhada. E para
discutir tais questões fez-se necessário apresentar, ainda que brevemente o papel que a escola desempenha hoje
na sociedade.

Palavras-chave: Gestão democrática, Organização escolar, Educação, função Social, Gestão; Comunidade
Escolar,

1 INTRODUÇÃO

A organização da escola e as acções dos agentes de ensino expressam para os alunos o significado de ambiente
escolar, já que os levam a distinguir um ambiente de envolvimento e correspondência com os processos
pedagógicos de um ambiente confuso e sem parâmetros, carente de elementos viabilizadores da formação
académica.

No último caso, os alunos passam a se comportar como se a escola fosse palco de diversas situações, cujo
confronto produz indisciplina, conflitos e mesmo actos de violência (JARDIM, 2007) 3 no ambiente escolar. Tais
intervenientes descaracterizam os projectos que têm como finalidade ensinar e aprender conteúdos académicos,
já que levam à perda de foco sobre os processos escolares que, por diversas vezes, acontecem em um ambiente
conturbado por divergências quanto aos objetivos e atitudes.

Gestores destituídos da autoridade do mestre, aquele que deve dominar a arte da profissão (BECHARA, 2011;
SÃO BOAVENTURA, 1937), demonstram pouco compromisso com os elementos teóricos e práticos de seu campo
de actuação. Sem muita clareza dos objetivos da instituição e com precários planejamento de suas acções
pedagógicas e administrativas, costumam utilizar métodos de tentativa e erro, driblando situações para obter a
aceitação da comunidade escolar, o que compromete a gestão da escola cidadã, a participação democrática que
considere o colectivo (BORDIGNON, 1996; SOUZA, 2009; SILVA, 2009; LIBÂNEO, 2001).

Mesmo sob o discurso de democracia participativa, o colectivo escolar tende a se dispersar em iniciativas
isoladas, fortalecendo situações de desordem, indicando, na prática, a não compreensão do conceito de
democracia, de participação e de colectivo.

O trabalho está estruturado em quatro capítulos: O primeiro, da introdução em que se faz a apresentação e
descrição geral do trabalho, objectivos, e a metodologia; segundo capítulo, fará – se - a apresentação de conceito
organização da escola, estrutura hierárquica da equipe gestora; o terceiro Capitulo, funções e perfil dos Gestores
escolares, relação dos gestores com a comunidade; o quarto Capitulo e último, será feito uma abordagem do
Conselho de Escola na Gestão de Educação em Moçambique Gestão se aborda lá também da importância da
comunidade no corpo educativo, visando o envolvimento de todos na tomada de decisões conjuntamente, com
vista a solucionarem os problemas e os desafios enfrentados.
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1.1 Objectivos

Objectivo geral

Discutir sobre o funcionamento da escola

Objectivos específicos

Conceituar a organização da escola e seus componentes;

Discutir sobre a estrutura hierárquica da equipe gestora;

Falar sobre o Papel e perfil dos Gestores escolares

Relaciona a aproximação dos gestores com a comunidade;

Gestão democrática nas escolas.

1.2 Metodologia

De referir que para o desenvolvimento dos temas em alusão, procurei trazer a metodologia que vai alicerçar a
minha abordagem, consubstanciada na pesquisa bibliográfica que de acordo com (FONSECA, 2002, p. 32), é feita
a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos,
como livros, artigos científicos, páginas de Web sites. Asa, Portugal, 2002. E com apoio do manual da disciplina
disponibilizado pelo Docente.

1.3 Referencial teórico

Como instituição, a escola se apropria dos conhecimentos científicos para formar sujeitos com criticidade,
produzir cidadania com autonomia, desenvolver racionalidade (SOUZA, 2009). Aquino considera tal apropriação
como a principal, se não a única estratégia fecunda de enfrentamento da crise ético - paradigmática que assola a
educação escolar contemporânea, o respeito pelo passado, pela tradição corporificada no legado cultural. (1998).
Tal conteúdo, construído por meio das experiências relatadas na história da humanidade, racionalizado (BLOCH,
2002), deveria apoiar o pensar e o agir humano nas diferentes sociedades.

Professor é o agente directo do processo de ensino e aprendizagem escolar, recaindo sobre ele a maior parcela de
responsabilidade. No entanto, no andamento dos processos escolares, existe interdependência das funções, o que
implica que os demais agentes de ensino também têm a responsabilidade de conhecer e dominar os saberes
particulares de suas funções e, com base neles, actuar como mestres em sua área.

Tanto o professor quanto os demais agentes precisam se instruir sobre as influências psicológicas, sociais,
políticas e económicas, as concepções culturais de grupos, as orientações didácticas e as metodologias que
envolvem o seu fazer. Quando o objecto é a intelectualidade de outro sujeito, é preciso conhecer o mundo em que
se constrói esse sujeito.
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2 ORGANIZACAO E ESTRUTURA HIERARQUICO DA EQUIPE GESTORA

Neste capítulo será feita uma contextualização sobre os conceitos de organização da escola, estrutura
hierárquico da equipe gestora, onde serão discutidos conceitos considerados chave para este trabalho tais como:
Organização, Escola, Importância da organização escolar, tipos de organização escolar, Missão da organização
escolar, bem como os objectivos da organização escolar.

MEGGINSON, et al. (1998), “define organização como o conjunto de duas ou mais pessoas trabalhando juntas, de
modo estruturado e coordenado para alcançar objectivos da organização”.

Partindo do princípio de que as organizações existem para realizar os seus objectivos, cuja consecução seria
impossível através da acção de uma e única pessoa. A organização é uma entidade social, conscientemente
coordenada, gozando de fronteira relativamente bem delineadas, que funciona numa base relativamente
contínua (BILHIM, 1996).

2.1.2 Escola

A Escola é uma instituição social com objectivo explícito: o desenvolvimento das potencialidades físicas,
cognitivas e afectivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos, conhecimentos, habilidades,
procedimentos, atitudes e valores.

A escola é uma organização peculiar constituída por um conjunto de agentes educativos, integrados em encontra
inserida órgãos e estruturas apropriados, que, sob a direcção dos respectivos líderes, actuam de forma
coordenada e utilizam de modo eficiente e eficaz os recursos e meios disponíveis, com vista à prestação de um
determinado serviço educativo que satisfaça, em cada contexto, às demandas da sociedade (CHIAVENATO, 2003).

2.1.2 Organização Escolar

A organização escolar é uma unidade social que reúne pessoas que interagem entre si, com vistas a alcançar
objectivos educacionais. É uma instituição com estruturas e processos organizativos próprios.

Na perspectiva de LIBÂNEO et al (2009:323), A organização escolar é tomada como uma realidade objectiva,
neutra, técnica, que funciona racionalmente e, por isso, pode ser planejada, organizada e controlada, a fim de
alcançar maiores índices de eficácia e eficiência.

Assim, a organização escolar refere-se aos princípios e procedimentos relacionados à acção de planejar o
trabalho da escola, racionalizar o uso de recursos (materiais, financeiros, intelectuais) e coordenar e avaliar o
trabalho das pessoas, tendo em vista a consecução de objectivos. (LIBÂNEO et al, 2009:316)

2.2 Importância da organização escolar


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Segundo RASMI & CUCO, J. S. apud CHAMBEL, et al. (1997:35), como qualquer organização, a organização
escolar é importante porque:

Serve a sociedade – procurando inculcar no aluno conhecimentos, valores e padrões de comportamento


culturalmente aceitáveis, com objectivo de formar pessoas úteis que respondam às necessidades da sociedade.

Preserva o conhecimento – transmitindo aos estudantes conhecimentos registados de factos ocorridos no


passado. Tais registos servem de base de conhecimentos sobre a qual podemos construir ou adquirir mais
aprendizagens e chegar a maiores resultados.

Proporciona carreira – ela não só proporciona aos seus membros uma fonte de sobrevivência e, dependendo do
estilo e eficácia de seus administradores, pode proporcionar a satisfação e auto-estima pessoal, como também
oferece carreiras compensadoras.

2.3 Tipos de organização escolar

Existem dois (2) tipos de organizações escolares:

Formais;

Informais.

2.3.1 Organizações formais

As organizações formais são criadas explicitamente com fins determinados (Chiavenato, 2006). Por exemplo, a
igreja ou mesquita trata especificamente da vida espiritual dos seus membros; a fábrica de brinquedos produz
apenas brinquedos e, finalmente as instituições da educação produzem professores, médicos, advogados,
engenheiros economistas etc.

A vida das organizações formais é mais longa do que a dos seus actores, não interessando quem sai e quem
entra.

As organizações formais regem-se por estatutos e regulamentos próprios. Elas têm também a sua estrutura
organizacional representada em organograma. Por exemplo, as universidades têm estatutos e organogramas.
Estes documentos facilitam o trabalho, a todos os níveis, já que cada um sabe o que fazer. (MEGGINSON, 1998),

As organizações formais providenciam recursos de informação acerca dos êxitos e produzem dispositivos de
controlo para prevenir lapsos humanos normais.

2.3.2 Organizações informais

As organizações informais constituem-se desordenadamente, são mal estruturadas e normalmente crescem


espontaneamente. Os membros das organizações informais incorporam-se tanto de forma consciente, como
inconsciente, não sendo fácil determinar o momento exacto em que alguém se torna seu membro. A natureza das
relações entre os membros destas organizações e os seus objectivos não está especificada.

As organizações informais não são oficialmente reconhecidas, sendo, por isso, difícil reconhecê-las. Elas podem
converter-se em formais, quando definirem as suas relações e seus objectivos. A organização informal resulta das
relações sociais decorrentes de um processo natural dos seres humanos em busca de uma associação espontânea
com vista à satisfação daquelas necessidades não atendidas pela organização formal.

2.4 Missão da organização escolar


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A missão de uma escola pode ser entendida como a filosofia da escola, aquele sistema de princípios que orientam
a vida de uma escola. Assim, a missão é um propósito que deve ser alcançado através de actividades de uma
instituição.

Segundo RASMI & CUCO, J. S. apud COSTA (2008), a missão é tida como o detalhadamente da razão de ser da
instituição, ou seja é o porque da mesma. Na missão tem-se acentuado o que a empresa produz sua previsão de
conquistas futuras e com espera ser reconhecida pelos clientes e demais.

De acordo com PIMENTA (1999), a missão da escola coincide em boa parte como as funções da educação e
poderíamos resumi-las do seguinte modo:

- Proporcionar conhecimentos e desenvolver capacidades que permitam os indivíduos adquirir as competências


básicas necessárias à sua vida de adultos e sua integração na sociedade;

- Transmitir a cultura, modelos de comportamentos e normas sociais de convivência a nova geração para que
estas as integrem e se integrem na sociedade;

- Prepara e dota o indivíduo de conhecimentos para que seja um cidadão independente, crítico, criativo,
responsável e participativo, dispostos a exercer os seus direitos e deveres como membro de uma sociedade
democrática e pluralista e seja capaz de assumir uma atitude favorável à educação permanente e à formação
continua; e

- Conferir estatuto social, através de um processo de diferenciação, selecção e hierarquização, construída com
base numa avaliação das capacidades expressas e das competências adquiridas e desenvolvidas pelo aluno e
objectivada num certificação escolar, isto é, na atribuição de um diploma.

Da mesma forma, RASMI & CUCO, J. S. apud BRITO (1994:9), defende que a escola tem por missão desenvolver
global e equilibradamente o aluno não aspectos intelectual, sócio - educativo, psicomotor e cultural, com vista à
sua correcta integração na comunidade.

2.5 Objectivos da organização escolar

Os objectivos da organização escolar fazem com que ela seja diferente doutras organizações. Segundo o
Secretariado da Commonwealth (1993), eis os principais objectivos de uma escola:

I. Produzir a educação para a cidadania. Isto inclui:

- Proporcionar o desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade;

Inculcar na criança, no estudante padrões aceitáveis de comportamentos tais como lealdade, respeito, disciplina
e responsabilidade;

- Educar o aluno para o espírito de unidade, respeito e amor ao próximo e a pátria; e

- Desenvolver a sensibilidade estética, a capacidade artística e o amor pelo belo.

II. Educar para desenvolvimento económico e social:

- Erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o cidadão o acesso ao conhecimento científico e


desenvolvimento pleno das suas capacidades;

- Educar o aluno para respeito e preservação do ambiente e do ecossistema; e


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- Proporcionar uma formação básica nas áreas de comunicação, ciência, ambiental e cultural.

III. Educar para as práticas ocupacionais, Significa:

- Desenvolver no estudante o interesse pelos exercícios físicos, desporto e recreação;

- Desenvolver no estudante hábitos de higiene, nutrição e cuidados sanitários.

Resumindo, o objectivo da organização escolar é de formar pessoas que sejam úteis à sociedade.

2.6 Estrutura hierárquica da equipe gestora da escola

Toda instituição necessita de uma estrutura de organização interna, baseada em Regime Escolar ou legislação
específica. O termo estrutura significa ordenamento e disposição de funções que asseguram o funcionamento de
um todo, mostra as inter-relações dos sectores de uma organização de serviço.

O Conselho de escola, em alguns lugares é também conhecido como “colegiado”, tem a função de democratizar
as relações de poder, tem atribuições consultivo - deliberativas e fiscais em âmbito pedagógico, administrativo e
financeiro.

Para sua composição, tem a participação dos docentes, especialistas em educação, funcionários, pais e alunos.
Assim, as famílias podem se envolver activamente nas decisões tomadas pela escola, acompanhando e auxiliando
o trabalho dos gestores.

A Direcção, é composta pelo director que coordena, organiza e gerência as actividades da escola, é auxiliado
pelos demais especialistas e técnico - administrativos, atendendo às determinações dos órgãos superiores e às
decisões tomadas pela equipe e comunidade.

É cumpridor pleno dessas obrigações, de modo a garantir que a escola não fuja ao estabelecido em âmbito
central ou em hierarquia superior. O Director deve ter visão da escola que está inserida em sua comunidade, a
médio e longo prazo, com horizontes largos, compartilhando o poder e a tomada de decisões de forma colectiva.

Ao sector técnico-administrativo, corresponde o atendimento dos objectivos e funções da escola, pois dentro dele
está inserida a secretaria escolar que é responsável pela documentação, escrituração, funcionários e alunos.
Responde pelo atendimento ao público, funções destinadas a registro, comunicados e expedições para o
desenvolvimento escolar. Dentro de suas características, a secretaria é responsável pela admissão e saída dos
alunos, organização dos prontuários para o funcionamento escolar.

A secretaria, é responsável pelo planejamento, coordenação e execução dos trabalhos estabelecidos na escola e
pela participação nas reuniões pedagógicas e gestão. A secretaria é um departamento que deve ser valorizado
dentro da escola, pois nela é registrada a história do aluno e demais funcionários da instituição; é nela que está
concentrada a responsabilidade pela burocracia legal e funcionamento institucional.

A Zeladoria, cuida da conservação e limpeza do prédio, instalações e equipamentos, execução de pequenos


consertos e outros serviços rotineiros. Junto à Zeladoria acompanha a vigilância, responsável pelo
acompanhamento dos alunos nas dependências do prédio escolar, menos em sala de aula. Orientados nas
normas disciplinares, atendem-nos em caso de acidentes, ou solicitação de professores para encaminhamento de
alunos e material escolar.

O Sector Pedagógico, compreende as actividades pedagógicas e orientação educacional. As funções desse senhor
variam conforme cada Estado e Município, em alguns lugares as atribuições são desempenhadas pelos
professores ou apenas uma pessoa. Por suas funções serem especializadas, é recomendado que os ocupantes
sejam formados em curso de Pedagogia ou outra formação pedagógica - didáctica específica.
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O Coordenador pedagógico avalia e assessora as actividades pedagógicas e curriculares. Sua atribuição é


supervisionar e apoiar, prestando assistência pedagógica e didáctica. Além de relacionar-se com os pais e
comunidade, é responsável pelo funcionamento didáctico da escola e interpretação da avaliação dos alunos.

O Conselho de Classe, decide sobre as acções em relação ao rendimento dos alunos, a promoção ou reprovação, a
melhoria na qualidade dos serviços educacionais e desempenho escolar dos alunos.

São membros do Conselho os professores, o director da Escola, o coordenador pedagógico e o orientador


educacional, não sendo prevista a participação dos alunos. Além de identificar as causas do não aproveitamento
da aprendizagem do aluno, em determinadas disciplinas, também é nos Conselhos que são veiculadas
informações sobre o carácter pessoal dos alunos e sobre seu desempenho anterior.

O Corpo Docente, é a equipe constituída pelos professores em exercício na escola, com a função de realizar
processo de ensino - aprendizagem, construção do conhecimento, na perspectiva de diversos métodos e uma
interacção. A equipe escolar é formada por todos os professores, direcção e especialistas, além de cumprirem seu
papel específico na escola, têm a responsabilidade de elaboração do Projecto Pedagógico Curricular, decisões dos
Conselhos de classe ou série, reuniões com pais, APM e demais actividades da comunidade.

No entanto, a escola é um espaço de aprendizagem porque, enquanto agência educativa, no entendimento de


Paro (2007), nela a educação é tomada como apropriação da cultura, um conjunto de conhecimentos produzidos
historicamente pelo homem. Esta instituição, constituída de pessoas, necessita ser organizada de forma a
garantir o alcance de objectivos comuns que contemplem, de certa forma, a formação do homem para a vida em
sociedade.

Sendo a escola uma instituição social, sua forma de organização se define a partir das pessoas que dela fazem
parte. Neste contexto, o director assume papel extremamente significativo, no que diz respeito à organização e
gestão escolar. Estabelecer formas participativas e a eficiência nos procedimentos administrativos é, sem dúvida,
um dos grandes desafios ao director/gestor de escola na contemporaneidade.

3 PAPEL E PERFIL DOS GESTORES E RELACAO COM A COMUNIDADE

O presente capítulo vamos discutir acerca do papel do gestor escola, o seu perfil e a relação dos gestores com a
comunidade os quais considerados importantes para a vida escolar, no que tange a formação do individuo para
seu enquadramento na vida social e profissional.

3.1 O papel do gestor escolar

O director/gestor é a pessoa de mais influência na escola, é o responsável legal pela instituição, é o que garante o
total funcionamento da mesma, nos aspectos administrativos e pedagógicos. É do director da escola a
responsabilidade máxima quanto à consecução eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento
pleno dos objectivos educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse sentido e
controlando todos os recursos para tal.

Devido a sua posição central que ocupa na escola, o desempenho de seu papel exerce forte influência (tanto
positiva, como negativa) sobre todos os sectores pessoais da escola. (LUCK, 2004, p. 32).

Inicialmente cabe esclarecer que gestão é actividade pela qual são mobilizados os meios e procedimentos para
atingir os objectivos da organização, envolvendo, basicamente, os aspectos gerenciais, os aspectos gerenciais e
técnico - administrativos (LIBÂNEO et al. 2008, p. 318). Com base nesse entendimento, a direcção põe em acção
as decisões tomadas colectivamente e coordena o trabalho escolar, de modo que ele seja desenvolvido da melhor
forma possível.
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Sobre as atribuições do gestor escolar, Libâneo (2004) descreve que ele deve:

1. Supervisionar e responder por todas as actividades administrativas e pedagógicas da escola bem como as
actividades com os pais e a comunidade e com outras instâncias da sociedade civil.

2. Assegurar as condições e meios de manutenção de um ambiente de trabalho favorável e de condições


materiais necessárias à consecução dos objectivos da escola, incluindo a responsabilidade pelo património e sua
adequada utilização.

3. Promover a integração e a articulação entre a escola e a comunidade próxima, com o apoio e iniciativa do
Conselho de Escola, mediante actividades de cunho pedagógico, científico, social, desportivo, cultural.

4. Organizar e coordenar as actividades de planejamento e do projecto pedagógico - curricular, juntamente com a


coordenação pedagógica, bem como fazer o acompanhamento, avaliação e controle de sua execução.

5. Conhecer a legislação educacional e do ensino, as normas emitidas pelos órgãos competentes e o Regimento
Escolar, assegurando o seu cumprimento.

6. Garantir a aplicação das directrizes de funcionamento da instituição e das normas disciplinares, apurando ou
fazendo apurar irregularidade de qualquer natureza, de forma transparente e explícita, mantendo a comunidade
escolar sistematicamente informada das medidas.

7. Conferir e assinar documentos escolares, encaminhar processos ou correspondências e expedientes da escola,


de comum acordo com a secretaria escolar.

8. Supervisionar a avaliação da produtividade da escola em seu conjunto, incluindo a avaliação do projecto


pedagógico, da organização escolar, do currículo e dos professores.

9. Buscar todos os meios e condições que favoreçam a actividade profissional dos pedagogos especialistas, dos
professores, dos funcionários, visando à boa qualidade do ensino.

10. Supervisionar e responsabilizar-se pela organização financeira e controle das despesas da escola, em comum
acordo com o Conselho de Escola, pedagogos especialistas e Professores (LIBÂNEO, 2004, p. 217).

3.1.1 Perfil do gestor escolar

Uma pessoa sem competências ou habilidades, facilmente vai se manter, ela viverá sempre na mesma. Muitas
das escolhas que fazemos ecoam em desafios para a vida, nos mostrando que não precisamos viver na mesmice,
pois o aprendizado vai além da escola, em todo lugar se aprende algo, se a pessoa se permitir aprender.

De acordo com o filme “Tempos Modernos” de Chaplin, era muito mais importante saber fazer do que conhecer.
Isso hoje mudou muito, pois um precisa do outro, é necessário saber fazer e conhecer o que se esta fazendo.

O termo competência vem desde “1970 para expressar características da vida adulta no mundo do trabalho”
(GOMES, 2003 p.24).

Tem como habilidades mediar situações diversas. Animar a comunidade reservando tempo em sua agenda para
caminhadas pelo pátio da escola, conversar mais com os funcionários e professores para ouvi-los e mostrar
interesse por cada um deles e na opinião dos mesmos.

O director precisa estar acessível a todas as famílias e é preciso que seja fácil chegar ao director, o qual precisa
demonstrar interesse em atender à demanda dos pais, retornando toda a comunicação, possivelmente, em um
prazo máximo de 24 horas.
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Quando não for possível, nesse prazo, o encaminhamento da solicitação, a comunicação deve ser feita para fazer
saber aos pais que há interesse institucional no encaminhamento do pedido. Esta demonstração, consistente, de
interesse é fundamental para envolver os pais nas decisões que afectam a vida escolar de seus filhos. (GOMES,
2003 p. 51).

Precisa ter uma grande facilidade de relacionamento, promover sempre um ambiente de harmonia durante todo
o tempo, para que todos desenvolvam suas actividades com maior produtividade.

Ter grandes habilidades na comunicação, demonstrar clareza em sua comunicação permitindo que os problemas
e conflitos sejam rapidamente solucionados.

Ser ágil, ter o raciocínio rápido e decisão precisa, pois é importante organizar diversas informações e tomar
rápidas decisões, ter consciência de que é parte de uma estrutura que depende de você e ter ciência de que um
detalhe pode prejudicar todo o processo de uma escola.

Criatividade é outro ponto importante, tem que saber inovar, melhorar suas práticas de trabalho, buscar
melhorias e coisas novas, pois aquele que trabalha sempre do mesmo jeito fazendo sempre as mesmas acções,
não esta preparado para dar contribuições.

Liderança se torna cada dia mais importante, é uma situação pertencente à pessoa que tem decisões a tomar. É
importante neste momento de liderança propor um ambiente onde tudo aconteça de forma natural com um bom
clima.

Dispor de uma capacidade de observação, considerada também como visão crítica, onde o gestor tem a
capacidade de enxergar situações diversas, pontos que precisam ser melhorados ou aprimorados.

Persuasão, pois deve ser capaz de convencer outras pessoas do seu ponto de vista, de forma clara e objectiva.
Essa persuasão lhe da chance de programar na unidade escolar projectos e soluções criativas, valorizando sua
imagem e posição dentro da instituição.

Determinação, não esperar nada pelos outros, estar sempre muito antecipado, realizar seu trabalho com
segurança e de forma independente buscando na escola, confiança e respeito. A determinação é fazer o que se
tem que fazer da melhor forma possível, sendo em grupo ou individual.

Ser resistente a frustração, manter o equilíbrio emocional, procurar resolver seus problemas por si só e buscar
aprender o que não sabe fazer com funcionários amigos e professores.

É assim obter o perfil do profissional com iniciativa, criatividade, liderança, capacidade de aprendizado contínuo e
multifuncional.

3.2 Relação gestores e a comunidade

O conhecimento da realidade da comunidade é muito importante, principalmente porque muitos funcionários da


escola moram em outras comunidades e muitas vezes a realidade é totalmente diferente. No entanto, a partir do
momento em que a escola tem o interesse de conhecer melhor o local em que atua certamente terá melhores
condições de atender a sua comunidade.

Segundo o MINED, para que a escola possa desempenhar a sua função com sucesso, é indispensável o reforço do
diálogo, parceria e envolvimento de toda a comunidade escolar na planificação e gestão da instituição. Para tal,
as direcções de escolas devem assegurar que nos conselhos de escola estejam representadas diferentes esferas
da sociedade que possam influenciar positivamente a realização dos objectivos da educação.
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De acordo ainda com Piletti (2002), um meio pelo qual a escola tem para conhecer a realidade da comunidade é
através da comunicação constante. Por meio do diálogo, a escola poderá descobrir o que espera a família em
relação ao trabalho pedagógico. Esta obterá a oportunidade de conhecer o que a escola pode proporcionar além
do ensino-aprendizagem e auxiliar o próprio trabalho, aproximando-o das prioridades das famílias.

O ato de participar, como vimos, não envolve só o interesse da escola ou da família, pois é necessário também um
processo de democratização nos escalões superiores, por ser uma ação que abrange a todos.

O apoio da comunidade é efetivo quando ocorre num ambiente de interação entre a comunidade e o pessoal da
escola, de tal maneira que atuem em conjunto e em associação como elementos de apoio da aprendizagem e da
própria gestão da escola e não apenas como apoiadores para a melhoria das condições materiais e financeiras da
escola.

O apoio da comunidade para as questões nutricionais e de saúde dos alunos tem demonstrado ser extremamente
importante, na promoção de aprendizagem dos alunos, assim como reforço no desenvolvimento de valores
positivos nos alunos (LÜCK, 2000, p.16).

3.2.1 Importância da participação da comunidade na vida escolar

A presença da comunidade na vida da escola, especialmente dos pais tem várias implicações. Segundo Ferreira et
al (2003), CE é um órgão que garante a participação destes na escola. Na perspectiva de Libâneo (2007),
prioritariamente, os pais e outros representantes participam do Conselho de escola para preparar os projectos
pedagógicos curriculares, acompanhar e avaliar os serviços prestados.

Adicionalmente, usufruem das práticas participativas para participarem de outras instâncias decisórias no âmbito
da sociedade civil deste modo, contribuindo para o aumento da capacidade de fiscalização da sociedade civil
sobre a execução da política educacional e, melhora as necessidades educacionais da população.

Em Moçambique, o Conselho de Escola é o órgão máximo de consulta, monitoria e de fiscalização do


estabelecimento de ensino e é constituído por pessoas de diferentes segmentos, nomeadamente: Director da
escola, representantes dos professores, alunos, pais e comunidade local. Segundo MEC (2015), a participação dos
diferentes segmentos no Conselho de Escola prende-se com a necessidade de assegurar:

a) Uma boa gestão escolar;

b) Um bom aproveitamento escolar;

c) Um bom desempenho dos professores e

d) Uma gestão transparente dos recursos.

Portanto, a comunidade é um dos intervenientes do PEA, a sua participação permite a promoção de actividades
que tendem a melhorar o desempenho da escola e dos seus intervenientes. A participação da comunidade é,
algumas vezes, a garantia do sucesso escolar dos alunos.

4 GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS

Este capítulo tem como objectivo principal a apresentação e discussão da gestão democrática nas escolas assim
como alguns pontos tais como: Democracia e poder, Princípios, Importância da participação da comunidade
escolar, Diferença de se fazer um planejamento eficiente, Descentralização das ações e decisões bem como a
transparência na tomada de decisão, os quais considerados fundamentais para a realizacao deste estudo.
Prof. Lima Carlos.

4.1 Conceito da Gestao democrática

O conceito de gestão democrática supera o de administração escolar, pois abrange aspectos que a administração
não abarca como democratização da tomada de decisões, a compreensão de que as relações que se estabelecem
no interior da escola são dinâmicas e passíveis de conflitos, o entendimento de que as lideranças no interior da
escola devem actuar no sentido de coordenar os esforços de todos os intervenientes na tentativa de alcançar os
objectivos previamente estabelecidos.

Segundo Schlesener, citado por Taborda, Petrenko e Monteiro (2009), a gestão democrática de educação, surge
no mundo moderno no contexto de formação do estado moderno e da emergência das modernas democracias.
Na perspectiva do autor, o Estado, ao exercer a sua actividade de governação, realiza também a função
educativa de adequar os indivíduos às exigências da produção e às condições sociais de uma época e de uma
sociedade.

Em Moçambique, apesar da garantia expressa nos documentos oficiais apelando para a gestão democrática, a
sua implementação ainda não é totalmente compreendida e incorporada à prática social e educacional. Por
exemplo, nos termos da Resolução 8/2005, que aprova os qualificadores dos directores de escolas, o acesso ao
cargo de direcção da escola do ensino básico é por indicação, pelos poderes públicos, caso reúna os requisitos
exigidos para o exercício da função.

4.1.1 O Conselho de Escola e a Gestão Democrática da Educação

Na educação, o uso da expressão Conselho de Escola, tem seu antecedente justamente na experiência dos
conselhos de fábrica propostos por António Gramsci no início do século XX.

À semelhança dos Conselhos de Fabrica, Teixeira, como citado em Luiz e Conti (s/d), refere que a origem dos
Conselhos de Escola está vinculada à luta e organização dos movimentos sociais, desenvolvidos principalmente na
década de 1970.

Assim, a escola que nas décadas de 70 e início da década de 80 esteve orientada por políticas centralizadoras e
burocráticas na década de 1990, respondendo às demandas sociais democráticas, passa a ser o foco principal de
atenção como um importante recurso na construção da sociedade democrática que se desejava.

Por isso, para Luck (2000), o Conselho de escola deve permitir a promoção da participação da comunidade escolar
nos processos de administração e gestão da escola, visando assegurar a qualidade do trabalho escolar em termos
administrativos, financeiros e pedagógicos.

Assim, o Conselho de Escola pode ser visto como um mecanismo de gestão democrática da escola, pois segundo
Werle (2003), como citado em Luiz e Conti (s/d), relaciona-se com os princípios da igualdade, da liberdade e do
pluralismo e é composto por diferentes segmentos da comunidade escolar.

Para o nosso estudo, o Conselho de Escola deve ser entendido como espaço permanente de debate, geração de
ideias, que deverão proporcionar uma prática democrática das relações

4.1.2 O Conselho de Escola na Gestão de Educação

Segundo (MEC, 2005), a primeira experiência do envolvimento dos pais e encarregados de educação, de forma
organizada no período pós independência na vida da escola, desenvolveu-se através das comissões de pais e de
ligação Escola - Comunidade (CLEC).

As comissões de ligação Escola - comunidade criaram condições para a participação dos pais e encarregados de
educação de forma activa na tomada de decisões, assim como facilitaram a abertura da escola à participação da
comunidade.
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As comissões de ligação Escola - comunidade envolveram-se na mobilização dos pais, principalmente nas zonas
rurais, para estes manterem os seus filhos na escola, em especial, as raparigas até concluírem a 7ª classe. Outro
aspecto do envolvimento das CLEC´s prende-se com a mobilização da comunidade para a construção de casas
para albergar os professores recém-formados e colocados nas zonas rurais. Graças ao envolvimento das CLEC´s
na criação de condições habitacionais, o MINED conseguiu afectar maior número de professores nas zonas rurais,
uma vez minimizada a falta de alojamento para os professores.

Entretanto, com a massificação do ensino, surgiram novos desafios no sector da educação e os pais ou
encarregados de educação e a comunidade escolar em geral foram convidados a incrementar o seu apoio na
organização e realização de um conjunto de actividades que tinham por finalidade melhorar o desempenho dos
professores e o desenvolvimento da escola.

Nesse sentido, na perspectiva de ampliar a participação da sociedade na gestão da escola para fazer face aos
problemas originados pela massificação de ensino, o Ministério da Educação institucionalizou o Conselho de
Escola através do Diploma Ministerial nº 54/2003 de 28 de Maio como instrumento da gestão democrática.

4.2 Importância da participação da comunidade escolar

Não é de hoje que a escola vem adotando um modelo estático e segmentado, sem a participação de todos os
indivíduos que fazem parte da comunidade escolar. Isso revela o modelo de administração focado na figura do
diretor.

Esse modelo de gestão é direcionado para o cumprimento das normas, determinações e regulamentos existentes.
Contudo, isso não condiz com a realidade da sociedade atual — que é mais participativa em muitas frentes.

A participação da comunidade escolar na gestão das instituições de ensino é uma questão estratégica para o
futuro de todos. Quando não há comunicação entre as partes, as escolas demoram muito tempo para se adaptar
à realidade das pessoas.

A participação da comunidade escolar no processo de democratização da gestão escolar é fundamental, pois,


sem ela, não há democracia. As palavras democracia e participação andam de mãos dadas, pois um conceito
remete ao outro.

É preciso valorizar a participação e intermediar as diferentes opiniões para que todos sejam ouvidos de uma
maneira em que o diálogo se estabeleça, independentemente do tipo de ação e/ou decisão que será tomada.

Vale ressaltar que a participação, como em qualquer democracia, pode ser opcional — jamais uma obrigação.
Por isso, é fundamental que se trabalhe a conscientização de toda a comunidade escolar para que seus membros
enxerguem a oportunidade de cumprir com seus deve ser o princípio regulador da gestão de um colégio que se
preocupa com a qualidade de seu ensino.
Prof. Lima Carlos.

5 CONCLUSÃO

É dever do gestor garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, cumprindo a legislação e incentivando
práticas educativas mais democráticas, além de favorecer a elaboração colectiva do Projecto Político Pedagógico
da Escola e apoiar o Conselho de Escola, pois são estratégias que facilitam a gestão democrática. Todavia, é preciso
que a participação dos envolvidos aconteça de fato e não apenas para mascarar a realidade, pois assim, estará
criado um falso contexto da instituição.

É relevante enfatizar, que apesar das dificuldades enfrentadas, o Conselho de Escola constitui um dos mais
importantes mecanismos de democratização da gestão escolar. É preciso fortalecê-lo como uma instância de
participação buscando meios para que professores, coordenadores, funcionários, pais de estudantes e a
comunidade local participem activamente, efectivando um processo de gestão inovador que torne possível a
construção de uma nova cultura escolar.

O estudo identificou também, que apesar da participação dos membros da comunidade nas reuniões do Conselho
de Escola, na prática, eles têm pouco protagonismo no decurso dos encontros, o que mostra ainda forte influência
do segmento dos professores no tipo de decisões tomadas.

No que tange a contribuição do Conselho de Escola, a legislação Moçambicana, associa o funcionamento pleno do
órgão, a melhoria do desempenho dos alunos, na medida que os pais podem acompanhar regularmente o
desempenho dos seus filhos (MEC, 2005).

E é importante destacar também que a dinâmica da sociedade moderna trará constantemente novos desafios à
acção educativa e ao trabalho do gestor, exigindo novas competências, novos saberes e novas atitudes à função
desse profissional que precisa estar em permanente formação.
Prof. Lima Carlos.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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William (Orgs.). Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. P.129-141. Paulo: PUC-SP,
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2006

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GOMES, Delarim Martins. Competências e habilidades do director. Campo.

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MEGGINSON, e tal. Administração: Conceitos e Aplicações. 4a Edição. Brasil, Editora Harbra Ltda, 1998.

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