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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PAULA VITÓRIA MACÊDO CATARINO

FICHAMENTO COMENTADO

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA.

SALVADOR
NOVEMBRO 2018
FICHAMENTO DO LIVRO: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA.

JOSÉ CARLOS LIBÂNEO

CAPITULO I: ESCOLA COMO ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO E LUGAR DE


APRENDIZAGEM DO PROFESSOR.

“O estilo de gestão adotado pela gestão influencia as interações entre as pessoas


(professores, alunos e funcionários) determinando as mais variadas práticas e formas de
relacionamento” (pág. 32).

Esse trecho nos mostra uma perspectiva de que a escola é construída e influenciada através das
formas e interações sociais que acontecem principalmente a partir da liderança.

“Os indivíduos e os grupos mudam, mudando o próprio contexto em que trabalham” (pág. 33).

A cultura da escola seus valores, comportamento e modo de agir demostram muitas vezes os
traços identitários em seus alunos, professores e funcionários, entretanto por influencias
externas os próprios acabam por si moldando essa cultura organizacional.

“A docência não estará reduzida a uma atividade meramente técnica, mas também intelectual
baseada na compreensão da pratica e na transformação dessa pratica” (pág.36)

Nós futuros docentes temos que nos atentar não somente em saber os conteúdos de ensino, mas
também formas de como passar isso para os alunos de forma que eles aprendam e não somente
gravem, de preferência através de praticas criativas e lúdicas que despertem a atenção delas.

“O desenvolvimento profissional e a conquista da identidade profissional dependem de uma


união entre pedagogos especialistas e professores, assumindo juntos a gestão do cotidiano da
escola e articulando o projeto pedagógico num todo, o sistema de gestão o processo de ensino e
aprendizagem e avaliação”. (pág. 40).

Educadores devem ter um objetivo em comum, articular em conjunto no desenvolvimento de


projetos pedagógicos eficazes.
CAPITULO II: UMA ESCOLA PARA NOVOS TEMPOS

“A escola de hoje não pode limitar-se a passar informação sobre matérias, a transmitir
conhecimento do livro didático, ela é uma síntese entre a cultura experienciada que
acontece na cidade, na rua, nas praças, nos pontos de encontro, nos meios de
comunicação na família, no trabalho etc...” (pág. 49).

Deve-se a escola acompanhar de igual às constantes mudanças que acontecem


principalmente aquelas advindas da revolução tecnológica, é necessário se inovar,
procurar novas formas didáticas e pedagógicas, já que muitas vezes a mesmice e o tédio
provocam um “êxodo” na busca por outros canais de conhecimento, que podem ser
ferramentas muito boas.

“No plano educacional, a educação deixa de ser um direito e transforma-se em serviço,


em mercadoria ao mesmo tempo em que se acentua o dualismo educacional: diferentes
qualidades de educação para ricos e pobres” (pág. 48).

A partir do momento que a educação passa a ser comercializada esta decretada o


aumento da desigualdade social, sem politicas publicas de inclusão para aqueles que não
podem assistir à aula em salas climatizadas ou, com o mínimo de conforto.

CAPITULO IV: A IDENTIDADE PROFISSIONAL DOS PROFESSORES E O


DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

“É assim que o professor transforma-se num pesquisador, a caminho de construir sua


autonomia profissional, enriquecendo-se de conhecimentos e praticas e aprendendo a
resolver problemas, inclusive aqueles imprevistos” (pág.72).

Para aqueles que optam pela área educacional é necessário ser um terno aluno, pois não
se deve estagnar na procura constante por conhecimento e novas práticas pedagógicas,
pois assim melhora sua didática e consequentemente a qualidade das suas aulas.
CAPITULO V: OS CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO, GESTÃO. PARTICIPAÇÃO
E CULTURA ORGANIZACIONAL

“O conceito de participação se fundamenta no de autonomia, que significa a capacidade


das pessoas e dos grupos de livre determinação de si próprios, isto é de conduzirem sua
própria vida” (pág.95).

É necessário que se tenha autonomia, principalmente em uma gestão educacional


democrática, sem ela, não é possível descentralizar o poder de decisão dos lideres,
diretores, coordenadores etc., para tal é necessário estratégias que possibilitem essa
maior participação para professores, alunos e pais.

CAPITULO VI: O SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA

“Na concepção sociocrítica, a organização escolar é concebida como um modelo que


agrega pessoas, destacando-se o caráter intencional de suas ações, a importância das
interações sociais no seio do grupo e as relações da escola com o contexto sociocultural
e critico” (pág.102).

Para formar o cidadão que tanto almejamos é necessário primeiro fazer com que o
mesmo exercite o que aprendeu, devemos então juntos construir uma educação com
base na autonomia, formando pessoas que além da capacitação técnica-cientifica,
também tenha uma formação ética, política e estética.

CAPITULO VII: PRINCIPIOS E CARACTERISTICAS DA GESTÃO ESCOLAR


PARTICIPATIVA

“As autoridades podem atribuir a autonomia a escola, para com isso desobrigar o poder
público de suas responsabilidades” (pág.119).

Não é algo novo esse tipo de boicote em escolas públicas, a autonomia dessas escolas
não devem ser isoladas, pois integram uma gestão escolar dependente de políticas
públicas, por isso ao se dirigir esse tipo de instituição, deve-se ter em mente a aplicação
de medidas que sejam compatíveis com seu funcionamento, bem como uma relação
orgânica entre todos os membros da equipe escolar.
CAPITULO VIII: O PLANEJAMENTO ESCOLAR E O PROGETO PEDAGÓGICO-
CURRICULAR

“O projeto numa perspectiva progressista é o meio pelo qual os agentes diretos da


escola tornam-se sujeitos históricos, isto é sujeitos capazes de intervir conscientemente
e coletivamente nos objetivos e nas praticas de sua escola, na produção social do futuro
da escola, da comunidade, da sociedade.”

O projeto pedagógico curricular lidera e guia as atividades educacionais, para que possa
concretiza-las, através de uma concepção construtivista da intervenção pedagógica,
onde os processos implicam num crescimento mental construtivista no aluno.

CAPITULO IX: A ORGANIZAÇÃO GERAL DO TRABALHO ESCOLAR

“O mobiliário e o material didático devem ser adequados e suficientes para assegurar


aos alunos, aos serviços administrativos e pedagógicos e aos professores todas as
condições para o desenvolvimento do trabalho e garantir a qualidade de ensino”
(pág.171).”

Ao ler esse trecho pode-se perceber como é importante a estrutura que utilizamos para
escolas, no Brasil, em especial Salvador, as escolas públicas muitas vezes são
comparadas esteticamente pelos alunos como sendo prisões, como aplicar uma
educação de formação cidadã em estruturas decadentes que muitas vezes não atendem o
mínimo de higiene e principalmente humanidade? .

CAPITULO XX: AS ATIVIDADES DE DIREÇÃO E COORDENAÇÃO

“Tanto o diretor de escola quanto o coordenador pedagógico desempenham cada um,


funções especificas, distintas daquelas providas aos professores.” (pág. 184)

É necessário que para se exercer tais funções sejam adquiridas especializações


especificas, não precisam coincidir, mas todos devem ter formação para lidar com
questões educacionais.
“O diretor da escola é o dirigente e principal responsável pela escola, tem a visão de
conjunto, articula e integra os vários setores (setor administrativo, setor pedagógico,
secretaria, serviços gerais, relacionamento com a comunidade etc.)” (pág.179).

Apesar das funções de direção ser em sua maioria gestora e administrativa é importante
que seja voltado para cunho educacional, administrar uma instituição escolar não é o
mesmo que uma empresa são objetivos diferentes para tal o diretor deve sempre
assegurar uma maior participação tanto dos funcionários e alunos como também da
comunidade ao redor, e isso significa mudar o status quo, da direção que fica somente
na escola, e sim aquela que corre atrás dos objetivos da instituição, do povo para o
povo.

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