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As Reformas Liberais
● Enfraquecimento dos pilares do 1° Reinado.
○ Criação da Guarda Nacional (1831) - contraste com o Exército.
■ Alistamento obrigatório para todo cidadão com renda mínima para ser
eleitor (RJ, Salvador, Recife e São Luís) ou votante, cuja idade
estivesse entre 18 e 60 anos.
■ O trabalho era não remunerado e os oficiais eram eleitos pela tropa
por quatro anos.
■ Lógica da ambiguidade aparente - a Guarda Nacional dava ares de
um “federalismo”, mas mantinha e incentivava a centralização.
○ Estabelecimento do Juizado de Paz, previsto pela CF de 1824 - esvaziamento
da concentração de poderes nas mãos do Imperador.
■ Implantação do Código do Processo Criminal (1832) - ampliação dos
poderes dos juízes de paz. Ademais, viu-se a criação do cargo de juiz
municipal.
○ Fortalecimento do Parlamento em relação aos regentes.
○ Publicação do Ato Adicional, em 1834.
■ Extinção do Conselho de Estado.
■ Substituição da Regina Trina pela Regência Una, de mandato de 4
anos.
● Eleição periódica para o regente - experiência republicana.
■ Criação de Assembleias Legislativas nas províncias (mandato de 2
anos).
■ Maior autonomia às províncias - divisão das rendas fiscais.
● Concentração administrativa no âmbito provincial.
■ Atenuação da oposição anárquica de exaltados e restauradores,
sendo seus jornais tirados de circulação e alguns líderes presos ou
mortos.
● Sabinada (1837-1838), BA
○ Protagonismo do jornalista exaltado Sabino Álvares, que pregava em seu
jornal a República Federativa.
○ 1837 - sedição no forte de São Pedro, em Salvador, e apoio maciço de toda a
guarnição da cidade. Proclamação da República Baiense, até a maioridade
de D. Pedro II.
○ Condenação em massa - mas sete líderes foram salvos pela anistia de 1840.
○ Ausência de antilusitanismo e pouca relevância dos escravos negros.
○ Incêndio de Salvador e um saldo de 2 mil mortos.
● Balaiada (1838-1841), MA
○ Crise econômica - queda na produção e nos preços do algodão, pela
concorrência com o sul dos EUA.
■ Liberais (bem-te-vis) e conservadores (cabanos).
○ Fuga de presos políticos e adesão da população no interior, durante a fuga -
inclusive do principal líder - o artesão mestiço de balaios, Manuel Francisco
dos Anjos Ferreira, o Balaio.
○ Reivindicação da revogação da Lei dos Prefeitos, da expulsão dos
portugueses, da limitação de direitos aos naturalizados e outros.
○ Afastamento dos bem-te-vis com a radicalização do movimento e maior
participação de escravos.
○ A Regência mata Balaio em combate, prende o Negro Cosme e o mata em
1842, sendo o único rebelde não contemplado com a anistia de 1840.