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• PERÍODO REGENCIAL
• REVOLTAS REGENCIAIS
• CABANAGEM
• REVOLTA DOS FARRAPOS
• INSURREIÇÃO MALÊ
• SABINADA
• BALAIADA
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REVOLTAS
REGENCIAIS
CAUSAS
Impostos exigidos pela produção de charque. Discordância dos
participantes com o centralismo administrativo e político.
OBJETIVOS
Autonomia provincial, formação de uma República independente.
LÍDERES
Bento Gonçalves, Canabarro e Garibaldi.
FIM DA REVOLTA
10 anos de conflito – assinada a Paz de Ponche Verde. Anistia dos
culpados e incorporação dos farrapos ás tropas do governo.
Permissão para escolher o Presidente da Província Devolução das
terras confiscadas na guerra.
Proteção ao charque contra a concorrência externa Libertação do
escravos envolvidos.
REVOLTA DOS MALÊS/BAHIA
1835
Ocorreu na cidade de Salvador entre os
dias 25 e 27 de janeiro de 1835.
Os revoltosos foram os negros islâmicos
que exerciam atividades livres,
conhecidos como negros de ganho
(alfaiates, pequenos comerciantes,
artesãos e carpinteiros).
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam
muito insatisfeitos com a escravidão
africana, a imposição do catolicismo e
com a preconceito contra os negros.
Portanto, tinham como objetivo
principal à libertação dos escravos.
SITUAÇÃO
Queriam também acabar
com o catolicismo (religião
imposta aos africanos
desde o momento em que
chegavam ao Brasil),
O confisco dos bens dos
brancos e mulatos e a
implantação de uma
república islâmica.
A LUTA
De acordo com o plano, os revoltosos sairiam
do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam
com outros malês vindos de outras regiões da
cidade.
Invadiriam os engenhos de açúcar e
libertariam os escravos.
Arrecadaram dinheiro e compraram armas
para os combates.
Uma mulher contou o plano da revolta para
um Juiz de Paz de Salvador.
Os soldados das forças oficiais conseguiram
reprimir a revolta e cercaram os revoltosos na
região da Água dos Meninos.
RESULTADO
No conflito morreram sete soldados e
setenta revoltosos.
Cerca de 200 integrantes da revolta
foram presos pelas forças oficiais e os
líderes foram condenados a pena de
morte.
Os outros revoltosos foram condenados
a trabalhos forçados, açoites e degredo
(enviados para a África).
O governo decretou leis proibindo a
circulação de muçulmanos no período
da noite bem como a prática de suas
cerimônias religiosas.
PRA LEMBRAR
CAUSAS
Os negros islâmicos que exerciam atividades
livres, conhecidos como negros de ganho
(alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e
carpinteiros).
Apesar de livres, sofriam muita discriminação por
serem negros e seguidores do islamismo.
Em função destas condições, encontravam muitas
dificuldades para ascender socialmente.
OBJETIVOS
Estavam muito insatisfeitos com a escravidão
africana, a imposição do catolicismo e com a
preconceito contra os negros.
Portanto, tinham como objetivo principal à
libertação dos escravos.
REVOLTA DOS MALÊS/BAHIA
LÍDERES
Pacífico Licutã, Manuel
Calafate e Luísa Mahin.
RESULTADO
No conflito morreram sete
soldados e setenta revoltosos.
Cerca de 200 integrantes da
revolta foram presos pelas
forças oficiais.
Líderes condenados a morte.
SABINADA/BAHIA
1837-38
A Sabinada foi uma revolta
feita por militares, integrantes
da classe média e rica da
Bahia.
Sem grande participação
popular
A revolta se estendeu entre os
anos de 1837 e 1838.
Ganhou este nome, pois seu
líder foi o jornalista e médico
Francisco Sabino Álvares da
Rocha Vieira.
CONTEXTO
Os revoltosos eram contrários às
imposições políticas e
administrativas impostas pelo
governo regencial.
Estavam profundamente insatisfeitos
com as nomeações de autoridades
para o governo da Bahia, realizadas
pelo governo regencial.
O estopim da revolta ocorreu quando
o governo regencial decretou
recrutamento militar obrigatório
para combater a Guerra dos
Farrapos, que ocorria no sul do país.
A LUTA
Os revoltosos queriam mais autonomia
política e defendiam a instituição do
federalismo republicano
Com o apoio de vários integrantes do
exército, os revoltosos foram para as
ruas e tomaram vários quartéis
militares.
No dia 7 de novembro de 1837,
tomaram o poder em Salvador .
Decretaram a República Bahiense, que,
de acordo com os líderes da revolta,
deveria durar até D.Pedro II atingir a
maioridade.
RESULTADO
O governo central, sob a
regência de regente Feijó,
enviou tropas para a região e
reprimiu o movimento com
força total.
A cidade de Salvador foi
cercada e retomada.
Muita violência foi usada na
repressão, centenas de casas de
revoltosos foram queimadas
pelas forças militares do
governo.
RESULTADO
Entre revoltosos e
integrantes das forças do
governo, ocorreram mais de
2 mil mortes durante a
revolta.
Mais de 3 mil revoltosos
foram presos.
Assim, em março de 1838,
terminava mais uma rebelião
do período regencial.
SABINADA/BAHIA
CAUSAS
OPOSIÇÃO AO CENTRALISMO.
RENÚNCIA DE FEIJÓ E ELEIÇÃO DE ARAÚJO SILVA.
OBJETIVOS
FALTA DE PROPOSTAS CONCRETAS.
NÃO TINHA CARÁTER SEPARATISTA.
PROCLAMAR A REPÚBLICA ATÉ A MAIORIDADE DE D. PEDRO II.
LÍDERES
FRANCISCO SABINO ÁLVARES DA ROCHA.(Médico) FIM DA REVOLTA
PRISÃO E MORTES.
SABINO FOI EXILADO NO MATO GROSSO.
CARACTERÍSTICAS
DIFICULDADES ECONÔMICAS DA PROVÍNCIAS.
RECRUTAMENTO FORÇADO PARA LUTAS CONTRA FARRAPOS.
SEPARATISMO PROVISÓRIO. ADESÃO DA CLASSE MÉDIA URBANA.
BALAIADA/MARANHÃO
1838-1841
Foi uma revolta popular ocorrida no
Maranhão entre os anos de 1838 e
1841.
Grande parte da população pobre do
estado era contra o monopólio político
de um grupo de fazendeiros da região.
Estes fazendeiros comandavam a
região e usavam a força e violência
para atingirem seus objetivos políticos
e econômicos.
A Balaiada representou a luta popular
contra as desigualdades e injustiças da
sociedade da época
SITUAÇÃO
A balaiada teve sua origem no confronto entre
duas facções: cabanos (conservadores) e bem-
te-vis (liberais) que haviam sido tirados do
poder e a crise econômica devido a queda na
exportação do algodão.
Toda essa insatisfação e revolta uniram cada
vez mais a classe marginalizada da sociedade
No mês de dezembro de 1838 o líder do
movimento, Raimundo Gomes, invadiu a
prisão de Vila Manga para libertar seu irmão.
Acabou aproveitando a situação e libertando
todos outros presos e lançou um manifesto
contra os portugueses e contra a escravidão.
LÍDERES
CAUSAS
CRISE ECONÔMICA DO ALGODÃO.
DIVERGÊNCIAS ENTRE GRUPOS LOCAIS.
POBREZA DA POPULAÇÃO.
OBJETIVOS
FALTA DE PROPOSTAS CONCRETAS.
ANTILUSITANAS
LÍDERES
RAIMUNDO GOMES, MANUEL FRANCISCO DOS ANJOS E O PRETO COSME.
FIM DA REVOLTA
PRISÃO E CONDENAÇÃO A MORTE.
CARACTERÍSTICAS
CONCORRÊNCIA COM ALGODÃO DOS EUA
PRIVILÉGIO PARA LATIFUNDIÁRIOS E COMERCIANTES PORTUGUESES.
MANIPULADOS E TRAÍDOS PELOS LIBERAIS LOCAIS (bem-te-vis).
REPRIMIDOS POR DUQUE DE CAXIAS.