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REVOLTAS REGIONAIS

Cabanagem:

Grão-Pará; Isolada do resto do país;

Independência não provocou mudanças na economia nem modificou as péssimas condições


em que vivia a maior parte da população da região (CABANOS);

Cabanos depuseram uma série de governantes nomeados pelo Rio de Janeiro;

Recrutamento para o Exército e a Armada imperiais, medida extremamente impopular, que


precipitou uma rebelião generalizada;

2 governos cabanos;

Repressão foi violenta e brutal (cerca de 30% da população foi dizimada por incidentes
criminosos e promovidos por mercenários e pelas tropas governamentais).

Sabinada

Maranhão/Piauí

Crise da economia algodoeira

200 mil habitantes, dos quais 90 mil eram escravos mais grande massa de trabalhadores
(pastoril e lavoura);

Mesmas causas de outras revoltas da época: luta das classes médias, especialmente urbana,
contra a política aristocrática e oligárquica das classes abastadas, grandes proprietários rurais,
senhores de engenho e fazendeiros;

Vaqueiro Raimundo Gomes (Cara Preta). Raimundo invadiu a cadeia libertando não só seu
irmão como os outros presos. A guarda não reagiu. Ao contrário, aderiu. (Sobre o
recrutamento militar obrigatório);

Conselho Militar e formaram uma Junta Provisória, ameaçando São Luiz;

À frente de 8 mil homens, e aproveitando-se habilmente das rivalidades entre os líderes


balaios, o Barão de Caxias em pouco tempo sufocou o movimento.

Balaiada

Bahia;

Manifestações contra os portugueses, considerados "inimigos" do povo;

Ao contrário de outros movimentos do Período Regencial, não mobilizou as camadas menos


favorecidas e nem conseguiu a adesão das elites da Província;

Fuga de Bento Gonçalves (líder farroupilha) desencadeia, sob a liderança de Francisco Sabino e
de João Carneiro da Silva Rego, os sabinos conseguem o controle da capital por quatro meses;

Manifestação fica isolada em Salvador;


Após o bloqueio terrestre e marítimo de Salvador, as forças do Governo invadiram e
incendiaram a cidade;

Júri de sangue.

Revolta dos Malês

Bahia;

Rebelião de caráter racial, contra a escravidão e a imposição da religião católica;

Negros/as escravos/as ou libertos/as, das mais variadas culturas e procedências africanas;

Haussas e nagôs: 1500 pessoas. Armaram uma conspiração com o objetivo de libertar os/as
companheiros/as islâmicos/as e matar brancos e mulatos considerados traidores;

Acabaram massacrados pelas tropas da Guarda Nacional, pela polícia e por civis armados que
estavam apavorados ante a possibilidade do sucesso da rebelião negra;

Demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação e rebelião que envolvia a


manutenção do regime escravocrata, ameaça que esteve sempre presente durante todo o
Período Regencial e se estendeu pelo Governo pessoal de D. Pedro II

Revolta dos Farrapos

Rio Grande do Sul;

"companhias de guerrilhas", organizadas pelos estancieiros, o movimento estendeu-se por


toda a Província;

1838 – República de Piratini , atacava diretamente "a corte viciosa e corrompida"; 1839 –
República Juliana (SC)

Ideias federalistas, procuravam na verdade preservar sua autonomia política e administrativa e


seus interesses econômicos;

Barão de Caxias: divisões entre os rebeldes para fazer acordos em separado com seu chefes.
Além disso, conseguiu impedir que os farroupilhas continuassem a receber armamentos vindos
do Uruguai;

1845 - Paz do Ponche Verde

O tratamento dispensado aos rebeldes do Sul foi bastante diferente. Os farrapos não deixavam
de fazer parte da "boa sociedade".
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