TRABALHO DE HISTÓRIA

Colégio Estadual Manuel de Abreu.

Gabriel Rodrigues de França.

14.09.2022
CONJURAÇÃO MINEIRA.

A Conjuração Mineira, também conhecida como Inconfidência Mineira, foi uma revolta
definida como separatista ocorrida no final do século XVIII, na capitania de Minas Gerais. Essa
revolta foi influenciada pelos ideais iluministas, e por ter sido uma revolta realizada pela elite
socioeconômica, também se relaciona com as viagens que os chamados Inconfidentes (ou seja,
aqueles que faltaram com fidelidade a Coroa) faziam com destino à Europa.

A capitania de Minas Gerais era a mais rica do Brasil, em decorrência da extração de ouro,
diamante e outros minérios que ocorria na região. Outras revoltas já haviam ocorrido na
região, mas nenhuma de caráter separatista.

Em 1755, a cidade de Lisboa, em Portugal, foi destruída por um terremoto. Isso fez que a
cobrança de impostos aumentasse, e a relação entre colonos e coroa foi se deteriorando cada
vez mais, e em 1780 os rumores revoltosos começaram a se organizar em uma conspiração. O
membro mais humilde da conspiração era Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que
comandava a estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais.

Em 1788, Tiradentes e os conspiradores restantes começaram a armar contra a derrama (o

imposto sobre o ouro), que seria aplicado no ano seguinte. Na época, o cobrador de dívidas da
capitania de Minas Gerais era o Visconde de Barbacena.

Os Inconfidentes defendiam coisas como: proclamação de uma república aos moldes dos
Estados Unidos, realização de eleições de anuais, formação de uma milícia nacional composta
pelos próprios cidadãos das Minas Gerais e et cetera.

Em 1789, o Visconde de Barbacena recebeu seis denúncias relacionadas a conspiração, então

suspendeu a derrama e deu início a prisões e interrogatórios. Os envolvidos, em grande
maioria, foram condenados a morte por forca, mas todos os outros, exceto Tiradentes, foram
perdoados.

Em 21 de Abril de 1792, Tiradentes foi enforcado no Rio de Janeiro.

CONJURAÇÃO BAIANA

A Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento de
caráter separatista, que ocorreu na cidade de Salvador, na Bahia, em 1798. Além de ter como
objetivo a separar a Bahia do Brasil, também tinha como objetivo abolir a escravidão e atender
aos direitos das camadas mais pobres da população.

Contextualizando, essa revolta aconteceu por conta do descontentamento da elite com o

governo metropolitano que prejudicava a economia, além do problema com a fome, que
assolava a cidade de Salvador.

Assim como a Conjuração Mineira, também era influenciada pelos ideais iluministas, e por
movimentos como a Revolução Francesa e a Revolução Haitiana. Diferente da revolução
ocorrida em Minas Gerais, a Baiana contou com o apoio de camadas mais populares.
Os conspiradores espalharam pela cidade diversos folhetos incitando o povo a se rebelar, o
que levou as autoridades a tomarem uma posição e prenderem alguns participantes, os
obrigando a delatar seus companheiros.

No dia 25 de agosto, os conspiracionistas foram surpreendidos e presos, sendo acusados e

condenados a morte, por conta da traição. Receberam a pena de morte por enforcamento e
depois esquartejados: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas, João de Deus e Manuel
Faustino dos Santos Lira.

PACTO COLONIAL

O Pacto Colonial foi a relação comercial entre metrópole e colônia, no período das
colonizações europeias. Ele consistia numa relação de exclusividade, o que fazia com que
Portugal (e outras metrópoles europeias, com relação a suas próprias colônias) explorasse e
fosse privilegiado em relação ao Brasil, obtendo diversos lucros provenientes da mão de obra
do povo escravizado no Brasil.

BIBLIOGRAFIA:

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/pacto-colonial.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-conjuracao-baiana.htm

https://www.todamateria.com.br/conjuracao-baiana/

https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/inconfidencia-mineira.htm

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/inconfidencia-mineira.htm