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Pessoa 1: Bom dia, hoje nós vamos falar sobre biotecnologia farmacêutica.
Entretanto, antes de qualquer coisa, o que é biotecnologia? Biotecnologia, segundo a
ONU, nada mais é que “qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas
biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos
ou processos para utilização específica”, ou seja, um conjunto de procedimentos que
visa a manipulação de organismos vivos para fabricar ou modificar produtos.
Sabendo disso, é possível descobrir que, por definição, Biotecnologia Farmacêutica
trata-se do emprego de técnicas laboratoriais para produzir biofármacos.
Pessoa 2: Existem diversos medicamentos biotecnológicos comuns, como a Insulina,
usada para tratar diabetes. Biofármacos nada mais são que medicamentos de origem
biológica, produzidos por algum organismo vivo. Na área de saúde, a biotecnologia
avança cada vez mais em atividades como desenvolvimento de vacinas,
medicamentos, reagentes para diagnóstico e em campos como os da terapia gênica e
celular. Os biofármacos se distinguem pela abrangência de moléculas de alta
complexidade, podendo resultar em fármacos com alto grau de especificidade e
eficácia.
Pessoa 3: O Brasil tem crescido em relevância quando o assunto é indústria
farmacêutica, isso abrangendo tanto a convencional quanto a biotecnológica, sendo
o sexto maior mercado consumidor. Hoje em dia, os produtos de origem
biotecnológica já respondem por uma parte significativa das despesas do Sistema
Único de Saúde (SUS) com medicamentos. Em nosso país, universidades, empresas
e centros de pesquisa tem trabalhado para impulsionar essa área de pesquisa.