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 O que é a Biotecnologia?

A biotecnologia está intimamente ligada com a engenharia genética,


onde utiliza, por exemplo, células vivas para desenvolver/manipular
produtos com fins específicos.
Ultimamente a biotecnologia tem como foco o combate a doenças e
a fome, produzir de forma mais segura, limpa e eficiente e ate
reduzir a pegada ecológica.
Tem revolucionado a investigação e o desenvolvimento de
medicamentos e permite um produto melhor no tratamento de
doenças. Algumas das vantagens são a produção de reagentes, o
controlo na qualidade de produto, controlo da qualidade dos
alimentos transgénicos, tratamento biológico de resíduos e projetos
para aumentar a qualidade do meio ambiente.
 Indústria farmacêutica
Dedica-se à fabricação de medicamentos, vacinas e vitaminas,
produtos esses que são decisivos para a conservação da vida e da
saúde seja humana seja animal.
Esta indústria investe milhões anualmente com um fim a descobrir
novas fórmulas, substâncias e usos, através de altíssimos custos em
pesquisa, desenvolvimento e fabricação.
Inovações da biotecnologia na indústria farmacêutica e na medicina
Biossensores-» são desenvolvidos com base em elementos
biológicos, tais como enzimas, anticorpos e até células de
microrganismos que podem ser implementáveis ou não e que tem
como função detetar um determinado alvo, o que facilita, por
exemplo a identificação de uma doença.
Algumas das vantagens são a análise em tempo real, a sensibilidade,
o baixo custo, tempo de análise curto e fácil manuseio. Por causa
destes fatores torna a sua aplicação bastante viável. O seu
desenvolvimento provém de uma ideia simples, mas que pode gerar
um enorme avanço para a ciência, tecnologia e para a medicina.
Alguns dos seus objetivos é a triagem dos pacientes, agilizar o
atendimento, facilitar as terapias e reduzir os riscos provenientes da
medicação.
Algumas destas aplicações são como por exemplo
 Detetar doenças
 Testes a glicose, ureia, álcool, colesterol, álcool
 Qualidade da água
 Qualidade do solo
Um dos maiores exemplos é o aparelho medidor da glicemia, ou seja,
os níveis de açúcar (glicose) no sangue. É utilizado por pessoas que
possuem diabetes tipo 1 e tipo 2. No caso destes biossensores a
enzima oxidase reage com a glicose, transmitindo um sinal com
intensidade proporcional a quantidade de glicose.
 Biofármaco/ medicamentos biológicos
São medicamentos produzidos a partir de proteínas ou ácidos
nucleicos ou até de células geneticamente modificadas. Extraídos de
seres vivos por meios biotecnológicos, onde o produto é obtido por
meio de microrganismos, células sejam animais ou vegetais
geneticamente alterados. Os métodos biotecnológicos para a
produção dos medicamentos biológicos vão desde a modificação dos
seres vivos até ao processo da seleção artificial e hibridação. alguns
exemplos desses medicamentos são a insulina, a hormona do
crescimento, anticorpos, citosinas, entre outros.
 Diferença entre medicamentos biológicos e medicamentos
tradicionais.
Os medicamentos tradicionais são produzidos por manipulação
química de substâncias em laboratório, enquanto os biológicos são
produzidos a partir de células vivas.
Algumas das vantagens são:
 maior eficácia
 o aumento da qualidade de vida dos pacientes
 a redução dos efeitos secundários
 potencial de futuramente produzir medicamentos para curar
doenças que hoje são fatais.

 Human-on-a-chip
Semelhante a uma rede de órgãos in vitro só que em miniatura que
se ligam para criar algo parecido a um sistema corporal, ou seja é
como se fosse um humano só que num chip.
Tradicionalmente os medicamentos eram testados em animais,
porém nem sempre esses testes previam como precisão o que
aconteceria nos humanos. Em alguns casos os medicamentos eram
aprovados para uso, mas pode haver a chance de efeitos inesperados
em, por exemplo, tecidos ou até órgãos não direcionados
diretamente para eles. Então, o Human-on-a-chip serve para
substituir os testes em animais e para ter melhores resultados na
testagem dos medicamentos e como o corpo irá reagir aos mesmos.
Algumas das aplicações são a verificação dos efeitos colaterais, a
dosagem apropriada, a eficácia do medicamento antes do
tratamento, os medicamentos não serem testados em animais e a
maior segurança ao consumidor.
A única desvantagem é que cada órgão que faz parte do Human-on-
a-chip deve ser projetado, cultivado e combinado em um sistema
funcional.

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