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exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de

descontentamento a partir do final do século XVII. Neste, ocorreu apenas um


movimento de revolta, mas foi ao longo do século XVIII que os casos se multiplicaram.
Entre todos esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de
tipo nativista e a de tipo separatista. As revoltas que se encaixam no primeiro modelo
são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de
membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma
independência em relação a Portugal.

Entre as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman, Guerra dos


Emboabas, Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.

São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.

A Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos


irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava
melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses
que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.

A Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto
em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade
na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de
portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em
conflito entre as partes.

A Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto


em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses
de Recife. A elevação de Recife à categoria de vila desagradou a aristocracia rural de
Olinda, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e
equiparação entre Recife e Olinda.

A Revolta de Filipe dos Santos aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos


Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a
cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou
Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.

A Inconfidência Mineira, já com caráter de revolta separatista, aconteceu em 1789. A


revolta dos mineiros contra a exploração dos portugueses pretendia tornar Minas
Gerais independente de Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser
deflagrado e acabou sendo punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e
esquartejado em praça pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria
aos descontentes com Portugal.

A Conjuração Baiana, também separatista, ocorreu em 1798. O movimento ocorrido


na Bahia pretendia separar o Brasil de Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi
severamente punida pela Coroa Portuguesa.

Fontes:

Donato, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.


Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/revoltas-do-periodo-colonial-brasileiro/

 As revoltas na Primeira República foram motivadas por inúmeros


fatores, como desigualdade social e pobreza, violência policial, medo,
fanatismo religioso etc.
 As quatro principais revoltas do período, isto é, as mais estudadas são:
Canudos, Contestado, Revolta da Vacina e Revolta da Chibata.
 A Guerra de Canudos aconteceu entre 1896-97 e foi motivada pela
insatisfação das elites baianas com a formação do arraial que possuía
um líder religioso desvinculado da Igreja e uma experiência social
com ares de igualitarismo.
 A Guerra do Contestado aconteceu em uma região disputada por
Paraná e Santa Catarina e envolvia a insatisfação dos sertanejos com a
pobreza e o fervor religioso.
 A Revolta da Vacina foi motivada pela insatisfação da população com
a violência do processo de modernização do Rio de Janeiro aliada ao
medo da campanha de vacinação forçada.
 A Revolta da Chibata teve como estopim a insatisfação dos
marinheiros negros e mestiços com os castigos físicos que sofriam na
Marinha.
 Guerra de Canudos (1896-1897)
Ruínas do arraial de Canudos.**
A Guerra de Canudos aconteceu no sertão da Bahia entre 1896 e 1897
e colocou o Exército brasileiro contra os habitantes de um arraial
chamado Belo Monte. O arraial era liderado por Antônio
Conselheiro, um beato (líder religioso local) que se instalou na região
em 1893, após participar de protestos contra o aumento de impostos
que tinha acontecido desde a Proclamação da República.
O arraial, que ficou conhecido como Belo Monte, ficava às margens
do rio Vaza-Barris e já era habitado. Com a chegada de Antônio
Conselheiro, o local cresceu e chegou a possuir cerca de 24 mil
habitantes.|1| Belo Monte transformou-se em um centro que trazia
novas perspectivas de vida a uma população de ex-escravos carente e
que não tinha acesso à terra.
A atuação de Antônio Conselheiro como líder religioso também foi
extremamente importante e responsável por atrair milhares de pessoas
à procura do beato, e isso fez de Canudos um centro de romaria.
Canudos não era um arraial com estilo de vida igualitário, mas, nas
palavras das historiadoras Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, tratava-
se “de uma experiência social e política distinta daquela do governo
central republicano”.|2|
A liderança religiosa de Antônio Conselheiro apresentava-se como um
risco à Igreja, devido a sua grande popularidade e à experiência social
e política com traços de igualitarismo. Ambos aspectos representavam
uma ameaçava às elites econômicas locais, que se baseavam no
latifúndio e no domínio dos coronéis. Sendo assim, Canudos era um
risco para as elites da Primeira República e, por isso, na ótica
dessas elites, precisava ser eliminada.
Assim, foram organizadas expedições militares com o objetivo de
destruir o arraial. A primeira expedição foi organizada pelo estado da
Bahia e foi derrotada pela resistência formada em Canudos.
As segunda e terceira expedições foram organizadas por tropas do
Exército e também foram derrotadas, tendo inclusive seu comandante
morto em combate.
Na quarta expedição, organizada a partir de abril de 1897, a tropa
enviada era composta cerca de 6500 soldados (incluindo os oficiais)
equipados com armamentos modernos — incluindo canhões. O
resultado final foi Canudos arrasado. As
tropas queimaram e dinamitaram o arraial, e os prisioneiros
foram degolados.
Acesse também: Entenda uma prática da Primeira República
conhecida como degola
 Guerra do Contestado (1912-1916)
A Guerra do Contestado aconteceu em uma área disputada pelos
estados de Santa Catarina e Paraná entre 1912 e 1916. Assim como
aconteceu em Canudos, na região do Contestado, uma série de
sertanejos pobres e desalentados encontrou, no discurso de um líder
religioso, chamado José Maria, uma alternativa para sua vida e
passou a segui-lo.
O contexto em que ocorreu o Contestado era tenso. Primeiro, havia a
disputa territorial entre Santa Catarina e Paraná. Além disso, parte da
região contestada foi entregue para Percival Farquhar (um magnata
conhecido por construir a ferrovia Madeira-Mamoré) para que
construísse uma ferrovia que ligasse o Rio Grande do Sul a São Paulo.
No acordo de cessão de terras, a Farquhar também foram entregues
terras num raio de 15 km da ferrovia, para que ele pudesse explorar a
madeira disponível na região. Acontece que a região já era habitada
por pessoas que viviam de uma agricultura de subsistência e da erva-
mate. A empresa vinculada a Farquhar, responsável pela exploração
da madeira nessas terras, organizou tropas de jagunços para expulsar
os habitantes da área.
Além disso, milhares de trabalhadores da ferrovia perderam seus
empregos, o que reforçou o grupo de pessoas pobres. A guerra em si
começou em outubro de 1912, quando um grupo de pessoas lideradas
por José Maria instalou-se em Irani, na região contestada pelos dois
estados. O agrupamento de pessoas em Irani foi entendido pelo Paraná
como uma invasão coordenada pelos catarinenses, e, assim, esse
estado atacou os sertanejos. Nesse ataque, José Maria acabou sendo
morto.
Após a morte de José Maria, o fervor religioso prosseguiu com os
sertanejos fundando uma série de comunidades autônomas. A
existência dessas comunidades era enxergada pelos coronéis locais
como uma ameaça, e foi daí que se iniciou a repressão contra as
comunidades autônomas formadas pelos sertanejos.
A raiz do conflito é explicada pelo historiador Paulo Pinheiro
Machado da seguinte maneira:
Os episódios de perseguição policial contra o monge José Maria foram
motivados pelo temor da concentração de gente pobre do campo. As
autoridades locais e estaduais, em sua maioria grandes fazendeiros e
oficiais da Guarda Nacional, sentiam que tinham como missão subjugar
os sertanejos que não se submetiam mais aos seus respectivos coronéis.
Formavam-se grupos autônomos, com fortes vínculos religiosos, nos
quais expectativas místicas mesclavam-se à crítica social. Originalmente,
essas comunidades não eram hostis nem militarizadas, mas seu anseio por
independência despertou a ira dos governantes, da imprensa e dos
fazendeiros.|3|
A Guerra do Contestado estendeu-se até janeiro de 1916 e foi
responsável pela morte de cerca de 10 mil pessoas. As comunidades
autônomas foram destruídas e, nas décadas seguintes, foi realizado
um processo de branqueamento daquela região.
 Revolta da Vacina (1904)
A Revolta da Vacina aconteceu entre 10 e 16 de novembro de 1904,
na cidade do Rio de Janeiro, à época, capital do Brasil. A Revolta da
Vacina foi uma revolta popular que aconteceu pela insatisfação da
população por conta da violência do processo de sanitarização da
capital. Naquele momento, o Rio de Janeiro passava por uma
campanha de vacinação forçada da população contra a varíola.
O contexto da Revolta da Vacina no Rio de Janeiro era conturbado e
teve como estopim a campanha de vacinação forçada. O Brasil, na
época, era governado por Rodrigues Alves, e a capital, por ordem
presidencial, passava por um processo
de modernização e revitalização. Nesse processo, ordenou-se, por
exemplo, o alargamento de uma série de avenidas da cidade.
O processo de revitalização, por sua vez, acontecia às custas
da desocupação de milhares de pessoas do centro do Rio de Janeiro.
As desocupações aconteciam de maneira violenta e eram realizadas
exatamente para dar lugar às obras de modernização e revitalização.
Junto disso foi realizada uma campanha de erradicação de doenças
que afetavam intensamente o país naquele período, como a varíola e
a febre amarela.
A campanha de vacinação era liderada pelo
sanitarista Oswaldo Cruz, e a forma como ela foi conduzida aliada
à falta de informação levaram a população a rebelar-se. As
vacinações compulsórias aconteciam de maneira violenta, e, além
disso, serviços, como matrícula em escolas, passaram a exigir cartão
de vacinação.
O temor da população à vacinação levou a uma grande revolta nas
ruas do Rio de Janeiro durante os dias citados. O resultado da revolta,
além da destruição material na capital, foi a morte de 30 pessoas e
mais de uma centena de feridos.
 Revolta da Chibata (1910)
A Revolta da Chibata aconteceu em 1910 e teve como estopim a
insatisfação dos marinheiros negros contra os castigos físicos a que
eram sujeitos na corporação. No começo do século XX, a Marinha
brasileira era uma instituição marcada pelo racismo, uma vez que os
cargos mais baixos da corporação eram ocupados por negros e
mestiços que eram punidos com chibatadas quando alguma regra era
violada.
Em 1910, os marinheiros já haviam manifestado sua insatisfação
contra as chibatadas quando alguém era punido. O estopim para a
revolta dos marinheiros aconteceu
quando Marcelino Rodrigues Menezes foi punido com 250
chibatadas sem ter direito a tratamento médico. Os marinheiros,
insatisfeitos com os castigos físicos, o racismo e a desigualdade social,
rebelaram-se.
Os marinheiros tomaram o controle de quatro embarcações da
Marinha exigindo o fim dos castigos físicos. O líder dos revoltosos
era João Cândido, conhecido também como Almirante Negro. Os
membros da revolta redigiram um manifesto ao presidente Hermes da
Fonseca e ameaçaram atacar o Rio de Janeiro caso não tivessem suas
reivindicações atendidas.
A Revolta da Vacina foi duramente reprimida com milhares de
marinheiros sendo dispensados. Outros acabaram sendo presos,
torturados e enviados para a Ilha das Cobras, enquanto outros ainda
foram enviados para trabalhar em seringais na Amazônia. Muitos dos
que foram enviados para os seringais foram fuzilados no trajeto.
 Outras revoltas
As quatro revoltas tratadas anteriormente foram apenas as revoltas
mais conhecidas do período, pois, ao longo da Primeira República,
diversas outras aconteceram em diferentes partes do Brasil, tais como:
 Cangaço;
 Revolta de Juazeiro;
 Revolta do Forte de Copacabana;
 Revolta Paulista;
 Coluna Prestes;
 Revolta da Armada;
 Revolução Federalista etc.
Revoltas urbanas e rurais na República Velha
Muitos historiadores classificam as revoltas da República Velha (ou
Primeira República) como rurais ou urbanas. No caso das revoltas
rurais, o historiador Boris Fausto ainda afirma que elas podem ser
classificadas de três maneiras distintas|4|:
1. As que combinaram conteúdo religioso com carência social:
Canudos e Revolta de Juazeiro.
2. As que combinaram conteúdo religioso com reivindicação social:
Contestado.
3. As que expressaram reivindicações sociais sem conteúdo
religioso: greves de trabalhadores rurais organizadas na década
de 1910.
Dessa divisão de revoltas urbanas e revoltas rurais, segue um quadro
abaixo que classifica algumas das que aconteceram durante a Primeira
República.

Revoltas urbanas
Revolta da Vacina

Revolta da Chibata

Revolta dos 18 do Forte de Copacabana R

Greves operárias
 
|1| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015, p. 333.
|2| Idem, p. 333.
|3| MACHADO, Paulo Pinheiro. Tragédia anunciada. Revista de História da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, ano 7, nº 85, p. 18-19, out. 2012.
|4| FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013, p. 253-254.

A ideia de que os indígenas do Brasil no período colonial desapareceram e/ou perderam sua identidade,
baseada na História tradicional, é debatida e combatida na historiografia recente. Os nativos não podem
ser reduzidos a meras vítimas da conquista, isso exclui a idéia de que os próprios tomavam a iniciativa
para resistir em uma luta pela sobrevivência. Eles jamais aceitaram, sem resistência, a dominação do
europeu. De acordo com Maria Leônia Chaves de Resende e Hal Langfur, os índios não agiam tão somente
em defesa própria,

principalmente no caso dos Puri e dos Botocudo, eles repetidamente iniciavam


ataques em territórios recentemente ocupados e, em alguns casos, até em
territórios já considerados firmemente controlados pelo poder colonial. Os
índios, em suma, eram ao mesmo tempo vítimas e perpetradores de violência.
Naturalmente, até a mais cuidadosa leitura de fontes escritas pelos
colonizadores pode apenas dar uma breve visão de como essa luta era vista
pelos índios. No entanto, tal análise sugere claramente que eles se
comportavam de forma muito diferente da que os colonizadores retratavam
como a natureza irracional da resistência indígena.[1]

A resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de outros tipos de cativeiro,
pela defesa das aldeias contra os Bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas, pela colaboração com o
europeu, bem como pelo suicídio quando presos. A resistência intensificava-se, sobretudo, a partir da
penetração do conquistador no interior do país pela busca de metais preciosos ou na expansão das
fazendas, onde estes faziam, na maioria das vezes, o uso da violência.

O domínio religioso imposto pelos portugueses tornava os nativos “submissos” ou aparentemente dóceis à
dominação. Na visão dos primeiros portugueses, os índios não possuíam nenhuma religiosidade. No
entanto, religiosidade e crenças míticas faziam parte da vida indígena, e uma das principais tarefas dos
portugueses seria a de trazer estes índios para a verdadeira fé cristã, e que costumes como a poligamia, a
antropofagia, o andar sem roupas, as bebidas, etc., fossem extintos.

A Confederação dos Cariris foi um movimento de resistência da nação Cariri (ou Kiriri) à dominação
portuguesa, ocorrido entre 1683 e 1713, que envolveu nativos principalmente do Ceará e algumas tribos
de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Ela iniciou-se em resposta ao avanço de sesmeiros que
invadiram as terras ocupadas pelos indígenas e provocaram vários conflitos. A revolta começou na região
norte-rio-grandense do Açu, com ataques contra vilas e fazendas resultando em mortes e destruição. A
pedido do governo-geral do Brasil, bandeirantes de São Paulo e de São Vicente foram requisitados para
acabar com o motim. A presença dos bandeirantes não acabou com a revolta, ao contrário, disseminou-a
para outras regiões e provocou a entrada de outras nações: os Anacés, Jaguaribaras, Acriús, Canindés,
Jenipapos, Tremembés e dos Baiacus.
Após anos de luta, entrou em ação o regimento de ordenanças do coronel João de Barros Braga, que fora
avassalador. Composta de homens conhecedores do terreno e do modo de guerrear indígena fora
promovida uma expedição guerreira em 1713 que subiu pelo vale do Jaguaribe ao do Cariri, até os confins
piauienses, exterminando todos os indígenas pelo caminho não importando sexo ou idade. Assim terminou
a Confederação dos Cariris, apontada nos livros de História tradicionais como a "Guerra dos Bárbaros".

Os índios Goitacás por duas vezes destruíram a povoação e os engenhos de açúcar construídos em seu
território. Os Tamoio ou Tupinambá, da família Tupi, grandes guerreiros que ocupavam a região do Rio de
Janeiro até Ubatuba, formaram a Confederação dos Tamoios que aliada aos franceses durante dez anos
(1555-1565) ameaçaram o povoamento português das capitanias do sul.

A superioridade militar dos europeus e a dificuldade dos indígenas de se unirem contra o inimigo comum,
foram fatores que prejudicaram esse tipo de resistência. Os indígenas, divididos por rivalidades tribais,
auxiliavam os europeus na luta contra outros indígenas. Mas nas poucas ocasiões em que conseguiram se
unir, na forma de confederações, foi penoso para os europeus dominá-los.

Os índios procuraram adaptar-se a nova realidade. Sua cultura não fora destruída totalmente, esta
sobreviveu ao fazer (re)elaborações de suas práticas religiosas e das práticas cristãs. Essas (re)leituras ao
mesmo tempo negavam e incorporavam valores da dominação colonial, (re)significando seus códigos
culturais de acordo com a sua compreensão e necessidade.

Indicação de leitura:

 VAINFAS, Ronaldo. A heresia dos índios - catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial. São Paulo,
Companhia das Letras, 1995.

[1]              RESENDE, Maria Leônia Chaves de. LANGFUR, Hal. Minas Gerais indígena: a resistência
dos índios nos sertões e nas vilas de El-Rei. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/tem/v12n23/v12n23a02.pdf Acesso em 29 de janeiro ás 16h11min horas, p.
9-10.

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