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Taboão da Serra
2009/2010
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Taboão da Serra
2009/2010
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Natureza do Trabalho
Data da Aprovação
Banca Examinadora
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA..............................................................................................................4
INTRODUÇÃO............................................................................................................13
1. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................16
1.1 Livros............................................................................................................16
1.2 Leis e Portarias............................................................................................17
1.3 Sites...............................................................................................................19
2. CONCEITOS E LEGISLAÇÕES SOBRE O ENSINO À DISTÂNCIA......................20
2.1 A Constituição Federal e os princípios fundamentais para cidadania. .21
2.2 Estado Democrático de Direito..................................................................21
2.2.1 Direito e garantias.....................................................................................22
2.2.2 Direito sociais............................................................................................23
2.3 Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB).................................................................................25
2.3.1 Educação à Distância...............................................................................25
2.3.2 A LDB e a EAD no Ensino Fundamental................................................26
2.3.3 Sobre o Ensino Médio..............................................................................26
2.3.4 Sobre a Educação Profissional Técnica de Nível Médio......................27
2.3.5 Sobre a Educação Para Jovens e Adultos (EJA)..................................28
2.3.6 Sobre a Educação Profissional e Tecnológica......................................28
2.3.7 Sobre a Educação Superior.....................................................................29
2.3.8 Sobre a Educação Especial.....................................................................29
2.3.9 Portaria nº 2.253/10/2001..........................................................................30
2.4.0 Portaria nº 301/04/1998.............................................................................31
3. EAD NA INCLUSÃO E FORMAÇÃO DE ALUNOS MENOS FAVORECIDOS EM
CURSOS SUPERIORES......................................................................................................32
3.1 Conceito de EAD..........................................................................................32
3.2 Educação por Internet.................................................................................32
3.3 Ambiente virtual...........................................................................................32
3.4 Integração e inclusão..................................................................................32
3.5 EAD como modalidade de ensino..............................................................33
3.6 Diferenças entre integração e conclusão.................................................33
3.7 Os menos favorecidos................................................................................33
3.7.1 Direitos e bens primários.........................................................................34
3.7.2 Teoria da Justiça e os bens primários...................................................35
3.7.3 Princípios de Justiça................................................................................36
3.7.4 Os menos favorecidos.............................................................................37
3.8 Ciberespaço como abertura de espaço de comunicação.......................38
3.9 Democracia na escola.................................................................................39
3.10 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).................................39
3.1.1 Estatísticas da EAD..................................................................................40
3.1.2 Número de instituições por classificação jurídica................................41
Tabela 01 - Número de instituições por classificação jurídica.......................................41
3.1.3 Distribuição dos alunos matriculados por localização da instituição
de ensino, por número de matrículas e média de matrículas por instituição,
em 2004 e 2005...................................................................................................42
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RESUMO
INTRODUÇÃO
1. REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 Livros
que o modelo EAD tem sido identificado com os modelos fordistas de produção
industrial por apresentar as seguintes características principais: racionalização,
divisão acentuada, do trabalho, alto controle dos processos de trabalho, produção de
massa de “pacotes educacionais”, concentração e centralização da produção de
massa de “pacotes educacionais”.
1.3 Sites
Em site http://ensaius.wordpress.com/2008/02/07/quem-sao-os-menos-
favorecidos/ Marcos Vinicius da Silva Goulart apresenta um excelente conceito de
“menos favorecido” na Teoria da “Justiça como Eqüidade” de John Rawls, o qual
afirma que em uma sociedade bem-ordenada, em que todos os direitos e liberdades
básicos e iguais dos cidadãos e suas oportunidades eqüitativas estão garantidos, os
cidadãos considerados menos favorecidos sãos àqueles das classes de renda mais
baixas.
O site http://br.monografias.com/trabalhos909/educacao-distancia-
ensino/educacao-distancia-ensino2.shtml, as autoras, Carolina Costa Cavalcanti
da Faculdade de Campo Limpo Paulista e Gina Strozzi da Universidade
Presbiteriana Mackenzie abordam o ciberespaço como abertura de um espaço de
comunicação.
20
(...)
Diz ainda que o ensino à distância é o ensino que não exige a presença física
do professor ou do aluno. Trata-se de uma modalidade que propicia condições de o
professor e aluno estarem presentes somente em certas ocasiões ou em
determinadas tarefas e atividades (Lei francesa, 1971).
como promoção do bem estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, conforme seguem:
(...)
(...)
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança
e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais;
(...)
No capítulo III da Constituição Federal, artigos 205, 206, 207, 208, 209, 210,
211, 212, 213 e 214 são elencados diversos assuntos e regramentos referentes à
Educação, Cultura e Desporto, dentre os quais destacam-se os artigos 205 e 206,
sendo que o primeiro garante em seu caput que a educação é direito de todos
através do Estado e da família e, o segundo, em seu inciso I, garante a igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola e a gestão democrática do
ensino público:
(...)
(...)
(...)
(...)
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
27
Nos artigos 36-A, 36-B, 36-C e 36-D a LDB discorre sobre Educação
Profissional Técnica de Nível Médio. Especificamente, o parágrafo único do art. 36-A
discorre que a preparação geral para o trabalho e a habilitação profissional, esta
facultativa, poderão ser desenvolvidas nas próprias Instituições de ensino médio ou
em cooperação com estabelecimentos especializados em educação profissional:
(...)
(...)
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio
na idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do
alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos
e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do
trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre
si.
§ 3o A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente,
com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze
anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito
anos.
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios
informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
(...)
(...)
resta dúvidas que tecnologias aplicadas ao ensino à distância são recursos muito
fortes tanto em programas de aceleração de estudos para alunos superdotados
como para portadores de necessidades especiais, pois o ritmo e a especificidade de
cada um são distintos:
Em site http://ensaius.wordpress.com/2008/02/07/quem-sao-os-menos-
favorecidos/, acessado em 10/03/2010, Marcos Vinicius da Silva Goulart apresenta
34
(...)
Goulart apud Rawls, além do conceito anteriormente citado, disserta que para
se considerar “menos favorecidos”, segundo Rawls, é necessário que todos os
cidadãos tenham seus direitos e bens primários garantidos, ou seja, parte do
pressuposto que uma sociedade é ordenada quando garante para seus habitantes
os direitos básicos para que possam viver em sociedade e consigam planejar um
plano de vida.
Goulart cita que Rawls em sua obra “Teoria da Justiça” cita cinco tipos de
bens primários, os quais, segundo ele, são fundamentais para que os cidadãos
formem seus próprios sensos de discernimento de bem e senso de justiça. Para que
isso ocorra o cidadão precisa ter a garantia da liberdade de pensamento,
consciência, movimento e livre escolha. Para o autor os bens primários são
fundamentais para a formação de um plano para a vida.
Percebe-se que todas as garantias citadas por Goulart apud (Rawls, 1997),
são asseguradas pela Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada
em 05/10/1988. Na realidade, são garantidas na forma escrita, porém, na prática, em
inúmeras circunstâncias, não são cumpridas. Portanto se os bens primários não são
garantidos, não há, também, condições de se formar um verdadeiro plano de vida.
Outro fator que o autor destaca é que a igualdade está ligada à liberdade,
pois no seu entendimento todo cidadão é capaz por razão de participar de estruturas
cooperativas da sociedade, pois possui a capacidade de escolher suas próprias
concepções de justiça, tendo em vista que todos devem ser tratados de forma
igualitária, pois possuem as mesmas capacidades morais.
O autor disserta que os bens primários são deduzidos por dois princípios de
justiça:
(...)
O autor ressalta ainda que se imagina nos menos favorecidos como aqueles
que, dentro de uma determinada configuração de um sistema de cooperativo, estão
em situação desvantajosa em relação ao mais favorecidos, porém, ele observa que
o segundo princípio de justiça aponta que as desigualdades sociais devem ser
vantajosas para todos os cidadãos dentro dos limites do razoável. Portanto, uma
pessoa vivendo em estado de miséria não estaria nos limites do razoável, pois não
reúne condições ou capacidade para planejar um projeto de vida. Esse pensamento
deixa muito claro que no Brasil centenas de milhares de pessoas não reúnem as
mínimas condições para criarem seus próprios projetos de vida.
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O autor ratifica que os “menos favorecidos” são aqueles que têm inferiores
perspectivas de vida, ou seja, são desprovidos de boas possibilidades para formar
para si um plano de vida e, ainda, estão subordinados ao “princípio de diferença”, o
qual reza que qualquer desigualdade é permissível desde que vantajosas para
todos, porém, deve ser mais vantajosas para os menos favorecidos sem prejudicar
os mais favorecidos.
Fica, portanto, claro que os menos favoráveis são todos aqueles que são
desprovidos de possibilidades e perspectivas para formação de um plano de vida, ou
seja, mesmo que tenham intenções e projetos planejados, por impedimentos alheios
às suas vontades ficam impossibitados de executá-los.
(…)
Outro ponto muito importante dissertado pelas autoras é quando alegam que
ao se projetar a idéia de democracia na escola, surge à mente a democratização do
acesso, ou seja, surge a oportunidade real de todos cidadãos freqüentarem a
mesma escola. Elas se baseiam na Declaração Universal dos Direitos Humanos,
uma legislação criada após a 2ª Guerra Mundial. Como embasamento citam o artigo
XXVI da Declaração:
(…)
1. Todo ser humano tem direito á instrução. A instrução será gratuita, pelo
menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será
obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem
como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos
humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a
compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos
raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol
da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que
será ministrada a seus filhos.
40
(…)
Pela tabela que segue percebe-se que a amostra foi realizada em escolas
privadas, as quais totalizavam 51% do total, enquanto as públicas federais e
estaduais formavam juntas, 21,4% do total:
Pela amostra e pelo comentário das autoras apud (Trindade, 2001) concluiu-
se que o Brasil estava na condição de um dos países no mundo com o maior
percentual de alunos matriculados em escolas privadas, ou seja, 2/3 do total.
Tabela 02 - Distribuição dos alunos matriculados por localização da instituição de ensino, por
número de matrículas e média de matrículas por instituição, em 2004 e 2005
Fonte: http://br.monografias.com/trabalhos909/educacao-distancia-ensino/educacao-
distancia-ensino2.shtml.
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Figura 1: Gráfico 01 Distribuição das instituições da amostra por tipos de curso oferecidos
Fonte:http://br.monografias.com/trabalhos909/educacao-distancia-ensino/educacao-
distancia-ensino2.shtml.
Tabela 04 - Recursos tutoriais oferecidos aos alunos pelas instituições, por natureza jurídica,
em 2005.
Fonte: http://br.monografias.com/trabalhos909/educacao-distancia-ensino/educacao-
distancia-ensino2.shtml
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Enfatizam que para se contornar essa deficiencia, 83,7% das instituições que
ofertam EAD afirmaram que possuíam computadores disponíveis para uso dos
alunos:
4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Lyn, em site <http://www.lynn.pro.br/>. Disponível em 03/03/2010.
Brasil, Portaria n.º 301, de 7 de abril de 1998, DOU, 9 de abril de 1998, Brasília, 9
abr. 1998.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar. O que é? Por quê? Como
fazer?. São Paulo: Moderna, 2006.
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TERMO DE RESPONSABILIDADE
___________________________________
(assinatura do aluno)
(CPF)