Você está na página 1de 172

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS OSÓRIO

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS


PORTUGUÊS/INGLÊS

AUTORIZADO PELA RESOLUÇÃO N° 024, do CONSUP, de 16 de abril de 2015


ALTERADO PELA RESOLUÇÃO N° 105, do CONSUP, de 13 de dezembro de 2016

Osório, abril de 2015.


Revisado em outubro de 2016.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO SUL

REITOR
Osvaldo Casares Pinto

PRÓ-REITORA DE ENSINO
Clarice Monteiro Escott

PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO
Viviane Silva Ramos

PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO


Eduardo Girotto

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Tatiana Weber

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


José Eli Santos dos Santos

DIRETOR GERAL – CAMPUS OSÓRIO


Claudino Andrighetto

DIRETORA DE ENSINO – CAMPUS OSÓRIO


Maitê Moraes Gil

DIRETORA DE PESQUISA E INOVAÇÃO – CAMPUS OSÓRIO


Maria Augusta Martiarena de Oliveira

DIRETORA DE EXTENSÃO – CAMPUS OSÓRIO


Cátia Eli Gemelli
Comissão de Reformulação do PPC

Rafaela Fetzner Drey


Isabel Cristina Tedesco Selistre
Maitê Moraes Gil
Dudlei Floriano de Oliveira
Aline Dubal Machado
SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................ 6


2 APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 7
3 HISTÓRICO .................................................................................................... 8
4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS .............................................................. 10
4.1 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA REGIÃO DO LITORAL
NORTE ......................................................................................................... 13
5 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 17
6 PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA DO CURSO ................................... 20
6.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................. 20
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 21
6.3 PERFIL DO CURSO ............................................................................... 22
6.4 PERFIL DO EGRESSO .......................................................................... 23
6.5 DIRETRIZES E ATOS OFICIAIS ............................................................ 26
6.6 FORMAS DE INGRESSO....................................................................... 29
6.7 FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA................................................. 30
6.8 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO ............... 32
6.9 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CURSO ........................................... 34
6.9.1 Matriz Curricular ............................................................................... 35
6.9.2 Prática Profissional........................................................................... 39
6.10 PROGRAMA POR COMPONENTE CURRICULAR ............................. 40
Semestre I ................................................................................................. 40
Semestre II ................................................................................................ 45
Semestre III ............................................................................................... 52
Semestre IV .............................................................................................. 58
Semestre V ............................................................................................... 63
Semestre VI .............................................................................................. 70
Semestre VII ............................................................................................. 76
Semestre VIII ............................................................................................ 82
6.11 ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ACC) ............ 93
6.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .............................. 95
6. 13 ESTÁGIO CURRICULAR ..................................................................... 97
6.13.1 Obrigatório ..................................................................................... 97
6.13.2 Não obrigatório ............................................................................. 101
6.14 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM 102
6.14.1 Adaptação do Processo Avaliativo ............................................... 104
6.14.2 Expressão dos Resultados ........................................................... 105
6.14.3 Da Recuperação Paralela ............................................................ 106
6.15 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO
DE CONHECIMENTOS .............................................................................. 106
6.15.1 Aproveitamento de Estudos ......................................................... 106
6.15.2 Critérios de Aproveitamento de Estudos ...................................... 108
6.16 METODOLOGIAS DE ENSINO .......................................................... 109
6.17 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 112
6.18 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO .............................................. 122
6.18.1 Ações de Inclusão e Permanência ............................................... 124
6.18.2 A Política de Assistência Estudantil ............................................. 126
6.19 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO (TICs) NO PROCESSO DE
ENSINO E DE APRENDIZAGEM ............................................................... 127
6.20 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO ................ 128
6.21 ARTICULAÇÃO COM O NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS
COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS (NAPNE), NÚCLEO
DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS (NEABI) E NÚCLEO DE
ESTUDO E PESQUISA EM GÊNERO (NEPGE) ....................................... 130
6.21.1 NAPNE: Núcleo de atendimento às pessoas com necessidades
educacionais específicas ........................................................................ 130
6.21.2 NEABI – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ........... 132
6.21.3 NEPGE: Núcleo de estudo e pesquisa em gênero....................... 133
6.22 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO
CURSO....................................................................................................133
6.22.1 Avaliação interna: autoavaliação ..................................................... 133
6.22.2 Avaliação externa ............................................................................ 134
6.23 COLEGIADO DO CURSO E NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
(NDE) .......................................................................................................... 135
6.24 QUADRO DE PESSOAL .................................................................... 136
6.24.1 Corpo docente .............................................................................. 136
6.24.2 Corpo técnico-administrativo ........................................................ 137
6.25 CERTIFICADOS E DIPLOMAS .......................................................... 138
6.26 INFRAESTRUTURA ........................................................................... 139
6.26.1 Instalações ................................................................................... 139
6.26.2 Laboratórios ................................................................................. 140
6.26.3 Biblioteca ...................................................................................... 141
7 CASOS OMISSOS ...................................................................................... 142
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 144
ANEXOS ........................................................................................................ 145
6

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Denominação do Curso: Licenciatura em Letras Português/Inglês


Forma de oferta: Licenciatura
Modalidade: Presencial
Habilitação: Licenciado/a em Letras Português/Inglês e respectivas Literaturas
Local de oferta: IFRS - Campus Osório
Turno de funcionamento: Noite
Número de vagas: 36 por turma
Periodicidade da oferta: Oferta anual
Carga horária total: 3204 horas
Mantida: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFRS
Tempo de integralização: 8 semestres (4 anos)
Tempo máximo de integralização: 16 semestres (8 anos)
Atos de autorização, reconhecimento, renovação: Autorizado pela
Resolução Consup nº 024, de 16 de abril de 2015.
Diretora de ensino: Profa. Dra. Maitê Moraes Gil
maite.gil@osorio.ifrs.edu.br - Telefone (51) 3601-3520
Coordenadora do Curso: Profa. Dra. Rafaela Fetzner Drey
rafaela.drey@osorio.ifrs.edu.br - Telefone (51) 3601-3520
7

2 APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui o Projeto Pedagógico do Curso de


Licenciatura em Letras Português/Inglês do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório. Este projeto está
fundamentado nas bases legais e nos princípios norteadores explicitados na
LDB – Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Brasileiro (Lei nº 9394/96) e no
conjunto de leis, decretos, pareceres e referenciais curriculares que
normatizam a formação de professores no sistema educacional brasileiro. Na
legislação referida acima, no Artigo 62, consta que a “formação de docentes
para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de
educação”.
Estão presentes também, como marco orientador desta proposta, as
decisões institucionais traduzidas nos objetivos desta instituição e na
compreensão da educação como uma prática social.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Rio Grande do Sul,
no Campus Osório, tem como um de seus objetivos a formação de profissionais
docentes, em especial nas áreas em que há carência de professores na região.
Um dos desafios a que esta instituição se propõe é o de formar profissionais
que sejam capazes de lidar com a rapidez da geração dos conhecimentos
científicos e tecnológicos e de sua aplicação eficaz na sociedade, em geral, e
no mundo do trabalho, em particular.
O Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês deu início à oferta de
cursos de licenciatura na região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul que
visam a suprir a demanda na formação gratuita e de qualidade de profissionais
docentes que possam atuar na comunidade de forma profícua e eficiente,
contribuindo para o aumento nos índices de qualidade educacional, como o
IDEB.
A atual conjuntura mundial, marcada pelos efeitos da globalização, pelo
avanço da ciência e da tecnologia e pelo processo de modernização e
reestruturação produtiva, traz novos debates sobre o papel da educação no
8

desenvolvimento humano. Das discussões em torno do tema, surge o


consenso de que há necessidade de estabelecer uma adequação mais
harmoniosa entre as exigências qualitativas do mundo do trabalho e as novas
correntes do pensamento sociofilosófico que nos auxiliam a compreender o
papel indispensável e absolutamente decisivo do docente nas salas de aula de
educação básica. O curso apresentado através deste Projeto Pedagógico
surge de tais demandas e objetiva contribuir de maneira efetiva para a
formação de professores capazes de fazer a diferença no contexto descrito.
Outrossim, apresenta, como diferencial, o fato de ser um curso de Licenciatura
organizado para a formação docente prática, ou seja, todos os componentes do
curso – componentes curriculares, estágios, atividades complementares e
horas práticas – foram organizados de forma a proporcionar a formação de um
profissional para a docência na escola básica, capaz de refletir acerca das
questões que permeiam o ensino de língua e literatura e atuar como
pesquisador de sua própria prática profissional em sala de aula.
Para isso, é salutar destacar a questão da indissociabilidade entre as
dimensões de ensino, pesquisa e extensão, que embasa a construção deste
projeto de curso a partir da integração dessas dimensões de forma
indissociável em toda sua estrutura curricular.

3 HISTÓRICO

Os Institutos Federais (IF), criados pela lei nº.11.892 de 29 de dezembro


de 2008, são instituições de educação superior, básica e profissional,
pluricurriculares e multicampus, especializados na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com suas práticas
pedagógicas. Segundo a mesma lei, os IFs têm autonomia para criar e
extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação (BRASIL, 2008).

A proposta de implantação do Instituto Federal do Rio Grande do Sul


Campus Osório foi acolhida na chamada pública MEC/ SETEC nº 001/2007, de
9

24 de abril de 2007, com a Expansão da Rede Federal de Educação e


Tecnologia – Fase II, conforme descrito abaixo (MEC/SETEC, 2007). A
mobilização da comunidade pela construção da escola coincidiu com um
contexto nacional de grande valorização da formação profissional e também
com investimentos expressivos do Governo Federal. A partir de 2005, a Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica vinculada ao Ministério da
Educação passou por uma profunda transformação que abrange não só a
reestruturação física com investimentos em obras, laboratórios, equipamentos
e reformas, mas também a ampliação e criação de novas vagas para
servidores técnicos administrativos e docentes.

Localizado no Bairro Albatroz, na Rua Santos Dumont 2127, o Campus


de Osório foi contemplado pela chamada Pública 01/2007 SETEC-MEC, que
inaugurou o Plano de Expansão da Rede Federal Fase II e que implantou 150
novas unidades em todo o país até o final de 2010. O campus está situado no
município de Osório, cuja formação étnica é diversificada, com a presença de
várias correntes de colonizadores e imigrantes, com a presença inicial de
portugueses, em especial, açorianos que chegaram na segunda metade do
Século XVII.

O município de Osório possui em torno de 41 mil habitantes


permanentes, sendo 38 mil na região urbana. A população é
predominantemente ativa nos setores de serviço e comércio e uma pequena
parcela, 20%, atua no setor primário e industrial (FEE – 2010). Além disso, o
campus Osório está inserido na Região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul
que é integrado por 23 municípios que somados tem 332.204 habitantes (fonte
IBGE-2006), numa área geográfica de 8.772,998 km2. O município de Osório
conta com 40.906 habitantes (fonte IBGE-2010) numa área de 663.267 km2.

Algumas características da região se destacam, como a produção de


Energia Eólica, através do seu parque de Energia Eólica, o maior da América
Latina; o fluxo turístico para o Litoral Norte, especialmente no período do verão;
e a área de serviços e comércio. Diante disso, o planejamento e a gestão
10

dessa região exigem ações integradas entre o setor público e a sociedade civil
organizada a fim de colaborar para seu crescimento dentro de uma perspectiva
de sustentabilidade.

A fim de atender as características da região em que está implantado,


atualmente, o Campus Osório funciona nos turnos da manhã, tarde e noite e
conta com os cursos superiores de Tecnologia em Processos Gerenciais e
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, as Licenciaturas em Letras
(Português/Inglês) e Matemática, os cursos Técnicos Subsequentes em
Administração, Guia de Turismo, Panificação e Informática para Internet. É
ofertado, também, o Ensino Médio Integrado em Administração e Informática. O
Campus Osório conta, ainda, com uma Pós-Graduação Lato Sensu em
Educação Básica Profissional. Na modalidade de E-tec, o campus tem turmas
em três polos: Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula e Balneário
Pinhal. Hoje, o Campus Osório conta com mais de 800 alunos nas modalidades
presencial e à distância, com projeção de aumento de vagas para 2017.

4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS

O Campus Osório do IFRS entende como sua função primeira promover


educação científica, tecnológica e humanística de qualidade, visando à
formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes, competentes técnica e
eticamente comprometidos efetivamente com as transformações sociais,
políticas, culturais e ambientais, e que entendam a sua atuação no mundo do
trabalho em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. Para tanto, são
oferecidos cursos de educação profissional técnica de nível médio, de
educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação, de formação
inicial e continuada e de formação de professores fundamentados na
construção multifacetada e interdisciplinar do conhecimento.
O Campus Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Sul está localizado na Região do Litoral Norte do Estado do
Rio Grande do Sul, composta por 23 municípios, totalizando 335 mil habitantes.
11

A região apresenta uma inegável diversidade cultural, com predominância


açoriana. Possui belezas naturais com lagos e lagoas e a aproximação da
serra e do mar. Além disso, sua economia é representada por 60% em serviços
e comércio com característica sazonal, pois no verão chega a quadruplicar o
número de pessoas que procuram o litoral. Mesmo assim, é a região do RS que
apresenta uma das menores rendas per capita: R$ 8.838 (dados do site do
IBGE) e revela uma produtividade inferior à média do Estado, o que pode ser
atribuído a uma menor densidade de sua economia e menor capacitação de
sua mão de obra, características limitadoras de seu crescimento.
Em vista disso, a região do Litoral Norte do RS demonstra carências de
investimentos na formação e na qualificação profissional e tecnológica da
população. Investimentos de tal ordem impulsionam o desenvolvimento, levam
à geração de riquezas e, principalmente, fixam e formam cidadãos para o
trabalho e para a vida. Dessa forma, o desenvolvimento do campus de um
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia alavanca as perspectivas
de crescimento do Litoral Norte em vários sentidos, pois diferentes parcelas da
população sentem os reflexos de uma instituição educacional de tal porte, de
forma que os jovens, por exemplo, não veem a necessidade de buscar outros
centros urbanos para qualificarem-se e desempenhar atividades profissionais.
A mão de obra torna-se mais qualificada e é aplicada nos setores econômicos
da região, fazendo com que o desenvolvimento sociocultural dos sujeitos
retorne em forma de ações para a sociedade, em vista de uma formação
integral, de qualidade, democrática e pública.
A mobilização da comunidade pela construção da escola coincidiu com
um contexto nacional de grande valorização da formação profissional e
também com investimentos expressivos do Governo Federal. Desde o ano de
2005, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica vinculada ao
Ministério da Educação passa por uma profunda transformação, que abrange
não só a reestruturação física, infraestrutura através de investimentos em
obras, laboratórios, equipamentos e reformas, mas também a ampliação e a
criação de novas vagas para servidores técnicos administrativos e docentes.
12

A implantação do Campus Osório constituiu uma grande vitória para o


município e para o Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul, garantindo o
fortalecimento de políticas públicas para a educação e para a inclusão social na
região.
Em abril de 2008, o então CEFET-BG assumiu a coordenação da
implantação do que seria mais uma de suas Unidades de Ensino
Descentralizadas. A valorização do diálogo com a comunidade foi fundamental
para o início das atividades de implantação. Parte dessa conversação resultou
na realização do Seminário e posteriormente da Audiência Pública para a
definição de quais cursos seriam oferecidos pela Instituição e os devidos eixos
de atuação importantes para a referida região. Entre eles, destacou-se a área
de lazer e turismo, em virtude de serem os municípios da região litorânea,
constantemente cobrados pela melhoria nos serviços de atendimento ao
público que se desloca para as praias gaúchas e pela possibilidade de
desenvolvimento da atividade turística durante todos períodos do ano.
Contudo, com objetivo de fortalecer sua inserção no ensino, pesquisa e
extensão, estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e
estender seus benefícios à comunidade, há forte comprometimento dos
Institutos Federais com os cursos de formação de professores. Essa iniciativa
visa a suprir a demanda de profissionais com competências necessárias para
as necessidades das instituições de ensino locais, em nível municipal e
estadual.
Estão, na base dessa proposta, por conseguinte, a adequação dos
Institutos Federais às demandas de formação das regiões em que são
instalados, pois se tratam de instituições que se querem atuantes no contexto
social, cultural, econômico e político da região, respondendo às emergências
educacionais e suprindo lacunas nos processos de formação, bem como o
atendimento de demandas de desenvolvimento social, cultural e econômico. O
papel do IFRS – Campus Osório, porquanto, é colocar-se como produtor de
perspectivas de desenvolvimento nas dimensões do trabalho, da ciência, da
técnica, da tecnologia, do humanismo e da cultura geral. Nesses termos, o
Campus Osório, implantado no ano de 2010, certamente constitui uma nova
13

perspectiva para a qualificação e geração de emprego e renda para a região do


Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul.
O Campus Osório do IFRS, como instituição que tem por finalidade formar
e qualificar profissionais no âmbito da educação tecnológica, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, definiu
sua função social conforme o Projeto Pedagógico Institucional do IFRS, em
consonância com as necessidades identificadas a partir da compreensão do
seu cenário de inserção. Dessa forma, o Campus Osório entende ser
necessária uma ação efetiva que possibilite a definição de projetos que
permitam o desenvolvimento de um processo de inserção do homem na
sociedade, de forma participativa, ética e crítica.

São princípios norteadores da Educação Profissional no IFRS:


- valorização entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
- articulação com o ensino médio;
- respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;
- desenvolvimento de competências para o mundo do trabalho;
- flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização.

Seguindo estes princípios e atento ao papel de uma instituição de ensino


comprometida com o desenvolvimento humano integral, ofertando ensino
público gratuito e de qualidade, o Campus Osório do IFRS entende que o
Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês a ser implantado no Campus
vem atender às demandas reprimidas nesta região por profissionais docentes
altamente qualificados, técnicos, éticos e comprometidos com a
responsabilidade social. Tal demanda está em conformidade com o
apresentado pela pesquisa de intenção de cursos técnicos e de licenciatura no
Litoral Norte/RS realizada junto à comunidade no final do ano de 2013 pela
Coordenadoria de Desenvolvimento Institucional.

4.1 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA REGIÃO DO LITORAL


NORTE
14

O Litoral Norte do Rio Grande do Sul, em 2008, apresentava um PIB de


R$ 2,5 bilhões e um PIB per capita de R$ 8.838,00, o que revela a baixa
densidade econômica da região, o que já justifica a oferta de um curso de
público e de qualidade para o atendimento desta parcela específica de
profissionais na área do ensino.
A população urbana de Osório está em 80%. Predomina na população
ativa o setor terciário (serviços), com 60%, enquanto a área industrial ocupa
20% e o setor primário, outros 20%. A tendência é o aumento da área de
serviços.
O Litoral Norte é composto por 23 municípios, compreendendo uma área
de 7.119,8 km2, representando 2,52% do território gaúcho. A região abrigava
uma população de 282.576 habitantes em 2008, sendo 217.725 no meio
urbano e 64.851 no meio rural. O Quadro 1 mostra os municípios que
compõem a região do Litoral Norte do RS, segundo dados do site do IBGE.

Quadro 1 – Municípios do Litoral Norte


População total
Município Área total (Km²)
(hab.)
Arroio do Sal 5.273 127,17
Balneário Pinhal 7.452 106,18
Capão da Canoa 30.498 96,57
Capivari do Sul 3.107 412,75
Caará 6.403 294,77
Cidreira 8.882 241,48
Dom Pedro de Alcântara 2.636 79,27
Imbé 12.242 39,63
Itati * 2.836 195,21
Mampituba 3.106 156,54
Maquiné 7.304 624,04
Morrinhos do Sul 3.533 166,25
Osório 36.131 669,99
Palmares do Sul 10.854 928,91
Riozinho 4.071 236,49
Santo Antônio da
37.035 1.067,35
Patrulha
São Francisco de Paula 19.725 3.326,90
Terra de Areia 8.617 142,45
Torres 30.880 161,46
Tramandaí 31.040 143,49
Três Cachoeiras 9.523 252,59
Três Forquilhas 3.239 236,35
Xangri-lá 8.197 60,16
TOTAIS 292.584 9.766,00
15

Fonte dos dados: Área total (Secretaria da Agricultura e Abastecimento, 2002); População Total (IBGE, 2002);
Percentual de área na bacia (GEOFEPAM, 2002); Obs.: o cálculo da população de cada município, na bacia, foi
estimado pelo DRH/SEMA, levando-se em conta a localização da sede municipal; (*) município emancipado após 2000.
FEPAM.

A região caracteriza-se por ter a maior parte de sua população residindo


no meio urbano, totalizando 77,1% de seus habitantes. A população da região
está concentrada nos municípios de Santo Antônio da Patrulha, Osório,
Tramandaí, Torres e Capão da Canoa, que representam 66,8% do total
populacional. O Litoral Norte, assim como outras regiões do RS, apresentou,
nos últimos anos, um forte movimento emancipacionista, com a criação de oito
novos municípios. É interessante observar que mesmo os municípios que
deram origem a novos municípios apresentaram crescimento de suas
populações urbanas.
O crescimento populacional do Litoral Norte ocorre com muita intensidade
em todas as faixas etárias, mas, principalmente, nas faixas de 30 a 34, e 55 a
59 anos, o que pode estar revelando uma migração populacional em busca de
novas oportunidades de sustento para a primeira faixa e uma atração por uma
melhor condição de vida para a outra, possivelmente pela migração de
aposentados.
Os municípios de maior expressão econômica são: Capão da Canoa,
Osório, Santo Antônio da Patrulha e Tramandaí, onde estão concentrados
52,8% da atividade econômica da região. Ao se examinar a estrutura setorial
de seus municípios, constata-se o quanto é importante o setor de Serviços na
geração de renda da região. Nos municípios tipicamente caracterizados como
estações de veraneio, como Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa,
Cidreira, Imbé, Torres, Tramandaí e Xangri-Lá, os serviços representam mais
de 95% de suas economias, restando para os demais setores parcelas
diminutas.
16

No caso de Osório, a população é fixa, e o município concentra grande


número de postos de trabalho, principalmente nos setores de serviços,
comércio e indústria, prestando serviço para os demais municípios, servindo
também como centro comercial para a população da região, já que exerce essa
função o ano todo. Além de Osório, podemos mencionar também como
municípios polarizadores no tocante à concentração de investimentos públicos
e privados, Torres, Tramandaí e Capão da Canoa (conforme Figura 1).

Figura 1 – Perfil dos municípios do Litoral Norte do RS


Fonte: Revista Electrónica de Geografia y Ciências Sociales, 2007.
17

Por pertencer à região perimetropolitana e estar na confluência de


rodovias federais (BR-101 e BR-290), além de uma série de rodovias estaduais
(RS-030; RS-040; RS-389; RS-407; RS-417; RS-474; RS-484; RS-494; RS-
784; RS-786), a cidade de Osório também apresenta os condicionamentos
básicos de acessibilidade para seu crescimento e desenvolvimento. A
conclusão da Rota do Sol (RS-486) e a duplicação da BR-101 no trecho
Osório-Palhoça permite conjecturar que, num futuro próximo, a região receberá
investimentos públicos e privados significativos, pois tem na sua localização
estratégica o diferencial para o seu desenvolvimento.
Portanto, o planejamento e a gestão dessa região exigem ações
integradas entre o setor público e a sociedade civil organizada a fim de
colaborar para seu crescimento dentro de uma perspectiva de sustentabilidade.

5 JUSTIFICATIVA

A formação de professores está definida no Capítulo V, Título VI, da Lei


de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB, Lei nº 9394/96, que trata
especificamente dos profissionais da educação. Neste documento, define-se
que a formação de professores deve se dar em universidades e institutos
superiores de educação.
O IFRS enquadra-se em tal caracterização, uma vez que é uma
Instituição Federal de Ensino que tem diversos professores qualificados para
lecionar no nível superior, visto serem possuidores de títulos de mestrado e/ou
doutorado. Dessa forma, observa-se a possibilidade da implantação do Curso
de Licenciatura em Letras Português/Inglês como forma de melhorar as
condições de formação docente na região do Litoral Norte do RS de forma
gratuita e com qualidade.
A oferta do Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês, no âmbito
do Litoral Norte do estado do RS, faz-se necessária considerando, por
exemplo, o fato de estarmos em um acelerado processo de desenvolvimento
de uma sociedade, denominada sociedade da informação. Em tal contexto, é
18

necessário que os profissionais docentes tenham domínio não apenas da


esfera técnica de sua área de atuação, mas também, e especialmente,
consigam adaptar e conceber projetos de ensino-aprendizagem tanto em
língua materna quanto em língua estrangeira que possam dar conta das
recentes demandas. Atualmente, considerando a alta quantidade de
informações veiculadas de forma escrita, inclusive e em especial nos
ambientes virtuais, o profissional de Letras tem tido participação ativa na
constituição de uma sociedade justa e que consiga estabelecer processos
comunicativos em diferentes esferas sociais da vida humana de forma eficaz e
eficiente.
Ainda sobre o campo de atuação do profissional egresso do Curso de
Licenciatura em Letras Português/Inglês do campus Osório, é importante
ressaltar que o município de Osório é sede da 11ª Coordenadoria Regional de
Educação, a qual compreende 25 municípios, são eles: Arroio do Sal, Balneário
Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Caraá, Cidreira, Dom Pedro de
Alcântara, Imbé, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Mostardas,
Osório, Palmares do Sul, Riozinho, Rolante, Santo Antônio da Patrulha,
Tavares, Terra de Areia, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três Forquilhas
e Xangri-lá. Em todos esses municípios, há necessidade de professores de
Língua Portuguesa, Inglesa e Literatura capazes de atuar na Educação Básica,
os quais, atualmente, precisam se deslocar para a capital do estado, Porto
Alegre, a fim de cursar o curso de graduação em Letras em uma instituição
pública.
Alinhados a essa realidade e a partir das ações de planejamento
estratégico inseridas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2014-
2018), alguns instrumentos de avaliação de intenção de abertura de novos
cursos foram realizados na região com vistas a compor um banco de dados
que pudesse respaldar e justificar a abertura de novos cursos no campus
Osório, buscando sempre atender às principais demandas da comunidade do
IFRS no Litoral Norte gaúcho.
Ao final de 2013, um instrumento de coleta de dados foi elaborado pela
Coordenação de Desenvolvimento Institucional em conjunto com a Diretoria de
19

Ensino e pelos docentes de cada eixo existente no Campus Osório. Os


resultados deste instrumento estão inseridos em um projeto que seguiu os
eixos pré-estabelecidos conforme consta na ata da primeira Audiência Pública
que foi realizada no município de Osório para discutir a implantação do IFRS
neste município. A reunião foi realizada na Sede do Grêmio Atlético Osoriense,
do dia 16 de outubro de 2007, às 19h30min, com a presença da comunidade e
de várias autoridades. Cabe lembrar que a pesquisa também segue o que foi
previsto no Termo de Acordos e Metas (TAM 2012) do Campus Osório, assim
como a Lei de Criação dos IF - Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que
ampara a implantação, pelos Institutos Federais, de cursos de formação inicial
e continuada de docentes para a educação básica e profissional.
De acordo com o Relatório de Pesquisa para Identificação de Demanda
e Intenção de Cursos para formação técnica/superior/licenciatura desenvolvido
pela Coordenação de Desenvolvimento Institucional do Campus Osório, 87%
dos entrevistados com Ensino Fundamental completo demonstram interesse
em iniciar um curso de nível superior, conforme a Figura 2, apresentada a
seguir.

Figura 2 – Interesse em fazer o curso superior


Fonte: Dados da Pesquisa

Ainda, em relação aos cursos de licenciatura, o mesmo instrumento de


pesquisa apontou que, dentre diversas opções de curso, Letras obteve o maior
percentual de interessados, totalizando 19% de interesse entre os
entrevistados. Tais dados podem ser observados na Figura 3, reproduzida a
seguir.
20

Figura 3 – Interesse em ser professor


Fonte: Dados da Pesquisa

Nesse sentido, o Campus Osório do IFRS se propõe a oferecer o Curso


de Licenciatura em Letras Português/Inglês, por entender que estará
contribuindo para a elevação da qualidade da educação oferecida à população
da região. O curso se propõe a formar licenciados em Letras que atuarão como
docentes no ensino básico e específico, fomentando, além da oferta de ensino
profícuo e significativo aos alunos da rede básica em língua materna, docentes
preparados para ministrar cursos de língua inglesa como segunda língua.
Desta maneira, argumenta-se que o profissional egresso do curso contribuirá
para a formação humana global e holística e para o desenvolvimento
econômico da região articulado aos processos de democratização e justiça
social.

6 PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA DO CURSO

6.1 OBJETIVO GERAL

O Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês, tem como principal


objetivo a formação de profissionais habilitados a atuar como professores de
língua portuguesa, língua inglesa e literatura em Instituições de Educação
Básica, tanto do setor público quanto privado. O curso visa à formação de um
21

profissional cidadão, consciente da diversidade cultural e socioeconômica nos


ambientes escolares, competente, capaz de articular teoria à prática,
contribuindo para a educação integral dos alunos da Educação Básica, ciente
de sua responsabilidade social como educador.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês tem como


finalidade oferecer aos seus alunos formação de nível superior, gratuita e de
qualidade, proporcionando aos professores em formação inicial conhecimentos
específicos de sua área de estudo e formação cidadã, tornando-os capazes de
intervir no desenvolvimento econômico e social da região.
Os objetivos específicos do curso, portanto, compreendem:
- Desenvolver as competências relacionadas ao conhecimento dos
estudos da linguagem e da literatura;
- Explorar as habilidades de uso da língua portuguesa e da língua inglesa,
nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de
discursos;
- Propiciar a compreensão e a reflexão analítica e crítica sobre a
linguagem como fenômeno cognitivo, social, histórico, cultural, político e
ideológico;
- Desenvolver uma visão crítica das perspectivas teóricas abordadas ao
longo do curso, especialmente no que tange às investigações linguísticas e
literárias, que fundamentam a formação profissional do professor de língua
portuguesa, língua inglesa e literatura;
- Desenvolver a articulação dos conhecimentos teóricos à prática docente;
- Desenvolver as competências referentes ao domínio dos conhecimentos
pedagógicos, enfatizando o conhecimento sobre as dimensões cultural, social,
política e econômica da educação;
- Oferecer uma formação profissional atualizada;
22

- Explorar as competências que permitam ao egresso refletir sobre a sua


prática pedagógica e aprimorá-la, sendo capaz de gerenciar o seu próprio
desenvolvimento profissional;
- Oportunizar reflexões e experiências práticas de ensino-aprendizagem
em contextos tecnológicos;
- Refletir sobre a importância dos temas transversais previstos na
legislação e inseridos nos componentes curriculares do curso, a saber:
Educação Ambiental, Cultura afro-brasileira e indígena e Direitos Humanos;
- Conhecer e fazer uso das Tecnologias da Informação e Comunicação
nos processos de ensino-aprendizagem de línguas;
- Proporcionar condições para que os profissionais egressos possam
analisar criticamente a sociedade brasileira e as diferentes formas de
participação do professor nesse contexto para que atuem com competência e
compromisso ético, colaborando para a construção de uma sociedade mais
justa.

6.3 PERFIL DO CURSO

O curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês busca construir um


perfil de profissional em consonância com as necessidades de uma formação
humanística e cultural ampla, e com as exigências atuais do mundo do
trabalho. Dentre as atividades do curso, estão previstos:

1) Componentes curriculares presenciais obrigatórias e optativas;


2) Atividades de prática de ensino;
3) Estágios supervisionados obrigatórios (conforme Lei Federal
no 11.788 de 25/12/2008 e Resoluções CNE/CP nº 1, de 18 de
fevereiro de 2002 e CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002);
4) Atividades complementares envolvendo ensino, pesquisa,
extensão e ação social, conforme Regulamento de Atividades
Complementares do Curso de Licenciatura em Letras
Português/Inglês;
23

5) Trabalho de Conclusão de Curso, sob orientação de um


professor da área.

O Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês objetiva formar


profissionais que sejam capazes de lidar criticamente com as linguagens,
especialmente a verbal, em contextos oral e escrito, em consonância com a
importância do ensino e aprendizagem de línguas na mediação da construção
de conhecimentos.
As atividades do curso oportunizam ao egresso o domínio do uso das
línguas portuguesa e inglesa, objetos de seus estudos, considerando a
estrutura e funcionamento das mesmas e também suas manifestações
culturais, através, em especial, dos estudos literários. Estas características
permitem que o profissional licenciado seja capaz de refletir criticamente sobre
a linguagem, fazendo uso de novas tecnologias para empreender e
compreender a profissão docente como um processo dinâmico e contínuo, no
qual se articulam os eixos da pesquisa e extensão.
Através do estudo das línguas e sua expressão artística, através das
respectivas literaturas, é possível compreender as relações sociais em um
processo sócio-histórico, considerando a linguagem como força motriz do
desenvolvimento humano. Em especial, o curso de Licenciatura em Letras do
IFRS Campus Osório tem como diferencial o fato de objetivar formar um
profissional docente, articulando as dimensões de ensino-pesquisa-extensão
de forma integrada e indissociável, visando preparar os futuros egressos para
atuarem na sala de aula da escola básica.

6.4 PERFIL DO EGRESSO

As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras, integrantes dos


Pareceres CNE/CES nº 492/2001 e nº 1.363/2001, destacam que o profissional
em Letras “[...] deve ser capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem, de
fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional
como processo contínuo, autônomo e permanente”. Nesta perspectiva, o
24

Licenciado em Letras deve ser capaz de analisar, descrever e explicar a


estrutura e o funcionamento da língua, de compreender os fatos da língua e
desenvolver pesquisas, de analisar diferentes teorias de língua e linguagem, de
desempenhar o papel de multiplicador, formando leitores, intérpretes e
produtores de textos diversos. No curso de Licenciatura em Letras do IFRS
Campus Osório, o egresso deverá, principalmente, estar preparado para
orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos, para elaborar e
executar projetos para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares, bem
como para produzir ou avaliar recursos didático-pedagógicos pertinentes à sua
área de formação. Isso é possível a partir da construção de um projeto político-
pedagógico de curso cujo foco principal seja a formação prática de um docente,
através de atividades de prática de ensino distribuídas ao longo de todos os
componentes curriculares do curso (desde o primeiro semestre) e também dos
estágios curriculares. Esse perfil encontra-se em consonância com a proposta
do curso, que está totalmente engajada na questão da formação de docentes
preparados para a prática de sala de aula na escola básica como um princípio
de responsabilidade social, entendendo que os profissionais egressos de um
curso com esta identidade poderão dar retorno social à região em que estão
inseridos através de uma boa atuação como professores. A questão da
indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão, desenvolvida com afinco e
de forma totalmente integrada ao longo de toda a proposta curricular do curso,
corrobora com o perfil dos egressos que objetivamos formar.

Além disso, o graduado em Letras deve dominar as habilidades de


compreender, avaliar e produzir textos, descrever e justificar componentes
linguísticos, criticar obras literárias, relacionar textos literários com outros
discursos e contextos, bem como pesquisar e articular dados, com vistas à
produção de conhecimento na área e à utilização de novas tecnologias.
Finalmente, deve ter um compromisso ético e responsável com o sucesso da
aprendizagem dos alunos e com as demais consequências de sua atuação na
educação.
25

Nesta perspectiva, o licenciado em Letras pelo IFRS Campus Osório


deve dominar as seguintes habilidades:

- refletir crítica e continuamente sobre suas ações, seja no espaço da


academia, seja no mundo do trabalho, pautado em princípios da ação ética,
política e cidadã;

- conduzir, de forma autônoma e contínua, o seu processo de formação,


para além da formação inicial;

- compreender e analisar o fenômeno da obra literária em função de


suas múltiplas determinações;

- dominar aspectos de estrutura e funcionamento em diferentes práticas


discursivas nas línguas portuguesa e inglesa;

- compreender a linguagem, sob suas diversas manifestações, como


saber cultural e estético produtor de significação/sentido e integrador da
organização do mundo e da própria identidade;

- analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,


relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função,
organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de
produção e recepção;

- desenvolver e implementar métodos e técnicas pedagógicas que


permitam a transposição de conhecimento sobre língua, literatura e outras
manifestações de linguagem para os diferentes níveis de ensino e os mais
diversos contextos de aprendizagem;

- produzir e avaliar textos didáticos e verificar sua pertinência, tanto para


o trabalho com o objeto de ensino específico de sua componente curricular
quanto para o trabalho a ser realizado de forma interdisciplinar;

- desenvolver pesquisas pedagógicas em sala de aula;


26

- trabalhar na elaboração, implementação e realização de atividades e


projetos interdisciplinares;

- identificar problemas de relacionamento na interação entre professor e


aluno, na interação entre alunos, nos procedimentos de ensino e no processo
de aprendizagem, propondo soluções;

- analisar e avaliar propostas oficiais de políticas educacionais relativas


ao ensino e aprendizagem da língua materna ou de línguas estrangeiras.

O indivíduo licenciado em Letras estará habilitado a exercer,


fundamentalmente, a função de professor de Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e respectivas Literaturas para o Ensino Básico e Tecnológico.
Considerando-se as alternativas que o mundo do trabalho oferece aos
portadores do título de Licenciado em Letras, os egressos podem atuar não
apenas como professores, mas também como servidores públicos, como
revisores e como tradutores.

6.5 DIRETRIZES E ATOS OFICIAIS

Na composição da organização curricular do Curso de Licenciatura em


Letras, estão contempladas as diretrizes dispostas nos seguintes documentos
legais, que orientam a construção da organização curricular dos cursos de
graduação no Brasil:

 Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da Educação Nacional (atualizada);
Diretrizes Curriculares Nacionais direcionadas ao tipo de curso, bem
como o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia;
27

 Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015. Estabelece as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível
Superior e para a Formação Continuada;

 Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a


Distância (INEP, 2015);

 Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Lei n° 10.436, de 24 de


abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais;

 Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Institui a Política Nacional de


Educação Ambiental e dá outras providências;

 Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental;

 Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes


Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;

 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-


Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena. Conforme Lei no 9.394/96, com redação dada pelas Leis no
10.639/2003 e no 11.645/2008 e pela Resolução nº 1, de 17 de junho de
2004;

 Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004. Estabelece que o ENADE é


componente curricular obrigatório dos cursos de graduação. Esta
informação consta como nota de rodapé na matriz curricular;

 Lei no 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional


de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista;

 Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes.
28

 Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, regulamentando a Lei nº


7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para
a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

 Portaria Federal nº 3.284/2003. Brasília: MEC, 2003, que determina que


“as instituições de ensino superior deverão oferecer adaptações de
provas e os apoios necessários, previamente solicitados pelo aluno
portador de deficiência, inclusive tempo adicional para realização das
provas, conforme as características da deficiência” (BRASIL, 2003).

 Decreto n° 5.296, de 2 de dezembro de 2004, regulamenta as Leis n°


10.048, de 8 de novembro de 2000 e n° 10.098, de 19 de dezembro de
2000. Estabelece normas gerais e critérios para a promoção da
acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

 Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva. Secretaria de Educação Especial-MEC/SEESP, 2008. Define
ações para a Educação Especial no ensino superior, a transversalidade
da educação especial se efetiva por meio de ações que promovam o
acesso, a permanência e a participação dos alunos. Estas ações
envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a
promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos
sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que
devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no
desenvolvimento de todas as atividades que envolvem o ensino, a
pesquisa e a extensão (BRASIL, 2008, p. 17).

 Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão


da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Em relação aos demais documentos que orientam a construção


curricular do Curso de Licenciatura em Letras do IFRS Campus Osório,
29

atendemos à Resolução CNE/CP nº2, de 01 de julho de 2015, que estabelece


as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior
e para a Formação Continuada. Essa resolução, em seu Art. 13º, afirma que
cursos de formação inicial de professores para a educação básica, em cursos
de licenciatura, devem ter, no mínimo, 3200 (três mil e duzentas) horas de
efetivo trabalho acadêmico, em cursos de no mínimo 8 (oito) semestres,
compreendendo: 400 (quatrocentas) horas de prática como componente
curricular; 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado; pelo
menos 2200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas e
200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento, as
quais são contempladas, neste curso, pelas Atividades Complementares.
Segundo o mesmo documento, a carga horária supracitada deve ser
organizada em torno de 3 núcleos principais na constituição do currículo do
curso:
I – núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e
interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias,
e das diversas realidades educacionais;
II – núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos nas áreas de
atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos;
III – núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular.

A estruturação dos componentes curriculares do Curso de Licenciatura


em Letras do IFRS Campus Osório compreende as disposições destes três
núcleos de forma integrada ao longo dos oito semestres de curso, articulando
atividades teórico-práticas em consonância com as necessidades e
especificidades da formação docente na região do Litoral Norte do RS.

6.6 FORMAS DE INGRESSO

O ingresso no curso se dará através de normatizações específicas


referentes ao processo seletivo, que estão detalhadas em resoluções
30

normativas definidas pelo IFRS através de sua Organização Didática própria,


em conformidade com a Política de Ingresso Discente do IFRS.
Poderão ingressar no curso alunos que tenham concluído o ensino
médio ou equivalente, independente de formação específica. O ingresso de
novos alunos no Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês é anual,
sendo oferecidas 36 vagas.
O tempo máximo de integralização do curso é de 08 (oito) anos.

6.7 FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA

Conforme determinação legal, estabelecida na LDB e também no Artigo 151 da


Organização Didática do IFRS, a frequência mínima exigida para aprovação
deverá ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas
de cada componente curricular.

O controle de frequência é realizado pelo professor em sala de aula,


através de registro de presenças e faltas nos diários de classe e atualização do
SIA – Sistema de Informações Acadêmicas.

O aluno poderá justificar ou abonar as faltas, de acordo com as


regulamentações, desde que o pedido seja devidamente protocolado junto ao
SRA – Setor de Registros Acadêmicos – do Campus Osório. De acordo com a
Organização Didática do IFRS, os motivos aceitos para fins de abono de faltas
são:
I. Problema de saúde, através de atestado médico devidamente assinado
e carimbado por médico habilitado na forma da lei;
II. Obrigações com Serviço Militar;
III. Falecimento de parente de até 2º grau, desde que a avaliação se
realize dentro do período da ocorrência;
31

IV. Convocação pelo Poder Judiciário ou Eleitoral;


V. Convocação do IFRS para representar a Instituição ou participar de
alguma atividade/evento.
Ao estudante que faltar a qualquer uma das verificações de aprendizagem
ou deixar de executar trabalho escolar/acadêmico será facultado o direito à
nova oportunidade, se requerida na Coordenadoria de Registros Acadêmicos,
ou equivalente, através de preenchimento de formulário específico, no prazo de
2 (dois) dias úteis após o término de vigência do atestado, salvo quando este
exceder a 15 (quinze) dias.
As avaliações substitutivas deverão ser realizadas e aplicadas pelo
docente, em horário e data conforme o deferimento expedido.
Nos casos em que o período de afastamento exceder a 15 (quinze) dias,
o estudante deverá encaminhar requerimento até 05 (cinco) dias úteis
subsequentes ao início da ausência às atividades letivas. Nestes casos, os
estudantes terão direito à oferta de Exercícios Domiciliares, de acordo com a
legislação vigente e a Organização Didática do IFRS.
Os Exercícios Domiciliares possibilitam ao estudante realizar atividades
em seu domicílio, quando houver impedimento de frequência às aulas, tendo
suas faltas abonadas durante o período de afastamento.
O atendimento através de Exercício Domiciliar é um processo em que a
família e a Instituição devem atuar de forma colaborativa, para que o estudante
possa realizar suas atividades sem prejuízo na sua vida acadêmica.
O Exercício Domiciliar será deferido mediante solicitação protocolada na
Coordenadoria de Registros Acadêmicos, ou equivalente, contendo o atestado
médico. Os estudantes poderão entregar seus estudos domiciliares ao fim do
período de afastamento, independente do prazo regular ou do encerramento de
período letivo.
As atividades de natureza incompatível com Exercícios Domiciliares serão
oferecidas ao estudante oportunamente após o período de afastamento,
conforme disponibilidade da Instituição.
32

6.8 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Letras do IFRS Campus Osório, em


consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PDI) do IFRS, está
embasado nos princípios de formação humanística, que respeita a diversidade,
busca articular teoria e prática em sua organização curricular, tomando a
pesquisa como princípio educativo com foco na formação para o trabalho no
ensino, especialmente para a atuação no ensino público – o que se constitui,
mais especificamente, através da articulação com as redes públicas municipais
e a estadual.

Considerando o ser humano como histórico, cultural e inacabado, é nas


relações sociais com o outro, através do meio, que o indivíduo se constitui.
Assim, através do trabalho que preconiza a interação para a produção de
novos conhecimentos, a humanidade se desenvolve num processo contínuo e
dinâmico, no qual a educação se insere como ponto-chave. Esses princípios
nos permitem almejar uma sociedade mais justa, que constitua cidadãos
críticos e ativos.

Para que as transformações sociais que almejamos ocorram, de acordo


com o próprio Projeto Pedagógico Institucional do IFRS, é preciso adotar
mecanismos para alcançar as ações previstas, levando em conta que a
educação não pode ter a responsabilidade integral da transformação, pois ela,
de forma isolada, não é capaz de transformar uma sociedade. (PPI/IFRS, 2014,
p.14). Contudo, em sentido amplo, mesmo que não possa ser uma a única
transformadora social, a educação tem um papel decisivo no processo de
transformação da sociedade, através de uma gama de ações educativas
integradas.

Assim se constitui a identidade filosófico-pedagógica do Curso de


Licenciatura em Letras do IFRS Campus Osório: através da construção de um
projeto curricular que integre ações de ensino, pesquisa e extensão de forma
intrínseca, curricularizada e permeada através de todo o curso, oportunizando,
33

assim, a transformação social da região do Litoral Norte através de atividades


contínuas que aliam teorias e práticas de ensino articuladas à comunidade
através de integração com as redes públicas de ensino.

Essa articulação tem como princípio básico a indissociabilidade entre os


três eixos-base do IFRS: ensino, pesquisa e extensão, retomando sua
responsabilidade social como instituição – ofertando retorno à comunidade
através de seu trabalho de formação de professores, futuros agentes
transformadores da sociedade.

Além disso, outro pilar pedagógico que constitui a Licenciatura em


Letras conta com a articulação entre os saberes da técnica, os saberes
experienciais e os saberes pedagógicos, realizada a partir de atividades de
transposição didática – que visam transpor os conceitos teóricos estudados ao
longo do curso às dimensões das práticas docentes.
34

6.9 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CURSO


35

6.9.1 Matriz Curricular

Componentes Curriculares Aulas por Prática


semana de Pré-
nº Semestre I 1 2 Ensino req.
HA HR
(em
HR)
1 Língua Inglesa I 4 80 66 15 -
2 Estudos Linguísticos I: conceitos 4 80 66 15 -
básicos
3 Introdução aos estudos literários 4 80 66 10 -
4 Filosofia da Educação 2 40 33 - -
5 Desenvolvimento e Aprendizagem 4 80 66 5 -
6 Leitura e Produção Textual 2 40 33 5 -
Subtotal 20 400 330 50

Número Prática

nº Semestre II de de Pré-
créditos Ensino req.
HA HR
por (em
semana HR)
7 Língua Inglesa II 4 80 66 15 1
8 Estudos Linguísticos II: fonética e 4 80 66 15 2
fonologia
9 Estudos Linguísticos III: 4 80 66 5 2
psicolinguística
10 Cultura Brasileira 2 40 33 5 3
11 História e Políticas da Educação 2 40 33 - -
Básica e Profissional
12 Educação para as diversidades 2 40 33 - -
13 Teoria Literária 2 40 33 - 3
Subtotal 20 400 330 40

1 HA = Total de horas-aula (50 minutos) no semestre.


2 HR = Total de horas-relógio no semestre.
36

Prática

nº Semestre III Aulas por de Pré-


semana Ensino req.
HA HR
(em
HR)
14 Língua Inglesa III 4 80 66 15 7
15 Estudos Linguísticos IV: morfologia 4 80 66 15 2
16 Literatura Brasileira I 4 80 66 15 10
17 Didática Geral 2 40 33 - -
18 Linguística e Ensino: teoria e prática 4 80 66 15 2
19 Literatura Universal I 2 40 33 - 3
Subtotal 20 400 330 60

Prática

nº Semestre IV Aulas por de Pré-


semana Ensino req.
HA HR
(em
HR)
20 Língua Inglesa IV 4 80 66 15 14
21 Estudos Linguísticos V: sintaxe 4 80 66 10 2
22 Literatura Brasileira II 4 80 66 15 16
23 Metodologia e Laboratório de Ensino 4 80 66 15 17
de Língua Inglesa
24 Literatura Universal II 2 40 33 5 -
25 Aquisição e Aprendizagem de inglês 2 40 33 5 5
como língua estrangeira
Subtotal 20 400 330 65

Prática

nº Semestre V Aulas por de Pré-


semana Ensino req.
HA HR
(em
HR)
26 Língua Inglesa V 4 80 66 15 20
27 Educação Inclusiva 2 40 33 5 -
28 Literatura Brasileira III 4 80 66 15 22
29 Metodologia e Laboratório de Ensino 4 80 66 15 17
Língua Portuguesa
37

30 Estudos Linguísticos VI: 2 40 33 15 2


sociolinguística
3
31 Estágio Supervisionado em Língua 2 96 80 - 23
Inglesa I
32 Literatura Portuguesa I 2 40 33 5 3
Subtotal 20 456 377 70

Prática

nº Semestre VI Aulas por de Pré-


semana Ensino req.
HA HR
(em
HR)
33 Língua Inglesa VI 4 80 66 15 20
34 Cultura Anglo-Americana 2 40 33 5 20
35 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 4 80 66 - -
36 Literatura Brasileira IV 4 80 66 10 28
37 Literatura Portuguesa II 4 80 66 10 32
4
38 Estágio Supervisionado em Língua 2 156 130 - 29
Portuguesa I
Subtotal 20 516 427 40

Prática

nº Semestre VII Aulas por de Pré-


semana Ensino req.
HA HR
(em
HR)
39 Língua Inglesa VII 4 80 66 15 20
40 Literatura de Língua Inglesa I 4 80 66 15 34
41 Estudos linguísticos VII: teorias da 4 80 66 10 2
enunciação e AD
42 Literaturas africanas de língua 2 40 33 5 3
portuguesa
43 Metodologia de Pesquisa 4 80 66 - -

3 Adendo: os Estágios Supervisionados, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25/09/2008, não contabilizam horas de
prática, pois se configuram, obrigatoriamente, pela referida Lei específica, como atividades com carga horária
obrigatória que devem contabilizar, no mínimo, 400 horas, separadas das demais práticas de ensino, diluídas em
outras disciplinas – estas sim especificadas em horas de práticas de ensino. As horas-aula das disciplinas de estágio
supervisionado são aquelas em que os alunos terão encontros presenciais no campus com seus colegas e a
orientadora de estágio. O restante da carga horária das disciplinas de estágio supervisionado será cumprida com as
atividades relativas à prática de estágio em si.
4 Ver Nota 2.
38

5
44 Estágio Supervisionado em Língua 2 96 80 - 23
Inglesa II
Subtotal 20 456 377 45

Prática

nº Semestre VIII Aulas por de Pré-


semana Ensino req.
HA HR
(em
HR)
45 Literatura de Língua Inglesa II 4 80 66 15 34
46 Seminário em ensino de literatura 4 80 66 15 36
47 Latim e história da língua portuguesa 2 40 33 - -
48 Pesquisa científica aplicada ao ensino 2 40 33 - 43
49 Estudos Linguísticos VIII: semântica e 4 80 66 15 2
pragmática
6
50 Estágio Supervisionado em Língua 2 168 140 - 29
Portuguesa II
51 Grupo de Optativas 2 40 33 - -
Subtotal 20 528 437 45

52 TCC 1 2 - 33 - 1.650
horas-
relógio
concluídas

53 TCC 2 2 - 33 - TCC1
*ENADE: componente curricular obrigatório por determinação da Lei 10.861, de 14 de abril de
2004.
TOTAL 3556 3004 415

Atividades Complementares 200

TOTAL 3204

5 Ver Nota 2.
6 Ver Nota 2.
39

Quadro dos Componentes Curriculares Optativos


Aulas Prática

nº Semestre VIII por de Pré-


semana Ensino req.
HA HR
(em
HR)
51.1 Literatura Infanto-juvenil 2 40 33 - -
51.2 Dicionários e Ensino de Línguas 2 40 33 - -
51.3 O livro didático e o ensino de línguas 2 40 33 - -
51.4 Educação de Jovens e Adultos e Ensino de 2 40 33 - -
Línguas
51.5 Tópicos Avançados de Literatura 2 40 33 - -

6.9.2 Prática Profissional

Considerando as duas principais dimensões que fundamentam a


formação docente inicial – a teórica e a prática (ou didática), ambas
recomendadas pelo artigo 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, é de suma importância, de acordo com o mesmo documento, que
essas dimensões não sejam tratadas, ao longo do curso, de forma isolada, mas
sim, de forma integrada.
Por isso, entendemos que a integração entre teoria e prática deve
ocorrer ao longo de todo o curso de Licenciatura, desde o primeiro semestre,
conforme regulamenta o próprio Conselho Nacional de Educação (CNE),
através das Resoluções CNE/CP nº2, de 19 de fevereiro de 2002 e nº 02, de 1º
de julho de 2015. Nessas, se estabeleceu a obrigatoriedade de 400 horas de
prática ao longo dos cursos de licenciaturas. Contudo, essa prática não deve
ser confundida com as horas de estágio curricular supervisionado. As horas de
prática instituídas precisam estar distribuídas em diferentes componentes
curriculares, desde o início do curso e configuram-se não como uma cópia da
teoria nem como a aplicação da teoria, mas sim como “o próprio modo como as
coisas vão sendo feitas cujo conteúdo é atravessado por uma teoria” (BRASIL,
40

2001b, p.9). Isso se dá para que ocorra a integração entre as dimensões


teoria/prática da formação do licenciado.
Nesse sentido, a prática passou a ser entendida, então, como um
componente curricular nos cursos de licenciatura, estando presente nos
momentos em que a observação da docência e a reflexão sobre ela e todos os
elementos a ela relacionados é o foco do trabalho. Desta maneira, a prática
deve – de acordo com a legislação vigente – transcender o estágio obrigatório
ao longo dos cursos de licenciatura. Ciente de tais regulamentações, o Curso
de Licenciatura em Letras Português/Inglês prevê 410 (quatrocentas e dez)
horas de prática ao longo dos componentes curriculares obrigatórios, como
pode ser consultado na Matriz Curricular do curso.

6.10 PROGRAMA POR COMPONENTE CURRICULAR

Serão apresentadas a seguir as ementas das disciplinas que compõem


o Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês proposto por este Projeto
Pedagógico.
As ementas estão divididas por semestre, seguindo a Matriz Curricular
apresentada; assim como as disciplinas, que seguem a numeração
apresentada na Matriz.

Semestre I

1. Língua Inglesa I
Componente curricular: Carga horária:
Língua Inglesa I 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver a competência comunicativa em língua inglesa tanto na modalidade escrita
(compreensão e produção) quanto na modalidade oral (compreensão e produção) em
nível básico.
41

Ementa: Tópicos gramaticais: artigos (a, an, the); verbo “to be”; verbo “there to be”;
presente contínuo; presente simples; palavras interrogativas; preposições “in, on, at”;
pronomes demonstrativos; pronomes e adjetivos possessivos; substantivos contáveis e
incontáveis. Tópicos de vocabulário: informação pessoal; países e nacionalidades;
entretenimento; direções; família; comida e bebida; produtos eletrônicos e
tecnologia.Tópico de prática de ensino: estratégias de estudo da língua inglesa no
ensino básico. Gêneros textuais: redação descritiva; diagrama; artigo curto para blog;
texto avaliativo (análise de produto).
Referências:

Básica
LONGMAN. Longman Dicionário Escolar Inglês-português e Português-inglês para
Estudantes Brasileiros. 2ª ed. Longman do Brasil, 2008.
MURPHY, Raymond; SMALZER, William R. Basic grammar in use. 3rd ed. Cambridge
do Brasil, 2010.
SASLOW, Joan M.; ASCHER, Allen. Top Notch 1A. 3rd edition. New York: Pearson
Education, 2015.

Complementar

AZAR, Betty S. HAGEN, Stacy A. Fundamentals of English Grammar. With answer key.
4th ed. White Plains, NY: Pearson Education, 2011.
COE, N. HARRISON, M. PATERSON, K. Oxford Practice Grammar: Basic. Oxford:
OUP, 2008.
JONES, Leo. Let’s talk 1. 2nd ed. Cambridge do Brasil, 2008.
Merriam-Webster's Dictionary of Basic English.1st. ed. Merriam-Webster Inc, 2009.
WALTER, Katherine; SWAN, Michael. Oxford English Grammar Course Basic.
1st.ed. Oxford do Brasil, 2011.
Pré-requisitos: Não há pré-requisito.

2. Estudos Linguísticos I: conceitos básicos


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos I: conceitos 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
básicos horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Apresentar uma visão geral dos estudos da linguagem (com a introdução dos diferentes
níveis de análise linguística), a partir de uma revisão teórica dos principais conceitos da
linguística saussuriana, da definição da linguística como ciência e da discussão sobre o
seu objeto, abordando as características gerais da linguagem humana.
Ementa:
A linguística como ciência. Saussure: o surgimento da linguística contemporânea e as
bases epistemológicas do estruturalismo. Abordagem linguística e abordagem
normativa. Conceitos de gramática. Características da linguagem humana. Conceitos
básicos da linguística contemporânea. Apresentação dos níveis de análise: fonologia,
morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Análise de tarefas didáticas sob
perspectiva da abordagem linguística.
42

Referências:

Básica
FIORIN, José Luiz. (Org.). Introdução à linguística: objetos teóricos. Vols 1 e 2. São
Paulo: Contexto, 2002.
LYONS, John. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara,
1987.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. 16ª ed. São Paulo: Cultrix, 1996.

Complementar
BAGNO, Marcos. Língua, Linguagem, Linguística. São Paulo: Parábola, 2014.
BOUQUET, Simon. Introdução à leitura de Saussure. São Paulo: Cultrix, 2000.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Christina (Orgs.). Introdução à linguística. Vols
1,2 e 3. São Paulo: Cortez, 2004.
NORMAND, Claudine. Saussure. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.
WEEDWOOD, Barbara. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2002.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

3. Introdução aos Estudos Literários


Componente curricular: Carga horária:
Introdução aos Estudos Literários 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 10
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular: Discutir o conceito de literatura e dos
fundamentos teóricos dos estudos literários, através do estudo das linguagens da
poesia, do drama e da prosa e de outros gêneros híbridos, apresentando aspectos
essenciais da teoria, objetivando desenvolver as habilidades de análise e crítica do
texto literário.
Ementa: Natureza e função da literatura. Elementos da linguagem literária. A questão
dos gêneros literários. Técnicas da composição literária (poesia, drama e prosa).
Conceitos fundamentais da poética (clássicos e contemporâneos). Análise e crítica do
texto literário. Práticas pedagógicas direcionadas à formação do leitor do texto literário.
Proposições metodológicas para elaboração de material didático.
Referências:

Básica
GANCHO, Cândido Vilares. Como Analisar Narrativas. 9. ed. São Paulo: Ática, 2006.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, Sons, Ritmos. 14. ed. São Paulo: Ática, 2006.
MOISES, Maussad. A Criação Literária: poesia e prosa. 2ª ed. São Paulo: Cultrix, 2012.

Complementar
D'ONOFRIO, Salvatore. Forma e Sentido do Texto Literário. São Paulo: Editora Ática,
2007.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. S.
Paulo: Martins Fontes, 1990.
JOBIM, J. L. (Org.). Introdução aos termos literários. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.
POUND, Ezra. ABC da Literatura. Trad. Augusto de Campos e José Paulo Paes. São
Paulo: Cultrix, 2013.
SOUZA, Roberto A. Iniciação aos Estudos Literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Pré-requisitos: Não há pré-requisito.
43

4. Filosofia da Educação
Componente curricular: Carga horária:
Filosofia da Educação 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Apresentar a Filosofia como forma reflexiva de compreensão dos problemas da
realidade, bem como sua contribuição para a formação de educadores na educação
profissional e ou tecnológica, identificando os pressupostos filosóficos que
fundamentam as várias teorias e práticas pedagógicas através da discussão sobre os
filósofos e/ou as correntes filosóficas que mais contribuíram para a reflexão sobre
problemas pedagógicos ou que forneceram os fundamentos filosóficos da educação
ocidental.

Ementa:
Filosofia e Filosofia da Educação. Pressupostos filosóficos que fundamentam as
concepções de educação. Principais filósofos e correntes da filosofia da educação.
Reflexão referente à práxis educativa contemporânea.
Referências:

Básica
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Moderna,
2006.
CHAUI, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 2011.

Complementar
BRANDÃO, J.S. Dicionário Mítico Etimológico da Mitologia e da Religião Romana.
Petrópolis:Edunb/Vozes, 1993.
__________. Mitologia Grega. [S.l.]: Vozes, 1986. 3 vol.
FLEISCHER, Margot;. Filósofos do século XX. São Leopoldo: Unisinos, 2006.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1984.
MATOS, Olgária. C. F. Filosofia: a polifonia da razão. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1999.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

5. Desenvolvimento e Aprendizagem
Componente curricular: Carga horária:
Desenvolvimento e Aprendizagem 80 horas-aula; 66 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Oportunizar o estudo e a compreensão do desenvolvimento humano e suas relações e
implicações no processo educativo através do conhecimento de diferentes correntes da
Psicologia do Desenvolvimento e Teorias da Aprendizagem e suas contribuições para a
prática pedagógica; proporcionando ao aluno reflexões os processos que influenciam o
desenvolvimento e a aprendizagem.

Ementa:
Psicologia do Desenvolvimento: conceito, objeto e métodos. Teorias de Aprendizagem
e suas implicações sociais e educacionais. Relações entre desenvolvimento humano e
aprendizagem. Fatores que interferem no processo de ensino e aprendizagem.
44

Referências:

Básica
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 44. ed. São Paulo: Paz & Terra, 2013.
MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU – Editora Pedagógica e
Universitária, 2011. 2ª ed.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis:
Vozes, 1995.

Complementar
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2003.
FREIRE, P. Educação e Mudança. São Paulo: Paz & Terra, 2011. 2ª ed.
PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
__________. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

6. Leitura e Produção Textual

Componente curricular: Carga horária:


Leitura e Produção Textual 40 horas-aula; 33 horas-relógio, sendo 5
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Ler textos pertencentes aos gêneros acadêmicos, identificando as características de
cada gênero e mobilizando os recursos linguísticos específicos necessários à produção
dos mesmos, compreendendo as diferenças do contexto e da situação de produção e
comunicacional dos gêneros textuais e evidenciando o domínio das estruturas
gramaticais da língua, fazendo uso das mesmas de acordo com as exigências da
organização do discurso nas situações de comunicação dadas, atentando, ainda, para
os diferentes efeitos de sentido.

Ementa:
Desenvolvimento das habilidades de compreensão de leitura e produção de textos na
esfera acadêmica. Produção e análise prática de gêneros textuais: resumo, resenha,
relatório, e-mail formal e texto narrativo autobiográfico. Recursos discursivos e
linguísticos, considerando as características textual-discursivas dos gêneros
trabalhados. Construção das relações de efeitos de sentido. O ambiente virtual na
leitura e produção de textos.
45

Referências:

Básica
AIUB, T. (Org.). Português: práticas de leitura e escrita. Porto Alegre: Penso, 2015.
MACHADO, A.R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resenha. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Rio de
Janeiro: Parábola, 2008.

Complementar
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 4ª ed.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de Linguagem, Textos e Discursos. Por um
interacionismo sociodiscursivo. São Paulo: EDUC, 1999. 2ª ed.
FARACO, C.A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
MACHADO, A.R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resumo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
MOTTA-ROTH, Désirée. HENDGES, Graciela H. Produção Textual na Universidade.
São Paulo: Parábola, 2010.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

Semestre II

7. Língua Inglesa II
Componente curricular: Carga horária:
Língua Inglesa II 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver a competência comunicativa em língua inglesa tanto na modalidade escrita
(compreensão e produção) quanto na modalidade oral (compreensão e produção) em
nível básico.
Ementa: Tópicos gramaticais: presente contínuo x presente simples; passado simples
(verbos regulares e irregulares); pronomes pessoais (sujeito e objeto); graus
comparativo e superlativo dos adjetivos; verbos modais; “too x enough”.
Tópicos de vocabulário: atividades físicas; transportes; experiências com viagens;
vestuário; situações envolvendo dinheiro. Tópico de prática de
ensino:ensino/aprendizagem de vocabulário. Gêneros textuais: redação descritiva;
ensaio orientado; e-mail explicativo; guia com informações turísticas.
46

Referências:

Básica
LONGMAN. Longman Dicionário Escolar Inglês-português e Português-inglês para
Estudantes Brasileiros. 2ª ed. Longman do Brasil, 2008.
MURPHY, Raymond; SMALZER, William R. Basic grammar in use. 3rd ed. Cambridge
do Brasil, 2010.
SASLOW, Joan M.; ASCHER, Allen. Top Notch 1B. 3rd edition. New York: Pearson
Education, 2015.

Complementar

AZAR, Betty S. HAGEN, Stacy A. Fundamentals of English Grammar. With answer key.
4th ed. White Plains, NY: Pearson Education, 2011.
COE, N. HARRISON, M. PATERSON, K. Oxford Practice Grammar: Basic. Oxford:
OUP, 2008.
JONES, Leo. Let’s talk 1. 2nd ed. Cambridge do Brasil, 2008.
Merriam-Webster's Dictionary of Basic English.1st. ed. Merriam-Webster Inc, 2009.
WALTER, Katherine; SWAN, Michael. Oxford English Grammar Course Basic.
1st.ed. Oxford do Brasil, 2011.
Pré-requisitos: Língua Inglesa I

8. Estudos Linguísticos II: fonética e fonologia


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos II: fonética e 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
fonologia horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Compreender o mecanismo de realização dos sons, representando-os fonética e
fonologicamente (noções básicas), conceituando os fonemas e considerando os
diferentes modelos teóricos juntamente com a introdução de temas recentes nos
estudos fonético-fonológicos; assim como identificar os traços distintivos que constituem
cada fonema, verificando, a partir dos traços, as características do sistema fonológico
do português; além de explorar a relação entre o sistema fonológico e o sistema da
escrita, estabelecendo possíveis conexões entre os conceitos abordados e o ensino de
línguas.
Ementa:
As noções de som, fone e fonema. Fonética e Fonologia. Abordagem estrutural e traços
distintivos. Sistema fonológico do português; os sistemas vocálicos e consonânticos;
estrutura da sílaba. Sistema fonológico e sistema da escrita. Temas recentes em
fonologia. Fonologia e ensino de línguas.
47

Referências:

Básica
BISOL, Leda (org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2014.
CRISTÓFARO-SILVA, Thaïs. Fonética e Fonologia do Português: Roteiro de Estudos e
Guia de Exercícios. 9ª. Ed. São Paulo: Contexto, 2007.
SOUZA FILHO; TELES. Fonética X Fonologia: Relações/Implicações no Ensino e
Aprendizagem da Língua Portuguesa. In: Revista Gestão Universitária, 2013. Disponível
em: http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/fonetica-x-fonologia-relacoes-implicacoes-
no-ensino-e-aprendizagem-da-lingua-portuguesa--3

Complementar
ABAURRE, Maria Bernadete (org.). Gramática do português culto falado no Brasil - vol.
VII - a construção fonológica da palavra. São Paulo: Contexto, 2013.
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro:
Zahar, 1993.
CAMARA JR. Joaquim. Estrutura da Língua Portuguesa. 44° edição - Petrópolis: Vozes,
2011.
CAVALIERE, Ricardo. Pontos Essenciais em Fonética e Fonologia. In: Coleção Pontos
Essenciais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
CRYSTAL, David. Dicionário de Linguística e Fonética. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos

9. Estudos Linguísticos III: psicolinguística


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos III: 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 5
psicolinguística horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Definir a psicolinguística como uma área de investigação da linguagem, realizando a
revisão teórica de modelos de aquisição da linguagem (abordagens behavorista,
gerativista, cognitivo-interacionista, sócio-interacionista e cognitiva), assim como de
modelos de processamento da língua falada e escrita (aspectos cognitivos da leitura,
aquisição da lecto-escrita, desvios fonológicos e dislexia), e estabelecendo possíveis
relações entre os conceitos abordados e o ensino de línguas.

Ementa:
Psicolinguística: objeto, campo e método. Modelos teóricos de aquisição da linguagem.
A compreensão e a produção: modelos de processamento (típico e com desvio) da
língua falada e escrita. Modelos teóricos abordados e sua relação com o ensino de
línguas.
48

Referências:

Básica
CORREA, Letícia. Aquisição da linguagem e problemas do desenvolvimento linguístico.
São Paulo: Loyola, 2006.
DEL RÉ, Alessandra. Aquisição da Linguagem: uma abordagem psicolinguística. São
Paulo: Contexto, 2006
MUSZKAT, Mauro; RIZZUTTI, Sueli. O professor e a dislexia. São Paulo: Cortez, 2012.

Complementar
ALVES, Luciana; MOUSINHO, Renata; CAPELLINI, Simone (orgs.). Dislexia: novos
temas, novas perspectivas. Rio de Janeiro: Wak, 2013.
GODOY, Elena; SENNA, Luiz Antônio Gomes. Psicolinguística e Letramento. Curitiba:
Intersaberes, 2012.
MAIA, Marcus (org.). Psicolinguística, Psicolinguísticas. São Paulo: Contexto, 2015.
TOMASELLO, Michael. Constructing a language: A usage-based theory of language
acquisition. Cambridge: Harvard University Press, 2005.
VYGOTSKY, Lev. Pensamento e linguagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos

10. Cultura Brasileira


Componente curricular: Carga horária:
Cultura Brasileira 40 horas-aula; 33 horas-relógio,
sendo 5 horas de prática de
ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Caracterizar o pensamento acerca da cultura brasileira, enfatizando o papel da literatura
na formação da identidade cultural nacional e contextualizando a formação da literatura
brasileira, através de uma visão panorâmica dos seus períodos, autores e obras
representativas, acentuando a diversidade cultural brasileira e as manifestações da
cultura popular e de massa, problematizando aspectos da identidade nacional.
Ementa:
Panorama introdutório da Literatura no Brasil na perspectiva da constituição do nacional.
A formação da cultura brasileira. A problemática da dependência e independência
cultural. Identidade cultural nacional e regionalismos. Cultura e culturas: indústria
cultural, cultura de massa e cultura popular. Práticas pedagógicas direcionadas à
formação do leitor do texto literário. Proposições metodológicas para elaboração de
material didático.
49

Referências:

Básica
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981. 2v.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1986.
RIBEIRO, Darcy. O Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil.São Paulo: Cia.
das Letras, 1995.

Complementar
DAMATTA, Roberto: Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
FIGUEIREDO, Eurídice (Org.). Conceitos de literatura e cultura. Juiz de Fora: UFJF; Rio
de Janeiro: EDUFF, 2005.
FREYRE, Gilberto. Sobrados e mocambos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.10. ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2005
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil.São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
Pré-requisitos: Introdução aos Estudos Literários

11. História e Políticas da Educação Básica e Profissional


Componente curricular: Carga horária:
História e Políticas da Educação Básica 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
e Profissional
Objetivo geral do componente curricular:
Analisar a trajetória histórica da educação e das políticas educacionais no Brasil, do
período colonial até os dias atuais.
Ementa:
Analise do processo educacional brasileiro no período colonial; império; República até o
os dias atuais. Estabelecendo relações entre as políticas educacionais e o contexto
histórico em que foram promovidas. Interface entre a concepção de educação
profissional no conjunto das políticas públicas e a política de formação dos profissionais
da educação básica e profissional.
50

Referências:

Básica
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira: Leituras. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.
SAVIANI, Demerval. O Legado Educacional do século XX no Brasil. Campinas, SP:
Autores Associados, 2004.
VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2000.

Complementar
BROOK, Nigel. O Futuro das Políticas de Responsabilização Educacional no Brasil. In:
Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 128, maio/ago. 2006.
MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar.
11. ed. rev. E ampl. – São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
SAVIANI, Demerval. História e História da Educação: o debate teórico-metodológico
atual. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara (orgs.). Histórias e memórias da
educação no Brasil. 3 volumes. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

12. Educação para as diversidades


Componente curricular: Carga horária:
Educação para as diversidades 40 horas-aula; 33 horas-relógio.

Objetivo geral do componente curricular:


Ofertar subsídios teóricos e práticos sobre educação inclusiva e gestão social
compartilhada de saberes, despertando no licenciando o olhar qualificado acerca da
necessidade de desenvolvimento de respostas educacionais eficientes à diversidade de
estilos e ritmos de aprendizagem, incorrendo, assim, tanto na sua aptidão em associar
seus saberes teóricos às perspectivas dos demais agentes profissionais que compõem
a formação inclusiva, quanto no seu desempenho crítico como equacionador de
saberes cujos efeitos visam o domínio dos recursos de informação e habilidades
sociais, cognitivas e linguísticas que conferem autonomia ao educando.

Ementa:
Etnia, raça, racialização, polarização de gênero, identidade, diversidade e diferença;
grupos étnicos “minoritários” e processos de colonização e pós-colonização; políticas
afirmativas para populações étnicas e políticas afirmativas específicas em educação;
populações étnicas e suas diásporas; racismo, discriminação e perspectiva didático-
pedagógica de educação antirracista; currículo e política curriculares; história e cultura
étnica na escola e itinerários pedagógicos; movimentos sociais e suas perspectivas de
educação não formal; Educação em Direitos Humanos.
51

Referências:

Básica
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes, 1997.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política.
São Paulo: Cortez, 2010. (Coleção para um novo senso comum; v. 4).
MIRAGLIA, Lívia Mendes Moreira. Trabalho Escravo Contemporâneo – Conceituação à
luz do princípio da dignidade da pessoa humana. 2ª. ed. São Paulo: LTr, 2015.

Complementar
DORNELLES, João Ricardo W. O que são Direitos Humanos. São Paulo: Brasiliense,
2012.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. São Paulo: Global Editora, 2003.
GUIMARAES, S. M. G.; MATOS, K. G.; et al. Educação Escolar Indígena: diversidade
sociocultural indígena ressignificando a escola. Brasília: Ministério da Educação, 2007
(Caderno de Textos).
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Justiça Internacional: Um estudo comparativo
dos sistemas regionais europeu, interamericano e africano. 2. impr. São Paulo: Saraiva,
2007.
Pré-requisitos: Não há pré-requisito.

13. Teoria Literária


Componente curricular: Carga horária:
Teoria Literária 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular: Propiciar um conhecimento panorâmico do
saber teórico sobre literatura, através da reflexão sobre aspectos epistemológicos e
metodológicos da teoria literária ao longo de seu processo de formação e
transformação, expandindo o sentido da leitura da literatura para outras expressões
artísticas, promovendo relações entre literatura e outras artes com o objetivo de integrá-
la à cultura humana e ao momento histórico.
Ementa: Teoria e prática da literatura. Teorias literárias: surgimento e concepções.
Relações entre autor, leitor e mundo. Questões da representação: o real, o ficcional e o
imaginário. Os sentidos da reflexão sobre literatura e sua relação com o ensino e
pesquisa.
52

Referências:

Básica
AMORA, Antônio Soares. Introdução à Teoria da Literatura. São Paulo: Cultrix, 2006.
COMPAGNON, A. O demônio da teoria. Literatura e senso comum. Trad. Cleonice
Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel de. Teoria da Literatura. São Paulo: Almedina Brasil,
2004.

Complementar
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A Poética Clássica. Introdução de Roberto de
Oliveira Brandão. Trad. de Jaime Bruna. S. Paulo, Cultrix, EDUSP, 1995.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. S.
Paulo: Martins Fontes, 1990.
SAMUEL, Rogel. Novo Manual de Teoria Literária. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da Literatura. São Paulo: Ática, 2003.
Pré-requisitos: Introdução aos Estudos Literários

Semestre III

14. Língua Inglesa III


Componente curricular: Carga horária:
Língua Inglesa III 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver a competência comunicativa em língua inglesa tanto na modalidade escrita
(compreensão e produção) quanto na modalidade oral (compreensão e produção) em
nível pré-intermediário.
Ementa: Tópicos gramaticais: presente perfeito; presente perfeito contínuo; passado
contínuo; “Would like x would rather”; futuro simples; orações condicionais tipo 1 (real
conditional); quantificadores indefinidos; quantificadores comparativos; pronomes
indefinidos; “too many, too much, enough”. Tópicos de vocabulário: atividades turísticas;
adjetivos particípios; gêneros de filmes; hotelaria; carro e comportamento no trânsito;
beleza: produtos e serviços. Gêneros textuais: relato pessoal; ensaio curto; texto
avaliativo (de serviços); lista de dicas.
53

Referências:

Básica

MURPHY, Raymond; SMALZER, William R. Basic grammar in use. 3rd ed. Cambridge
do Brasil, 2010.
MURPHY, Raymond. Grammar in use intermediate.3rd ed. Cambridge: University
Press, 2009.
SASLOW, Joan M.; ASCHER, Allen. Top Notch 2A. 3rd edition. New York: Pearson
Education, 2015.

Complementar

AZAR, Betty S. HAGEN, Stacy A. Understanding and Using English Grammar. White
Plains, NY: Pearson/Longman, 2009.
Oxford Phrasal Verbs. 1st ed. Oxford do Brasil, 2006.
Pocket Oxford American Dictionary and Thesaurus. 3rd ed. Oxford: OUP, 2010.
SWAN, Michael. Practical English Usage.3rd ed. Oxford do Brasil, 2005.
SWAN, Michael; WALTER, Katherine. Oxford English Grammar Course Intermediate.
1st.ed. Oxford do Brasil, 2011.
Pré-requisitos: Língua Inglesa II

15. Estudos Linguísticos IV: morfologia


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos IV: morfologia 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Realizar a revisão teórica dos modelos de análise morfológica e dos conceitos centrais
da morfologia, explorando as relações da morfologia com a fonologia, a sintaxe e a
semântica, como também as características morfológicas do português, além de
estabelecer possíveis relações entre os conceitos abordados e o ensino de línguas.
Ementa:
Modelos de análise morfológica. Discussão em torno do objeto da Morfologia. Morfema,
alomorfe, palavra. Relação da Morfologia com a Fonologia, com a Sintaxe e com a
Semântica. Morfologia do português. Aspectos relevantes da morfologia no ensino de
línguas.
54

Referências:

Básica
BASÍLIO, Margarida. Formação e Classes de Palavras no Português do Brasil. São
Paulo: Contexto, 2004.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. 4º edição. Campinas: Pontes, 2002.
ROCHA, L. C. Estruturas Morfológicas do Português. Belo Horizonte: Editora da UFMG,
1999.

Complementar
ALMEIDA, Maria Lúcia Leitão et. alii. A interface morfologia-semântica: uma abordagem
que faz sentido. In: Revista Souza Marques, v. 21, p. 86-104, 2011.
CAMARA JR. Joaquim. Estrutura da Língua Portuguesa. 44° edição - Petrópolis: Vozes,
2011.
GONÇALVES, C.A.V. Atuais Tendências em Formação de Palavras em PB. In:
SIGNUM: Estud. Ling., Londrina, n. 15/1, p. 169-199, jun. 2012. Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/viewFile/10721/11171
LEE. S.H. Morfologia e fonologia lexical do português do Brasil. Tese de Doutorado.
UNICAMP,1995.
MACAMBIRA, J.R. A estrutura morfossintática do português. São Paulo: Pioneira,1993.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos

16. Literatura Brasileira I


Componente curricular: Carga horária:
Literatura Brasileira I 80 horas-aula; 66 horas-relógio,
sendo 15 horas de prática de
ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Compreender o processo de formação da Literatura Brasileira, promovendo a reflexão a
partir de discursos que problematizam as relações entre história, valor e função social
do literário em seu processo de formação articulados à análise e interpretação das
obras literárias dos períodos.
Ementa:
As primeiras manifestações literárias no Brasil. Leitura e estudo de obras literárias que
caracterizam o processo de formação da Literatura Brasileira (Quinhentismo, Barroco,
Arcadismo e Romantismo). A condição colonial. O nacionalismo. O texto literário e sua
dimensão estética, social e histórica. Práticas pedagógicas direcionadas à formação do
leitor do texto literário. Proposições metodológicas para elaboração de material didático.
55

Referências:

Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981.
RONCARI, Luiz. Literatura Brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos.
São Paulo: Edusp, 2014.

Complementar
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
CANDIDO, A. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: T.
A. Queiroz, 2000.
GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva S/A, 2013.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. São Paulo: Brasiliense,
1991.
MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira.São Paulo: Cultrix/Edusp, 1983-
1989. 4v.
Pré-requisitos: Cultura Brasileira

17. Didática Geral


Componente curricular: Carga horária:
Didática Geral 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Analisar e refletir sobre os princípios e os pressupostos que fundamentam a ação
docente nas diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, relacionando opções
teóricas e decisões didático-pedagógicas no planejamento da prática educativa.
Ementa:
Didática: conceitos básicos. Tendências e correntes pedagógicas. Relações
pedagógicas: diálogo, motivação e disciplina. Tipos de planejamento. Formulação de
objetivos. Seleção e organização de conteúdos. Procedimentos de ensino-
aprendizagem: individualizantes; socializantes; sócio-individualizantes. Ambientes de
aprendizagem, recursos instrucionais e tecnologia. Avaliação no processo ensino-
aprendizagem. Projetos interdisciplinares: educação ambiental no ensino básico.
Elaboração de planos de ensino e de aula.
56

Referências:

Básica
LIBANEO, José Carlos. Didática. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. de. Sociedade e meio
ambiente: a educação ambiental em debate. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

Complementar
ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de grupo: jogo da vida e didática do futuro.
Petrópolis: Vozes, 2007.
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. 2ª.ed. Porto Alegre:
Penso, 2012.
MOREIRA, Antonio Flávio; TADEU, Tomaz (org.). Currículo, cultura e sociedade. São
Paulo: Cortez, 2011.
MORIN, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro.3a. ed. - São
Paulo - Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001.
RAMOS, Marise Nogueira. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação?
São Paulo: Cortez, 2001, 320p.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

18. Linguística e Ensino: teoria e prática


Componente curricular: Carga horária:
Linguística e ensino: teoria e prática 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Explorar a intersecção entre os estudos da linguagem e questões de educação
linguística, estabelecendo relações entre reflexões sobre educação linguística,
concepções e práticas de ensino de língua, a partir do reconhecimento dos gêneros
textuais como instrumentos para agir em determinadas situações sociais através da
linguagem, bem como do planejamento e proposição de práticas pedagógicas de leitura
e produção textual com base nos gêneros textuais e seus objetivos comunicacionais.

Ementa:
Conceitos básicos em ensino de língua. Alfabetização e letramento. Leitura. Acesso à
língua escrita. Norma, gramáticas e variação no ensino de língua materna.
Contribuições dos estudos da linguagem ao ensino de línguas. Estudo dos gêneros
textuais/discursivos e suas características. As tipologias textuais/modos de organização
do discurso. Relações entre as propriedades sociocomunicativas dos gêneros textuais e
o ensino de leitura e produção textual na escola básica. Metodologias de trabalho com
leitura e produção textual. Elaboração de projetos pedagógicos baseados em
sequências didáticas e Projetos Didáticos de Gênero. Observação de aulas de leitura e
produção de texto na escola básica.
57

Referências:

Básica
DOLZ, J et. al. Produção Escrita e Dificuldades de Aprendizagem. Campinas: Mercado
de Letras, 2010.
FARACO, C.A. et. al. A relevância social da linguística: linguagem, teoria e ensino. São
Paulo: Parábola, 2007.
GERALDI, J.W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2011. 5ª ed.

Complementar

BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GAGNE, Gilles. Língua Materna: letramento,


variação e ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
GUIMARÃES, Ana Maria M. CAMPANI-CASTILHOS, Daiana. DREY, Rafaela F.
Gêneros de texto no dia a dia do ensino fundamental. Campinas: Mercado de Letras,
2008.
KLEINMAN, A. Oficina de Leitura. Campinas: Mercado de Letras, 2013. 15ª ed.
SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim. Gêneros Orais e Escritos na Escola.
Campinas: Mercado de Letras, 2004.
SOARES, M. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2015. 6ª ed.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos

19. Literatura Universal I


Componente curricular: Carga horária:
Literatura universal I 40 horas-aula; 33 horas-relógio.

Objetivo geral do componente curricular: Ler, a partir de uma perspectiva crítica,


obras representativas da produção literária de diferentes países produzida entre a
antiguidade clássica até o século XVIII, possibilitando a reflexão acerca da relação entre
história e os movimentos artísticos e literários.
Ementa: Estudo, discussão e análise de autores e obras que constituem a produção
literária universal da antiguidade clássica ao século XVIII. O leitor e a crítica. Práticas
pedagógicas direcionadas à formação do leitor do texto literário.
Referências:

Básica
AUERBACH, Eric. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São
Paulo: Perspectiva, 1987.
COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Belo Horizonte: UFMG, 2009.
HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972.

Complementar
AUERBACH, Erich. Introdução aos Estudos Literários. Trad. de José Paulo Paes. São
Paulo: Cosac Naify, 2015.
BLOOM, Harold. O cânone ocidental: os livros e a escola do tempo. Rio de Janeiro: 69
Objetiva, 1995.
BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. Trad. Maria Rosinda Ramos da Silva.
Brasília: UNB, 1996.
CADEMARTORI, Lígia. Período Literários. 9 ed. São Paulo: Ática, 2003.
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Cultrix, 1993.
58

Pré-requisitos: Introdução aos Estudos Literários

Semestre IV

20. Língua Inglesa IV


Componente curricular: Carga horária:
Língua Inglesa IV 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver a competência comunicativa em língua inglesa tanto na modalidade escrita
(compreensão e produção) quanto na modalidade oral (compreensão e produção) em
nível pré-intemediário.
Ementa: Tópicos gramaticais: “use to x used to”; gerúndios e infinitivos; gerúndios
como objetos de preposições; voz ativa x voz passiva; orações condicionais tipo 2
(unreal conditional). Tópicos de vocabulário: nutrição; características de personalidade;
artes; internet; valores e ética.Tópico de prática de ensino: aspectos culturais no ensino
de língua inglesa. Gêneros textuais: texto persuasivo; ensaio descritivo; redação
descritiva (com detalhamento); ensaio avaliativo.

Referências:

Básica
MURPHY, Raymond; SMALZER, William R. Basic grammar in use. 3rd ed. Cambridge
do Brasil, 2010.
MURPHY, Raymond. Grammar in use intermediate.3rd ed. Cambridge: University
Press, 2009.
SASLOW, Joan M.; ASCHER, Allen. Top Notch 2B. 3rd edition. New York: Pearson
Education, 2015.

Complementar

AZAR, Betty S. HAGEN, Stacy A. Understanding and Using English Grammar. White
Plains, NY: Pearson/Longman, 2009.
OXFORD. Oxford Phrasal Verbs. 1st ed. Oxford do Brasil, 2006.
Pocket Oxford American Dictionary and Thesaurus. 3rd ed. Oxford: OUP, 2010.
SWAN, Michael. Practical English Usage.3rd ed. Oxford do Brasil, 2005.
SWAN, Michael; WALTER, Katherine. Oxford English Grammar Course Intermediate.
1st.ed. Oxford do Brasil, 2011.
Pré-requisitos: Língua Inglesa III

21. Estudos Linguísticos V: sintaxe


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos V: sintaxe 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
59

Objetivo geral do componente curricular:


Analisar não apenas os recursos de descrição e de análise sintáticas contemporâneas
(conceito de gramática, programa gerativista, funcionalismo), os processos tradicionais
de estruturação sintática (função de sujeito, relação de predicação, relação de
complementação, relação de adjunção e processos sintáticos complexos como
coordenação e subordinação) como também os aspectos discursivos (“funcionais”) da
sintaxe no português do Brasil.

Ementa:
Noções básicas do modelo gerativo: o sintagma e seus tipos, constituintes imediatos.
Análise sintática tradicional: conceitos de sintaxe, frase, oração e período;
transformações da oração; estruturação do período composto. Aspectos funcionais da
coordenação e da subordinação no português brasileiro. Análise e elaboração de
material didático sob a perspectiva das teorias abordadas.

Referências:

Básica
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. rev. ampl. RJ: Lucerna, 1999.
MIOTO, Carlos; SILVA, Maria Cristina; LOPES, Ruth. Novo manual de sintaxe. São
Paulo: Contexto, 2013.
PERINI, Mario. Para uma nova gramática do português. São Paulo: Ática, 2010.

Complementar
BAGNO, M. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. 1 ed. SP: Parábola, 2011.
CHOMSKY, N. Estruturas Sintáticas. Trad. de G. A. Othero e S. Menuzzi. Petrópolis:
Vozes, 2015 (orig. 1957).
CUNHA, C.; LINDLEY CINTRA, L. F. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2
ed. RJ: Nova Fronteira, 1985.
LOBATO, Lucia. Sintaxe gerativa do português: da teoria padrão à teoria da regência e
ligação. Belo Horizonte: Vigília, 1986.
LUFT, C. P. Moderna Gramática Brasileira. 2 ed., rev. e atual. por M. Módulo e M. E.
Viaro. SP: Globo, 2008.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos

22. Literatura Brasileira II


Componente curricular: Carga horária:
Literatura Brasileira II 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15 horas
de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Promover a reflexão sobre a Literatura Brasileira a partir de discursos que
problematizam as relações entre história, valor e função social do literário, interpretando
os fatores ideológicos e culturais que gestaram os estilos literários nestes períodos, bem
como os aspectos estilísticos, em uma leitura crítica das principais obras representativas
deste recorte temporal, construindo uma visão de mundo ampla e multidisciplinar do fato
literário.
60

Ementa:
Panorama literário oitocentista. A prosa do segundo oitocentos: Realismo e Naturalismo.
A poesia parnasiana. A poesia simbolista. Pré-modernismo: regionalismo e crítica social.
A Semana de Arte Moderna e as primeiras manifestações do modernismo. A identidade
nacional. Dimensão estética e social. Práticas pedagógicas direcionadas à formação do
leitor do texto literário. Proposições metodológicas para elaboração de material didático

Referências:
Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981.
COUTINHO, Afrânio. (Org.) A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.

Complementar
FAORO, Raymundo. Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio. São Paulo: Nacional,
1976.
PICCHIO, Luciana Stegagno. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar,1997.
RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. (Org.) Panorama da poesia brasileira III:
Parnasianismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1959.
SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. 5. ed. São Paulo: Livraria Duas Cidades,
2000.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. Rio de
Janeiro, Record S.A., 1987.
Pré-requisitos: Literatura Brasileira I

23. Metodologia e Laboratório de Ensino de Língua Inglesa


Componente curricular: Carga horária:
Metodologia e laboratório de ensino de 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo
língua inglesa 15h de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Reconhecer as diferentes metodologias e técnicas de ensino de línguas estrangeiras,
mobilizando estes conhecimentos e sua aplicabilidade na sala de aula de língua
estrangeira no contexto escolar da região, planejando materiais de transposição
didática adequados às práticas de ensino de línguas estrangeiras na escola básica.

Ementa:
Perspectivas práticas de ensino e aprendizagem de inglês como língua estrangeira.
Elementos de didática no ensino da língua estrangeira. Uso de gêneros textuais na sala
de aula de língua estrangeira. Seleção de materiais didáticos de língua estrangeira.
Prática das habilidades linguísticas em língua estrangeira (ler, ouvir, falar e escrever).
Elaboração de propostas de transposição didática para a sala de aula de inglês como
língua estrangeira a partir de reflexões sobre a prática docente. Reflexão sobre
atividades práticas de ensino em projetos curricularizados de extensão articulados às
redes públicas de ensino.
61

Referências:

Básica
HOLDEN, S. O ensino de língua inglesa nos dias atuais. São Paulo: SBS, 2009.
LIGHTBOWN, P.; SPADA, N. How languages are learned. 2nd ed. Oxford: Oxford
University Press, 2000.
RICHARDS, J. RENANDYA, W. Methodology in language teaching. Cambridge: CUP,
2002.

Complementar
BROWN, Douglas. Teaching by Principles: An Interactive Approach to Language
Pedagogy. New York: Longman, 2001.
FRIED-BOOTH, D. Project Work. Oxford: OUP, 2002.
HALL, J. Methods for Teaching Foreign Languages. USA: Prentice Hall, 2001.
HARMER, J. How to Teach English. England: Longman, 2007.
MATOS, F.G. Criatividade no ensino de inglês. São Paulo: DISAL, 2004.
Pré-requisitos: Didática geral

24. Literatura Universal II


Componente curricular: Carga horária:
Literatura universal II 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular: Ler, a partir de uma perspectiva crítica,
obras representativas da produção literária de diferentes países produzida entre o
século XVIII até a contemporaneidade, possibilitando a reflexão acerca da relação entre
história e os movimentos artísticos e literários.
Ementa: Estudo, discussão e análise de autores e obras que constituem a produção
literária universal do século XVIII à contemporaneidade. Práticas pedagógicas
direcionadas à formação do leitor do texto literário.
62

Referências:

Básica
BLOOM, Harold. O cânone ocidental: os livros e a escola do tempo. Rio de Janeiro: 79
Objetiva, 1995.
HARVEY, Paul. Dicionário Oxford de Literatura Clássica. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
MOISÉS, Maussad. Dicionário de Termos Literários. São Paulo: Cultrix, 1974.

Complementar
AUERBACH, Eric. Ensaios de Literatura Ocidental. Coleção Espírito Crítico. São Paulo:
Editora 34, 2007.
CARPEAUX, Otto Maria. História da Literatura Ocidental. Volumes 1-10. São Paulo:
Leya Brasil, 2014.
SOUZA, Roberto Acizelo. História da Literatura. Coleção Biblioteca Humanidades. São
Paulo: É Realizações, 2015.
PAZ, Olegario. Dicionário Breve de Termos Literários. Queluz de Baixo: Editora
Presença, 1997.
ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática,
1989.
Pré-requisitos: Literatura Universal I

25. Aquisição e Aprendizagem de Inglês como Língua Estrangeira


Componente curricular: Carga horária:
Aquisição e aprendizagem de inglês 40 hora-aula, 33 hora-relógio, sendo 5
como língua estrangeira horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Conhecer e avaliar metodologias de ensino de inglês como língua estrangeira, refletindo
sobre sua adequação às distintas situações de ensino-aprendizagem levando em conta
o papel central da interação entre os usuários de uma língua na constituição de suas
competências de linguagem e, consequentemente, da aprendizagem da língua
estrangeira.

Ementa:
Panorama das diferentes metodologias de aquisição e ensino de línguas estrangeiras.
Perspectivas práticas de ensino e aprendizagem de inglês como língua estrangeira.
Relações entre letramento e competências de leitura na língua estrangeira. Bilinguismo.
63

Referências:

Básica
BROWN, H.D. Teaching by principles. An interactive approach to language pedagogy.
USA: Pearson, 2007.
LIGHTBOWN, P.; SPADA, N. How languages are learned. 2nd ed. Oxford: Oxford
University Press, 2000.
NUNAN, D. Second language learning and teaching. Boston, MA: Heinle e Heinle, 1999.

Complementar
MYERS-SCOTTON, C. Multiple voices: and introduction to bilingualism. USA: Blackwell
publishers, 2005.
GASS, S. SELINKER, L. Second language acquisition: an introductory course. USA:
Routledge, 2008.
LIMA, D. C. Inglês em escolas públicas não funciona? São Paulo: Parábola, 2011. Vol.
1.
PAIVA, V.L.M.O. Aquisição de Segunda Língua. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
UR, Penny. A course in language teaching: practice and theory. Cambridge: Cambridge
University, 2001.
Pré-requisitos: Desenvolvimento e aprendizagem.

Semestre V

26. Língua Inglesa V


Componente curricular: Carga horária:
Língua Inglesa V 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver a competência comunicativa em língua inglesa tanto na modalidade escrita
(compreensão e produção) quanto na modalidade oral (compreensão e produção) em
nível intermediário.
Ementa: Tópicos gramaticais: “tag questions”; passado perfeito; verbos causativos;
passivo causativo; orações nominais; discurso direto x discurso indireto; modais
perfeitos; pronomes relativos; orações condicionais tipo 3 (past unreal conditional);
verbos seguidos de objetos e infinitivos. Tópicos de vocabulário: etiqueta social;
procedimentos médicos e odontológicos; planejamento de eventos; gêneros de livros;
clima e desastres naturais; celebrações; produtos manufaturados; política; questões
ambientais. Tópico de prática de ensino: desenvolvimento das quatro habilidades (ler;
ouvir; falar; escrever). Gêneros textuais: e-mails formais e informais; ensaio
comparativo; ensaio argumentativo; resumo de livros; manual de procedimentos;
autobiografia; relato descritivo detalhado; ensaio sobre questões controversas; relato
geográfico descritivo.
64

Referências:

Básica

MURPHY, Raymond. Grammar in use intermediate.3rd ed. Cambridge: University


Press, 2009.
OXFORD. Oxford Students Dictionary. 3rd edition. Oxford do Brasil, 2012.
SASLOW, Joan M.; ASCHER, Allen. Top Notch 3. 3rd edition. New York: Pearson
Education, 2015.

Complementar

BLAND, Susan K. Intermediate Grammar: From form to meaning and use. New York:
OUP, 1998.
HAINES, S.; NETTLE, M.; HEWINGS, M. Advanced Grammar in Use Supplementary
Exercises with Answers. Cambridge : Cambridge University Press, 2007.
SHEPHEARD, J.; HALL, N. The Anti-grammar Grammar Book. London: Longman,
2008.
SWAN, Michael. Practical English Usage.3rd ed. Oxford do Brasil, 2005.
SWAN, Michael; WALTER, Katherine. Oxford English Grammar Course Intermediate.
1st.ed. Oxford do Brasil, 2011.
Pré-requisitos: Língua Inglesa IV

27. Educação Inclusiva


Componente curricular: Carga horária:
Educação Inclusiva 40 horas-aula; 33 horas-relógio, sendo 05
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Promover a formação do discente para atuar, planejar, avaliar e acolher os alunos
público alvo da Educação Especial através de práticas pedagógicas inclusivas.
Ementa:
A Educação Inclusiva no contexto social, econômico e político brasileiro. Fundamentos
da Educação Inclusiva. Abrangência e pressupostos legais da Educação Inclusiva.
Caracterização da pessoa com necessidades educacionais específicas (público-alvo). A
compreensão da prática pedagógica na Educação Inclusiva e o Atendimento
Educacional Especializado. O papel social da educação inclusiva. Atribuição dos
educadores.
65

Referências:

Básica
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e Avaliação na Escola de Alunos com Necessidades
Educacionais Especiais. 2 ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.
FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação Inclusiva. Rio de
Janeiro: Dp&a, 2003.
STAINBACK, William; STAINBACK, Susan. Inclusão: Um Guia para Educadores. São
Paulo: Artmed, 1999.

Complementar
CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Belo Horizonte:
Mediação, 2004.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola
à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2003.
MANTOAN, Maria Tereza Égler. Inclusão escolar: o que é? Como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003.
PADILHA, Ana Maria. Práticas Pedagógicas na Educação Especial. São Paulo: Ed.
Autores Associados, 2005.
REILY, Lucia Helena. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas, SP: Papirus,
2004.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

28. Literatura Brasileira III


Componente curricular: Carga horária:
Literatura Brasileira III 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15 horas
de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Estabelecer pressupostos teóricos e conceitos fundamentais quanto ao fenômeno
literário, no período elencado, articulando estudo literário com outras modalidades
discursivas e com o âmbito histórico-cultural representado no universo dos vários textos
dessas fases, desenvolvendo o estudo crítico e a capacidade de propor materiais
didáticos compatíveis com os níveis fundamental e médio.
Ementa:
As 2ª e 3ª fases do Modernismo brasileiro. A identidade nacional. O regionalismo. A
literatura do pós-guerra. Poesia, prosa e teatro. O Modernismo e seus desdobramentos.
Práticas pedagógicas direcionadas à formação do leitor do texto literário. Proposições
metodológicas para elaboração de material didático.
66

Referências:

Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981.
CASTELLO, José Aderaldo. Literatura brasileira: origens e unidade. São Paulo: EDUSP,
2 V., 1999.

Complementar
ALMEIDA, José Maurício Gomes de. A tradição regionalista no romance brasileiro
(1857-1945). Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.
ÁVILA, Affonso. O Modernismo. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
OLIVEIRA, Vera Lúcia. Poesia, mito e história no Modernismo brasileiro. 2ed.São Paulo:
UNESP, 2015
FARIA, João Roberto. História do teatro brasileiro: do Modernismo às tendências
contemporâneas - Vol. 2 . São Paulo: Perspectiva, 2012.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. Rio de
Janeiro, Record S.A., 1987.
Pré-requisitos: Literatura Brasileira II

29. Metodologia e Laboratório de Ensino de Língua Portuguesa


Componente curricular: Carga horária:
Metodologia e Laboratório de Ensino 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
Língua Portuguesa horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Discutir objetivos e problemas atuais do ensino da Língua Portuguesa nos níveis
Fundamental e Médio à luz dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do contexto
escolar da região, propiciando conhecimentos teórico-metodológicos relativos ao
desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e oralidade e ao ensino de
gramática e promovendo a análise e a elaboração de materiais didáticos de diferentes
tipos.

Ementa:
Correntes teóricas de ensino-aprendizagem de língua materna. Objetivos do ensino de
Língua Portuguesa na concepção dos Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino
Fundamental e Ensino Médio). Ensino de leitura, escrita e gramática e desenvolvimento
da oralidade: teoria, prática e reflexão. Análise e produção de material didático.
Recursos tecnológicos aplicados ao ensino de Língua Portuguesa. Elaboração de
planos de ensino. Reflexão sobre atividades práticas de ensino em projetos
curricularizados de extensão articulados às redes públicas de ensino.
67

Referências:

Básica
ANTUNES, Celso. Língua Portuguesa e Didática. São Paulo: Vozes, 2010.
BRASIL: Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Língua Portuguesa. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
SIMÕES, Luciene et al. Leitura e Autoria: planejamento em Língua Portuguesa e
Literatura. Erechim: Edelbra; 2012.

Complementar
COSTA VAL, Maria da Graça. MARCUSCHI, Beth. (orgs.). Livros Didáticos de Língua
Portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2008.
FERRO, Jeferson; BERGMANN, Juliana. Produção e avaliação de materiais didáticos
em língua materna e estrangeira. Curitiba: IBPEX, 2008.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.São
Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das
Letras, 1996.
SCHNEUWLY, Benard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas/SP: Mercado de Letras, 2004.
Pré-requisitos: Didática Geral

30. Estudos Linguísticos VI: sociolinguística


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos VI: sociolinguística 40 horas-aula; 33 horas-relógio, sendo
15 horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Conhecer as perspectivas teóricas da Sociolinguística, explorando os desdobramentos
da variação linguística e os conceitos de língua, norma padrão e norma culta,
observando as suas relações com o ensino e a sociedade.

Ementa:
Perspectivas teóricas da Sociolinguística. O modelo quantitativo de Labov. Língua como
sistema heterogêneo. Variação e mudança. Sociolinguística interacional. Estudos
variacionistas do português do Brasil. Língua, norma e uso. Análise e elaboração de
material didático sob a perspectiva dos pressupostos abordados.
68

Referências:

Básica
FARACO, Carlos A. Norma Culta Brasileira: desatando alguns nós. São Paulo:
Parábola, 2008.
LABOV, William. Padrões Sociolinguísticos. São Paulo: Parábola. 2008.
ZILLES, Ana Maria S. FARACO, Carlos A. (Orgs.). Pedagogia da variação linguística:
língua, diversidade e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.

Complementar
BAGNO, M. Preconceito Linguístico. 56ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
__________. Português ou Brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola
Editorial, 2001.
BORTONI-RICARDO, S.M. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística &
educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
RIBEIRO, B. T.; GARCEZ, P. M. (Orgs.) Sociolinguística interacional. 2a. ed. São Paulo:
Loyola, 2002.
WEINREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. I. Fundamentos empíricos para uma teoria
da mudança linguística. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2006.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos

31. Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I


Componente curricular: Carga horária:
Estágio supervisionado de língua 40 horas-aula; 33 horas-relógio, sendo 33
inglesa I horas presenciais e 47 horas de tarefas
relacionadas à realização do estágio.
Objetivo geral do componente curricular:
Planejar projetos de ensino que envolvam os conhecimentos específicos da área, o
Projeto Político-Pedagógico da escola e seu contexto sociocultural, bem como o plano
de estudos da disciplina, com base nas informações e experiências observadas na sala
de aula de inglês como língua estrangeira, mobilizando conhecimentos teórico-
metodológicos que sustentam a prática pedagógica em inglês como língua estrangeira
na elaboração de projetos de ensino para prática de estágio em Nível Fundamental;
considerando a participação do aluno em atividades de pesquisa e extensão
relacionadas à prática docente realizadas ao longo do curso.

Ementa:
Técnicas de observação de aulas. Análise e desenvolvimento de metodologias de
ensino de inglês como língua estrangeira na escola básica. Relações entre as teorias
de ensino de língua estrangeira e a prática de sala de aula. Criação, seleção e
desenvolvimento de materiais didáticos apropriados ao ensino de inglês como língua
estrangeira no Ensino Fundamental a partir da participação em atividades de pesquisa.
Metodologias para o trabalho de prática de sala de aula com leitura, produção textual,
compreensão auditiva e produção oral em inglês. Reflexão sobre atividades práticas de
ensino em projetos curricularizados de extensão articulados às redes públicas de
ensino.
69

Referências:

Básica
HOLDEN, S. O ensino de língua inglesa nos dias atuais. São Paulo: SBS, 2009.
RICHARDS, J. RENANDYA, W. Methodology in language teaching. Cambridge: CUP,
2002.
BROWN, D. Language Assessment: Principles and Classroom Practices. NY: Longman,
2004.

Complementar
BROWN, Douglas. Teaching by Principles: An Interactive Approach to Language
Pedagogy. New York: Longman, 2001.
DIAS, R. CRISTÓVÃO, V.L.L. O livro didático de língua estrangeira: múltiplas
perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
HALL, J. Methods for Teaching Foreign Languages. USA: Prentice Hall, 2001.
HARMER, J. How to Teach English. England: Longman, 2007.
MATOS, F.G. Criatividade no ensino de inglês. São Paulo: DISAL, 2004.
Pré-requisitos: Metodologia e laboratório de língua inglesa

32. Literatura Portuguesa I


Componente curricular: Carga horária:
Literatura Portuguesa I 40 horas-aula; 33 horas-relógio, sendo 5
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Construir um panorama da literatura portuguesa (identificação de autores significativos),
de suas origens, na Idade Média, ao século XVIII, a fim de compreender as relações do
texto literário com a história de Portugal e de suas colônias.

Ementa:
Delinear um panorama da literatura portuguesa, da Idade Média ao século XVIII.
Trovadorismo: as primeiras manifestações literárias em língua portuguesa. Humanismo:
crônicas e teatro. Classicismo: a lírica e a épica camonianas; a poesia de Sá de
Miranda. Barroco: a oratória do Padre Antônio Vieira. Arcadismo: os poetas da Arcádia
Lusitana. Relações entre literatura, história e sociedade portuguesa. Romantismo.
70

Referências:

Básica
ABDALA-JR, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da literatura
portuguesa. São Paulo, Ática, 1990.
MASSAUD, Moisés. A literatura portuguesa. 28.ed. São Paulo: Cultrix, 1999.
SARAIVA, Antônio José. Historia da literatura portuguesa. Porto: Porto
Editora, 1996.

Complementar
AMORA, Antônio Soares. Presença da literatura portuguesa: era clássica. São
Paulo: Dife, s/d.
BERARDINELLI, C. Estudos de Literatura Portuguesa. Lisboa: IN/CM, 1985.
MELO e Castro E. M. Literatura Portuguesa de Invenção. S. Paulo: Difel, 1984.
RODRIGUES, Marina. Camões e os poetas do século XVI. Rio de Janeiro: EdUerj,
2006.
SPINA, Segismundo. A Lírica Trovadoresca. São Paulo: EDUSP, 1996.
Pré-requisitos: Introdução aos estudos literários

Semestre VI

33. Língua Inglesa VI


Componente curricular: Carga horária:
Língua Inglesa VI 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver habilidades intermediário-avançadas de uso da língua inglesa na
comunicação escrita, através da análise e reflexão acerca do uso das
características/particularidades da construção textual em gêneros acadêmicos,
observando as características interacionais próprias da esfera (acadêmica) de
produção, circulação e recepção dos textos; fazendo uso das estruturas linguístico-
discursivas estudadas nas disciplinas de língua inglesa de modo a utilizá-las de forma
satisfatória nas produções textuais.

Ementa:
Produção textual em língua inglesa como processo interacional. Leitura e identificação
de características de gêneros textuais acadêmicos em língua inglesa. Produção de
textos acadêmicos em língua inglesa: composition, report, paper, formal letter.
Desenvolvimento da competência comunicativa oral em língua inglesa como segunda
língua. Uso de estruturas básicas de todos os tempos verbais (simples, progressivos,
perfeitos, voz ativa e passiva). Uso de advérbios, sinônimos e marcadores discursivos
na escrita e na fala.
71

Referências:

Básica
AZAR, Betty S. HAGEN, Stacy A. Understanding and Using English Grammar. White
Plains, NY: Pearson/Longman, 2009.
SOARS, Liz. SOARS, John. American Headway 5. Student book. Oxford: OUP, 2010.
2nd ed.
__________. American Headway 5. Workbook with key. Oxford: OUP, 2010. 2nd ed.

Complementar
CAZDEN. C. Classroom Discourse: The Language of Teaching and Learning. New
GUDE, Kathy. DUCKWORTH, Michael. New Proficiency Masterclass. Student’s Book
New Edition. Oxford: OUP, 2002.
OXFORD. Oxford Advanced Learners Dictionary. Oxford: OUP, 2003. 6th edition.
Pocket Oxford American Dictionary and Thesaurus. Oxford: OUP, 2010. 3rd ed.
SWAM, Michael. Practical English Usage Paperback. 3rd ed. Oxford: OUP, 2005.
Pré-requisitos: Língua Inglesa IV

34. Cultura Anglo-Americana


Componente curricular: Carga horária: 40 horas-aula; 33 horas-
Cultura anglo-americana relógio, sendo 5 horas de prática de
ensino.
Objetivo geral do componente curricular: Conhecer os diferentes países que
compõem o mundo anglófono, sua cultura, história e sociedade, através da leitura de
textos acadêmicos e literários em língua inglesa e do contato com outras formas de
produção artística e cultural, possibilitando a reflexão acerca da influência e diversidade
cultural nas escolhas didático-pedagógicas para o ensino de língua inglesa;
Ementa: As culturas e as sociedades dos países de língua inglesa. História e cultura da
Grã-Bretanha e sua influência no mundo anglófono. História e cultura dos Estados
Unidos e sua influência na construção da identidade mundial contemporânea.
Multiculturalismo e Cultura afro-brasileira e indígena nos países de língua inglesa. O
estudo da anglofonia através da produção cultural, artística e literária em língua inglesa.
72

Referências:

Básica
BIGSBY, Christopher. The Cambridge Companion to Modern American Culture. New
York,Cambridge University Press, 2006.
CROWTHER, Jonathan. Oxford Guide to British and American Culture. New York,
Oxford University Press, 2005.
HIGHINS, Michael [et al.]. The Cambridge Companion to Modern British Culture. New
York, Cambridge University Press, 2010.

Complementar
BHABHA, Homi K. The Location of Culture. New York: Routledge Classics, 1994.
McDOWALL, David. An Illustrated History of Britain. Harlow: Longman, 2000.
GUTERL, Matthew Pratt. Seeing Race in Modern America. Chapel Hill: The University of
North Carolina Press, 2013.
SAID, Edward. Culture and Imperialism. New York: Vintage Books, 1994.
SCHNEIDER, Edgar W. English Around the World: an Introduction. New York:
Cambridge University Press, 2011.
Pré-requisitos: Língua Inglesa V

35. Língua Brasileira de Sinais


Componente curricular: Carga horária:
Língua Brasileira de Sinais 80 horas-aula; 66 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Proporcionar aos discentes condições para o estabelecimento de comunicação e
interação em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) com a comunidade surda, a partir do
conhecimento dos fundamentos teóricos e práticos do aprendizado da Língua Brasileira
de Sinais.
Ementa:
Língua Brasileira de Sinais: aspectos históricos, culturais e linguísticos. Introdução a
Língua Brasileira de Sinais como instrumento comunicativo e de instrumentalização dos
futuros profissionais com práticas de compreensão e produção em LIBRAS, por meio do
uso de estruturas e funções comunicativas elementares. Introdução aos sistemas
fonético e fonológico, morfológico e sintático da LIBRAS.
73

Referências:

Básica
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. (Ed.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira.
v. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 2004.
__________________________________. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe
da Língua de Sinais Brasileira, v 1 e 2. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2001.
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
Linguísticos. Porto Alegre: Editora Artmed, 2004.

Complementar
BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1995.
FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-
interativa. São Paulo: Plexus, 2002.
PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. Curso de LIBRAS 1 – Iniciante. 3 ed. rev. e atualizada.
Porto Alegre: Editora Pallotti, 2008.
SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto
Alegre.1998.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

36. Literatura Brasileira IV


Componente curricular: Carga horária:
Literatura Brasileira IV 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 10 horas
de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Alcançar domínio ativo e crítico de um repertório representativo da literatura deste
período, desenvolvendo a capacidade para identificar e fazer relações com obras já
estudas, por meio da leitura crítico-analítica a respeito do contexto histórico-cultural e
estilo literário, onde se inscrevem essas produções e as consequentes marcas de
continuidades e rupturas, possibilitando a visão integrada dos estudos literários desde a
sua formação à contemporaneidade.
Ementa:
Literatura brasileira: dos anos 1970 à contemporaneidade. Literatura brasileira
contemporânea: autores e obras. A poesia contemporânea. O Modernismo e seus
desdobramentos: fragmentação dos paradigmas. Literatura regional. Tendências
contemporâneas. Literatura e memória recentes. Literatura no século XXI. Práticas
pedagógicas direcionadas à formação do leitor do texto literário. Proposições
metodológicas para elaboração de material didático.
74

Referências:
Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro:
DP&A,2005.
RESENDE, Beatriz. Expressões da literatura brasileira no século XXI. Rio de Janeiro;
Casa da Palavra; Biblioteca Nacional, 2008.

Complementar
ÁVILA, Affonso (org.). O Modernismo. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CAMPOS, Augusto de, PIGNATARI, Décio, CAMPOS, Haroldo de. Teoria da poesia
concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
CARNEIRO, Flávio. No país do presente. Ficção brasileira no início do século XXI. Rio
deJaneiro: Rocco, 2005.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Esses poetas. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1998.
RODRIGUES, Rauer Ribeiro. Venturas e desventuras do regionalismo. In: ACÍZELO,
Roberto; SALES, Germana. Literatura brasileira: região, nação, globalização. Campinas,
SP: Pontes, 2013.
Pré-requisitos: Literatura Brasileira III

37. Literatura Portuguesa II


Componente curricular: Carga horária:
Literatura Portuguesa II 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 10
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Construir um panorama da literatura portuguesa (identificação de autores significativos),
do século XIX à contemporaneidade, a fim de compreender as relações entre as
literaturas brasileira e portuguesa.

Ementa:
Realismo: A questão coimbrã. Antero de Quental. Eça de Queiroz. Cesário Verde.
Simbolismo. Florbela Espanca. Geração de Orpheu. Modernismo. Fernando Pessoa.
Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros. Neorrealismo. A literatura portuguesa do
século XX. A tendência atual. As relações entre literatura, história e sociedade
portuguesas. Proposições metodológicas para elaboração de material didático.
75

Referências:

Básica
LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da Saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
MACHADO, Álvaro Manuel. A novelística portuguesa contemporânea. Lisboa: Instituto
de Cultura Portuguesa, 1977.
REIS, Carlos (Org.). História crítica da literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Verbo,
v.5 (1999), v.6 (1994), v.7 (1995).

Complementar
MENDONÇA, Fernando. A literatura portuguesa no Século XX. São Paulo, HUCITEC,
1973.
QUADROS, A. O primeiro modernismo português. Vanguarda e Tradição. Lisboa:
Publicações Europa-América, 1989.
MOISÉS, Carlos Felipe. O Poema e as Máscaras: microestrutura e macroestrutura na
poesia de Fernando Pessoa. Coimbra: Almedina, 1981.
REIS, C. (Coord.) Literatura portuguesa moderna e contemporânea. Lisboa:
Universidade Aberta, 1990.
TADIÉ, J-I. O Romance no século XX. (Trad. Miguel Serras Pereira) Lisboa:
Publicações Dom Quixote, 1992.
Pré-requisitos: Literatura Portuguesa I

38. Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I


Componente curricular: Carga horária:
Estágio Supervisionado em Língua 40 horas-aula; 130 horas-relógio.
Portuguesa I
Objetivo geral do componente curricular:
Contribuir para o desenvolvimento da competência para articular teoria e prática na
realização das atividades docentes de planejar, ministrar aulas e avaliar a
aprendizagem, por meio da elaboração de um projeto de docência e da realização de
transposições didáticas a partir desse projeto, problematizando o papel do ensino de
português dentro de uma perspectiva de educação integral.

Ementa:
Integração do referencial teórico com a prática pedagógica em língua portuguesa no
Ensino Fundamental. Análise e desenvolvimento de metodologias de ensino de língua
portuguesa. Elaboração de tarefas. Prática de ensino. Reflexão sobre atividades
práticas de ensino em projetos curricularizados de extensão articulados às redes
públicas de ensino.
76

Referências:

Básica
LUCKESI, C.C. Avaliação na aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo:
Cortez, 2011. 22ed.
SCHNEUWLY, Benard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas:
Mercado de Letras, 2004.
SIMÕES, Luciene et al. Leitura e Autoria: planejamento em Língua Portuguesa e
Literatura. Erechim: Edelbra; 2012.

Complementar
ANTUNES, Irande. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola,
2003.
BRASIL: Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Língua Portuguesa. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2009.
FRANCHI, C. Mas o que é mesmo “gramática”?. São Paulo: Parábola, 2006.
ROJO, Roxane. Prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas:
Mercado de Letars: 2001.
Pré-requisitos: Metodologia e Laboratório de Ensino Língua Portuguesa

Semestre VII

39. Língua Inglesa VII


Componente curricular: Carga horária:
Língua Inglesa VII 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver habilidades intermediário-avançadas em compreensão auditiva e produção
oral em língua inglesa; refletindo acerca de questões de aquisição de habilidades de
produção oral e compreensão auditiva em língua estrangeira e compreendendo o papel
central da interação entre os usuários de uma língua na constituição de suas
competências de linguagem e a importância destas na construção da interação.

Ementa:
Produção e compreensão oral em situações autênticas. Planejamento de atividades de
produção e compreensão oral em aulas de língua estrangeira. Gêneros textuais-
discursivos orais (entrevista, conversas espontâneas, interação em sala de aula e
debates). Revisão do uso de estruturas avançadas da língua inglesa: verbos modais
como auxiliares, gerúndios e infinitivos, advérbios intensificadores, orações relativas,
adverbiais e substantivas, e uso de conetivos. Produção escrita de gêneros
prioritariamente descritivos e narrativos, como resenha de livro e narrativas.
77

Referências:

Básica
AZAR, Betty S. HAGEN, Stacy A. Understanding and Using English Grammar. White
Plains, NY: Pearson/Longman, 2009.
SOARS, Liz. SOARS, John. American Headway 5. Student book. Oxford: OUP, 2010.
2nd ed.
__________. American Headway 5. Workbook with key. Oxford: OUP, 2010. 2nd ed.

Complementar
CAZDEN. C. Classroom Discourse: The Language of Teaching and Learning. New
GUDE, Kathy. DUCKWORTH, Michael. New Proficiency Masterclass. Student’s Book
New Edition. Oxford: OUP, 2002.
OXFORD. Pocket Oxford American Dictionary and Thesaurus. Oxford: OUP, 2010. 3rd
ed.
__________.Oxford Advanced Learners Dictionary. Oxford: OUP, 2003. 6th edition.
SWAM, Michael. Practical English Usage Paperback. 3rd ed. Oxford: OUP, 2005.
Pré-requisitos: Língua Inglesa IV

40. Literatura de Língua Inglesa I


Componente curricular: Carga horária: 80 horas-aula; 66 horas-
Literatura de Língua Inglesa I relógio, sendo 10 horas de prática de
ensino.
Objetivo geral do componente curricular: Introduzir o aluno à leitura de textos
literários em língua inglesa, com ênfase na literatura norte-americana e na literatura de
outros países do mundo anglófono, através da leitura de diferentes gêneros textuais,
aprimorando a expressão oral e escrita em língua inglesa.

Ementa: Introdução à literatura de língua inglesa. A produção literária como


manifestação da cultura anglófona. Visão panorâmica da literatura de expressão inglesa
norte-americana. Produção literária de diferentes países de língua inglesa. Relação
entre produções literárias com outras linguagens. A literatura de língua inglesa na
prática pedagógica.
78

Referências:

Básica
BESSA, Maria Cristina. Panorama da Literatura Norte-Americana. São Paulo: Alexa
Cultural, 2008.
HEAD. D. The Cambridge Guide to Literature in English. NY: Cambridge University
Press, 2006.
McMICHAEL, George. (Ed.). Concise Anthology of American Literature. 2nd ed. NY:
Macmillan Publishing Company, 1985.

Complementar
HIGH, Peter B. An outline of American literature. New York: Longman, 1986.
NORTON. Anthology of American Literature. Volumes A-E. New York: Norton &
Company, 2003.
O'CALLAGHAN, Bryan. An Illustrated History of the USA. Essex: Longman, 2000.
PERKINS, George et all. The American Tradition in Literature. New York: Mcraw-Hill,
2006.
SCHOLES, Robert [et al]. Elements of Literature: essay, fiction, poetry, drama, film. New
York: Oxford University Press, 2003.
Pré-requisitos: Língua Inglesa V

41. Estudos Linguísticos VII: teorias da enunciação e AD


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos VII: teorias da 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 10
enunciação e AD horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Delimitar os conceitos básicos das teorias da Enunciação e da Análise do Discurso,
bem como apresentar o funcionamento das respectivas teorias no campo da
linguagem e do ensino.
Ementa:
As principais correntes dos estudos enunciativos da linguagem. Fundamentos
epistemológicos em teorias da enunciação. A interface sintaxe/semântica/enunciação.
Enunciação e argumentação.
O quadro epistemológico da Análise do Discurso: linguística, materialismo histórico e
psicanálise. Quadro teórico da AD: o tripé fundador e sujeito, língua, história; texto e
discurso; formação discursiva, formação ideológica, formações imaginárias;
interdiscurso e memória. A leitura e a escrita sob o viés discursivo. Reflexões acerca
do ensino de língua materna e estrangeira.
79

Referências:

Básica
BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral I. Campinas, SP: Pontes, 1988.
PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas, SP: Pontes
editores, 2008.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas,
SP: Pontes Editores, 2010.

Complementar
BENVENISTE, E. Problemas de Linguística geral ll. Campinas, SP: Pontes, 1989.
DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. Campinas, SP: Pontes, 1987.
PÊCHEUX, Michel. Papel da Memória. In: ACHARD, Pierre. Papel da Memória.
Campinas: Pontes, 2007.
_________. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. 4ed. Trad. Eni
Orlandi. Campinas: Editora da Unicamp, 2009.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso e Texto: Formação e Circulação dos Sentidos.
Campinas, SP: Pontes Editores, 2008.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos

42. Literaturas Africanas de Língua Portuguesa


Componente curricular: Carga horária:
Literaturas Africanas de Língua 40 horas-aula; 33 horas-relógio, sendo 5
Portuguesa horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Promover o contato e a reflexão sobre as Literaturas Africanas de Língua Portuguesa a
partir de textos literários que problematizam as relações entre história, valor e função
social do literário em seu processo de formação e em seu possível diálogo com outras
literaturas de Língua Portuguesa.

Ementa:
Panorama das manifestações literárias nos países africanos de língua portuguesa.
Expansão das literaturas neoafricanas. Aspectos das literaturas de Angola, Cabo Verde
e Moçambique. As contribuições do literário às questões da identidade nacional. A
cultura africana e afro-brasileira na sala de aula. Práticas pedagógicas direcionadas à
formação do leitor do texto literário.
80

Referências:

Básica
AFONSO, Maria Fernanda. O conto moçambicano: escritas pós-coloniais. Lisboa:
Editorial Caminho, 2004.
CHAVES, Rita e MACEDO, Tânia. Marcas da diferença – as literaturas africanas de
Língua Portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006.
FERREIRA, Manuel. Literaturas africanas de expressão portuguesa. São Paulo: Ática,
1987.

Complementar
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: Edusp, 1997.
HAMILTON, Russel. Literatura africana, literatura necessária I e II. Lisboa, Edições 70,
1984. vols. I e II.
LEÃO, Ângela Vaz. (org.) Contatos e ressonâncias: literaturas africanas de língua
portuguesa. Belo Horizonte: PUC- Minas, 2003.
PADILHA, Laura Cavalcante. Novos Pactos, Outras Ficções: Ensaios Sobre Literaturas
Afro-Luso- Brasileiras. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2002.
SECCO, Carmen Lucia Tindó Ribeiro. A Magia das Letras Africanas. Rio de Janeiro:
Quartet, 2008.
Pré-requisitos: Introdução aos estudos literários

43. Metodologia de Pesquisa


Componente curricular: Carga horária:
Metodologia de Pesquisa 80 horas-aula; 66 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Explorar as concepções epistemológicas e metodológicas da pesquisa científica,
definindo elementos relativos à elaboração de projeto e de relatório de pesquisa:
problema, pergunta de pesquisa, hipótese, relações entre teoria e método, geração e
análise de dados, através de reflexões baseadas em pesquisas aplicadas ao ensino.

Ementa:
Concepções epistemológicas e metodológicas da pesquisa científica. Concepções de
pesquisas de natureza qualitativa, quantitativa e mista. Elementos relativos à
elaboração de projeto e de relatório de pesquisa. Operacionalização do emprego de
normas básicas da ABNT. A pesquisa como elemento fundamental na prática
educacional.
81

Referências:

Básica
BELL, Judith. Projeto de Pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação,
saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CRESWELL, John. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
SEVERINO, Antonio. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.

Complementar
COLLADO, Carlos F.; LUCIO, Maria P.B.; SAMPIERI, Roberto H. Metodologia de
Pesquisa. Porto Alegre: Penso/Artmed, 2013. 5ª ed.
CRESWELL, John. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre
cinco abordagens. Porto Alegre: Penso-Artmed, 2014.
FLICK, Uwe. Desenho da pesquisa qualitativa. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto
Alegre: Artmed, 2009b.
ISKANDAR, Jamil. Normas da ABNT - comentadas para trabalhos científicos. São
Paulo: Jurua Editoras, 2012.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

44. Estágio Supervisionado em Língua Inglesa II


Componente curricular: Carga horária:
Estágio supervisionado em língua 40 hora-aula; 80 hora-relógio, sendo 33
inglesa II horas presenciais e 47 horas de tarefas
relacionadas à realização do estágio.
Objetivo geral do componente curricular:
Planejar projetos de ensino que envolvam os conhecimentos específicos da área, o
Projeto Político-Pedagógico da escola e seu contexto sociocultural, bem como o plano
de estudos da disciplina, com base nas informações e experiências observadas na sala
de aula de inglês como língua estrangeira, mobilizando conhecimentos teórico-
metodológicos que sustentam a prática pedagógica em inglês como língua estrangeira
na elaboração de projetos de ensino para prática de estágio em Nível Médio;
considerando a participação do aluno em atividades de pesquisa e extensão
relacionadas à prática docente realizadas ao longo do curso.

Ementa:
Técnicas de observação de aulas. Análise e desenvolvimento de metodologias de
ensino de inglês como língua estrangeira na escola básica. Relações entre as teorias
de ensino de língua estrangeira e a prática de sala de aula. Criação, seleção e
desenvolvimento de materiais didáticos apropriados ao ensino de inglês como língua
estrangeira no Ensino Médio a partir da participação em atividades de pesquisa.
Metodologias para o trabalho de prática de sala de aula com leitura, produção textual,
compreensão auditiva e produção oral em inglês. Reflexão sobre atividades práticas de
ensino em projetos curricularizados de extensão articulados às redes públicas de
ensino.
82

Referências:

Básica
HOLDEN, S. O ensino de língua inglesa nos dias atuais. São Paulo: SBS, 2009.
RICHARDS, J. RENANDYA, W. Methodology in language teaching. Cambridge: CUP,
2002.
BROWN, D. Language Assessment: Principles and Classroom Practices. NY: Longman,
2004.

Complementar
BROWN, Douglas. Teaching by Principles: An Interactive Approach to Language
Pedagogy. New York: Longman, 2001.
DIAS, R. CRISTÓVÃO, V.L.L. O livro didático de língua estrangeira: múltiplas
perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
HALL, J. Methods for Teaching Foreign Languages. USA: Prentice Hall, 2001.
HARMER, J. How to Teach English. England: Longman, 2007.
MATOS, F.G. Criatividade no ensino de inglês. São Paulo: DISAL, 2004.
Pré-requisitos: Metodologia e laboratório de ensino de língua inglesa

Semestre VIII

45. Literatura de Língua Inglesa II


Componente curricular: Carga horária:
80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 10
Literatura de Língua Inglesa II horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular: Introduzir o aluno à leitura de textos
literários em língua inglesa, com ênfase na literatura britânica e na literatura de outros
países do mundo anglófono, através da leitura de diferentes gêneros textuais,
aprimorando a expressão oral e escrita em língua inglesa.

Ementa: A produção literária como manifestação da cultura anglófona. Visão


panorâmica da literatura de expressão britânica. Produção literária de diferentes países
de língua inglesa. Anglofonia e pós-colonialismo. Relação entre produções literárias
com outras linguagens. A literatura de língua inglesa na prática pedagógica.
83

Referências:

Básica
BIRCH, D. The Oxford Companion to English Literature. Oxford: Oxford University
Press, 2009.
HEAD. D. The Cambridge Guide to Literature in English. NY: Cambridge University
Press, 2006.
DAMROSCH, David [et al]. The Longman Anthology of British Literature. 4th edition.
Longman, 2009.

Complementar
INNES, C.L. The Cambridge Introduction to Postcolonial Literatures in English. NY:
Cambridge University Press, 2007.
McDOWALL, David. An Illustrated History of Britain. Harlow: Longman, 2000.
NORTON. The Norton Anthology of English Literature. Eighth Edition, Volumes 1-2. 8th
edition. W.W. Norton: 2005.
SAID, Edward W. Culture and Imperialism. New York: Vintage, 1993.
SCHOLES, Robert [et al]. Elements of Literature: essay, fiction, poetry, drama, film. New
York: Oxford University Press, 2003.
Pré-requisitos: Língua Inglesa V

46. Seminário em Ensino de Literatura


Componente curricular: Carga horária:
Seminário EM Ensino de Literatura 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15 horas
de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Desenvolver o senso crítico acerca das escolhas/objetivos, conceitos e métodos, e
práticas de ensino de literatura, participando de atividades didático-pedagógicas
voltadas para o ensino de literatura.
Ementa:
Literatura e ensino. Legislação e diretrizes curriculares do ensino de literatura.
Apresentação e discussão de experiências e abordagem de análise, crítica e
interpretação de textos literários. A interação no espaço escolar: sujeitos e experiências.
Análise e elaboração de atividades didático-pedagógicas voltadas para o ensino de
Literatura.
84

Referências:

Básica
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação.Lei n° 9394, de 20 de dezembro de
1996. São Paulo: Saraiva, 2013.
LAJOLO, Marisa. Descobrindo a literatura: a maldição da palavra secreta.São Paulo:
Ática, 2003.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 1996.

Complementar
ÁVILA, Ivany Souza. Leitura na escola: alguns olhares. In.: ÁVILA, Ivany Souza (Org.).
Escola e sala de aula-mitos e ritos: um olhar pelo avesso do avesso. 2.ed. Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2008.
FREITAS, Alice Cunha de (Org.). Língua e literatura–Ensino e Pesquisa. São Paulo:
Contexto, 2003
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação.
Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 1996.
NICOLA, José. Literatura Brasileira das origens aos nossos dias.18.ed. São Paulo:
Scipione, 2011.
RAMOS, Dernival Venancio (Org.). Ensino de Língua e Literatura: reflexões e
perspectivas interdisciplinares. Campinas: Mercado de Letras, 2011.
Pré-requisitos: Literatura Brasileira IV

47. Latim e Histórias da Língua Portuguesa


Componente curricular: Carga horária:
Latim e História da Língua Portuguesa 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Explorar os princípios gerais da morfossintaxe latina e conhecer a origem latina do
léxico português: latim clássico versus latim vulgar (bases sociais e linguísticas das
diferenças, isto é, fatores que levam aos processos de variação e mudança verificados
no português atual); assim como revisar as origens da Língua Portuguesa, a expansão
e os processos de mudança da Língua Portuguesa sob o ponto de vista diacrônico,
considerando aspectos fonológicos, morfossintáticos e pragmáticos / discursivos; além
disso, destacar possibilidades contemporâneas do estudo da língua latina e suas
aplicabilidades em análises em Língua Portuguesa.
Ementa:
Princípios gerais da morfossintaxe latina. Origem latina do léxico português. Origens da
Língua Portuguesa. Expansão e processos de mudança da Língua Portuguesa.
Introdução à análise etimológica do português. Possibilidades de abordagens
contemporâneas do estudo do latim e suas aplicabilidades na Língua Portuguesa.
85

Referências:

Básica
COUTINHO, Ismael. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2011.
DICIONÁRIOS ACADÉMICOS. Dicionário de Latim - Português / Português – Latim.
Editora Porto, 2010.
REZENDE, Antônio M.de. Latina essentia - Preparação ao latim. 5ª Edição Revisada.
Editora da UFMG, 2013.

Complementar
FURLAN, Oswaldo. Latim para o português: gramática, língua e literatura. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2006.
ILARI, Rodolfo. Linguística Românica. São Paulo: Ática, 1992.
KATO, M. Português brasileiro falado: aquisição em contexto de mudança linguística.
In: Congresso Internacional sobre o Português. Portugal. Lisboa. ms, 1994.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Português Arcaico: Morfologia e Sintaxe. São Paulo:
Contexto, 1993.
TARALLO, Fernando. Tempos Linguísticos. São Paulo: Ática, 1990.
Pré-requisitos: Não há pré-requisito.

48. Pesquisa Científica Aplicada ao Ensino


Componente curricular: Carga horária:
Pesquisa Científica Aplicada ao Ensino 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Explorar as concepções epistemológicas e metodológicas das principais correntes da
pesquisa científica aplicada ao ensino, refletindo sobre os desdobramentos da pesquisa
científica na formação de professores na elaboração dos Trabalhos de Conclusão de
Curso dos alunos.

Ementa:
As principais correntes da pesquisa científica aplicada ao ensino. A pesquisa científica e
a formação de professores. Seminários de acompanhamento dos Trabalhos de
Conclusão de Curso dos alunos.
86

Referências:

Básica
ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores.
Campinas: Papirus, 2001.
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. O que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2003.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em
Ciências Sociais. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2001.

Complementar
CRESWELL, J. Projeto de pesquisa. Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
GAMBOA, S. Pesquisa em educação - métodos e epistemologias. São Paulo: Argos,
2012.
LANKSHEAR, C. KNOBEL, M. Pesquisa Pedagógica. Do projeto à implementação.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
MASON, J. Qualitative researching. London: SAGE, 2002.
STAKE, R. Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Trad. Karla
Reis. Porto Alegre: Penso, 2011.
Pré-requisitos: Metodologia de Pesquisa

49. Estudos Linguísticos VIII: semântica e pragmática


Componente curricular: Carga horária:
Estudos Linguísticos VIII: semântica e 80 horas-aula; 66 horas-relógio, sendo 15
pragmática horas de prática de ensino.
Objetivo geral do componente curricular:
Realizar a revisão de diferentes perspectivas teóricas no estudo da semântica:
semântica formal e semântica cognitiva, explorando as noções de significado
(significado e contexto; sentença, enunciado e proposição; sentido e referência;
expressões referenciais e não-referenciais; predicados e argumentos; papéis
temáticos), as relações de sentido (sinonímia e paráfrase, antonímia e contradição;
hiponímia e acarretamento; polissemia e ambiguidade), a teoria dos atos de fala e os
pressupostos griceanos, estabelecendo possíveis relações entre os conceitos
abordados e o ensino de línguas.

Ementa:
Semântica: diferentes perspectivas teóricas. Noções de significado. Análise do
significado: sentido e referência; expressões referenciais e não-referenciais; predicados
e argumentos; papéis temáticos. Relações de sentido. Teoria dos atos de fala. Princípio
da Cooperação e as máximas conversacionais griceanas. Implicaturas conversacionais.
Pressuposições. Dêixis. Análise e elaboração de material didático sob a perspectiva dos
pressupostos abordados.
87

Referências:

Básica
CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. SP: Contexto,
2012.
LEVINSON, Stephen. Pragmática. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
PIRES DE OLIVEIRA, Roberta. Semântica Formal. Campinas: Mercado de Letras,
2010.

Complementar
ARMENGAUD, Françoise. A Pragmática. São Paulo: Parábola, 2006.
AUSTIN, John. How to do things with words. 2ª ed. Oxford: Oxford University Press,
1980.
FERRARI, Lilian. Introdução à Linguística Cognitiva. São Paulo: Contexto, 2014.
ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica: brincando com a gramática. São Paulo:
Contexto, 2010.
TAMBA-MECZ, Irene. A Semântica. São Paulo: Parábola, 2006.
Pré-requisitos: Estudos Linguísticos I: conceitos básicos.

50. Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II


Componente curricular: Carga horária:
Estágio Supervisionado em Língua 40 horas-aula; 140 horas-relógio.
Portuguesa II
Objetivo geral do componente curricular:
Contribuir para o desenvolvimento da competência para articular teoria e prática na
realização das atividades docentes de planejar, ministrar aulas e avaliar a
aprendizagem, por meio da elaboração de um projeto de docência e da realização de
transposições didáticas a partir desse projeto, problematizando o papel do ensino de
português dentro de uma perspectiva de educação integral.

Ementa:
Integração do referencial teórico com a prática pedagógica em língua portuguesa no
Ensino Médio. Análise e desenvolvimento de metodologias de ensino de língua
portuguesa. Elaboração de tarefas. Prática de ensino. Reflexão sobre atividades
práticas de ensino em projetos curricularizados de extensão articulados às redes
públicas de ensino.
88

Referências:

Básica
BUNZEN, C.; MENDONÇA, M. (org.) Português no ensino médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola, 2006. p. 199-226.
GUEDES, Paulo. A formação do professor de português. São Paulo: Parábola, 2006.
ROJO, Roxane. Prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas:
Mercado de Letars: 2001.

Complementar
FAZENDA, Ivani; MENEGOLLA, Maximiliano. Por que planejar? Como planejar? Rio de
Janeiro: Vozes, 2003.
GERALDI, J.W. (org.). O texto na sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2011.
PEREIRA, N. M. et al. (org.) Ler e escrever: compromisso no Ensino Médio. Porto
Alegre: NIUE/Editora da UFRGS, 2008.
PIMENTA, Selma Garrido LIMA, Maria Socorro. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,
2004.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. 2ª ed. Campinas:
Mercado das Letras, 2012.
Pré-requisitos: Metodologia e Laboratório de Ensino Língua Portuguesa

51 Grupo de Componentes Curriculares Optativos

51.1 Literatura Infanto-Juvenil


Componente curricular: Carga horária:
Literatura Infanto-juvenil 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Caracterizar o processo de formação nacional e internacional da literatura infantil e
juvenil, compreendendo esta literatura como gênero e essencial na formação da
capacidade discursiva e da constituição do leitor.
Ementa:
Conceituação do gênero. Origens e formação da literatura infantil e juvenil. A linguagem
simbólica. Panorama da literatura infantil. Literatura infantil e juvenil nacional. Monteiro
Lobato. A produção contemporânea. Práticas pedagógicas direcionadas à formação do
leitor do texto literário. Proposições metodológicas para elaboração de material didático.
89

Referências:

Básica
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação.Lei n° 9394, de 20 de dezembro de
1996. São Paulo: Saraiva, 2013.
LAJOLO, Marisa. Descobrindo a literatura: a maldição da palavra secreta.São Paulo:
Ática, 2003.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura.São Paulo: Cortez, 1996.

Complementar
ÁVILA, Ivany Souza. Leitura na escola: alguns olhares. In.: ÁVILA, Ivany Souza (Org.).
Escola e sala de aula-mitos e ritos: um olhar pelo avesso do avesso. 2.ed. Porto
Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
FREITAS, Alice Cunha de (Org.). Língua e literatura–Ensino e Pesquisa. São Paulo:
Contexto, 2003.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação.
Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 1996.
NICOLA, José. Literatura Brasileira das origens aos nossos dias.18.ed. São Paulo:
Scipione, 2011.
RAMOS, Dernival Venancio (Org.). Ensino de Língua e Literatura: reflexões e
perspectivas interdisciplinares. Campinas: Mercado de Letras, 2011.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

51.2 Dicionários e Ensino de Línguas


Componente curricular: Carga horária:
Dicionários e ensino de línguas 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Diferenciar os diversos tipos de dicionários e suas funções, analisando a estrutura
organizacional dos dicionários e distinguindo as informações dispostas em um verbete,
bem como discutir critérios que possibilitem a seleção crítica de dicionários escolares,
propiciando o desenho de atividades para o uso do dicionário em sala de aula.

Ementa:
Tipologia dos dicionários (Língua Portuguesa; Língua Inglesa). Estrutura organizacional
dos dicionários (impressos e online). Critérios para a avaliação de dicionários escolares.
Uso de dicionário em sala de aula como ferramenta didática.
90

Referências:

Básica
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Com direito à
palavra: dicionários em sala de aula / [elaboração Egon Rangel]. – Brasília : Ministério
da Educação, Secretariade Educação Básica, 2012. Disponível em <Error! Hyperlink
reference not valid.Document9> Acesso em 04 de fev. 2014.
CARVALHO, O. L. de S.; BAGNO, M. (orgs.). Dicionários Escolares: políticas, formas &
usos. São Paulo: Parábola, 2011.
XATARA, C.; BEVILACQUA, C.; HUMBLÉ, P. (orgs.). Lexicografia Pedagógica:
Pesquisas e Perspectivas. Universidade Federal de Santa Catarina. Núcleo de
Tradução, 2008. Disponível em
<http://www.let.unb.br/hawelker/images/stories/professores/documentos/LEXICOPED.p
df> Acesso em 04 de fev. 2014.

Complementar
WELKER, Herbert Andreas. Dicionários: Uma pequena introdução à lexicografia.
Brasília: Thesaurus, 2004
______________. O Uso de Dicionários: Panorama geral das pesquisas empíricas.
Brasília: Thesaurus, 2006.
______________. Panorama geral da lexicografia pedagógica. Brasília: Thesaurus ,
2008.
DAMIN, Cristina Pimentel. Parâmetros para a avaliação de um dicionário escolar. 2005.
Dissertação (Mestrado em Letras) – Instituto de Letras, UFRGS, Porto Alegre, 2005.
Disponível em
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16935/000707703.pdfDocument9?>
Acesso em 04 fev. 2014.
ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. São Paulo:
Contexto, 2002.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

51.3 O Livro Didático e o Ensino de Línguas


Componente curricular: Carga horária:
O livro didático e o ensino de línguas 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Problematizar o uso do livro didático no ensino de língua portuguesa e literatura, a partir
da abordagem das políticas públicas direcionadas ao livro didático, da retomada do
percurso do livro didático no Brasil, da reflexão sobre a relação entre a tradição
normativa, as ciências da linguagem e o livro didático e do desenvolvimento de critérios
de análise e de escolha de livros didáticos.

Ementa:
O percurso do livro didático no Brasil. Políticas públicas e o livro didático. A tradição
normativa, as ciências da linguagem e o livro didático. Análise e escolha do livro
didático. O uso do livro didático em sala de aula.
91

Referências:

Básica
COSTA VAL, Maria da Graça. MARCUSCHI, Beth. (orgs.). Livros Didáticos de Língua
Portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2008.
PEREITA, Ariovaldo; GOTTHEIM, Liliana (orgs.). Materiais didáticos para o ensino de
língua estrangeira. São Paulo: Mercado das Letras, 2013.
ROJO, Roxane; BATISTA, Antônio Augusto (orgs.). Livro didático de Língua
Portuguesa, letramento e cultura escrita. Campinas: Mercado das Letras, 2003.

Complementar
BUNZEN, C. Dinâmicas discursivas na aula de português: o uso do livro didático e
projetos didáticos autorais. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada). UNICAMP:
Campinas, 2009.
CRISTÓVÃO, Vera Lucia; DIAS, Reinildes. O livro didático de língua estrangeira:
múltiplas perspectivas. São Paulo: Mercado das Letras, 2009.
FERRO, Jeferson; BERGMANN, Juliana. Produção e avaliação de materiais didáticos
em língua materna e estrangeira. Curitiba: IBPEX, 2008.
FREITAG, B.; COSTA, W; MOTTA, V. O livro didático em questão. São Paulo: Cortez,
1993.
SCHEYERL, Denise; SIQUEIRA, Savio. Materias didáticos para o ensino de línguas na
contemporaneidade – contestações e proposições. Salvador: EDUFBA, 2012.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

51.4 Educação de Jovens e Adultos e o Ensino de Línguas


Componente curricular: Carga horária:
Educação de Jovens e Adultos e 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Ensino de Línguas
Objetivo geral do componente curricular:
Propiciar o reconhecimento do papel social, político e cultural da educação de jovens e
adultos no contexto atual, refletindo sobre os processos de ensino-aprendizagem e as
alternativas metodológicas para o ensino de línguas na educação de jovens e adultos.

Ementa:
Estudo das diferentes abordagens da educação de jovens e adultos a partir de sua
evolução histórica no Brasil. Pressupostos teórico-metodológicos da educação de
jovens e adultos. Proposta curricular da educação de jovens e adultos para o ensino de
línguas. Planejamento e avaliação.
92

Referências:

Básica
Coleção Cadernos PROEJA. Pelotas: Ed. UFPel, 2010.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. 10 de maio de 2000.
GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José E. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e
proposta. São Paulo: Cortez, 2002.

Complementar
MAGLAIVE, G. Ensinar adultos. Portugal, Porto editora, 1995.
PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação
de adultos. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 44. ed. RJ: Paz e Terra, 1996.
KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização de jovens e adultos: questões e proposta para a
práticapedagógica na perspectiva histórica. 4. ed. Brasília: Universa, 2003.
SOARES, Leoncio (org.). Educação de Jovens e Adultos: o que revelam as pesquisas?
São Paulo: Autênica Editora, 2011.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.

51.5 Tópicos Avançados de Literatura


Componente curricular: Carga horária:
Tópicos avançados de Literatura 40 horas-aula; 33 horas-relógio.
Objetivo geral do componente curricular:
Ler, a partir de uma perspectiva crítica, obras selecionadas de literaturas diversas,
refletindo acerca da relação entre produção, teoria e crítica literária.

Ementa:
O leitor e a crítica. A relação entre a produção literária, a teoria e a crítica literária.
Análises aprofundadas de obras selecionadas, com aporte teórico e crítico.

Referências:

Básica
AUERBACH, Eric. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São
Paulo: Perspectiva, 1987.
COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Belo Horizonte: UFMG, 2009.
HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972.

Complementar
BLOOM, Harold. O cânone ocidental: os livros e a escola do tempo. Rio de Janeiro:
Objetiva, 1995.
BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. Trad. Maria Rosinda Ramos da Silva.
Brasília: UNB, 1996.
MOISES, Maussad. A Criação Literária: poesia e prosa. 2ª edição.
PAIVA, Aparecida et. al. (Org.). Literatura e letramento: espaços, suportes e interfaces –
o jogo do livro. Belo Horizonte: Autêntica/CEALE/FAE/UFMG, 2007.
ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática,
1989.
Pré-requisitos: Não há pré-requisitos.
93

6.11 ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ACC)

Os alunos do Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês


deverão, ao longo do curso, realizar e comprovar (junto à Coordenação de
Curso), duzentas (200) horas/relógio de atividades curriculares
complementares (estabelecidas pela Resolução do CNE/CP nº 2 de 19 de
fevereiro de 2002), tais como palestras, eventos técnicos, seminários, cursos
de extensão, estágios, atividades de pesquisa orientadas, etc. No entanto, a
Resolução do CNE/CP nº 02, de 1º de julho de 2015, concebe essas mesmas
atividades como um dos três núcleos que compõem um curso superior de
formação inicial de professores. De acordo com o referido documento, o núcleo
III compreende estudos integradores para enriquecimento curricular, a partir
dos seguintes itens:
a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação
científica, iniciação à docência, residência docente, monitoria e
extensão, entre outros, definidos no projeto institucional da instituição
de educação superior e diretamente orientados pelo corpo docente da
mesma instituição;

b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e


instituições educativas de modo a propiciar vivências nas diferentes
áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e
diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos
pedagógicos;

c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades previstas no


PPC;

d) atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à


apropriação de recursos de linguagem capazes de comunicar,
interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida social.
(Resolução do CNE/CP, de 1º de julho de 2015, p.10).

Assim, as Atividades Curriculares Complementares têm como objetivo


incentivar o aluno a participar de experiências diversificadas que contribuam
para a sua formação humana e profissional. Atendendo às resoluções
supracitadas, o envolvimento do estudante nessas atividades deve se dar de
forma integrada, assim como ocorre na implementação de sua própria
formação ao longo do curso, quando ensino, pesquisa, extensão e ação social
encontram-se totalmente indissociadas em toda estrutura curricular. Cabe ao
aluno, com base em seus interesses acadêmicos, ao longo de seu curso,
94

procurar participar de uma gama de atividades complementares a fim de atingir


a carga horária prevista no seu currículo.
A tabela a seguir apresenta as atividades que podem ser validados como
atividades complementares e a carga horária máxima a ser validade em cada
atividade. É importante destacar que os alunos devem buscar diversificar a
natureza de atividades a serem realizadas, com a finalidade de que estas
complementem, de fato, sua formação curricular obrigatória. Também é
interessante observar que as atividades não se encontram classificadas entre
ensino, pesquisa ou extensão, pois entende-se que esses eixos encontram-se
interligados, oportunizando aos alunos uma formação integrada em todos eles.

ATIVIDADE CARGA
HORÁRIA
MÁXIMA
Estágios extracurriculares alinhados à área do curso 30h
Monitoria em componente curricular do ensino técnico 30h
Monitoria em componente curricular da graduação 30h
Participação em projetos de ensino, pesquisa ou extensão como 40h
bolsista (máximo 1 projeto de cada área/40h por projeto)
Participação em comissão organizadora de eventos (máximo 1 15h
evento)
Ministrante de curso, minicurso ou oficina 10h
Curso de língua estrangeira com carga horária mínima de 90 horas 40h
(aproveitamento máximo de 40h)
Representação discente em Órgãos do IFRS ou comunidade – 10 20h
horas por um semestre
Participação em seminários, simpósios, convenções, cursos, 40h
conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, debates,
visitas técnicas, workshops e eventos científicos promovidos por IES
Apresentação de trabalho em eventos científicos – 10 horas por 40h
apresentação
Publicação de resumo em anais de eventos (10h por publicação) 20h
95

Publicação de artigos em revista científica; relatos ou narrativas de 90h


experiência em revistas; capítulos de livros; organização ou
publicação de livro (30h por publicação)
Mobilidadade acadêmica: componentes curriculares cursados em 50h
âmbito nacional (30h) ou internacional (50h)
Atividades de ação social e comunitárias desenvolvidas em projetos 20h
sociais vinculadas a entidades assistenciais e sem fins lucrativos; e
também em núcleos institucionais de ações afirmativas, com carga
horária comprovada (como NAPNE, NEABI e NEGES)

O aluno somente obterá o diploma quando, entre os demais requisitos,


completar e comprovar a carga horária mínima de atividades curriculares
complementares, de acordo com o Regulamento de Atividades
Complementares desenvolvidas pelo NDE.

6.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

No último semestre do Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês,


será exigida do aluno a apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), como atividade do currículo obrigatório. Seu objetivo é oportunizar ao
acadêmico a escolha de um tema, sobre o qual aprofundará estudos. Este
trabalho final poderá ser desenvolvido a partir do 6º semestre de curso, visto
que o aluno deverá matricular-se no componente curricular TCC quando
desejar iniciar seu Trabalho de Conclusão. Os alunos estarão aptos a
solicitarem a matrícula no TCC quando obtiverem um mínimo de 1.650 horas-
relógio concluídas em componentes curriculares do curso. O aluno deverá
matricular-se em TCC I, e, no semestre seguinte, solicitar matrícula em TCC II.
Cada matrícula no TCC corresponde a 33 horas de atividades, sem horas-aula,
nas quais o aluno deve encontrar-se com o professor-orientador e desenvolver
as atividades de pesquisa e redação do trabalho.
96

O TCC consistirá em uma produção de reflexão acadêmica vinculada às


práticas de ensino abordadas ao longo de todo o curso, que expressa as
competências e as habilidades desenvolvidas ao longo do curso e os
conhecimentos construídos pelos estudantes. Todos os procedimentos
referentes a ele estão definidos pelo NDE do curso em Regulamento próprio. O
referido projeto será desenvolvido no último ano de curso a partir da
verticalização dos conhecimentos construídos nos projetos realizados ao longo
dos semestres anteriores, visando a um aprofundamento em pesquisas
acadêmico-científicas e, principalmente, uma reflexão sobre práticas escolares
de transposição didática vivenciadas em atividades curricularizadas de
extensão e pesquisa no decorrer do curso. Este trabalho será realizado
individualmente, contando cada aluno com um professor orientador da área de
Letras. A avaliação final do trabalho será realizada por uma banca de
professores da área, podendo haver professores convidados de outras IES.
O mecanismo de planejamento, acompanhamento e avaliação do TCC é
composto pelos seguintes itens:
- elaboração de um Plano de Atividades, aprovado pelo Professor
Orientador;
- reuniões periódicas do aluno com o Professor Orientador;
- elaboração de uma monografia;
- avaliação e defesa pública do TCC perante uma banca examinadora,
composta por 3 (três) docentes, dentre os quais, o Professor Orientador.
O TCC pode ser constituído por uma produção acadêmica de revisão
bibliográfica ou por um projeto de pesquisa com ensaio de obtenção e análise
de dados, desenvolvida pelo aluno do Curso de Licenciatura em Letras
Português/Inglês.
O Processo de Banca de Avaliação de TCC está descrito a seguir:
- a Coordenação do Curso fará o processo de agendamento da sala,
projetor e horário, conforme disposto no Regulamento de TCC do curso
apresentado aos alunos no início do semestre. Posteriormente, serão enviados
os convites aos professores da banca, verificando as respectivas
disponibilidades;
97

- após confirmação dos professores convidados, o aluno será comunicado


pela secretaria;
- a apresentação do TCC deverá ocorrer nas formas: escrita
(apresentação textual do trabalho desenvolvido) e oral (exposição do trabalho e
arguição pela banca examinadora);
- o aluno entregará na Coordenação do Curso, respeitando a data limite
estabelecida no calendário escolar, o TCC em 3 (três) vias impressas, em
conformidade com as normas da ABNT vigentes, através de Protocolo de
Entrega;
- a apresentação do TCC, em caráter público, ocorre de acordo com
cronograma definido e aprovado pela Coordenação do Curso;
- o tempo de apresentação oral do TCC será distribuído da seguinte
forma: 20 minutos para exposição do aluno, até 30 minutos para arguição de
cada examinador (com exceção do orientador), incluído o tempo para o aluno
responder às arguições. O orientador terá até 5 minutos para leitura do parecer
emitido pela banca e devolução do mesmo para o aluno;
- a banca será composta pelo professor orientador do TCC e mais dois
professores da área, preferencialmente do curso, designados pelo Colegiado
do Curso a partir de sugestões do professor orientador;
- após o parecer emitido pela banca, o aluno fará as devidas correções no
TCC e entregará uma cópia impressa e uma cópia em versão eletrônica da
versão final do trabalho, finalizando o processo de defesa.
Caso ocorra reprovação no TCC, o aluno deverá desenvolver um novo
TCC, a ser apresentado novamente para uma banca. Para isso, deverá
matricular-se novamente no TCC I, e, em seguida, em TCC II para
apresentação de um novo Trabalho de Conclusão de Curso.

6.13 ESTÁGIO CURRICULAR

6.13.1 Obrigatório
98

A formação inicial de professores tem, no mínimo, duas dimensões


fundamentais: a formação teórica e a formação prática/didática. A presença
dessas duas dimensões nos cursos de licenciaturas é recomendada no artigo
61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o qual orienta mais do
que a simples presença da teoria e da prática na formação de profissionais da
educação. Como pode ser visto a seguir, o recomendado é que a associação
entre essas esferas seja um dos fundamentos da formação de professores.

Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender


aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às
características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá
como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a
capacitação em serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em
instituições de ensino e outras atividades. (BRASIL, 1996, grifo
nosso)

O entendimento de como essas duas dimensões podem se articular em


um curso de licenciatura passa por questões históricas, as quais envolvem a
configuração inicial de cursos de formação de professores, em que a formação
técnica se dava nos anos iniciais (bacharelado), seguida de um ano de
preparação didática (habilitação para licenciatura). Este esquema – conhecido
como 3 + 1 – separava de maneira bem clara os componentes curriculares de
conhecimento técnico dos componentes curriculares de formação didática, o
que tem reflexos até hoje nas instituições de ensino superior brasileiras.
Ao propor novas diretrizes para a Formação de Professores da
Educação Básica em 2001, o Conselho Nacional de Educação (CNE) apontou
como um dos problemas a serem enfrentados a dissociação entre teoria e
prática, ressaltando claramente a necessidade de se realizar com os discentes
a articulação entre o conhecimento técnico e a prática em sala de aula. Essa
preocupação expressa no documento anteriormente citado pode ser vista no
trecho abaixo.
É preciso indicar com clareza para o aluno qual a relação entre o que
está aprendendo na licenciatura e o currículo que ensinará no
segundo segmento do ensino fundamental e no ensino médio. Neste
segundo caso, é preciso identificar, entre outros aspectos, obstáculos
epistemológicos, obstáculos didáticos, relação desses conteúdos com
o mundo real, sua aplicação em outras disciplinas, sua inserção
99

histórica. Esses dois níveis de apropriação do conteúdo devem estar


presentes na formação do professor. (BRASIL, 2001a, p.21)

A fim de dar conta dessa tarefa, a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de


julho de 2015, estabeleceu a obrigatoriedade de 400 horas de prática ao longo
dos cursos de licenciaturas. Essa prática não deve, no entanto, ser confundida
com as horas de estágio curricular supervisionado. As horas de prática
instituídas precisam estar distribuídas em diferentes componentes curriculares
desde o início do curso e configuram-se não como uma cópia da teoria nem
como a aplicação da teoria, mas sim como “o próprio modo como as coisas vão
sendo feitas cujo conteúdo é atravessado por uma teoria” (BRASIL, 2001b,
p.9). A prática passou a ser entendida, então, como um componente curricular
nos cursos de licenciatura, estando presente nos momentos em que a
observação da docência e a reflexão sobre ela e todos os elementos a ela
relacionados é o foco do trabalho. Desta maneira, a prática deve – de acordo
com a legislação vigente – transcender o estágio obrigatório ao longo dos
cursos de licenciatura. Ciente de tais regulamentações, o Curso de Licenciatura
em Letras Português/Inglês prevê 415 (quatrocentas e quinze) horas de prática
ao longo dos componentes curriculares obrigatórios, como pode ser consultado
na Matriz Curricular do curso. De acordo com a Resolução CNE/CP nº 02/2015,
Art.3º, parágrafo 5º, “a articulação entre teoria e prática no processo de
formação docente, fundada no domínio dos conhecimentos científicos e
didáticos, contemplando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão” constitui-se como um dos princípios da Formação de Profissionais do
Magistério da Educação Básica.
Também segundo a Lei nº11.788/2008, Art. 1º,

“Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no


ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular
em instituições de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos.” (Lei nº 11.788/2008).
100

A mesma legislação (op.cit.) ressalta que a atividade de estágio “visa ao


aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a
vida cidadã e para o trabalho”. O estágio curricular obrigatório é definido,
portanto, no projeto de curso e constitui-se como requisito para aprovação e
obtenção do diploma.
O Estágio Supervisionado, por sua vez, deve – também de acordo com a
legislação sobre o assunto – ter duração de mais 400 horas, (cf. Resolução
CNE/CP nº 2/2015), “(....) sendo uma atividade específica intrinsecamente
articulada com a prática e com as demais atividades do trabalho acadêmico”
(Art. 13, Parágrafo 6, p.12). O objetivo desse componente curricular é oferecer
ao licenciando um conhecimento do real em situação de trabalho,
representando a sua imersão inicial em unidades escolares dos sistemas de
ensino. O estágio curricular supervisionado foi pensado para ser, portanto, o
“coroamento formativo da relação teoria-prática” (BRASIL, 2001b, p.11)
desenvolvida ao longo de todo o curso. Neste novo contexto, “a ideia a ser
superada, enfim, é a de que o estágio é o espaço reservado à prática,
enquanto, na sala de aula se dá conta da teoria” (BRASIL, 2001a, p. 23).
Nessa perspectiva, deve haver, no estágio, apenas um desdobramento das
reflexões e associações já desenvolvidas ao longo do curso de licenciatura.
A fim de atender tais exigências, o Curso de Licenciatura em Letras
Português/Inglês do IFRS, campus Osório, terá 430 (quatrocentas) horas de
estágio supervisionado, divididas em quatro componentes curriculares na
segunda metade do curso, conforme apresentado na Matriz Curricular. A carga
horária do estágio compreende 2 créditos presenciais, em sala de aula, para
orientação e assessoramento das atividades práticas, totalizando 33 horas-
relógio a serem cumpridas presencialmente na instituição. A carga horária
restante referente a cada Estágio Supervisionado será realizada de forma
prática, em visitas à escola onde o estágio será realizado, observações da
turma, preparação das atividades práticas, planejamento de aulas e redação do
relatório de estágio.
101

Ao longo de cada Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa ou


Língua Inglesa, os alunos contarão com um professor orientador em cada
componentes curricular de estágio, que irá orientá-los no planejamento e
execução de projetos de ensino em turmas regulares de escolas de ensino
básico, com vistas a oportunizar aos futuros docentes preparação para atuação
prática no ensino de línguas. Acompanhando o que cita a Lei nº 11.788/2008,
“o estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e
por supervisor da parte concedente”. Nesse sentido, os estágios curriculares
obrigatórios do curso de Licenciatura em Letras terão acompanhamento de um
professor-orientador da instituição, em parceria com um professor supervisor
da escola onde os alunos em formação realizarão suas práticas de ensino, pois
entende-se que a relação entre alunos-professores em formação inicial e
professores já atuantes é muito enriquecedora aos futuros docentes, sendo
concebida, ainda, como atividade curricularizada de extensão.
É relevante salientar que as atividades de estágio supervisionado são
regidas por Regulamento próprio, elaborado e aprovado pelo NDE do curso,
bem como apresentado aos discentes, para sua devida ciência, a qual deve,
por sua vez, ser atestada em ata.

6.13.2 Não obrigatório

O estágio não obrigatório, conforme a Lei 11.788/2008, “é aquele


desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e
obrigatória.”
No âmbito do curso de Licenciatura em Letras, o estágio não obrigatório,
realizado em horário extracurricular (podendo ou não ser remunerado), pode
ser validado à carga horária do curso como Atividade Curricular Complementar,
quando realizado em área afim em relação à formação prevista pelo curso,
conforme disposto no item 10.11 deste projeto e também no Regulamento de
Atividades Curriculares Complementares.
102

6.14 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

Avaliar significa mudar o ensino, a forma de ver a aprendizagem, as


concepções do que é ensinar e aprender. Por melhores que sejam as
informações obtidas com a avaliação, elas serão inócuas se não levarem à
mudança, ao redirecionamento das relações e das ações didáticas. A avaliação
não pode se limitar à mera apreciação sobre o desenvolvimento e a
aprendizagem dos alunos. Ela deve levar a uma revisão dos componentes
curriculares selecionados, do método utilizado, das atividades realizadas e das
relações estabelecidas em sala de aula. A avaliação deve voltar-se também
para as práticas de sala de aula, para a escola e para a forma de organização
do trabalho pedagógico; ou seja, deve envolver todos os agentes escolares.
A avaliação da aprendizagem é entendida como um componente de
diagnóstico e de reorientação do ensino e da aprendizagem, numa perspectiva
de compreensão da prática docente e da trajetória acadêmica do aluno. Assim,
para o diagnóstico e reorientação da aprendizagem, a análise de informações e
o juízo de qualidade acerca dessas informações visam a identificar os
conhecimentos iniciais dos alunos, com o objetivo de decidir como organizar,
planejar e executar as atividades de ensino, bem como reconhecer o modo
como os conhecimentos vão sendo reconstruídos pelos estudantes.
A avaliação do rendimento escolar do aluno, em cada componente ou
bloco de componentes curriculares, é realizada no decurso do período letivo,
que será semestral, podendo ser materializada através dos seguintes
instrumentos:

- resolução de problemas em atividades de grupo;


- avaliações escritas individuais;
- desempenho nas aulas práticas;
- seminários;
- trabalhos de pesquisa bibliográfica;
- levantamento de dados a campo;
- condução de ensaios e experimentos;
- relatórios de visitas e observações em escolas;
103

- projetos interdisciplinares.
Assim, em termos práticos, a avaliação se constitui como um processo
contínuo e dinâmico, que tem início dentro de cada componente curricular e se
completa a partir de atividades e práticas interdisciplinares não apenas entre os
componentes curriculares, mas também entre outras atividades realizadas
pelos alunos, como projetos de ensino, pesquisa e extensão, estágio e
atividades complementares. O processo de avaliação deve oportunizar o
acompanhamento, diagnóstico e avaliação do desenvolvimento das
competências pretendidas para o egresso da Licenciatura em Letras.
No plano de ensino de cada componente curricular, serão detalhados os
instrumentos de avaliação, bem como os critérios específicos que conduzirão
aos resultados finais. O curso segue a legislação vigente, bem como a
Organização Didática do IFRS – segundo a qual, para garantir aprovação, o
aluno deverá ter frequência mínima de 75% do total de horas de cada
componente curricular.
O aluno reprovado pode prosseguir seus estudos, matriculando-se nos
componentes curriculares da sequência recomendada, e naqueles em que foi
reprovado, atendidos os pré-requisitos curriculares e a não coincidência de
horários. Os componentes curriculares do Curso de Licenciatura em Letras
Português/Inglês são oferecidas conforme sequência da matriz curricular em
vigor, anualmente, sendo realizada orientação de matrícula pela Coordenação
de Curso a cada semestre.
Ao aluno que, por motivo justificado, previsto em lei, não puder realizar
avaliações nas datas previstas, é permitido realizá-los, em data determinada
pelo professor, desde que a justificativa seja protocolada no SRA e
apresentada à Coordenação de Curso, no prazo máximo de até 72 horas após
o ocorrido (dias úteis). Os motivos justificados de falta previstos por lei são:
- Problema de saúde, através de atestado médico
devidamente assinado e carimbado por médico habilitado na forma
da lei (nº CRM);
- Falecimento de parente, desde que a avaliação se realize
dentro do período da ocorrência;
104

- Convocação do Campus Osório - IFRS para representar a


instituição ou participar de alguma atividade/evento.

Ao final do curso, cada aluno deverá apresentar Trabalho de Conclusão


do Curso (TCC) advindo da análise de uma banca examinadora. O processo de
avaliação do TCC será descrito mais adiante neste documento e em
regulamento específico.

6.14.1 Adaptação do Processo Avaliativo

As ações pedagógicas precisam estar vinculadas ao processo de


avaliação, ou seja, ao processo de aprendizagem do estudante. Assim, a
adaptação do processo de avaliação deve ocorrer por meio de modificações
e/ou adequações segundo o instrumento utilizado pelo professor de cada
componente curricular. Sugere-se:
- adequar, quando necessário, os critérios de avaliação, estes devem estar de
acordo com a singularidade do estudante;
- utilizar diferentes procedimentos de avaliação, adaptando-os aos diferentes
estilos de aprendizagem e possibilidades de expressão e compreensão do
estudante;
- ampliar, quando necessário, o tempo de realização das avaliações, segundo a
especificidade do estudante;
- possibilitar que o estudante com severo comprometimento motor utilize
tecnologias assistivas para a realização da avaliação, este instrumento deve
estar de acordo com sua singularidade e, ainda, não comprometer a ferramenta
avaliativa;
- viabilizar o acesso às avaliações em Braille para o estudante cego e/ou este
ser avaliado de forma oral;
- avaliar o estudante surdo em sua 1ª língua - Língua Brasileira de Sinais. E,
ainda, considerar nas avaliações escritas a forma do estudante surdo escrever,
segundo o processo de aquisição de sua 2ª língua, no caso, língua portuguesa;
105

Ao término do semestre, indica-se que o Colegiado do curso, elabore um


Parecer Pedagógico sobre os estudantes com deficiências, elencando os
progressos percebidos nos aspectos que se consideram mais significativos:
cognitivo, sensorial, comunicativo, de atenção/concentração, memória,
socialização, autonomia, entre outros, além dos aspectos a serem observados
e retomados como indicadores para o próximo semestre.
Considera-se que a avaliação é um instrumento fundamental para o
processo acadêmico, pois por meio dela, o professor avalia o desenvolvimento
dos estudantes, bem como norteia sua prática pedagógica. Assim, se faz
necessário um instrumento como o Parecer Pedagógico para descrever a
aprendizagem do estudante de forma contínua e cumulativa respeitando suas
singularidades.
Segundo a Portaria nº 3.284/2003, Art.27, “as instituições de ensino
superior deverão oferecer adaptações de provas e os apoios necessários,
previamente solicitados pelo aluno portador de deficiência, inclusive tempo
adicional para realização das provas, conforme as características da
deficiência” (BRASIL, 2003).

6.14.2 Expressão dos Resultados

Os resultados serão expressos conforme a Norma Operacional nº


001/2010 interna do Campus Osório. Conforme o Artigo 18, a avaliação dos
cursos superiores com componentes curriculares semestrais será realizada da
seguinte forma: a média será calculada a partir da nota das avaliações. Neste
caso, a nota final de cada componente curricular deverá ser calculada a partir
de, no mínimo, 3 (três) avaliações, conforme expressão gráfica a seguir:

Média Final = 1º avaliação + 2º avaliação + 3º avaliação ≥ 7,0


106

6.14.3 Da Recuperação Paralela

A recuperação da aprendizagem será realizada ao longo do semestre e


ficará a cargo do professor responsável pelo componente curricular. Os
momentos de recuperação, considerando que o curso prevê um processo
avaliativo contínuo e dinâmico, serão variados e ocorrerão ao longo do
componente curricular, em momentos de correção de atividades e avaliações,
discussões de resultados, revisões e retomadas de conteúdo.
Atividades e avaliações substitutivas, que pretendem elevar a nota obtida
pelo discente, devem ser realizadas pelo próprio docente do componente
curricular, e suas realizações dar-se-ão em horário previamente acordado entre
o professor e o aluno interessado.

6.15 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO


DE CONHECIMENTOS

6.15.1 Aproveitamento de Estudos

No Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês, o aproveitamento


de estudos compreende a possibilidade de aproveitamento de componentes
curriculares estudados em outro curso de educação de nível superior, mediante
requerimento e edital específico.
O aproveitamento de componentes curriculares cursados anteriormente
ao ingresso no curso deverá ser solicitado no primeiro ano de ingresso, para
todos os componentes. Para aproveitamento de componentes curriculares
cursados após o ingresso no curso, haverá um edital específico de fluxo anual.
Com vistas ao aproveitamento de estudos, a avaliação recairá sobre a
correspondência entre os programas dos componentes curriculares cursados
na outra instituição e os do IFRS, e não sobre a denominação dos
componentes para os quais se pleiteia o aproveitamento, conforme previsto na
Organização Didática do IFRS.
107

Para solicitar o aproveitamento de estudos, o estudante deverá protocolar


um requerimento e anexar comprovantes originais emitidos pela instituição de
ensino superior que comprovam a sua aprovação e as ementas dos
componentes curriculares que está pleiteando o aproveitamento.
Após receber a solicitação, o Coordenador do Curso deverá encaminhar
os pedidos aos professores ministrantes dos respectivos componentes
curriculares naquele semestre letivo, para que avaliem a possibilidade de
aproveitamento, sendo que deverão ser observadas:
- carga horária compatível, ou seja, número de horas-aula igual ou
superior;
- pelo menos 75% dos conteúdos descritos na ementa devem ser
contemplados;
- aprovação do estudante no componente curricular, na instituição onde
cursou o componente curricular.

O aproveitamento de estudos poderá ser requerido até o limite de 40%


dos componentes curriculares da Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em
Letras Português/Inglês, pois se entende que o aluno precisa cursar alguns
componentes curriculares do curso para conhecer melhor a proposta da matriz
curricular, adequada às necessidades da região do Litoral Norte e construída a
partir das especificações que orientam a constituição de um curso de Letras.
Caso não seja concedido aproveitamento de um componente curricular, isso
não exclui a possibilidade de que o aluno solicite prova de certificação de
conhecimentos anteriores deste mesmo componente curricular.
No caso de deferimento de uma solicitação de aproveitamento de
estudos, cabe ao Coordenador de Curso, junto com o Setor de Registros
Acadêmicos, manter registro do aproveitamento, sendo que os componentes
curriculares que fundamentam o aproveitamento não poderão motivar
solicitação para outro componente.
108

6.15.2 Certificação de conhecimentos

De acordo com a Organização Didática do IFRS, os estudantes que


possuam extraordinário aproveitamento de estudos em componentes
curriculares do curso superior, obtido em espaços externos à academia,
poderão eliminar a necessidade de cursá-los, mediante aprovação em
avaliação proposta por uma banca examinadora.
Para comprovar o extraordinário aproveitamento de estudos, os alunos
devem encaminhar requerimento, dirigido ao NDE do Curso em que está
matriculado, sendo que, para requerer a certificação de conhecimentos, o aluno
deve estar matriculado no semestre e no componente curricular que pretende
submeter-se à avaliação. Ao fazer o requerimento, o aluno deverá explicitar as
formas pelas quais obteve o conhecimento, anexando comprovantes.
A avaliação de certificação de conhecimentos poderá ser realizada até o
limite máximo de 10% do total de componentes curriculares do curso, sendo
que o deferimento da solicitação em cada componente requerido deverá ser
realizado pelo NDE do respectivo curso.
Após receber a solicitação do aluno, caso o NDE julgar procedente, a
Coordenação do Curso organizará uma Banca de Avaliação constituída por, no
mínimo, dois docentes com formação na área do componente curricular
solicitado. Para comprovar o extraordinário conhecimento, a Banca de
Avaliação deverá elaborar uma prova escrita envolvendo todo o conteúdo
programático do componente curricular, destacando que, caso exista mais de
uma solicitação para um mesmo componente curricular, a avaliação deverá
ocorrer de forma conjunta.
A prova de suficiência, quando houver solicitação, será realizada durante
as duas primeiras semanas de aula, conforme calendário acadêmico e edital
específico.
Para a aprovação na prova de suficiência, é necessário que a nota
mínima obtida pelo estudante seja 7,0 e, em caso de reprovação, não será
permitida uma segunda solicitação no mesmo componente curricular, sendo
obrigatória a matrícula e frequência regular. Se aprovado, para efeitos de
109

registro no Histórico Escolar do aluno, a nota será a obtida na avaliação de


suficiência e a frequência será de 100%.

6.16 METODOLOGIAS DE ENSINO

A abordagem de desenvolvimento das atividades do curso se concentra na


conjunção das atividades diversas que compõem a matriz curricular, em
especial a diversificação de atividades teóricas e práticas da área de
linguagens desde o primeiro semestre do curso. Espera-se que o aluno tenha
contato com práticas de ensino de línguas desde o primeiro semestre de curso,
visando à ampliação de suas experiências e à sua preparação para os
momentos de estágio supervisionado e, posteriormente, para sua prática
docente em sala de aula.
Além disso, são preconizadas perspectivas de interação e atividades
interdisciplinares entre os componentes curriculares do curso, sempre levando
em consideração a integração entre ensino, pesquisa e extensão – conforme já
previsto pelas diretrizes da própria instituição. Nesse sentido, a organização
sequencial dos componentes curriculares foi pensada para que os graduandos
possam cursá-los a partir dos agrupamentos semestrais, podendo participar de
atividades de pesquisa e extensão ofertadas em outros turnos.
O NDE ressalta que a oferta de atividades de pesquisa e extensão na
área de Letras é de extrema importância para a formação holística dos
graduandos do curso e também para a comunidade externa, pois representam,
ambas, um salto de qualidade em um continuum, à medida que vão sendo
desempenhadas. Tanto a pesquisa quanto a extensão oferecem oportunidades
de crescimento e expansão das perspectivas iniciais de estudo nas áreas
ofertadas – neste caso, na área de Letras – e isto se reflete em uma melhor
qualificação dos egressos, ofertando à região do Litoral Norte profissionais da
área comprometidos com um ensino de línguas efetivo e de qualidade. Nesse
sentido, visando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, as
atividades teóricas e práticas encontram-se integradas de forma intrínseca ao
longo de toda a organização curricular, sendo a prática de ensino uma ação
110

transversal que visa emergir o protagonismo do licenciando como futuro agente


de transformação social através do ensino.
No tocante à questão da acessibilidade, as Adaptações Curriculares de
Pequeno Porte (Adaptações Não Significativas) são a maioria das adaptações
realizadas nas instituições de ensino, pois são modificações menores no
currículo que o professor consegue realizar com facilidade no seu
planejamento docente, constituem pequenos ajustes nas atividades de sala de
aula, e ocorrem com intuito de permitir e promover a participação produtiva e
efetiva dos estudantes com deficiência no processo de ensino e aprendizagem
juntamente com seus pares.
As adaptações curriculares são implementadas em várias áreas e
momentos de atuação do professor: acesso ao currículo, objetivos de ensino,
conteúdo ensinado, método de ensino e no processo de avaliação. Sendo
assim, as adaptações curriculares são instrumentos que possibilitam maiores
níveis de individualização do processo de ensino e aprendizagem. Essas
estratégias são organizadas para atender as particularidades dos estudantes
com deficiência, visando desenvolver potencialidades, acreditando que todos
podem construir seu conhecimento.
Essas modificações são realizadas no cotidiano educacional, podendo
acontecer tanto no espaço físico da sala de aula como através de seleção,
organização e adaptação dos recursos didáticos.
•Estudantes cegos e com baixa visão: materiais didáticos e avaliações escritas
em Braille ou em letras ampliadas; fazer uso das lupas, comunicação
aumentativa e alternativa, máquinas em Braille e computador com sintetizador
(Dos Vox ou outro software leitor de tela), bem como poder realizar as
avaliações oralmente, levando em consideração a necessidade do estudante;
•Estudantes surdos: materiais didáticos e avaliações adaptadas, com presença
do tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais para realizar a tradução e
interpretação das aulas, bem como dos instrumentos avaliativos;
•Estudantes com deficiência intelectual: materiais didáticos adaptados,
tecnologias assistivas e avaliações diferenciadas, segundo a singularidade do
estudante;
111

•Estudante com deficiência física: materiais didáticos e avaliações adaptadas,


comunicação alternativa, salas especiais (ou de fácil acesso), espaços físicos e
mobiliários acessíveis e poder utilizar meios digitais através das tecnologias
assistivas para facilitar sua aprendizagem;
•Estudante com transtorno global do desenvolvimento: materiais didáticos
adaptados, comunicação aumentativa e alternativa, tecnologias assistivas e
avaliações diferenciadas, de acordo com os recursos e flexibilizações
necessárias ao estudante, conforme sua especificidade.
De acordo, com a Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, as ações para a Educação
Especial no Ensino Superior seguem a transversalidade da Educação Especial
por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a participação
dos estudantes. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de
recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas
comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e
pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no
desenvolvimento de todas as atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a
extensão (BRASIL, 2008, p. 17).
Cabe mencionar que o acesso é compreendido de uma maneira ampla,
não correspondendo apenas ao ingresso à Instituição através de um processo
seletivo, mas a permanência do estudante com deficiência nesta Instituição, o
que implica num processo de mudanças e efetivação de condições legais com
recursos e adequações necessárias, segundo cada estudante.
Os facilitadores da permanência no Ensino Superior são as ações
implementadas pelas Instituições de Ensinos em prol dos estudantes com
deficiência, os atendimentos diferenciados, os tipos de apoio. São
caracterizados por ambientes favoráveis, espaços acessíveis, acesso ao
conhecimento, atitudes positivas, também materiais e recursos adaptados,
como livros em Braille, computadores adaptados com leitores de tela,
monitorias, presença de tradutor e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais,
além de manutenção e reestruturação dos espaços físicos.
112

Esses facilitadores permitem que os estudantes desenvolvam mais


atividades e, de forma melhor, participem mais da vida acadêmica da
Instituição e sintam-se realmente integrantes da comunidade, o que
influenciará e será determinante à permanência bem sucedida desses
estudantes.
Sugere-se a disponibilização de materiais (textos, programas,
cronogramas, slides, listas de exercício, livros, material informativo, entre
outros) das aulas com antecedência para os estudantes com deficiência e aos
profissionais que venham realizar a tradução e interpretação da Língua
Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa e Língua Portuguesa/Língua Brasileira
de Sinais, no caso, do estudante surdo, e para o profissional que transcreve o
material para Braille, no caso, do estudante cego.

6.17 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Em sua concepção, o Curso de Licenciatura em Letras do IFRS Campus


Osório tem como princípio norteador a formação humanística de futuros
professores qualificados para atuarem na educação básica como agentes de
transformação social. Para que isso se institua de fato, é indispensável que
teoria e práticas sejam articuladas de forma intrínseca ao longo de toda a
organização curricular do curso.
Um dos principais aspectos que possibilita essa formação integrada
refere-se à indissociabilidade transversal na proposta curricular e no percurso
acadêmico dos eixos de ensino, pesquisa e extensão, curricularizados de
forma interdisciplinar ao longo do curso, como uma ação universal.
O NDE e o Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras do IFRS
Campus Osório compreendem a questão da indissociabilidade de forma
totalmente integrada, conforme ilustra a imagem a seguir:
113

Nesse sentido, ações de extensão integradas à pesquisa dentro de


componentes curriculares de ensino estão previstos desde o primeiro semestre
do curso, a partir da articulação com a comunidade através, principalmente,
das redes públicas de ensino da região. Em nível institucional, a área de Letras
conta com a publicação do periódico online LínguaTec, de edição semestral,
dedicado às questões de ensino-aprendizagem de línguas em contextos de
ensino tecnológico, de nível médio e superior. Sua missão é estabelecer um
espaço de interlocução sobre aspectos teóricos e práticos relativos ao ensino
de línguas nos mais diversos contextos sociais envolvendo a formação
tecnológica dos estudantes. O escopo da LínguaTec é, portanto, o campo dos
estudos da linguagem, com foco no processo de ensino-aprendizagem de
línguas no ensino tecnológico. A revista foi criada com a intenção de
estabelecer um espaço de disseminação do conhecimento referente a
pesquisas, ações de extensão e práticas de ensino relativas ao ensino de
línguas em tal contexto. Esse foco está refletido no nome da revista, o qual
busca indicar a articulação entre língua e ensino tecnológico pressuposta pelos
trabalhos nela publicados. É possível enviar contribuições para três seções
distintas: (i) artigos acadêmicos; (ii) narrativas de ensino; e (iii) relatos de
experiências. Desse modo, cada número da revista é composto por trabalhos
cujas bases se encontram no âmbito da pesquisa, do ensino e da extensão.
No Campus Osório, a área de Letras conta com um grupo de pesquisa
certificado pela instituição e pelo Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, o
grupo ELLOS – Estudos Linguísticos e Literários, no qual se articulam 5 linhas
de pesquisa, que têm a interdisciplinaridade e a variedade de projetos e ações
114

como característica principal. O grupo ELLOS inclui os professores da área de


Linguagens do IFRS Campus Osório, visando ampliar os estudos linguísticos e
literários teóricos e aplicados, tanto no âmbito teórico quanto na perspectiva
das práticas de ensino. Investiga, ainda, questões relacionadas à formação e
ao trabalho docente, não apenas na área de língua e literatura, mas também
em interface com outras áreas nos âmbitos técnico e tecnológico - ressaltando
o papel inerente da linguagem na formação e no desenvolvimento humanos,
em suas expressões científica e artística. Além disso, o grupo teve,
recentemente, a inserção de uma linha de pesquisa sobre educação inclusiva,
entendo a relevância da realização de estudos e ações acerca dessa temática.
O grupo ELLOS conta, atualmente, com 11 pesquisadores, incluindo
colaboradores externos de outras redes públicas de ensino; e 10 alunos,
incluindo estudantes do Ensino Médio Técnico Integrado, do próprio Curso de
Letras, e também do curso de Especialização em Educação Básica e
Profissional. Constituem o grupo as seguintes linhas de pesquisa e atuação:
- Estudos linguísticos;
- Perspectivas de estudos sobre educação inclusiva;
- Perspectivas interdisciplinares de formação docente;
- Perspectivas interdisciplinares dos Estudos Literários;
- Perspectivas teórico-metodológicas do Ensino de Línguas.
Dentre os projetos/programas/ações de extensão, ensino e pesquisa
realizados pelos docentes e técnicos que atuam no curso de Licenciatura em
Letras, destacamos os seguintes:

- Ressignificando a formação continuada de professores de língua: a


engenharia didática nas práticas docentes. Coordenado pela Profa. Dra.
Rafaela Fetzner Drey, atual coordenadora do curso de Licenciatura em Letras,
o projeto, iniciado em 2016, visa dar voz às necessidades dos próprios
docentes de línguas materna e estrangeira atuantes no ensino médio técnico
da rede pública estadual do Litoral Norte através de atividades de formação
continuada. Pretende-se verificar em que medida um trabalho co-construído de
formação continuada pode ser frutífero no sentido de possibilitar que o
115

professor consiga atuar como um engenheiro didático em suas práticas de sala


de aula e como “designer” do próprio currículo. A partir de reflexões sobre as
práticas e trocas de experiências dos próprios professores, os colaboradores
do projeto têm desenvolvido atividades para as aulas de língua portuguesa e
língua inglesa que os docentes irão pilotar em suas turmas regulares. Espera-
se que os resultados forneçam subsídios que permitam construir metodologias
de formação significativas, o que impactará em melhorias nas práticas de sala
de aula e, consequentemente, se refletirá no processo de ensino e
aprendizagem de línguas.

- Entender para explicar: a prova de Linguagens, Códigos e suas


tecnologias do ENEM em foco. Coordenado pela Profa. Dra. Maitê Moraes
Gil, atual Diretora de Ensino do Campus Osório, é uma parceria entre ensino,
pesquisa e extensão. O eixo do ensino está contemplado na medida em que a
primeira etapa do projeto prevê oficinas para os alunos de 3º e 4º anos do
Ensino Médio Integrado, cujo foco será a prova de Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias de Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O eixo da pesquisa,
por sua vez, é atendido no processo de investigação a ser realizado pelos
docentes envolvidos no projeto e pelos alunos-bolsistas sobre a construção
histórica dessa prova, sobre as diretrizes epistemológicas adotadas por ela e
sobre a compreensão preliminar que os alunos têm dessas questões. Esta
etapa de pesquisa será fundamental para a produção do conhecimento
necessário para a elaboração das oficinas a serem ministradas. Por fim, o eixo
da extensão constitui o cerne do projeto, uma vez que o seu objetivo principal é
a realização de oficinas nas escolas de Ensino Médio da rede pública da região
sobre a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do ENEM. Tais
oficinas serão ministradas em conjunto por alunos participantes da primeira
fase do projeto, assim como pelos alunos-bolsistas e pelos docentes
envolvidos. O objetivo tanto da primeira quanto da segunda etapa do projeto é
não apenas apresentar a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
aos participantes e discuti-la, mas também – e principalmente –, através da
reflexão sobre a constituição da prova, evidenciar a importância da leitura
116

crítica e reflexiva para a formação de cidadãos comprometidos com a realidade


em que estão inseridos.

- Lugar de Mulher é onde ela quiser: protagonismo feminino como


fortalecimento da cidadania. Coordenado pela Profa. Ms. Luciane Senna
Ferreira, tem como proposta desenvolver uma reflexão a partir dos direitos
humanos das mulheres, fortalecendo a discussão crítica sobre a formação das
noções de cidadania e de direitos femininos, buscando explorar o protagonismo
das mulheres na sociedade. A iniciativa pretende compor uma ligação entre os
três eixos que englobam a aprendizagem e a produção do conhecimento no
Instituto Federal: o ensino, a pesquisa e a extensão. No âmbito do ensino, o
projeto pretende promover e estimular, entre todos os participantes, a
aprendizagem reflexiva da temática da cidadania e dos direitos humanos das
mulheres O eixo da pesquisa será contemplado pelos processos de
investigação e produção de conhecimento, desenvolvido ao longo das
atividades e encontros, pelos docentes, bolsistas, técnicos e demais
participantes envolvidos no projeto. Deste esforço, buscar-se-á organizar as
metodologias, materiais e temáticas que serão utilizadas nas oficinas,
encontros e palestras a serem ministradas em cada encontro de debates. Já no
eixo da extensão, área sobre a qual encontra-se o foco principal do projeto,
pretende-se, com o material produzido de forma colaborativa e coletiva entre
ministrantes e participantes, fortalecer os saberes acerca do papel da mulher
na sociedade como um todo, da cidadania e dos direitos humanos. Além disso,
busca-se promover a capacitação e formação de multiplicadores destes
conhecimentos junto a suas comunidades de origem, contribuindo para
educação social de novos cidadãos.

- História das instituições educacionais e seus acervos escolares em


Osório-RS, coordenado pela Profa. Dra. Maria Augusta Martiarena de Oliveira.
Embora a história das instituições educacionais seja um tema bastante
recorrente em pesquisas no âmbito da Educação e da História da Educação, a
preocupação com os acervos escolares e com a memória de determinadas
117

instituições públicas da cidade de Osório não tem sido uma constante. A cidade
de Osório conta com poucas pesquisas sobre suas instituições educacionais.
Dessa forma, constitui-se em uma necessidade urgente, a valorização das
instituições de ensino bem como de aspectos da cultura escolar na cidade de
Osório. O objetivo do presente projeto é preservar a história das instituições
escolares de Osório, através da digitalização de acervos fotográficos e de sua
disponibilização em um banco de dados. Este projeto contribui diretamente
para essa valorização, ao mesmo tempo em que preconiza a preservação e
organização de acervos. Destaca-se que este se trata de um projeto guarda-
chuva, o qual conta com ramificações para atuarem especificamente na
digitalização, na catalogação e na confecção de banco de dados/site para
acesso aos pesquisadores.

- Imprensa e Educação: os jornais osorienses do Arquivo Histórico


Antônio Stenzel Filho. Coordenado pela Profa. Dra. Maria Augusta Martiarena
de Oliveira. A imprensa constitui-se em uma fonte inestimável de pesquisa nas
áreas de História e História da Educação. Nesse sentido, o presente projeto
vinculado à História das instituições educacionais e seus acervos escolares em
Osório-RS, propõe-se a uma continuidade das investigações realizadas no
Arquivo Histórico Antônio Stenzel Filho, localizado na cidade de Osório, Rio
Grande do Sul. O objetivo deste estudo é catalogar e analisar as vinculações
ideológicas dos jornais periódicos constantes na referida instituição. Para tanto,
será produzido um catálogo das publicações periódicas presentes no acervo,
na qual será apresentado o estudo sobre o posicionamento ideológico e a
história das principais publicações. Além disso, será mantida a transcrição das
notícias referentes à temática educacional. Para a realização desta
investigação, será formado referencial teórico-metodológico com relação à
utilização da imprensa como fonte de pesquisa em História e História da
Educação.

- Programa Vivenciando Educação Inclusiva, coordenado pela Profa. Ms.


Aline Dubal Machado e com a colaboração do Prof. Ms. Dudlei Floriano de
118

Oliveira, é um programa que envolve, principalmente, ações que vão ao


encontro das Políticas de Ações Afirmativas do IFRS, objetivando efetivar um
processo inclusivo, através de formação, sensibilização e compreensão
colaborativa, em que o encontro com o outro, com a/s diferença/s, mobiliza
para uma interação potencializadora em prol de uma educação para todos. As
ações promovidas por este programa estão sendo desenvolvidas desde o ano
de 2015 com continuidade em 2016 e atingem comunidade interna e externa,
visando incentivar e facilitar os processos de inclusão educacional e
profissionalizante, principalmente, de pessoas com necessidades educacionais
específicas, colaborando para o fortalecimento de uma cultura de educação
para a convivência e respeito à diversidade, onde as condições de acesso e
permanência com êxito estão presentes, em busca de educação igualitária e
formação cidadã.

- Reflexões Sobre o Processo Inclusivo, coordenado pela Profa. Ms. Aline


Dubal Machado, foi uma das propostas do Programa Vivenciando Educação
Inclusiva 2015, que está interligado ao NAPNE (Núcleo de Atendimento às
Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas). Este vai ao encontro
da Política de Ações Afirmativas do IFRS, Artigo 11, “serão estabelecidos, por
meio de ação dos núcleos institucionais, programas de capacitação aos
servidores para contribuírem com a permanência e êxito na aprendizagem dos
estudantes (...)”. Neste intuito, objetiva-se proporcionar formação inicial e
continuada aos profissionais envolvidos no processo inclusivo, refletir sobre
teoria e prática educacional para inclusão e analisar o processo inclusivo do
Campus Osório – IFRS. O Curso ocorre através da relação entre teoria e
prática, por meio de palestras, dinâmicas e vídeos, ministrados por palestrantes
convidados, com temáticas previamente selecionadas. A Política do IFRS
também garante, em seu Artigo 10, assistência para a acessibilidade física de
pessoas com necessidades específicas (Inciso IV); disponibilização de
intérprete de Língua Brasileira de Sinais para os estudantes surdos durante
todo o percurso educacional (Inciso VII); serviços de apoio especializado para
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
119

habilidades ou superdotação, em cada Campus do IFRS, conforme Decreto no


7.611/2011). A ação desenvolve-se conforme cronograma, sendo quatro
encontros com carga horária de 5 horas cada, perfazendo um total de 20h de
formação.

- A Oficina de Libras, coordenada pela Profa. Ms. Aline Dubal Machado, tem
como intuito difundir a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, a fim de que todas
as pessoas possam se comunicar e interagir com a comunidade surda, bem
como possam aprender esta língua que é a segunda língua oficial do nosso
país (Lei 10.436/02). Outra finalidade deste Projeto é a eliminação de barreiras
da comunicação, possibilitando a inclusão das pessoas surdas no meio social e
educacional, bem como, a partir da promulgação do Decreto Federal nº.
5626/2005, todas as escolas, instituições de ensino e Universidades do País
têm a obrigação legal de oferecer Língua Brasileira de Sinais - Libras aos
profissionais da educação, familiares e interessados. A Oficina de Libras ocorre
desde 2014 com turmas em diferentes níveis de aprendizagem da Língua
Brasileira de Sinais, sendo estas: Nível I, Nível II, Interação em Libras e
Sinalizando, construindo assim, equidade e igualdade de oportunidades nos
mais diversos ambientes entre a comunidade surda e ouvintes. O trabalho
desenvolvido com essas turmas ocorre através da exposição prática da Libras,
vídeos, aplicativos, dinâmicas, exercícios, atividades de expressão corporal e
facial, teatrais, tradução e interpretação da Libras/Língua Portuguesa e Língua
Portuguesa/Libras e interação com a comunidade surda, as quais levam o
público-alvo ao aprendizado. O público alvo compõe-se de docentes, técnicos-
administrativos, gestores, alunos, ex-alunos do IFRS, professores da Rede
Municipal e Estadual, familiares de surdos e comunidade local e regional do
Campus Osório do IFRS.

- O Cine Inclusão, coordenado pela Profa. Ms. Aline Dubal Machado e pelo
Prof. Ms. Dudlei Floriano de Oliveira, é um projeto de extensão que visa
proporcionar maior inclusão no âmbito social e educacional através da exibição
de filmes e a realização de debates que abordem temáticas que envolvam a
120

inclusão educacional e social. As sessões do projeto ocorrem de forma


bimestral, com a exibição de filme escolhido previamente para os estudantes e
servidores do IFRS – Campus Osório e comunidade externa, seguido de um
debate sobre o tema apresentado, com a presença de debatedores e
convidados, havendo assim um desvelar sobre a inclusão e um fortalecimento
das noções de cidadania, identidade, respeito e igualdade, oportunizando o
desenvolvimento do pensamento crítico.

- Ensino de linguagem de programação Java a partir da Lógica


Proposicional: compartilhamento cidadão de saberes entre estudantes do
IFRS/Campus Osório e da Escola Estadual de Ensino Médio Albatroz.
Coordenado pelo Prof. Ms. Sérgio Guilherme Portella e pelo Prof. Ms. Roger
Urdangarin, a presente atividade de extensão desenvolve um espaço de
compartilhamento de saberes relacionados à linguagem Java de programação
entre estudantes do curso de Informática Integrado ao Ensino Médio do
IFRS/Campus Osório e do Ensino Politécnico da Escola Albatroz – Osório/RS.
A ação justifica-se como forma de oportunizar um espaço de revisão e
aprofundamento pelos estudantes do IFRS no campo de conhecimento que
lhes é próprio, bem como impulsionar sua percepção social, mediante a prática
cidadã de compartilhamento de saberes com estudantes em vulnerabilidade
social oriundos da educação básica pública da instituição vizinha (o que
constitui atividade de ensino vinculada e atenta ao eixo institucional de
“Inserção Regional” próprio ao IFRS). Ademais, visamos colher como fruto o
interesse e qualificação dos estudantes da Escola Albatroz beneficiados pelo
projeto na área da informática/programação, potencializando, assim, sua
deliberação acerca do ingresso e permanência no IFRS/Campus Osório em
seu processo formativo. Para tanto, em laboratório de informática situado nas
instalações do Campus, o projeto estabelece encontros semanais de duas
horas de planejamento de atividades voltadas à linguagem Java, seguidas de
outras duas horas de atividades práticas ministradas junto aos estudantes da
Escola Albatroz. É utilizada a plataforma intuitiva dos operadores lógico-
proposicionais como recurso de explicação e aplicação dos conceitos
121

envolvidos. Igualmente, o projeto estabelece uma parceria com os cursos de


Licenciatura em Letras e Matemática do IFRS/Campus Osório, oferecendo aos
estudantes envolvidos no projeto horários de estudos nas referidas disciplinas
escolares, ministrados pelos estudantes das licenciaturas, que, desta maneira,
desenvolvem grupos de estudos com os estudantes da Escola Albatroz
(operando como um curso preparatório para a prova de seleção de ingresso do
Curso de Informática do IFRS/Campus Osório). O desenvolvimento atual dos
trabalhos permite identificar nos estudantes do IFRS/Campus Osório ligados ao
projeto uma apropriação mais concisa de conteúdos propedêuticos
elementares ao curso, conjuntamente formados com sua melhor percepção da
realidade social em que estão incluídos, bem como a redução de antagonismos
e a ampliação do sentimento de pertença da instituição pela comunidade à
volta.

Além dos projetos, programas e ações destacados acima, a Licenciatura


em Letras promove, anualmente, dois eventos abertos à comunidade da região
que possibilitam a troca de saberes e experiências que favorecem a
interdisciplinaridade:
- A Semana de Letras, que conta com uma temática diferenciada a cada
edição, é totalmente gratuita e aberta comunidade externa, tendo como
principal público-alvo acadêmicos de licenciatura e docentes de ensino básico
e técnico, oferecendo atividades que apresentem discussões frutíferas acerca
da temática definida. Além de oficinas e mesas de debate, também são
realizadas atividades culturais diversas ao longo do evento;
- Aulas de abertura com convidados que abordam temáticas diversas daquelas
exploradas ao longo do curso, praticando ações interdisciplinares de
construção de conhecimentos e intercâmbio entre professores pesquisadores,
alunos e a comunidade em geral.
Estas atividades, em conjunto com os componentes curriculares do
curso, fomentam a formação de um estudante protagonista e ativo na
comunidade, atuando como um professor que se constitui como agente de
transformações na sociedade em que está inserido.
122

6.18 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

As atividades de acompanhamento correspondem a ações de natureza


interdisciplinar que reconheçam as diferentes formas de aprender e favoreçam
o processo de aprendizagem, integrando ensino, pesquisa e extensão. Buscam
promover também uma ação articulada entre o conhecimento científico, o saber
popular e a relação de saberes construídos pelo sujeito em seus contatos
estabelecidos com o local de origem e demais vínculos vividos, percebidos e
concebidos que o tornam uma pessoa autora, construtora de sua história e de
conhecimentos, que está eticamente situada em seu contexto social.
A aprendizagem é um dos principais objetivos de toda e qualquer prática
pedagógica, e a compreensão do que se entende por aprender é fundamental
na construção de uma proposta de educação, já que esse processo não se
encerra com a conclusão do curso. Um sujeito autônomo no processo de
aprendizagem durante sua formação se torna mais autônomo no processo de
viver e definir os rumos de sua vida pessoal e profissional.
Neste sentido, entende-se a necessidade do trabalho psicopedagógico
atuando com o objetivo de mediar o processo ensino-aprendizagem. Esse
acompanhamento é de caráter avaliativo e não diagnóstico, conduzindo
reflexões coletivas e individuais com os sujeitos, participando de propostas que
objetivem o desenvolvimento do equilíbrio emocional, da competência
profissional e das relações interpessoais, considerando o desenvolvimento do
aluno em sua trajetória no curso superior.
O acompanhamento do aluno de forma a conduzi-lo a reavaliar sua
postura diante dos conhecimentos (re)construídos e da tomada de decisão
oportunizará o desenvolvimento de sua autonomia e a gestão do seu processo
de aprendizagem de forma significativa e comprometida.
Já o acompanhamento docente objetiva assessorar na dinamização dos
processos e práticas pedagógicas para que essas sejam consoantes com os
princípios da instituição. Também são desenvolvidas para auxiliar os docentes
nas questões relativas às dimensões didático-pedagógicas, assessorando os
123

coordenadores de cursos nos processos de (re)construção de práticas


gestoras.
Para atender a estas especificidades, o Campus disponibiliza atendimento
aos alunos e professores, contando, hoje, com quatro profissionais: duas
pedagogas, uma psicóloga e uma assistente social.
Ao longo do semestre, todos os professores do curso ofertarão um horário
de atendimento extraclasse, conforme informação contida nos Planos de
Trabalho docentes. Neste horário, os professores estarão à disposição dos
alunos para a realização dos estudos orientados. Entende-se por estudos
orientados o processo didático-pedagógico que visa a oferecer novas
oportunidades de aprendizagem ao aluno a fim de superar dificuldades ao
longo do processo de ensino e aprendizagem.
O professor pode indicar ao aluno sua presença nos estudos orientados
sempre que diagnosticadas dificuldades durante o processo regular de
construção/apropriação do conhecimento pelo aluno. Convém ressaltar, no
entanto, que o momento de estudos orientados não corresponde a uma nova
aula, tampouco serão abordados novos conhecimentos ao longo dos estudos
orientados. O momento de atendimento compreende um horário no qual os
alunos podem realizar diferentes atividades, e no qual o professor pode lançar
mão de novas estratégias e abordagens de ensino-aprendizagem, objetivando
suprir as dificuldades dos alunos.
O campus também oferece a Monitoria, com Regulamento próprio, que
tem a finalidade de fortalecer a articulação entre teoria e prática e a integração
curricular em seus diferentes aspectos, assim como promover a cooperação
mútua entre discentes e docentes e permitir ao aluno a experiência com as
atividades técnico-didáticas. De acordo com o Regulamento de Monitoria do
Campus Osório, os alunos monitores são selecionados através de edital
específico e o número de monitores é definido através das solicitações de
monitoria feitas pelos professores dos componentes curriculares à
Coordenação de Curso, conforme instruções do edital. É importante frisar que
o monitor não deve realizar atividades de responsabilidade exclusiva do
professor, tais como controle de frequência e dos conteúdos no diário de
124

classe, elaboração e correção de provas, regência de classe e as de caráter


administrativo.
Dentre as principais atribuições do aluno monitor, destacam-se:
- auxílio aos estudantes na resolução de exercícios e trabalhos;
- auxílio ao professor-orientador na produção de informações a
respeito das dificuldades mais comuns encontradas pelo grupo de
alunos no decorrer do componente curricular.

6.18.1 Ações de Inclusão e Permanência

O desenvolvimento de ações inclusivas diz respeito ao compromisso que


a educação precisa assumir para com a sociedade: educar na e para
diversidade - expressa pelas diferenças de classe, gênero, etnia, opção sexual,
capacidades, enfim, por atributos que fazem parte da identidade pessoal e
definem a condição do sujeito na cultura e na sociedade.
No Brasil, principalmente a partir da Lei 9394/96 as discussões a
respeito de como garantir essa educação voltada para a diversidade têm sido
uma constante. Na referida Lei, há a orientação de que as pessoas com
deficiência deverão ser atendidas, preferencialmente, na rede pública regular
de ensino, o que implica a necessária discussão sobre quem são esses
sujeitos e como contribuir para o seu desenvolvimento, dentro do sistema
educacional, nos diferentes níveis de ensino. Nesse sentido, a preocupação e
as discussões sobre como tratar as questões relacionadas à diversidade estão
cada vez mais presentes nos discursos educacionais e na legislação. Como
expressão dessa realidade, observa-se um conjunto de leis criadas nos últimos
anos, entre as quais ressaltam-se as seguintes:
● Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 - altera a lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela lei no 10.639,
de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “história e cultura afro-
brasileira e indígena”.
125

● Resolução CNE/CP n° 1, de 30 de maior de 2012 -


estabelece diretrizes nacionais para a educação em direitos
humanos.
● Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 - institui
a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com
transtorno do espectro autista; e altera o § 3º do art. 98 da lei no
8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Em consonância com as diretrizes legais e com o entendimento de que o
respeito e o reconhecimento da diversidade deve ser um dos princípios
fundamentais na construção de um sistema educacional inclusivo, as
orientações legais antes citadas fazem parte dos temas transversais abordados
nos currículos da educação básica e do ensino superior do IFRS.
O IFRS desenvolve uma política de ações inclusivas por meio da
Assessoria de Ações Inclusivas, institucionalizada pela Reitoria da Instituição, a
partir da portaria nº 168 de 14 de maio de 2010, órgão vinculado à Pró-Reitoria
de Extensão, responsável pelo planejamento e pela coordenação das ações
relacionadas à política de inclusão. Esse órgão busca, principalmente,
promover a cultura da educação para a convivência, o respeito às diferenças, a
inclusão, a permanência e a saída exitosa de pessoas com deficiência para o
mundo do trabalho, buscando a remoção de todos os tipos de barreiras. Como
expressão dessa política, na prática, destaca-se, dentre outras iniciativas, a
existência de uma Política de Ações Afirmativas do IFRS, aprovada pelo
Conselho Superior da instituição em 2014, da qual derivam núcleos, atividades
de ensino, pesquisa e extensão, em cada Campus, visando ao
desenvolvimento e ao fortalecimento de uma educação voltada para a
diversidade.
Conforme parágrafo 1º do Art. 1º da Resolução nº 22, de 25 de Fevereiro
de 2014 do IFRS, esta:

[...] Propõe medidas especiais, para acesso, permanência e o êxito


dos estudantes, em todos os cursos ofertados, prioritariamente para
pretos, pardos indígenas, pessoas com necessidades educacionais
específicas, pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica
e oriundos de escolas públicas.
126

A efetivação dessa política dá-se por meio de ações voltadas para


questões como apoio acadêmico, por meio do desenvolvimento de projetos de
monitoria e tutoria envolvendo estudantes, docentes e técnicos administrativos
do IFRS; acompanhamento psicossocial e pedagógico realizado,
principalmente, pelos setores de Assistência Estudantil e Pedagógico, de modo
articulado com os núcleos voltados às ações afirmativas; e assistência para a
acessibilidade física de pessoas com necessidades específicas, dentre outras
medidas. Inserem-se em tais ações a preocupação com a acessibilidade
atitudinal, voltada à percepção do indivíduo sem discriminação ou
estereótipos, a fim de eliminar barreiras entre os partícipes do processo
educativo; e a acessibilidade pedagógica, voltada à criação e à valorização
de metodologias que eliminem barreiras na atuação docente, em suas
concepções de educação, inclusão e avaliação.
Além disso, o atendimento aos alunos ocorre em integração com os
núcleos institucionais que visam ao desenvolvimento de práticas pedagógicas
com estratégias diversificadas. Os alunos dos cursos podem participar de
atividades promovidas pelos núcleos como ouvintes ou como proponentes de
temas, oficinas, ações a serem desenvolvidas junto à comunidade escolar, e há
ainda a possibilidade de atuarem como bolsistas desses núcleos, os quais
estão explicitados detalhadamente no item 10.21 deste Projeto.

6.18.2 A Política de Assistência Estudantil

O curso de Licenciatura em Letras conta com diversas ações que


objetivam garantir a permanência dos alunos na instituição. O IFRS possui uma
proposta de Política de Assistência Estudantil, norteada pelo Decreto n°
7.234/10 - Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) - que visa
prioritariamente à permanência de estudantes oriundos de escolas públicas e
em vulnerabilidade socioeconômica. Entre seus objetivos, estão contribuir para
a igualdade de oportunidades entre os estudantes e reduzir os índices de
evasão escolar. Atualmente, no IFRS, cada um dos campi possui equipe de
127

assistência estudantil, a qual é vinculada à Pró-Reitora de Ensino. Conforme a


Resolução n.º 086, de 03 de dezembro de 2013 do IFRS:

A Política de Assistência Estudantil – PAE – do Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS – é o
conjunto de princípios e diretrizes que estabelecem a organização, as
competências e o modo de funcionamento dos diferentes órgãos da
Assistência Estudantil para a implantação de ações que promovam o
acesso, a permanência e o êxito dos estudantes em consonância com
o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Decreto no
7234/2010), com o Projeto Pedagógico Institucional e com o Plano de
Desenvolvimento Institucional do IFRS.

A Assistência Estudantil é formada por servidores que colaboram no


atendimento às necessidades dos educandos em diferentes âmbitos: cognitivo,
psicológico e social. Entre as ações desenvolvidas pela Assistência Estudantil,
definidas na Resolução n.º83/2013, estão as seguintes: publicar editais de
circulação interna para concessão de benefícios sociais e efetuar processos de
inscrição, seleção e acompanhamento dos beneficiários; pesquisar e difundir
os dados sobre o diagnóstico sociodemográfico do seu Campus, com a
finalidade de estabelecer estratégias para minimizar a evasão e a retenção dos
estudantes; promover ações sociais, pedagógicas e de saúde, que contribuam
para permanência discente e para melhoria de sua qualidade de vida.

6.19 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO (TICs) NO PROCESSO DE ENSINO


E DE APRENDIZAGEM

As Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs – apresentam-se


como recursos aliados a novas oportunidades de ensino que afloram
possibilidades para desenvolvimento da criatividade, da aprendizagem e da
reconstrução dos conhecimentos.
A matriz curricular do Curso de Licenciatura em Letras, mesmo não
apresentando um componente curricular específico sobre o uso de TICs, foi
estruturada de forma que as mesmas sejam utilizadas nos mais diversos
componentes curriculares, integrando este recurso às aulas de ensino de
128

línguas e literatura, bem como nas atividades curriculares que envolvam


reflexões e planejamento de práticas de ensino.
As TICs, dentro do Curso de Licenciatura em Letras, são concebidas
como meio e também como instrumento pedagógico essencial para a formação
do profissional docente, tanto na dimensão técnica (como alunos em formação
inicial), como também na dimensão de prática de ensino, em componentes
curriculares específicos que abordam a questão das tecnologias nas práticas
de sala de aula dos futuros docentes, considerando os desafios da realidade
local.
O uso das TICs também está voltado para o processo de inclusão das
pessoas com deficiência. Se a tecnologia na educação é uma poderosa
ferramenta no processo de ensino-aprendizagem em relação a qualquer tipo de
aluno, muito mais ainda em se tratando de alunos com diferentes
necessidades. Conforme bem sinalizou Mary Pat Radabaugh: “Para as
pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as
pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis.”
(RADABAUGH, 1993)
Nesse sentido, entendendo que a Tecnologia Assistiva possui
característica interdisciplinar, e com o intuito de proporcionar a inclusão social e
a acessibilidade, o Campus possui, a exemplo de recurso dessa tecnologia: 1
teclado colmeia, 2 mouses adaptados, 1 notebook, aplicativos Dos Vox e
NVDA (leitores de tela), tablete com Prodeaf (aplicativo que reproduz sinais em
Libras), e scanner de voz.
Além disso, são desenvolvidos no Campus Osório ações e projetos
elaborados pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades
Especiais (NAPNE).
Nesse contexto, podemos inferir que ambientes informatizados são
ferramentas de grande potencial no processo educativo, pois permite ao aluno
explorar, experimentar, interpretar, visualizar, induzir, conjeturar, abstrair,
generalizar e proporcionar a acessibilidade.

6.20 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO


129

A integração com as redes públicas estadual e municipal de ensino se


constitui como um pilar fundamental do Curso de Licenciatura em Letras do
IFRS Campus Osório desde sua implementação, uma vez que o foco do curso
é a formação de um profissional reflexivo, que interage com a realidade local.
O diálogo com gestores, docentes e alunos de escolas da região e com
a 11ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) se deu, inicialmente,
através de ações e projetos propostos pelos docentes do curso. A partir dessa
parceria iniciada, puderam ser firmados convênios com as redes estadual e
municipal, a fim de viabilizar tanto a participação de alunos e professores da
rede pública do Litoral Norte nas ações promovidas pelo campus Osório,
quanto a inserção dos alunos do curso de Letras na rotina escolar de seu
contexto social.
Essa interação tem se mostrado essencial para a averiguação das
demandas existentes na região e para as consequentes idealização e
realização do curso. Além disso, projetos de ensino, de extensão e de pesquisa
aplicados têm sido propostos e desenvolvidos por docentes e alunos do curso
de Letras, considerando as especificidades da região.
Ações interligadas com diferentes municípios do Litoral Norte já se
consolidaram em diferentes áreas, mostrando resultados muito positivos. Um
exemplo é a parceria desenvolvida com o município de Xangri-lá para oferta da
formação profissional às suas turmas de Educação de Jovens e Adultos de
Nível Fundamental, a partir da qual alunos de Masseiro e de Operador de
Computadores tiveram, ao longo de 2016, sua capacitação desenvolvida de
forma cooperada entre o IFRS campus Osório e a Prefeitura Municipal. Outra
integração positiva é a realizada com uma escola estadual quilombola situada
no município de Maquiné (localidade Morro Grande), na qual semanalmente é
realizada uma formação com os professores da Rede Municipal, para oferta
qualificada de Arte no Ensino Fundamental. Por fim, é também relevante o
convênio com uma escola técnica agrícola estadual, no qual é desenvolvido um
projeto de educação ambiental.
A produtividade dessas interações tornou as ações integradoras com
escolas de Educação Básica das redes públicas de ensino, com outros
130

Institutos Federais, com universidades públicas e privadas, bem como com


diferentes campi do IFRS metas prioritárias do curso. Visto que o curso se
encontra, ainda, em seu terceiro semestre, é contínua a busca de convênios,
parcerias e colaborações, a fim de qualificar ainda mais seus processos de
ensino e aprendizagem por meio de ações indissociáveis entre ensino, da
pesquisa e da extensão, transversalizadas na organização curricular do curso.
A partir destas trocas de experiências com as redes públicas de ensino,
é possível vincular as práticas de ensino, em especial os momentos de estágio,
às reais necessidades locais da região em relação à formação de novos
docentes – como se pode observar nas ementas dos componentes curriculares
de Estágio Curricular e Metodologia e Laboratório de Ensino de Língua Inglesa
e de Língua Portuguesa. Essas ações sistematizadas do Curso de Licenciatura
em Letras consolidam a responsabilidade social da instituição para com a
comunidade da região na formação de docentes qualificados que se tornarão
agentes de transformações sociais através de seu trabalho como professores.

6.21 ARTICULAÇÃO COM O NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS


COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS (NAPNE), NÚCLEO
DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS (NEABI) E NÚCLEO DE
ESTUDO E PESQUISA EM GÊNERO (NEPGE)

6.21.1 NAPNE: Núcleo de atendimento às pessoas com necessidades


educacionais específicas

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do


Sul (IFRS)– Campus Osório, atendendo ao capítulo V, da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que
trata da Educação Especial, institucionalizou, ao longo de 2010, o Núcleo de
Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE. O Núcleo
tem objetivo de promover a inclusão social, digital, informacional e profissional
131

de pessoas com necessidades específicas (PNEs), a acessibilidade, o


atendimento às necessidades dos alunos, propiciando a "educação para
todos", a aceitação da diversidade, a quebra das barreiras arquitetônicas,
educacionais e atitudinais e o exercício da cidadania.
Este núcleo faz parte do programa Educação, Tecnologia e
Profissionalização para Pessoas com Necessidades Específicas (TECNEP),
por portaria da Direção. Esse programa vem sendo desenvolvido pela
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da
Educação (MEC), sendo responsável pela coordenação das atividades ligadas
à inclusão.
O NAPNE do Campus Osório constitui-se como um núcleo de grande
atuação não apenas na instituição, mas, principalmente, fora dela, em projetos
que contam com outros grupos parceiros e mobilizam docentes, discentes e
servidores técnico-administrativos, além de voluntários da comunidade externa.
Além de eventos e iniciativas de inclusão, o NAPNE do Campus Osório tem
realizado, constantemente, atividades de integração da comunidade escolar
com a comunidade externa, além de diversas oficinas e cursos de capacitação.
É de suma importância ressaltar, ainda, que os discentes do Curso de
Licenciatura em Letras Português/Inglês que participam do NAPNE e também
no NEABI podem solicitar aproveitamento de horas de Atividades
Complementares do Grupo 4, constituído por atividades de Ação Social,
conforme o Regulamento de Atividades Complementares do Curso Superior.
Em relação aos materiais disponíveis, o NAPNE conta com:
- 20 regletes de mesa;
- 20 punções;
- 2 planos inclinados;
- 1 alfabeto móvel e sílabas;
- 1 memória tátil;
- 1 kit de tesouras (com 3, adaptadas);
- 1 teclado colmeia;
- 2 mouses adaptados;
- 1 notebook;
132

- aplicativos Dos Vox e NVDA (leitores de tela);


- tablete com Prodeaf (aplicativo que reproduz sinais em
Língua Brasileira de Sinais);
- scanner de voz;
- mesas adaptadas para cadeirante;
- 2 cadeiras de rodas (uma para obesos);
- 2 andadores;
- 1 régua de ampliação.

6.21.2 NEABI – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas

Foi criado no IFRS - Campus Osório em 11 de novembro de 2011. O


núcleo tem desenvolvido ações afirmativas no Campus com parceiros de
diversas comunidades quilombolas e indígenas na região do Litoral Norte.
Seus principais objetivos são:
- oportunizar encontros de reflexão e capacitação de servidores para o
conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, das
culturas afro-brasileira e indígena e da diversidade na construção
histórica e cultural do país;
- promover atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão relacionadas à
temática;
- estimular ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e
externa do Campus nos aspectos étnico-raciais;
- auxiliar na implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, que visam à
inclusão no Currículo Oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade do
tema, por determinação do MEC.

Sobre este último tópico, convém ressaltar que a temática da cultura afro-
brasileira e das questões étnico-raciais, obrigatória nos cursos superiores a
partir da Resolução nº 1 do CNE, de 17 de junho de 2004, foi inserida
gradualmente em componentes curriculares presentes na matriz curricular.
133

6.21.3 NEPGE: Núcleo de estudo e pesquisa em gênero

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade do IFRS –


Campus Osório, tem por objetivo desenvolver e fomentar ações, estudos e
pesquisas nas seguintes áreas: identidade de gênero e identidade sexual;
corporeidade e saúde; o papel da mulher na sociedade; feminismo e
movimentos LGBT. O compromisso fundamental é construir um espaço de
discussão no qual se possa pensar e produzir conhecimento acerca dos
desafios e problemas sociais vinculados às questões de Gênero e Sexualidade.
Também, realizar investigação e produção científica sobre a problemática que
envolve os estudos de Gênero, desenvolvendo ações e estudos nos âmbitos
locais e globais sobre a importância da temática na instituição e na sociedade.
A motivação para as ações NEPGS é promover e difundir uma sociedade mais
justa, igualitária, que respeite a diversidade sexual e de Gênero.

6.22 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO


CURSO

O projeto de Avaliação Institucional do Curso será decorrente de um


programa maior, intitulado Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior –
SINAES, regulado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, formado por três
componentes principais: avaliação institucional, avaliação externa e ENADE.

6.22.1 Avaliação interna: autoavaliação

Conforme o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFRS, a


avaliação institucional trata-se de um processo contínuo que busca gerar
informações para reafirmar ou redirecionar as ações da Instituição, norteadas
pela gestão democrática e autônoma. Assim, garantindo a qualidade no
desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. A CPA (Comissão Própria de
134

Avaliação), no âmbito do IFRS, e a SPA (Subcomissão Própria de Avaliação),


no âmbito do Campus, são responsáveis pela realização do processo de
avaliação.
A avaliação do docente pelo discente é realizada semestralmente e tem
como instrumento de coleta de dados um questionário de forma on-line para
cada componentes curricular e turma. Para a aplicação, estão previstas as
etapas de preparação, planejamento sensibilização e divulgação. Após a
consolidação, é apresentado um relatório geral. Este instrumento visa a avaliar
o desempenho docente e também o conteúdo do componente curricular. Neste
processo, o objetivo maior é oferecer subsídios para o Curso reprogramar e
aperfeiçoar seu projeto pedagógico.

6.22.2 Avaliação externa

A avaliação é um importante instrumento crítico e organizador das ações


da instituição e do Ministério da Educação. Essa avaliação será composta por
dois mecanismos de avaliação do MEC, que são: o Exame Nacional de Cursos,
previsto pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, e a
avaliação efetuada pelos especialistas do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais – INEP, que servirão para verificar a coerência dos
objetivos e perfil dos egressos do curso para com as demandas da sociedade.
Ao inserir-se no SINAES, o IFRS reafirma a avaliação como diagnóstico
do processo e se propõe a dar continuidade à consolidação de uma cultura de
avaliação junto à comunidade.
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), que integra
o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), avalia,
juntamente com a avaliação institucional e a avaliação dos cursos de
graduação, a relação entre os conteúdos programáticos, suas habilidades e
competências e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade
brasileira e mundial.
O ENADE é censitário, instituído pela Lei nº 10.861 de 14/04/2004, e a
participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando
135

for o caso, sua dispensa pelo MEC. O INEP/MEC constitui a amostra dos
participantes a partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos
alunos habilitados a fazer a prova.

6.23 COLEGIADO DO CURSO E NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE


(NDE)

O Colegiado do curso é um órgão normativo e consultivo que tem por


finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, avaliar
alterações dos currículos plenos, discutir temas ligados ao curso, planejar e
avaliar as atividades acadêmicas do curso, observando-se as políticas e
normas do IFRS. O colegiado do curso de Licenciatura em Letras é constituído
pelo coordenador do curso (que também o preside); por todos os professores
em efetivo exercício no curso no semestre letivo e no semestre anterior; por um
representante do corpo discente do Curso, eleito pelos pares; e por um
representante técnico-administrativo vinculado à área do curso, também eleito
pelos pares.
O Colegiado do Curso de Letras é composto, atualmente, pelos seguintes
membros (sendo presidido pelo primeiro):
Rafaela Fetzner Drey
Maitê Moraes Gil
Isabel Cristina Tedesco Selistre
Dudlei Floriano de Oliveira
Luciane Senna Ferreira
Ingrid Gonçalves Caseira
Luis Felipe Rhoden de Freitas
Andréia Scheeren
Maria Augusta Martiarena de Oliveira
Sérgio Guilherme Portella
Kathlen Luana de Oliveira
Taís Silva da Silva (representante discente)
Maria Cristina Schefer (representante técnica-administrativa)
136

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo e deliberativo


responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do Curso Superior de
Licenciatura e tem, por finalidade, a implantação e acompanhamento do
mesmo. Atualmente, o NDE do Curso de Licenciatura em Letras é composto
pelos seguintes membros, presidido pelo primeiro:
Rafaela Fetzner Drey
Maitê Moraes Gil
Isabel Cristina Tedesco Selistre
Dudlei Floriano de Oliveira
Aline Dubal Machado

6.24 QUADRO DE PESSOAL

6.24.1 Corpo docente

A equipe de docentes necessária para a oferta deste curso é composta


pelos seguintes profissionais, com respectiva formação na área de Letras e
áreas adjacentes:

Regime de
Professor Eixo de atuação Titulação
Trabalho
Educação Inclusiva e
Aline Dubal Machado Língua Brasileira de Mestre 20h
Sinais
Língua
Dedicação
Andréia Scheeren Portuguesa/Literatura Mestre
Exclusiva
Portuguesa
Língua
Dedicação
Caroline Castro Pires Portuguesa/Estudos Mestre
Exclusiva
Linguísticos
Estudos Literários/Língua Dedicação
Dudlei Floriano de Oliveira Mestre
Inglesa Exclusiva
Dedicação
Ingrid Gonçalves Caseira Estudos Linguísticos Mestre
Exclusiva
137

Linguística
Isabel Cristina Tedesco Aplicada/Língua Dedicação
Doutora
Selistre Inglesa/Ensino de Exclusiva
Línguas
Dedicação
Kathlen Luana de Oliveira Filosofia da Educação Doutora
Exclusiva
Estudos
Dedicação
Luciane Senna Ferreira Literários/Literatura Mestre
Exclusiva
Brasileira
Estudos
Luis Felipe Rhoden de Dedicação
Linguísticos/Língua Mestre
Freitas Exclusiva
Inglesa
Linguística
Aplicada/Língua Dedicação
Maitê Moraes Gil Doutora
Portuguesa/Ensino de Exclusiva
Línguas
Maria Augusta Martiarena Dedicação
História da educação Doutora
de Oliveira Exclusiva
Linguística
Aplicada/Língua Dedicação
Rafaela Fetzner Drey Doutora
Inglesa/Ensino de Exclusiva
Línguas

Filosofia da Educação/ Dedicação


Sérgio Guilherme Portella Mestre
Estudos de diversidade Exclusiva

O quadro docente, admitido por concurso público, formará um único


colegiado multidisciplinar, o que é condição fundamental para o
desenvolvimento da proposta pedagógica que norteia o curso proposto. Os
professores lotados no Curso atuarão de forma aberta, flexível e
interdisciplinar.

6.24.2 Corpo técnico-administrativo

Quanto aos técnico-administrativos, igualmente a organização de seu


trabalho e definição das especificidades com relação ao curso acontecerá por
determinação da Direção Geral do Campus Osório ou por órgão por este
designado. Dentre os técnicos-administrativos que atuam de forma mais direta
no curso superior, citam-se:
138

Servidor Cargo Área de atuação


Analista de Tecnologia da Suporte na área de
Claudino Andrighetto
Informação Tecnologia da Informação
Coordenador de
Éder José Morari Assistente administrativo desenvolvimento
institucional
Técnica em Assuntos
Eloise Bocchesi Garcez Assistência educacional
Educacionais
Gabriel Antonio Dalla Setor de Registros
Assistente administrativo
Colletta da Costa Acadêmicos
Responsável pelo setor de
Giane Silva Santos Assistente de alunos
estágios
Lidiane Barreto Alves Tradutora-intérprete de Tradutora-intérprete de
Zwick Língua Brasileira de Sinais Língua Brasileira de Sinais
Luana Monique Delgado
Bibliotecária Acervo bibliográfico
Lopes
Técnico em Assuntos
Marcelo Vianna Assistência educacional
Educacionais
Pedagoga – supervisão
Maria Cristina Schefer Supervisão pedagógica
escolar
Pedagoga – orientação
Paola Purin Orientação pedagógica
escolar
Simone Cazzarotto Psicóloga Atendimento psicológico

6.25 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após a integralização dos períodos letivos organizados por componentes


curriculares, das horas de atividades complementares e da realização do
Trabalho de Conclusão do Curso, que compõem o Curso de Licenciatura em
Letras Português/Inglês, fará jus ao diploma de Licenciado em Letras
Português/Inglês e respectivas literaturas o aluno que:

● obtiver aprovação em todos os componentes curriculares


obrigatórios e em um componente curricular optativo do curso;

● comprovar a realização de, no mínimo, 200 horas/relógio


de Atividades Complementares;

● cumprir com todos os requisitos e obter aprovação nos


quatro Estágios Supervisionados;

● obtiver aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso.


139

6.26 INFRAESTRUTURA

Para o Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês, são garantidos


todos os recursos necessários para o desenvolvimento do programa: salas de
aula com flexibilidade para as diversas atividades e metodologias de trabalho
(individual e em grupo), projetores multimídia e laboratórios necessários para o
desenvolvimento dos Componentes Curriculares de cada etapa, além de
diversos títulos e obras de consulta necessários de acordo com a bibliografia
prevista nas ementas da matriz curricular.

6.26.1 Instalações

Todos os recursos materiais e de infraestrutura do Campus Osório estão


à disposição do Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês. O Campus
Osório encontra-se em finalização das obras da Fase 1, que conta com 3
blocos: o prédio administrativo (Bloco A), o prédio de ensino, com salas de aula
(Bloco B), e o prédio do curso de Edificações, a ser implantado no Campus
(Bloco C). Além disso, já foi concluída a construção do Almoxarifado (Bloco D);
e o Centro de Convivência se encontra em construção, com previsão de
finalização para março de 2015. Na sua sede, situada na Avenida Santos
Dumont, nº 2127, Bairro Albatroz, o planejamento total de área construída é de
3800 m2.
O espaço físico do Campus, atualmente, é constituído por: 8 salas de
aula, 2 salas coletivas para os docentes, 2 salas de reuniões, 19 salas
administrativas, 4 laboratórios de Informática, 1 laboratório de Física, 1
miniauditório, 1 auditório e Biblioteca com sala de estudos e acervo em
constante atualização. Para a segunda fase das obras da sede do Campus,
estão previstos mais salas de aula e laboratórios.
Em relação à acessibilidade, o Campus Osório foi construído em terreno
plano e totalmente pavimentado, sem obstáculos à passagem para o acesso
140

aos prédios e a todas as instalações. Os corredores são largos e os


bebedouros possuem 2 níveis diferentes de altura, para facilitar seu uso. As
rampas de acesso aos prédios possuem piso antiderrapante e corrimãos de
apoio, com portas amplas que facilitam a passagem. Nas salas de aula, há
espaço para mesas especiais adequadas para o uso de cadeirantes,
considerando que as próprias mesas também estão disponíveis. Os sanitários
também possuem acessibilidade especial, de acordo com a Norma Brasileira
NBR9050/2004, que trata desta questão, tendo sido construídos com espaço
adequado para a passagem de cadeirantes. Além disso, há uma cabine
especial adaptada para uso de cadeirantes, com espaço para manobra da
cadeira e barras de apoio, além de identificação com cartazes específicos na
porta dos banheiros a respeito da disponibilidade do sanitário especial.

6.26.2 Laboratórios

Os Laboratórios de Informática têm por objetivo oferecer condições para


o desenvolvimento de atividades técnico-científico-acadêmicas no Campus
Osório do IFRS. Para o desenvolvimento das atividades previstas no Curso de
Licenciatura em Letras Português/Inglês, estarão disponíveis os seguintes
espaços:

● Laboratório de Informática 1: Sala de aula com 30


computadores (Core 2 Duo E8400, 4GB RAM, 500 GB HDD e
monitor de 21,5″), softwares, quadro branco, projetor multimídia e
acesso à internet.

● Laboratório de Informática 2: Sala de aula com 32


computadores (Core 2 Duo E8400, 4GB RAM, 500 GB HDD e
monitor de 21,5″), softwares, quadro branco, projetor multimídia e
acesso à internet.

● Laboratório de Informática 3: Sala com 8 computadores


(Core 2 Quad Q8300, 4GB RAM, 500 GB HDD), softwares, quadro
141

branco e acesso à internet. Reservado para projetos de pesquisa e


extensão.

● Laboratório de Informática 4 (em implantação): Sala de


aula com 32 computadores (Core i7, 8 GB RAM, 1TB HDD, e monitor
de 23″), softwares, quadro branco, projetor multimídia e acesso à
internet.

● Sala de Estudos da Biblioteca: Sala pública com 09


computadores (Core 2 Quad Q8300, 4GB RAM, 500 GB HDD) com
acesso à internet.

Além dos espaços mencionados acima, está em fase de conclusão a


montagem de um Laboratório de Informática para Aprendizagem de Línguas,
equipado com 30 computadores e com o software especial para ensino de
línguas.

6.26.3 Biblioteca

A Biblioteca do IFRS - Campus Osório tem como missão fornecer


subsídio informacional para as atividades de ensino, pesquisa ou extensão
realizadas pelos discentes e servidores do campus; bem como promover o fácil
acesso a todos os seus recursos e serviços. Tem por objetivos fomentar a
leitura e a pesquisa, a fim de promover maior enriquecimento cultural e
aquisição de conhecimento por parte da comunidade acadêmica e externa.
A Biblioteca é aberta à comunidade em geral, sendo o empréstimo restrito
aos docentes, discentes e técnicos administrativos do campus; ficando
disponível para a comunidade externa, a consulta local aos documentos.
O desenvolvimento de sua coleção é realizado visando a atender aos
eixos de ensino, pesquisa e extensão do campus Osório, buscando reunir,
conservar e disseminar a informação de forma ativa, atuando como ambiente
de suporte aos processos de ensino-aprendizagem. A aquisição de obras para
a composição do acervo concentra-se em sua grande maioria na compra,
recebendo também algumas doações que são selecionadas e, posteriormente,
142

incluídas ou não em nosso acervo.


Atualmente a Biblioteca conta com 1.254 títulos e 3.340 exemplares, em
diversos formatos, compreendendo livros, periódicos, mapas, jornais, CDROMS
e DVDs. Seu espaço físico possui cerca de 272,11 metros quadrados, nos
quais dispomos de sala para o acervo, sala de estudos, sala para
processamento técnico, sala de preparo dos materiais para a circulação e hall
de entrada com espaço para leitura de periódicos, guarda-volumes e balcão de
atendimento / referência.
A sala de estudos da Biblioteca dispõe de 34 lugares para estudos
coletivos e 09 computadores com acesso à internet, para pesquisa em
periódicos online, consulta ao catálogo da biblioteca e outras atividades de
ensino, pesquisa e extensão. O espaço para estudos individuais está
disponível junto à sala do acervo, por ser o ambiente mais reservado da
Biblioteca.
O acesso ao catálogo da Biblioteca está disponível online e atualmente
estamos em processo de troca de software, recadastrando nosso acervo do
software livre Openbiblio para o software Pergamum, que é um dos softwares
mais completos para gerenciamento de bibliotecas e um dos mais utilizados no
país em bibliotecas universitárias, o que permitirá, muito em breve, reservas e
renovações online.
A Biblioteca também dispõe dos serviços de consulta local, empréstimo
domiciliar, auxílio em pesquisas bibliográficas, disseminação seletiva da
informação e normalização bibliográfica, contando atualmente com 01
bibliotecária, 01 auxiliar de biblioteca e 02 bolsistas.

7 CASOS OMISSOS

Caberá à Diretoria de Ensino e à Coordenação de Curso tomar


providências em relação aos casos omissos não previstos por este Projeto
Pedagógico, e que não se apresentem explícitos nas normas e decisões
143

vigentes no Campus até a presente data, podendo ser consultados, ainda, o


NDE e o Colegiado de Curso vigente.
144

REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de 20 de


dezembro de 1996.

______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CES n. 492/2001. Diretrizes


Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço
Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia,
Arquivologia e Museologia. Brasília, 03 de abril de 2001a.

______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CP n. 009/2001. Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, 8 de
maio de 200b.

______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CP n. 2/2015. Define as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e
cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, 1º de
julho de 2015.

Revista Electrónica de Geografia y Ciências Sociales, Universidad de


Barcelona ISSN: 1138:9788. Depósito Legal: B. 21.741.-98 - Vol. XI, num 245
(39), 1 agosto de 2007.
145

ANEXOS

Anexo 1 – Regulamento dos Laboratórios


Anexo 2 – Minuta do novo Regulamento das Atividades Curriculares
Complementares
Anexo 3 – Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
Anexo 4 – Minuta do novo Regulamento de Estágio Curricular
Anexo 5 – Regulamento do Núcleo Docente Estruturante
Anexo 6 – Regulamento do Colegiado de Curso
146

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Osório

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Normatiza o uso e aproveitamento dos


recursos computacionais dos Laboratórios
de Informática, visando os recursos
disponíveis e as necessidades dos
usuários.

Objetivo

Os Laboratórios de Informática têm por objetivo oferecer condições para o


desenvolvimento de atividades técnico-científico-acadêmicas no Campus Osório do
IFRS.

Estrutura

O Campus Osório do IFRS disponibiliza seu parque tecnológico de computadores


com acesso à internet com finalidade única e exclusiva de desenvolver atividades
acadêmicas de estudo e pesquisa. São, ao todo, quatro Laboratórios de Informática
distribuídos pelo Campus, além de sala pública na biblioteca com 10 computadores.

 Laboratório de Informática 1: Sala de aula com 30 computadores (Core 2 Duo


E8400, 4GB RAM, 500 GB HDD e monitor de 21,5″), softwares, quadro
branco e projetor multimídia.
 Laboratório de Informática 2: Sala de aula com 32 computadores (Core 2 Duo
E8400, 4GB RAM, 500 GB HDD e monitor de 21,5″), softwares, quadro
branco e projetor multimídia.
 Laboratório de Informática 3: Sala com 8 computadores (Core 2 Quad Q8300,
4GB RAM, 500 GB HDD), softwares e quadro branco. Reservado para
projetos de pesquisa e extensão.
 Laboratório de Informática 4: Sala de aula com 32 computadores (Core i7, 8
GB RAM, 1TB HDD, e monitor de 23″), softwares, quadro branco e projetor
multimídia.
147

 Biblioteca: Sala pública com 10 computadores (Core 2 Quad Q8300, 4GB


RAM, 500 GB HDD).

III – Horário de Funcionamento

O horário de funcionamento dos Laboratórios de Informática acompanhará o horário


letivo em vigor no Campus Osório do IFRS. Os horários poderão ser alterados, por
ato da Direção de Ensino do Campus Osório.

IV – Usuários

Enquadra-se como usuário dos Laboratórios de Informática todo e qualquer


integrante do corpo docente, discente (regularmente matriculado) e técnico
administrativo do Campus Osório do IFRS, sendo os Laboratórios de Informática de
uso exclusivo destes. A interrupção de vínculo com o IFRS acarreta a consequente e
imediata perda do direito de utilização dos Laboratórios de Informática.

V – Reservas

Nos horários reservados para utilização dos Laboratórios de Informática por parte do
corpo docente, para aulas curriculares ou esporádicas, é vedada a utilização
concomitante da mesma sala por outros usuários. Os professores que desejarem
utilizar algum dos Laboratórios de Informática para atividades acadêmicas devem
efetuar reserva junto à Direção de Ensino.

VI – Utilização

Os Laboratórios de Informática devem ser utilizados único e tão somente para


atividades acadêmicas ligadas ao ensino, pesquisa e extensão. É vedada a sua
utilização para fins não relacionados à atividade acadêmica. Os usuários que
incorrerem em tal situação estão sujeitos a sansões e penalizações previstas no item
XI. O usuário é o responsável, durante a sua utilização, dos recursos do Laboratório
de Informática. A Direção de Ensino deverá ser informada de qualquer anormalidade
ocorrida durante a utilização dos recursos computacionais. O professor deve orientar
os alunos para que deixem o ambiente limpo, organizado e com todos os recursos
computacionais devidamente desligados, após o término das atividades acadêmicas.
O Laboratório de Informática 3 do Campus Osório do IFRS será reservado
prioritariamente para atividades de pesquisa e extensão, e em especial para
realização de projetos e oficinas, onde os alunos do Curso Superior de Tecnologia
em Processos Gerenciais possam colocar em prática os conhecimentos adquiridos,
desenvolvendo estudos dentro de sua área de atuação, com a participação de
diversos professores e componentes curriculares.
148

VII – Deveres

É dever de todo usuário dos Laboratórios de Informática:

 Usar de forma correta e ética os recursos computacionais e de rede;


 Acessar a internet somente com o objetivo de realizar pesquisas ou trabalhos
acadêmicos;
 Zelar pelas instalações e recursos computacionais;
 Manter o silêncio e o bom ambiente de trabalho;
 Respeitar os horários reservados para aula, limpeza e manutenção;
 Responsabilizar-se pelos seus objetos pessoais;
 Utilizar fones de ouvido, caso queira utilizar recursos de áudio nos
computadores.

VIII – Proibições

Fica expressamente proibido no âmbito dos Laboratórios de Informática:

 Utilizar os computadores para fins não acadêmicos;


 Acessar, modificar ou distribuir materiais de ação ofensiva racial, social ou
religiosa;
 Acessar, modificar ou distribuir materiais de conteúdo adulto/pornográfico;
 Utilizar recursos de comunicação instantânea, salas de bate-papo, sites de
relacionamento, ICQ, MSN Messenger, Orkut, Facebook e semelhantes,
exceto quando tais recursos estiverem vinculados a alguma atividade
acadêmica, devidamente solicitada pelo docente responsável pelo
componente curricular;
 Instalar, acessar ou utilizar jogos de qualquer natureza, salvo utilizados em
atividades acadêmicas devidamente autorizadas;
 Violar direitos autorais/propriedade intelectual;
 Propaganda político/partidária;
 Comer, beber ou portar alimentos;
 Fumar ou fazer uso de qualquer substância ilegal;
 Perturbar o ambiente com brincadeiras e algazarras;
 Praticar atividades que afetem ou coloquem em risco as instalações ou os
recursos computacionais;
 Praticar atividades que promovam o desperdício de recursos de energia ou
computacionais;
 Praticar ou facilitar atos de vandalismo digital, tais como quebra de
privacidade, invasões internas e externas, captura de senhas e pirataria de
software/dados de qualquer espécie;
 Usar os computadores para assistir filmes, séries ou vídeos de qualquer
natureza que não sejam objeto de estudo dos componentes curriculares
cursados;
 Interferir no funcionamento de equipamentos computacionais essenciais para
o funcionamento da rede;
149

 Abrir ou violar qualquer computador, sem autorização;


 Modificar a configuração do hardware dos computadores;
 Remover ou substituir os acessórios dos computadores (ex. mouse, teclado,
cabos, etc.). Quando necessário, solicitar ao professor, bolsista ou funcionário
do setor responsável pela manutenção dos laboratórios;
 Retirar qualquer equipamento do laboratório, seja montado ou em partes.

IX - Segurança lógica dos dados

Cada usuário poderá salvar seus arquivos nos computadores dos laboratórios, mas
o IFRS não se responsabiliza pela integridade dos arquivos armazenados, devendo
cada usuário ser responsável pelas cópias de segurança dos seus arquivos.
Frequentemente, e sem aviso prévio, os arquivos serão excluídos.

X – Conduta

É de responsabilidade dos funcionários responsáveis pelo Laboratório de Informática


manter a disciplina e a ordem no Laboratório de Informática. Durante a utilização do
mesmo para atividades acadêmicas, esta responsabilidade decai sobre o professor
responsável pela atividade. O Laboratório de Informática é um local de estudo e,
portanto, devem ser observadas a ordem e o silêncio.

XI – Punições

O não cumprimento das normas deste regulamento aqui especificadas será


penalizado de acordo com a sua gravidade conforme descrito abaixo e pelo
ressarcimento de prejuízos e danos causados à infraestrutura do Laboratório de
Informática:

 Advertência oral;
 Advertência escrita;
 Suspensão temporária dos direitos de utilização do Laboratório de
Informática;
 Suspensão definitiva dos direitos de utilização do Laboratório de Informática;
 Responsabilidades civis ou pessoais cabíveis dentro da Lei.

XII – Casos Omissos

Os casos omissos neste regulamento do Laboratório de Informática serão


apreciados pela Direção de Ensino do Campus Osório do IFRS.

Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação.

Osório, 19 de junho de 2013


150

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Osório
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES
DOS CURSOS SUPERIORES DE LICENCIATURA

Caracteriza as atividades curriculares complementares


e estabelece as diretrizes referentes à sua
operacionalização, áreas de atuação, critérios de
apropriação de horas para os Cursos Superiores de
Licenciatura do Campus Osório.

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................... 1


CAPÍTULO II – ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES INTEGRADAS .......... 3
CAPÍTULO III – OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............. 5
CAPÍTULO IV – DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................... 5

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - As atividades curriculares complementares são um componente curricular


obrigatório e representam instrumento para o aprimoramento da formação básica e
profissional do futuro Licenciado, bem como do seu aperfeiçoamento pessoal, e
podem ser realizadas de forma presencial ou na modalidade EaD (Educação à
Distância). Elas têm como objetivo incentivar o aluno a participar de experiências
diversificadas que contribuam para a sua formação humana e profissional.

I - O aluno somente obterá o diploma quando, entre os demais requisitos,


completar e comprovar a carga horária mínima de atividades curriculares
complementares, definida pelo Projeto Pedagógico de Curso – a saber, 200 horas
relógio.
151

Art. 2º - As atividades curriculares complementares são obrigatórias e devem ser


realizadas pelo aluno para conclusão do curso, sendo consideradas quando
realizadas a partir da data de ingresso do aluno no curso. Elas devem ser
comprovadas pelo aluno mediante adequada validação da Coordenação de Curso
Superior, respeitados os prazos legais e regimentais.

I – A Coordenação de Curso Superior é responsável pela validação dos


certificados apresentados pelos alunos para obtenção de horas nas Atividades
Complementares;
II – O Setor de Registros Acadêmicos é responsável pelo registro dessas
informações no histórico do aluno.

§ 1º Os alunos devem fazer solicitação através do sistema (Sistema de Registro de


Atividades Complementares – Sistrac), informando os dados solicitados e
anexando os documentos comprobatórios;
§ 2.º Quando houver necessidade, a coordenação poderá solicitar documentos
originais e/ou complementares referentes à solicitação.

Art. 3º - As atividades curriculares complementares possuem a carga horária de


200 (duzentas) horas relógio, que devem ser realizadas pelo aluno a partir da data
de seu ingresso no curso.

A tabela a seguir apresenta as atividades que podem ser validados como


atividades complementares e a carga horária máxima a ser validade em cada
atividade. É importante destacar que os alunos devem buscar diversificar a
natureza de atividades a serem realizadas, com a finalidade de que estas
complementem, de fato, sua formação curricular obrigatória. Também é
interessante observar que as atividades não se encontram classificadas entre
ensino, pesquisa ou extensão, pois entende-se que esses eixos encontram-se
interligados, oportunizando aos alunos uma formação integrada em todos eles.
152

Art. 4º - De acordo com a Resolução do CNE/CP nº 02, de 1º de julho de 2015, o


envolvimento do estudante nessas atividades deve se dar de forma integrada,
assim como ocorre na implementação de sua própria formação ao longo do curso,
quando ensino, pesquisa, extensão e ação social encontram-se totalmente
indissociadas em toda estrutura curricular.

Art. 5º - O aluno pode, movido por seus interesses acadêmicos e profissionais,


distribuir as atividades complementares entre as modalidades de sua conveniência
ao longo do período de realização de sua graduação, desde que respeitados os
limites máximos para cada grupo de atividades complementares.

CAPÍTULO II – ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES


INTEGRADAS

Art. 6º - Entende-se como passíveis de apropriação de horas em atividades


complementares as seguintes atividades que podem ser validadas como
atividades curriculares complementares e a carga horária máxima a ser validade
em cada atividade.

I - Estágios extracurriculares alinhados à área do curso (30h)


II - Monitoria em componente curricular do ensino técnico (30h)
§ 1º O professor do componente curricular deverá atestar a realização da
monitoria, que será certificada pela Direção de Ensino.
III - Monitoria em componente curricular de graduação (30h)
§ 1º O professor do componente curricular deverá atestar a realização da
monitoria, que será certificada pela Direção de Ensino.
IV – Participação em projetos de ensino, pesquisa ou extensão como bolsista
(máximo 1 projeto de cada área). (30h por projeto)
V – Participação em comissão organizadora de eventos (máximo 1 evento) (15h)
VI - Ministrante de curso, mini-curso ou oficina (10h)
VII – Curso de língua estrangeira com carga horária mínima de 90 horas
(aproveitamento máximo de 40h)
153

§ 1º Os cursos de língua estrangeira poderão ser computados em mais de um


atestado, desde que sejam do mesmo idioma.
VIII – Representação discente em Órgãos do IFRS ou comunidade – 10 horas por
um semestre (20h)
§ 1º Certificados por portaria.
IX - Participação em seminários, simpósios, convenções, cursos, conferências,
palestras, congressos, jornadas, fóruns, debates, visitas técnicas, workshops e
eventos científicos promovidos por IES (40h)
§ 1º Estarão excluídas as visitas técnicas realizadas que contabilizem carga
horária do componente curricular, sendo atestadas pelo coordenador da viagem.
X - Apresentação de trabalho em eventos científicos – 10 horas por apresentação
(40h)
XI - Publicação de resumo em anais de eventos (20h)
§ 1º Cada publicação contabilizará 10 horas.
XII - Publicação de artigos em revista científica; relatos ou narrativas de
experiência em revistas; capítulos de livros; organização ou publicação de livro
(30h por publicação como autor principal/20h por publicação como coautor/máximo
60h)
XIII – Publicação de artigo científico oriundo do Trabalho de Conclusão de Curso
da graduação (40h por publicação/máximo 1 publicação)
XIV - Mobilidadade acadêmica: componentes curriculares cursados em âmbito
nacional (30h) ou internacional (50h)
XV - Atividades de ação social e comunitárias desenvolvidas em projetos
sociais vinculadas a entidades assistenciais e sem fins lucrativos; e
também em núcleos institucionais de ações afirmativas, com carga horária
comprovada (como NAPNE, NEABI e NEGES) (20h)

Art. 7º - As atividades não se encontram classificadas entre ensino, pesquisa ou


extensão, pois entende-se que esses eixos encontram-se interligados,
oportunizando aos alunos uma formação integrada em todos eles.
154

Art. 8º - É importante destacar que os alunos devem buscar diversificar a natureza


de atividades a serem realizadas, com a finalidade de que estas complementem,
de fato, sua formação curricular obrigatória.

CAPÍTULO III – OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES


COMPLEMENTARES

Art. 9º - O incentivo institucional do Campus Osório para fornecer ao seu aluno


oportunidades de crescimento pessoal e profissional para o cumprimento das
atividades curriculares complementares de que trata esse artigo pode ser feito por
meio das seguintes atividades e diretrizes:

I - Por meio da realização de eventos internos, conforme programações semestrais


apresentadas pelo calendário acadêmico, pelas coordenações de Pesquisa e
Extensão, pela coordenação do curso, bem como outras instâncias decisórias;

II – Por meio da realização de visitas técnicas semestrais, orientadas pelos


professores do curso.

Art. 10 - Compete ao Coordenador do Curso solicitar consulta e parecer do NDE


em casos considerados omissos.

CAPÍTULO IV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 11 - Este regulamento pode ser alterado pelo Núcleo Docente Estruturante do
Curso, a qualquer tempo.

Art. 12 - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 13 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.


155

Art. 14 - A oferta de monitoria de componentes curriculares aos alunos será


realizada de acordo com o Regulamento de Monitoria dos Cursos Subsequentes e
Superiores do Câmpus Osório, aprovado pelo Conselho de Câmpus e vigente na
presente data.

Núcleo Docente Estruturante


Curso Superior de Licenciatura em Letras Português/Inglês

Núcleo Docente Estruturante


Curso Superior de Licenciatura em Matemática
Osório, setembro de 2016
156

ANEXO 1 – Formulário de solicitação de validação de atividades


curriculares complementares

Formulário de solicitação para validação de Atividades Curriculares


Complementares

NOME DO ALUNO: _________________________________________________


CPF:_______________________
TURMA/SEM.INGRESSO:_________________________
CURSO:___________________________________________________________
FONE: _____________________________

1) Anexe as cópias dos documentos (certificados, etc), numerando-os sequencialmente,


apenas na primeira página (canto superior direito);
2) Os originais devem ser apresentados à coordenação do curso no momento da
solicitação de validação. Os mesmos serão conferidos e devolvidos ao aluno em seguida;
3) Descreva os documentos na tabela abaixo, indicando a numeração correspondente;
4) Não serão avaliados os documentos apresentados fora do prazo, contendo
rasuras/cortes ou ilegíveis.

Número documento Descrição

Osório, _______ de ____________ de 20_____

_________________________________________
Assinatura do aluno

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATIVIDADES COMPLEMENTARES - REGISTRO DE RECEBIMENTO – Comprovante do aluno

A Coordenadoria do Curso Superior de Licenciatura em _____________________________do Campus Osório


informa que recebeu, na data de _____/_____/_____, __________ documentos referentes à solicitação de
avaliação para fins de validação das horas de Atividades Complementares do(a) aluno(a)
__________________________________________________________________________.
Rubrica do coordenador de cursos superiores: _____________________________
157

ANEXO 2 – Formulário para validação de atividades curriculares


complementares

Formulário para validação de Atividades Curriculares Complementares

NOME DO ALUNO:
________________________________________________________
CPF:_______________________
TURMA/SEM.INGRESSO:_________________________
CURSO:___________________________________________________________
_______
FONE: _____________________________

A Coordenação do Curso Superior de Licenciatura em


__________________________ do Campus Osório solicita que sejam validadas e
arquivadas na pasta do aluno acima descrito as seguintes atividades
complementares, descritas na tabela abaixo e acompanhadas de sua devida
documentação comprobatória já conferida com o original pela coordenação no ato
da solicitação.

Número documento Descrição

Osório, _______ de ____________ de 20_____

_________________________________________
Assinatura e carimbo da Coordenação de Curso
158

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Osório

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DOS CURSOS


SUPERIORES DE LICENCIATURA

Normatiza a elaboração e a apresentação do


Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos
Cursos Superiores de Licenciatura do Campus
Osório.

Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (doravante TCC) é componente


curricular obrigatório dos Cursos Superiores de Licenciatura, devendo ser elaborado
em dois (2) semestres, a partir da matrícula no TCC I e TCC II, tendo apresentação
pública.
§1º. A nota obtida na apresentação pública será registrada no Sistema Acadêmico
(SIA) como sendo a nota de TCC II. Em caso de reprovação, o aluno deverá
matricular-se novamente no TCC I e, posteriormente, no TCC II, realizando um novo
TCC e uma nova apresentação pública em banca.
§2º. O aluno do curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês estará apto a
matricular-se no TCC I quando obtiver um número mínimo de 100 créditos
concluídos em disciplinas do curso. Já o aluno do curso de Licenciatura em
Matemática estará apto a matricular-se no TCC I quando obtiver 1200 horas do
curso e tiver cursado a disciplina denominada Pesquisa em Educação Matemática.
§3º. O aluno do curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês deverá se
matricular em TCC I, e, no semestre seguinte, solicitar matrícula em TCC II. Cada
matrícula no TCC corresponde a 33 horas de atividades, sem horas-aula, nas quais
o aluno deve encontrar-se com o professor-orientador e desenvolver as atividades
de pesquisa e redação do trabalho.

Art. 2º - A avaliação do TCC será realizada por uma Banca Examinadora, composta
por dois professores da área na qual o estudante realizou sua pesquisa e pelo
professor orientador, que coordenará os trabalhos da banca.
159

§1º. A composição da nota se dará a partir da média aritmética das 3 notas (do
orientador e dos dois professores componentes da banca).
§2º. A nota de cada avaliador deverá ser entre 0 e 10.

Art. 3º - O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado de acordo com as


normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), contemplando, como
parâmetros, uma pesquisa de revisão bibliográfica acerca de um tema da área ou
uma pesquisa com obtenção e análise de dados, segundo critérios de metodologia
científica. O conteúdo do trabalho deverá apresentar:
§1º. Elementos introdutórios, nos quais o aluno deve dissertar a respeito da temática
de seu trabalho, incluindo o objeto a ser pesquisado e quais
problemas/perguntas/hipóteses de pesquisa norteiam sua pesquisa.
§2º. Os objetivos da pesquisa e como esses se articulam com a temática do trabalho;
e sua justificativa, ou seja, quais razões ou motivações levaram o autor a construir a
pesquisa e sua importância na área de estudo específica.
§3º. A abordagem procedimental e/ou metodológica do trabalho, na qual são
apresentadas e descritas a(s) abordagem(s) de pesquisa utilizada(s) para dar conta
da realização da pesquisa, objetivando visualizar qual é a metodologia pretendida
para dar conta dos objetivos propostos.
§4º. Os aportes teóricos que irão embasar a pesquisa que será realizada e as
referências utilizadas, de acordo com as normas da ABNT em vigor.

Art. 4º - Na apresentação da banca de defesa do TCC, serão avaliados os seguintes


itens:

I. Desenvolvimento e elaboração do trabalho escrito


- Conhecimento da área estudada
- Expressão do pensamento teórico-crítico
- Relação teoria e prática

II. Apresentação oral


- Apresentação de conhecimentos da área estudada
- Demonstração de objetividade na apresentação
- Demonstração da capacidade argumentativa

Art. 5º - Cada banca terá a duração máxima de 80 minutos, sendo composta por 20
(vinte) minutos de apresentação pelo aluno, seguida da arguição pela Banca
Examinadora.
Parágrafo único: Cada membro da banca, com exceção do professor orientador, terá
o tempo máximo de 30 minutos para discussão do trabalho com o aluno, incluindo a
réplica deste.

Art. 6º - O texto deve ser entregue na Coordenação de Curso, protocolado em


formulário próprio disponível no setor para preenchimento e comprovação de
160

entrega.
§1º. Cabe ao Coordenador do Curso fazer o encaminhamento do trabalho
diretamente aos membros da banca examinadora.
§2º. O aluno deve entregar, na Coordenação de Curso, uma cópia física e uma cópia
digital gravada em CD, em formato PDF, da versão final do TCC, após os ajustes
sugeridos pela banca. A Coordenação de Curso irá encaminhar os materiais à
Biblioteca do Campus Osório.

Art. 7º - A apresentação pública compreende um momento em que o aluno deve


demonstrar domínio teórico-prático do tema estudado.
Parágrafo único. A nota média da banca examinadora para aprovação deve ser de,
no mínimo, 7 (sete).

Art. 8º - O professor orientador deverá entregar à Coordenação do Curso a Ficha de


Acompanhamento de Orientação, cujo objetivo é realizar o acompanhamento das
atividades desenvolvidas por seu orientando, conforme o Anexo I.
§1º. Cada professor orientador da área deverá orientar, no mínimo, 2 alunos por
ano.
§2º. Cada professor registrará, em seu Plano de Trabalho, 1 hora semanal por
orientando.
§3º. É compromisso do aluno orientado comparecer às orientações semanais
agendadas com o professor orientador.

Art. 9º - O professor orientador deverá encaminhar ao Coordenador do Curso a


sugestão de 4 (quatro) nomes para composição da banca examinadora, através do
Formulário de Indicação de Composição da Banca Examinadora, conforme Anexo II.
Parágrafo único. A sugestão de banca será analisada e deferida pelo Colegiado de
Curso.

Art. 10º - Casos omissos serão deliberados pelo Colegiado do Curso e/ou pelo NDE
do Curso Superior de Licenciatura em questão.

Núcleo Docente Estruturante


Curso Superior de Licenciatura em Letras Português/Inglês

Osório, novembro de 2015


161

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Osório

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DOS CURSOS


SUPERIORES DE LICENCIATURA

Normatiza a realização dos estágios


supervisionados previstos nas Matrizes
Curriculares dos Cursos Superiores de
Licenciatura do Campus Osório.

Art. 1º - Os Estágios de Docência dos Cursos Superiores de Licenciatura são


espaços de integração entre o IFRS, as escolas e a comunidade, por meio da troca
de saberes e da articulação de ações de ensino, pesquisa e extensão.

Art. 2º - Os Estágios de Docência têm por objetivo a inserção do discente dos


Cursos de Licenciatura na prática docente, caracterizando-se como um espaço de
formação profissional.
§1º. Os Estágios Supervisionados devem ter duração de, pelo menos, 400 horas,
garantindo efetiva e concomitante relação entre teoria e prática, ambas fornecendo
elementos básicos para o desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades
necessários à docência (cf. Resolução CNE/CP nº 2/2015).
162

§2º. No Curso Superior de Licenciatura em Letras, a carga horária de cada disciplina


de estágio compreende 2 créditos presenciais, em sala de aula, para orientação e
assessoramento das atividades práticas, totalizando 33 horas. A carga horária
restante referente a cada Estágio Supervisionado será realizada de forma prática,
em visitas à escola onde o estágio será realizado, observações da turma,
preparação das atividades práticas, planejamento de aulas e redação do relatório de
estágio, conforme previsto na Matriz Curricular do Curso e nas respectivas ementas.
O professor orientador dos Estágios terá 4 horas-aula em seu Plano de Trabalho,
sendo 2 horas presenciais para atendimento aos alunos, e 2 horas para análise de
planos de ensino dos discentes e visitas às escolas nas quais os discentes
realizarão seus estágios.
§3º. No Curso Superior de Licenciatura em Matemática, a carga horária de estágio é
de 400 (quatrocentas) horas-relógio. Cada estágio tem duração de 100 (cem) horas-
relógio, prevendo-se 60 (sessenta) horas em sala de aula ao estudante (efetiva
prática docente em sala de aula com a turma) e 40 horas de orientação junto ao
professor orientador para planejamento da prática em sala de aula, visitação da
instituição, estudo com professor orientador e observações da turma. O professor
orientador dos Estágios terá 4 horas-aula em seu Plano de Trabalho, sendo 2 horas
presenciais para atendimento aos alunos, e 2 horas para análise de planos de
ensino dos discentes e visitas às escolas nas quais os discentes realizarão seus
estágios.
§4º. As disciplinas de Estágio não compreendem horário extraclasse de estudos
orientados.
§5º. Cada turma de estágio não poderá exceder 15 alunos matriculados.

Art. 3º - Os Estágios de Docência são atividades de ensino de caráter teórico-


prático, obrigatórias à integralização dos Cursos Superiores de Licenciatura do IFRS
– campus Osório, conforme os respectivos Projetos Pedagógicos de Curso, e
compreendem um conjunto de atividades para a atuação como professor,
envolvendo interação com a comunidade escolar; compreensão da organização e do
planejamento escolar; planejamento, execução e avaliação de atividades docentes,
de acordo com a legislação vigente.
§1º - Os Estágios de Docência não importam em remuneração adicional de qualquer
espécie para os discentes e para os docentes orientadores.
§2º - A realização do Estágio Supervisionado não acarreta vínculo empregatício de
qualquer natureza para os estagiários, conforme estabelecido na legislação vigente.

Art. 4º - Os Estágios de Docência devem ser organizados pelos professores


orientadores, que se constituem como os professores das disciplinas de Estágio
Supervisionado.

Art. 5º - O Estágio Supervisionado, como atividade de ensino na sua dimensão


teórica, é desenvolvido em turmas regulares de ensino básico, em instituições
públicas ou privadas, sob a responsabilidade de docentes do IFRS, e deve prever,
163

necessariamente, no plano de ensino:


• os processos de articulação teoria-prática nas diferentes atividades de estágio;
• as possibilidades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, através da
elaboração de projetos, produção bibliográfica, produção de relatórios, socialização
de experiências, entre outras;
• os processos de avaliação conjunta (turma e orientador) das atividades a
serem desenvolvidas pelos estagiários.
§1º - A frequência mínima exigida ao discente para o desenvolvimento das
atividades presenciais na instituição é de 75% (setenta e cinco por cento).
§2º - A carga horária destinada à dimensão prática do Estágio Supervisionado deve
ser aquela que complete o total de horas desta atividade do discente no semestre.
§3º - A frequência exigida ao discente para o desenvolvimento das atividades na sua
dimensão prática deve ser de 100% (cem por cento). Faltas justificadas ou casos
excepcionais deverão ser avaliados pelo professor orientador da disciplina de
Estágio Supervisionado para fins de planejamento de recuperação de carga horária
e pelo NDE. Na impossibilidade de recuperação da carga horária, o estágio será
cancelado.
§4º - Visando à qualidade do acompanhamento das atividades individuais por parte
dos orientadores, o número de discentes por turma não pode ser superior a 18
(dezoito) discentes, ressalvados os casos excepcionais aprovados pelo NDE.

Art. 6º - O Estágio Supervisionado, como atividade de ensino na sua dimensão


prática, é realizado em conformidade com o plano de ensino e organizado pelo
orientador, devendo essa organização servir de parâmetro para a elaboração dos
planos de trabalho individuais de cada discente estagiário.

Art. 7º - O relatório de estágio do estagiário a ser entregue no final de cada Estágio


Supervisionado deve apresentar os seguintes elementos:
a) registro e sistematização da realidade da comunidade escolar no campo de
estágio;
b) atividades de docência compartilhadas com o professor supervisor em
exercício no campo de estágio;
c) atividades de regência em escolas de educação básica, em instituições
públicas ou privadas, sob a supervisão do professor em exercício dessas instituições
e sob a orientação do professor do IFRS;
d) projeto de docência prevendo um módulo didático composto por
planejamento, execução e avaliação do ensino e da aprendizagem;
e) atividades de acompanhamento e participação em diversos aspectos da vida
escolar junto à direção, supervisão e/ou orientação da escola;
f) avaliação do estagiário do seu período de estágio supervisionado.

Art. 8º - O campo de estágio para a realização das atividades de docência é


164

composto, preferencialmente, por escolas da rede pública de ensino básico.

Art. 9º - São estagiários os discentes regularmente matriculados em turmas de


Estágio Supervisionado dos Cursos Superiores de Licenciatura do IFRS Câmpus
Osório.

Art. 10º - São atribuições dos estagiários:


a) desenvolver o plano de trabalho proposto;
b) participar das diferentes atividades a serem propostas na instituição do
campo de estágio;
c) comunicar, com a devida antecedência, ao orientador e ao supervisor da
equipe da instituição campo de estágio, as impossibilidades ao desenvolvimento do
plano de trabalho estabelecido;
d) apresentar ao orientador e ao supervisor, ao final do estágio, relatório
pormenorizado das atividades realizadas, incluindo avaliação da orientação e da
supervisão recebidas.

Art. 11 - São orientadores dos Estágios Supervisionados os professores


pertencentes ao quadro efetivo do IFRS, graduados em curso de Licenciatura na
área de conhecimento do Estágio, ou pós-graduados em curso strictu sensu com
área de concentração no âmbito educacional referente à área de estágio, e que
estejam lecionando a referida disciplina de Estágio Supervisionado.

Art. 12 - São atribuições dos professores orientadores:


a) assumir a responsabilidade institucional das atividades do estagiário na
instituição campo de estágio;
b) organizar o plano de ensino da atividade de Estágio Supervisionado;
c) planejar a dimensão teórica da atividade de Estágio Supervisionado a ser
desenvolvida em aulas e encontros coletivos ao longo de todo o semestre;
d) orientar e avaliar a organização do plano de trabalho do discente;
e) acompanhar e avaliar a execução do plano de trabalho do discente no campo
de estágio, segundo o cronograma estabelecido e critérios previamente definidos.

Art. 13 - São supervisores dos Estágios Supervisionados os professores em


exercício, dos respectivos níveis, modalidades e áreas de conhecimento do objeto
do estágio, pertencentes ao quadro docente efetivo do campo de estágio. O
professor supervisor é o professor titular da disciplina da turma na qual o aluno
estagiário estará realizando suas atividades de prática de ensino referentes ao
Estágio Supervisionado.

Art. 14 - São atribuições dos professores supervisores:


a) assumir a corresponsabilidade na formação profissional dos estagiários,
165

através do acompanhamento das diferentes atividades a serem realizadas na sua


instituição;
b) participar do planejamento, organização e execução das atividades do
estagiário, bem como do processo de avaliação, segundo critérios e prerrogativas
definidas no plano de trabalho;
c) oferecer assessoria através do compartilhamento de saberes relativos à sua
atuação como docente em sua instituição.

Art. 15 - Casos omissos serão deliberados pelos Colegiado do Curso Superior e/ou
pelo NDE do Curso Superior de Licenciatura em questão.

Núcleo Docente Estruturante


Curso Superior de Licenciatura em Letras – Português/Inglês

Osório, outubro de 2016


166

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Osório

REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

CAPÍTULO I
Das considerações preliminares:

Art.1º. O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento


dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) dos Cursos Superiores de
Licenciatura do Câmpus Osório

Art.2º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo e


deliberativo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do Curso
Superior de Licenciatura e tem, por finalidade, a implantação e
acompanhamento do mesmo.

CAPÍTULO II
Das atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

Art.3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

1. Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e


fundamentos;
2. Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
3. Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do curso;
4. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;
167

5. Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos


estabelecidos pelo projeto pedagógico;
6. Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando a indicação ou
substituição de docentes, quando necessário;
7. Promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão;
8. Fazer recomendações sobre medidas e ações a serem tomadas pela
Coordenação do Curso, visando qualificá-lo;
9. Participar das reuniões agendadas pelo Presidente do NDE.

CAPÍTULO III
Da constituição do Núcleo Docente Estruturante:

Art.4º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído de:


1. O Coordenador do Curso, como seu presidente;
2. Pelo menos cinco (5) professores pertencentes ao corpo docente do curso.

Art.5º. A indicação dos representantes docentes será feita através de eleição


específica, para um mandato de dois (02) anos, com possibilidade de
recondução.
1. Votam os professores em efetivo exercício que sejam atuantes no curso,
componentes do colegiado.

CAPÍTULO IV
Da titulação e formação acadêmica dos docentes do Núcleo Docente
Estruturante:

Art.6º. O NDE deverá ter pelo menos 80% de seus membros com titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.

Art.7º. Os docentes que compõem o NDE serão servidores docentes em efetivo


exercício, participantes do colegiado do curso.
168

CAPÍTULO V
Das atribuições do presidente do Núcleo Docente Estruturante:

Art.8º. Compete ao Presidente do Núcleo:

1. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de


qualidade;
2. Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
3. Encaminhar as deliberações do Núcleo.

CAPÍTULO VI
Das reuniões:

Art.9º. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do


seu Presidente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre
que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros.

Art.10. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria absoluta.


1- O quorum para a realização de reunião do Núcleo será de 50% mais 1.
Parágrafo único: Nas decisões em regime de urgência, o Presidente do NDE
poderá decidir ad referendum. A decisão será homologada pelo NDE na
reunião subsequente.

Art. 11. As reuniões deverão ser agendadas com antecedência mínima de uma
semana, com exceção das reuniões extraordinárias, que serão convocadas
com antecedência mínima de 48 horas.

CAPÍTULO VII
Das disposições finais:

Art.12º. O membro que faltar a três reuniões consecutivas ou cinco anuais, sem
justificativa, será desligado do NDE.
169

Art.13. Os casos omissos serão resolvidos pelo NDE ou Conselho de Campus,


de acordo com a competência dos mesmos.

Art. 14. O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Conselho
de Campus.

NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Licenciatura em


Letras Português/Inglês

Osório, março de 2015


170

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Osório

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DOS CURSOS SUPERIORES


DE LICENCIATURA DO IFRS – Campus Osório

Caracteriza as diretrizes referentes à


natureza e atuação do Colegiado de
Curso dos Cursos Superiores de
Licenciatura do Campus Osório.

CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO


Art. 1º - O Colegiado de Curso de Graduação é um órgão normativo e consultivo de
cada curso que tem por finalidade acompanhar a implementação do projeto
pedagógico, avaliar alterações dos currículos plenos, discutir temas ligados ao curso,
planejar e avaliar as atividades acadêmicas do curso, observando-se as políticas e
normas do IFRS.

Art. 2º - O Colegiado de Curso é constituído por:


I. Coordenador do Curso;
II. Todos os professores em efetivo exercício no curso no semestre letivo e no
semestre anterior;
III. Um representante do corpo discente do Curso, eleito pelos pares;
IV. Um técnico-administrativo vinculado à área do curso e eleito pelos pares.

§1º - Os representantes relacionados nos incisos III e IV serão eleitos pelos seus
pares dentro de cada segmento, tendo como suplente o candidato que obtiver a
maior votação depois dos eleitos em cada segmento.
§2º - O mandato de que trata o inciso III será de 1 (um) ano, permitida a recondução
por mais 1 (um) ano.
§ 3º - O representante discente, regularmente matriculado, deverá ter cursado pelo
menos 1 (um) semestre da carga horária obrigatória do Curso e não estar cursando o
último semestre.
§ 4º - O processo de escolha do representante dos discentes será coordenado pela
Coordenação do Curso Superior.
§ 5º - O representante dos técnicos-administrativos será eleito pelos seus pares em
reunião específica, sendo um representante para cada curso superior.
§ 6º - A definição dos novos representantes deverá ocorrer sessenta dias antes do
171

término do mandato dos representantes.

Art. 3º - O membro cuja ausência ultrapassar duas reuniões sucessivas ordinárias ou


extraordinárias perderá seu mandato, se as justificativas apresentadas não forem
aceitas pelo Colegiado.
Parágrafo Primeiro. Em caso de vacância, ocorrerá a substituição pelo suplente e,
na inexistência deste, a indicação pelo Segmento.

CAPÍTULO II - DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO I - DAS COMPETÊNCIAS DO COLEGIADO DE CURSO

Art. 4º - Compete ao Colegiado de Curso:


I. Analisar e deliberar propostas de alteração do Projeto Pedagógico do Curso
propostas pelo NDE, refletindo a respeito de sua qualidade e operacionalidade;
II. Acompanhar o processo de reestruturação curricular;
III. Propor e fomentar a realização de atividades complementares do Curso;
IV. Acompanhar os processos de avaliação do Curso;
V. Acompanhar os trabalhos e dar suporte ao Núcleo Docente Estruturante;
VI. Acompanhar o cumprimento de suas decisões;
VII. Contribuir com a implementação do Projeto Pedagógico de Curso e a
consolidação do perfil profissional do egresso;
VIII. Analisar os planos de ensino das disciplinas, propondo alterações, quando
necessário;
IX. Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, dimensionando as propostas
à luz da avaliação institucional;
X. Exercer a fiscalização e o controle do cumprimento de suas decisões;
XI. Solucionar os casos omissos neste Regulamento e as dúvidas que porventura
surgirem na sua aplicação.

SEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

Art. 5º - A presidência do Colegiado de Curso será exercida pelo(a) Coordenador(a)


do Curso.
Parágrafo Único. Na ausência ou impedimento do Coordenador de Curso, a
presidência das reuniões será exercida por um membro por ele designado.

Art. 6º - São atribuições do Presidente:


I. Convocar e presidir as reuniões;
II. Representar o Colegiado junto aos demais órgãos do IFRS;
III. Encaminhar as decisões do Colegiado;
IV. Submeter à apreciação e à aprovação do Colegiado a ata da sessão anterior;
V. Dar posse aos membros do Colegiado;
VI. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
172

CAPÍTULO III - DO FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

Art. 7º - O Colegiado de Curso reunir-se-á ordinariamente duas vezes por semestre


e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou por solicitação de
2/3 de seus membros, com antecedência mínima de 48 horas. Parágrafo Único O
Colegiado somente reunir-se-á com a presença mínima de 2/3 (dois terços) de seus
membros.

Art. 8º - As decisões do Colegiado serão tomadas por maioria de votos, com base no
número de membros presentes.

Art. 9º - De cada sessão do Colegiado de Curso lavra-se a ata, que, depois de lida e
aprovada, será assinada pelo(a) Presidente, pelo(a) Secretário e pelos(as)
presentes.
§ 1º - As reuniões do Colegiado de Curso serão secretariadas por um de seus
membros, designado pelo Presidente.
§ 2º - As reuniões serão sessões públicas, permitindo a participação de convidados
para prestação de esclarecimentos sobre assuntos específicos, sem direito a voto.
§ 3º - As atas do Colegiado, após sua aprovação, serão publicadas.

Art. 10 - O comparecimento dos membros às reuniões do Colegiado de Curso é


obrigatório, vedada qualquer forma de representação, prevalecendo a qualquer outra
atividade acadêmica prevista.
§1º - A ausência de membros discentes a 2 (duas) reuniões consecutivas ou a 4
(quatro) alternadas no mesmo período letivo pode acarretar a perda do mandato,
salvo impedimento previsto na legislação ou outra justificativa escrita e aceita pelo
Colegiado de Curso.

Art. 11 - A cessação do vínculo estatutário ou acadêmico, bem como afastamentos


das atividades docentes e, ou técnico-administrativas, independentemente do motivo,
acarretam a perda do mandato no respectivo Colegiado de Curso.

CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 12 - Os casos omissos serão resolvidos pelo próprio Colegiado ou órgão


superior, de acordo com a competência dos mesmos.

Art. 13 - O presente Regulamento entrar em vigor a partir da data de sua


homologação.

Osório, novembro de 2015.

Você também pode gostar