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Abreviaturas
ÍNDICE
3
Pag
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5
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15. EQUIVALÊNCIAS .................................................................................
1. INTRODUÇÃO
4
O curso de Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância (DEI), cujo currículo
ajustado é aqui apresentado, foi introduzido pelo Departamento de Psicologia da Faculdade de
Educação da Universidade Eduardo Mondlane no ano de 2010. Tem como objecto jovens e
adultos que tenham concluído a 12ª Classe ou equivalente do SNE, visando prepará-los para o
exercício de funções em domínios específicos que contribuem para o desenvolvimento e
educação da 1ª infância, nomeadamente os domínios bio-físico, linguístico, cognitivo e sócio-
emocional.
Trata-se de um curso que surgiu em resposta a três pressupostos conjunturais, nomeadamente o
alargamento do número de cursos oferecidos pela FACED; a carência, a nível nacional, de
profissionais qualificados na área de Desenvolvimento e Educação de Infância, e a reforma
académica institucional sob o Modelo de Bolonha, que preconiza 3 anos de duração do 1º ciclo
de formação superior, sob um sistema modular.
Ao longo dos 3 anos da sua vigência, constatou-se que o sistema modular, cuja duração é de 8
semanas, associado a outros factores circunstanciais, tais como a exiguidade de recursos
bibliográficos e o perfil académico de entrada dos estudantes – em particular os seus hábitos e
habilidades de estudo e de auto-regulação da aprendizagem, acabam constituindo um factor de
constrição ao desenvolvimento e consolidação das competências que o curso se propõe
promover. Visando colmatar tais lacunas, com fundamento na Lei do Ensino Superior (Lei
27/2009, de 29 de Setembro), na metodologia de cálculo de créditos recomendada pelo
SNATCA, e no Quadro Curricular para a Graduação, aprovado pela Deliberação Nº
16/CUN/2011 de 11 de Outubro, é proposto o ajustamento do currículo deste curso. Importa
sublinhar que o processo de ajustamento de que resultou a presente versão de currículo obteve
subsídios pertinentes que haviam já sido recolhidos da auscultação realizada em 2009 junto a
instituições pertinentes, bem como dos que resultaram de uma auscultação interna junto a
docentes e estudantes, ao longo do próprio processo de ajustamento curricular.
Decorrente do que vai dito, o presente documento obedece à seguinte estrutura: (1) Introdução;
(2) Relevância do Curso; (3) Campo Profissional; (4) Grupo Alvo; (5) Objectivos do Curso;
(6); Perfil do Graduado; (7) Filosofia de Formação; (8) Estrutura e Duração do Curso; (9)
Conteúdo do Curso e Plano de Estudos; (10) Forma de Culminação de Estudos; (11) Sobre o
Tronco Comum; (12) Classificação Final do Curso; (13) Tabela de Precedências; (14) Plano de
Transição; (15) Equivalências; (16) Designação do Graduado, e (17) Programas Temáticos.
5
Importa referir que, uma vez que o Campo Profissional, o Grupo Alvo, os Objectivos do Curso,
o Perfil do Graduado e a Filosofia de Formação se mantêm inalterados, os respectivos capítulos
retomam, grosso modo, o texto do documento do currículo introduzido em 2010.
2. RELEVÂNCIA DO CURSO
“Os Estados Partes acordam em que a educação da criança destina-se a promover o desenvolvimento
da personalidade da criança, dos seus dons e aptidões mentais e físicos na medida das suas
potencialidades” (ONU, 1989).
É nestes termos que a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, na alínea a)
do nº1 do seu Artigo 29º, elucida quanto à importância e relevância universais da promoção do
desenvolvimento e da educação da criança durante a 1ª infância. O pressuposto central é que,
no final da 1ª infância, as crianças deveriam estar preparadas para a aprendizagem escolar e
profissional. Para tal, elas deveriam ser saudáveis e bem nutridas; ser capazes de comunicar na
sua língua materna (L1), e estarem aptas a interagir positivamente e com confiança com os
membros da família e com a sociedade, em geral (Naudeau et. al., 2011:5). Tal desiderato
aponta claramente para a necessidade de uma atenção universal particular à educação pré-
escolar. Porque consonante com esse propósito, o curso de DEI oferecido pela FACED
assume-se de relevância a nível universal.
A nível regional (SADC), este curso se revela igualmente relevante, pelas seguintes razões: a
1ª é que ele responde a um desafio colocado pelo UNICEF numa conferência regional em
Lusaka1, dedicada à 1ª infância. Nela participaram representantes das duas universidades
públicas moçambicanas que oferecem formação nesta área. O UNICEF, organizador da
conferência, recomendou um maior envolvimento das instituições de ensino superior em
acções para promover o desenvolvimento integral e harmonioso da 1ª infância. Pretende-se
aumentar a taxa de cobertura da educação pré-escolar na região, actualmente situada em 17%,
e melhorar o rácio médio educador-educandos, de 1 educador / 45 crianças para 1 educador /
14 crianças, considerado normal (UNESCO 2010:11-15). A 2ª razão que torna este curso
relevante a nível regional é que ele poderá atrair para a UEM - FACED estudantes de países
africanos de Língua Oficial Portuguesa cujas universidades ainda não ofereçam cursos do
género, para além do facto de que abre possibilidade de interacção e cooperação académica
com outras universidades da região nesta matéria.
A relevância nacional deste curso prende-se, sobretudo, ao facto de o mesmo contribuir para o
apetrechamento das instituições públicas e privadas de educação pré-escolar em recursos
humanos qualificados. Com efeito, parte significativa das pessoas que trabalham nesta área o
faz sem formação específica sólida, o que não é recomendável, visto que o cuidado com o
desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida é a chave do seu sucesso educacional e
1
- Esta Conferência teve lugar de 15 a 17 de Julho de 2010 sob o tema New dynamics and opportunities for
growth and development through increased investment in Early Childhood Development (ECD) in Africa [Novas
dinâmicas e oportunidades de crescimento e desenvolvimento através de um maior investimento no
desenvolvimento da 1ª Infância em África].
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não só. Este curso é igualmente relevante porque é consonante com o Programa do Governo
nas áreas da Educação, Mulher, Família e Acção Social. O Programa estabelece a necessidade
de se promover e facilitar o estabelecimento de instituições de atendimento de crianças até aos
5 anos; reforçar as escolinhas comunitárias existentes e criar condições para a abertura de
outras, atendendo a que, actualmente, a educação pré-escolar no país cobre apenas 4% das
crianças com menos de 6 anos de idade2. Mais ainda, atento ao facto de as estatísticas oficiais
indicarem a existência de cerca de 4,5 milhões de crianças menores de 5 anos de idade, o
Governo, através do Ministério da Educação, lançou recentemente a Estratégia para o
Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Pré-Escolar (MINED, 2011). Trata-se de um
documento que preconiza um programa multi-sectorial de acções e cuidados com a 1ª infância,
sendo a Educação Pré-Escolar, um desses sectores.
Atendendo à sua vocação, a Faculdade de Educação não poderia senão aceitar o repto de se
envolver e contribuir para o fomento da educação pré-escolar, área de inquestionável
relevância para esta unidade. Tanto é assim, que o projecto de reabertura desta Faculdade
preconizava o lançamento, ‘a curto prazo’, de um curso de Licenciatura em Desenvolvimento
Infantil e Ensino Primário (Comissão para a Reabertura da Faculdade e Educação, 1999: 25).
Tal desiderato viria a concretizar-se com a abertura, em 2010, do curso com a designação
actual − Desenvolvimento e Educação de Infância (DEI), cujo currículo é agora objecto de
ajustamento.
3. CAMPO PROFISSIONAL
Na concepção do currículo do curso de DEI, o campo profissional do técnico formado por este
curso está em consonância com o campo de desenvolvimento da 1ª Infância descrito na
Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, que preconiza um
desenvolvimento físico, cognitivo, linguístico e socioemocional (Naudeau et. al., 2011:6-10).
Assim, o campo profissional do graduado em DEI pela FACED consiste em todas as
ocupações que concorrem para a promoção e desenvolvimento integral da criança até aos 6
anos de idade, nomeadamente:
4. GRUPO ALVO
5. OBJECTIVOS DO CURSO
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Este curso tem como objectivo geral promover uma formação que confira aos seus graduados
saberes e competências adequadas na área do desenvolvimento e educação de crianças em
idade pré-escolar.
• Confrerir saberes sobre a essência e a História da Educação, bem como sobre as práticas
educativo-pedagógicas da infância ao longo da evolução da Sociedade Humana;
6. PERFIL DO GRADUADO
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• Centros infantis e infantários;
• Centros de formação profissional de educadores de infância;
• Ministérios (e.g. da Educação, da Mulher e Acção Social, da Saúde);
• Instituições de saúde para a infância;
• Instituições de saúde materno-infantil,
• ONG’s,
• Centros de pesquisa vocacionados a questões da infância.
10
• Desenvolver, implementar e avaliar programas de formação, supervisão e
avaliação de educadores de infância;
• Salvaguardar a igualdade de direitos e deveres das crianças;
• Preservar a ética profissional e respeitar a diversidade sociocultural;
• Demonstrar zelo, espírito de cooperação e de superação profissional contínua.
Avaliar o nível de desenvolvimento cognitivo e da linguagem, de forma a conceber e implementar planos de acção
conducentes à mitigação de atrasos e/ou potenciação do nível atingido;
Avaliar o nível de desenvolvimento psicomotor e sensorial, de forma a conceber e implementar planos de acção
conducentes à sua potenciação ou mitigação de atrasos;
Avaliar o nível de socialização e de desenvolvimento afectivo, de forma a conceber e implementar planos de acção
Psicológico conducentes ao ajustamento e/ou potenciação do nível atingido;
Empregar instrumentos específicos de identificação, intervenção e avaliação psicológica para crianças;
Identificar aptidões primárias na criança de modo a proceder a uma intervenção direccionada a sua potenciação;
Conceber, implementar e avaliar programas de estimulação precoce;
Identificar elementos de psicopatologia no desenvolvimento da infância, de forma a proceder à necessária
intervenção ou encaminhamento de casos para os quais não haja capacidade ou recursos a nível institucional;
Identificar necessidades especiais em crianças, de modo a proceder a intervenções conducentes a sua mitigação, bem
como prestar apoio psicológico a grupos de auto-ajuda de pais destas crianças.
Desenvolver uma visão compartilhada na definição, implementação e avaliação de estratégias para o alcance dos
objectivos da instituição;
Planificar, alocar e gerir recursos (humanos, materiais e financeiros) de acordo com os procedimentos apropriados e
consistentes com os objectivos da instituição;
Administração- Comunicar eficaz e eficientemente com todos os membros da instituição bem como com os outros intervenientes;
gestão Estabelecer filiações e parcerias com instituições, grupos e indivíduos interessados para ajudar a alcançar os
objectivos da instituição;
Desenvolver estratégias específicas para um efectivo envolvimento de pais e encarregados de educação;
Conceber e implementar projectos educativos ou de investigação na área da Infância.
Adoptar e garantir uma postura ético-profissional no trabalho com a criança e com os elementos que a circundam;
Defender o tratamento igual a todas a crianças, independentemente de seus antecedentes (étnico, género, racial,
social, religioso ou afiliação partidária de seus progenitores).
Adoptar estratégias de desenvolvimento profissional ao longo da vida, conducentes a uma melhoria contínua de seu
desempenho;
Legal e ético- Interpretar e aplicar convenções internacionais e os dispositivos legais relacionados com a infância;
profissional Cooperar regularmente com profissionais de outras áreas afins;
Examinar e experimentar diferentes abordagens no sentido de elevar a qualidade de seu trabalho;
Sensibilizar as crianças e a própria sociedade para a prevenção e combate à violência doméstica e exploração infantil.
Conhecer e respeitar a diversidade sociocultural e linguística, preservando o direito ao tratamento igual a todas as
Sociocultural crianças;
Integrar aspectos sociais e culturais nas actividades organizadas em prol do desenvolvimento da criança;
Colaborar com a comunidade na concepção e realização de actividades de acordo com o contexto local.
7. FILOSOFIA DE FORMAÇÃO
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A Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância realiza-se através de um
Currículo Baseado em Competências, que é a filosofia de formação adoptada pela FACED.
As competências são baseadas em conhecimentos, habilidades, incluindo as de carácter
técnico, e atitudes que uma pessoa possui. Os conhecimentos decorrem, sobretudo, da
aprendizagem teórica. As habilidades estão ligadas à formação prática, à vivência e ao domínio
do conhecimento. As atitudes representam as emoções, os valores e sentimentos. As
competências resultam, portanto, da articulação e aglutinação entre estes elementos.
• Competência de comunicação:
É a capacidade de comunicar ideias e informação, efectivamente, usando uma gama de
meios de expressão – orais, escritos, gráficos e outros não-verbais.
• Competência de liderança:
É a capacidade de usar a experiência e o conhecimento para capitalizar em oportunidades e
desafios, criando uma atmosfera onde os indivíduos de culturas e perspectivas diversas
podem trabalhar juntos em prol de uma missão comum.
• Competências reflectivas:
É a capacidade de usar/aplicar deliberadamente (intencionalmente):
- O auto-conhecimento, incluindo conhecimento do(s) próprio(s) estilo(s) de aprendizagem
- A auto-regulação (orientação, planificação, monitoração, avaliação), incluindo saber
como aprender
- A reflexão-em-acção (observação imediata, criticando, reestruturando e avaliando a
compreensão intuitiva de fenómenos)
- A compreensão da situação -“situational understanding” (tomando em conta os contextos
variados em que as tarefas têm que ser realizadas e sendo capaz de transferir, isto é,
seleccionar e aplicar os atributos necessários a contextos novos).
• Ética:
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Apesar de não se ter projectado nenhuma actividade pedagógica específica nem sequer a
avaliação na área de ética profissional, ainda é possível definir certas características como:
- Níveis altos de ética na vida pessoal e profissional
- Comprometimento para com a justiça social e aceitação de responsabilidade e obrigações,
defendendo os seus próprios direitos como também os de outros.
• Competência de investigação:
É a capacidade de aplicar estratégias de busca, em situações onde o problema e a solução
são claramente evidentes e em situações que exigem o pensamento crítico e uma
abordagem criativa para alcançar um resultado.
Sessões plenárias;
Grupos tutoriais;
Problemas/Simulação;
Seminários;
Visitas de estudo;
Trabalho em grupos;
Produção/discussão de material didáctico;
Seminários e palestras;
Exibição dos produtos de aprendizagem documentados;
Ensaios;
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Leituras dirigidas;
Estudo orientado;
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Em cada programa temático consta a indicação das estratégias específicas de avaliação a serem
usados na respectiva disciplina. Nesta distribuição a estratégia ocupa tanto as horas de contacto
como as de trabalho independente. Deste modo, estratégias como, por exemplo, provas escritas
e exames, são tidas como aquelas que ocupam as horas de contacto, enquanto outras como
fichas de leitura e relatórios, ocupam as horas de trabalho independente.
A avaliação de frequência e do estágio têm peso dois (2) e o exame tem peso 1.
As estratégias acima enumeradas deverão ser empregues tendo em conta as duas funções
básicas da avaliação:
Formativa: aquela que se realiza ao longo do ensino, visando verificar o grau de
sucesso na materialização da aprendizagem, de modo que se possam remediar as
dificuldades que estejam a ocorrer.
Sumativa: a que se realiza no fim de uma certa unidade, com vista a verificar o que
os estudantes aprenderam e recolher dados para sua classificação.
8.1. Estrutura
- Psicologia Geral
- Psicologia de Desenvolvimento
- Psicologia Social
- Psicologia da Aprendizagem
- Psicologia da Linguagem
- Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais
Psicológico - Psicopatologia do Desenvolvimento Infantil
- Técnicas de Observação da Criança
- Avaliação Psicológica da Criança
- Distúrbios Emocionais e Comportamentais
- Prática Profissional de Psicologia
Quanto ao peso que as disciplinas têm no currículo, as mesmas podem ser classificadas em
Nucleares, Básicas e Complementares, em função da sua importância no curso e do crédito de
cada uma, de onde resulta a categorização que é apresentada na Tabela 3, que se segue:
Note-se que, dada a sua relevância, as disciplinas básicas são, na sua essência, nucleares ao
curso. A indicação das disciplinas de cada uma destas categorias é apresentada mais adiante, na
Tabela 5.
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8.2 Duração
Os (4) quatro anos de duração do curso a tempo inteiro cobrem a leccionação das disciplinas
teóricas e práticas, sendo de salientar, de entre estas últimas, as seguintes:
Prática profissional de Saúde Infantil;
Prática profissional de Psicologia;
Prática profissional de Pedagogia;
Estágio.
Em termos de distribuição das disciplinas e de créditos por semestre, observa-se o que vem
resumido na Tabela 4, abaixo:
Como já vai dito (ver Capítulos 6 e 8 do presente documento), os conteúdos das disciplinas que
compõem o plano de estudos deste curso cobrem conteúdos de 6 grandes domínios de
actuação, nomeadamente Saúde, Pedagógico, Psicológico, Administração e Gestão, Legal e
Ético-profissional, e Sociocultural. Numa outra perspectiva, as disciplinas do plano de estudos
podem ser categorizadas em Nucleares, Básicas e Complementares, conforme elucida a Tabela
5, que é, igualmente, a síntese do plano de estudos ajustado do currículo do curso de
Desenvolvimento e Educação de Infância.
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9.2.Distribuição das competências genéricas pelas disciplinas do curso
Tabela 5: Síntese do Plano de Estudos
Disciplina
Horas
Créditos
Tipo de
Semestre
Ano
Competências
Interacção social
Competência de
Genéricas
informação
Competências
Comunicação
Liderança
Gestão de
Gestão de
projectos
Investigação
Multimédia
concepção
reflectivas
Disciplinas
Ética
/TIC
Métodos de estudo e Habilidades para a vida
Psicologia Geral
Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil
Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico
Técnicas de Expressão e Escrita Académica
Estatística I
Psicologia de Desenvolvimento
Pedagogia da Educação de Infância
Metodologia de Investigação
Psicologia Social
Sociologia e Antropologia Cultural
Estatística II
Psicologia de Aprendizagem
Psicologia da Linguagem
Psicopatologia do Desenvolvimento na Infância
Produção de Materiais para a Educação de Infância
Educação para a Expressão Artística – Drama
Saúde e Nutrição na Idade Pré-escolar
Técnicas de Observação da Criança
Educação Lúdico-motora
Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais
Educação para a Expressão Artística – Plástica
Ética e Deontologia Profissional
Avaliação Psicológica da Criança
Educação Inclusiva
Prática Profissional de Saúde Infantil
Educação para a Expressão artística – Música
Direito da Criança e da Família
Distúrbios Emocionais e Comportamentais
Noções de Línguas Bantu
Abordagem das Práticas Culturais na Infância
Prática Profissional de Psicologia
Concepção e Gestão de Projectos
Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil
Elementos de Desenho Curricular
Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais
Prática Profissional de Pedagogia
Seminários Especializados
Estágio Académico
A classificação final do curso é a média ponderada das classificações obtidas pelo estudante
nas disciplinas e outras actividades curriculares constantes do plano de estudos, incluindo a
forma de culminação de estudos. Na atribuição da classificação final do curso far-se-á
corresponder a escala numérica às seguintes classificações:
19 – 20 valores: Excelente;
17 – 18 valores: Muito Bom;
14 – 16 valores: Bom;
10 – 13 valores: Suficiente.
De modo a estimular uma progressão firme do estudante assente, é fixado um plano mínimo de
precedências, que visa assegurar uma frequência segura de determinadas disciplinas. Esse plano de
precedências é apresentado a seguir, na Tabela 7.
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Tabela 7: Plano de Precedências
Disciplina Precedente
Psicologia do Desenvolvimento Psicopatologia do Desenvolvimento na Infância
Estatística I Estatística II
Técnicas de Observação da Criança Avaliação Psicológica da Criança
Todas disciplinas Seminários especializados e Estágio Académico
14. PLANO
DE TRANSIÇÃO
O objectivo do plano de transição é permitir uma equiparação das disciplinas entre o antigo e o
novo curriculum, e facilitar a gestão da sua ministração. O Departamento de Psicologia da
FACED, que oferece os cursos de Psicologia e de Desenvolvimento de Educação de Infância,
optou por uma transição brusca, por meio da qual os estudantes do curriculum antigo passarão
para o novo. Por conseguinte, os estudantes frequentarão algumas disciplinas que decorrerão
em diferentes semestres do novo curriculum para que se alcance a equivalência entre o antigo e
o novo curriculum. A tabela que se segue apresenta o plano de transição proposto.
Nível de estudos em II Semestre de 2012: Transição brusca 2013 2014 2015 2016
2012
Estatística I (I semestre do curriculum ajustado) Estatística II
1º Ano Psicologia de Desenvolvimento (II semestre do (III Semestre
curriculum ajustado) do curriculum
Metodologia de Investigação (II semestre do ajustado)
curriculum ajustado)
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15. EQUIVALÊNCIAS
A conclusão, com sucesso, da frequência das disciplinas do Plano de Estudos deste curso,
habilita o graduado a desenvolver as competências previamente definidas no presente
documento. Deste modo, no seu diploma deverá constar a seguinte designação:
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PROGRAMAS TEMÁTICOS
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DISCIPLINA: MÉTODOS DE ESTUDO E HABILIDADES PARA A VIDA CÓDIGO: CDA 1101
ANO: 1º SEMESTRE: I CRÉDITOS: 3
HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 42 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 48
INTRODUÇÃO
A Disciplina de Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida é básica, pois fornece um conjunto amplo de recursos,
princípios práticos e metodológicos que possibilitam a aquisição e desenvolvimento de competências de estudo no
ensino superior. Adicionalmente, ela permite a aquisição da capacidade de controlo sobre a vida sexual/reprodutiva e
desenvolve o espírito de solidariedade para com o próximo.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Ao terminar a disciplina, o estudante:
● Usa racionalmente a memória para a aquisição de conteúdos de ensino e aprendizagem;
● Planifica e gere o tempo disponível durante a formação universitária;
● Realiza avaliações orais e escritas com sucesso;
● Desenvolve hábitos correctos no uso racional de bens materiais e espaços comuns;
● Desencoraja as práticas do assédio sexual no ambiente académico;
Horas T
Temas Contacto Estudo independente
directo
T S CD L G P EI
O Processo de Aprendizagem no Ensino Superior 3 0 3 3 2 0 5 8
Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida
O Consumo de Substâncias Psico – activas na Academia.
A memória e o Seu Papel para a Aprendizagem. 3 3 6 5 2 0 7 13
Planificação e Gestão do Tempo de Estudo e
Preparação para as Avaliações/Exames.
Técnicas de Recolha de Notas e Apontamentos e 4 1 5 5 2 0 7 12
Elaboração de Fichas de Leitura.
Processos, Formas, Técnicas de Leitura de Textos e Elaboração 4 3 7 5 2 0 7 14
de Resumos.
Documentação como Método de Estudo e Uso da Biblioteca. 2 2 4 3 1 0 4 8
A Vida Sexual e Reprodutiva e 2 1 3 3 1 0 4 7
Estratégias de Promoção da Saúde
Género e Relações Intra e Inter pessoais 2 2 4 3 1 0 4 8
A Solidariedade, Responsabilidade Social
Apresentação de Trabalhos Didácticos/ Científicos. 6 4 10 7 3 0 10 20
Textos Utilitários: currículo e entrevista.
Total 26 16 42 34 14 0 48 90
Legenda: T= Aula teórica; S= Seminário; CD= Horas de contacto directo; P= Elaboração de Projectos;
G= Trabalho de grupo; EI= Horas de estudo independente; T= Soma das horas de cont. directo e de est. independente
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Método expositivo, elaboração conjunta; trabalho individual, em pares e/ou em grupo, exposição dos trabalhos individuais e de grupo.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Avaliação formativa; Observação do portfólio; Auto – avaliação; Avaliação pelos colegas; Relatórios de trabalhos práticos;
Elaboração de um ensaio, Testes escritos e Exames.
LITERATURA BÁSICA
1. Abramovay, M. ; Castro, M. G. ; Da Silva, L. B. (2004). Juventude e Sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil.
2. Buzan, T. (1996). Saber Pensar, Lisboa: Editora Presença.
3 Caughlin, P & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como Escrever um Ensaio. Maputo: Imprensa universitária.
4. Do Amaral, W. (1999). Guia Para a Apresentação de Teses, Dissertações, Trabalhos de Graduação (2ª ed).
Maputo: Livraria Universitária.
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5. Mendonça, M. et al (2006). Guião para a Escrita Académica. Maputo: Imprensa Universitária.
INTRODUÇÃO
A Psicologia Geral é uma disciplina nuclear que estuda a história da Psicologia, as características e regularidades
dos processos psíquicos e do comportamento humano em geral. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição
de uma visão abrangente da Psicologia, que constitui a base para estudos subsequentes neste curso.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Define os conceitos da Psicologia e indica o seu objecto de estudo;
• Discute as diversas correntes em Psicologia;
• Identifica os mecanismos psíquicos subjacentes aos comportamentos, em geral;
• Explica os processos cognitivos;
• Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
Total
TEMAS
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. As origens da Psicologia e sua evolução. 5 3 - 8 5 3 2 10 18
2. Relação da Psicologia Geral e outras ciências. 3 2 - 5 4 3 3 10 15
3. As escolas em Psicologia. 3 - 10 13 6 3 3 12 25
4. Consciência. 3 3 2 8 6 3 3 12 20
5. Sensações e percepção. 3 2 2 7 5 3 2 10 17
6. Memória e atenção. 3 - 5 8 6 3 4 13 21
7. Pensamento, linguagem e imaginação. 4 - 5 9 5 2 3 10 19
8. Hábitos e habilidades. 3 - - 3 6 3 3 12 15
9. Aprendizagem e inteligência. 3 - 5 8 4 4 2 10 18
10. Motivação e emoções. 3 - 5 8 5 3 3 11 19
11. Personalidade ,temperamento e carácter. 5 - 15 20 5 5 5 15 35
12. Vertentes opcionais no curso de Psicologia. 8 - - 8 - 5 5 10 18
Total 46 10 49 105 57 40 38 135 240
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EI-
Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões
plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual e /ou em grupo, seminários; testes escritos e exame.
LITERATURA BÁSICA
Chaplin, J. (1981). Dicionário de Psicologia. Lisboa: Publicações Dom Quixote
Davidoff, L. (2001). Introdução a Psicologia (3ª.ed), São Paulo:Pearson Makoe Books
Myers, D. (1999). Introdução a Psicologia Geral (5ª.ed). Rio de Janeiro: LTC
Petrovsky, A. V.(1980). Psicologia Geral. Moscovo: Progress
Sprinthall, N. & Sprinthall, R. (1993). Psicologia Educacional: Lisboa: Editora McGraw-Hill;
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DISCIPLINA: Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil CÓDIGO: UEM DEI 1101
ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 54
INTRODUÇÃO
A disciplina de desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil é nuclear, e estuda os processos de mudanças que
ocorrem desde a concepção do indivíduo até ao final da infância. Ela analisa os factores que influenciam o
desenvolvimento biológico, bem como os cuidados básicos de saúde necessários para proporcionar o bem-estar à
criança. Trata-se de uma disciplina que visa dotar o graduado de conhecimentos sobre a dimensão biológico-
sanitária do objecto fundamental de estudo do curso - a criança.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar o módulo, o estudante:
• Compreende o desenvolvimento biológico da criança;
• Identifica os cuidados básicos de saúde necessários para melhor qualidade de vida da criança;
• Identifica sinais de alerta quando a criança apresenta sintomas de ameaça de saúde;
• Diagnostica diferentes doenças infantis e suas causas;
• Discute a influência das práticas culturais sobre a criança no que se relaciona à prevenção de doenças.
HORAS
Contacto Directo Estudo
Total
TEMAS Independente
AT S AP/LAB CD L G P HEI
1. Da Gametogénese ao processo de fecundação. 10 - - 10 - 10 - - 10
2. O Processo Biológico do crescimento intra-uterino e 10 19 - 29 3 4 2 9 38
pós-natal.
3. Métodos de avaliação do crescimento. 12 - - 12 - - 4 4 18
4. Princípios do desenvolvimento humano. 8 - - 8 - - 4 4 12
5. Etapas do desenvolvimento biológico. 9 9 - 18 3 - - 3 21
6. A família e o desenvolvimento biológico. 7 - - 7 - - 4 4 11
7. Doenças ligadas ao desenvolvimento infantil. 5 12 - 20 2 3 3 8 28
8. Medidas de prevenção das doenças e de promoção do 1 14 - 20 1 3 3 7 27
bem- estar da criança.
9. Práticas culturais sobre a infância: uma introdução. 1 9 - 10 - - 5 5 15
Total 63 63 - 126 9 20 25 54 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente;
METODOLOGIA DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação,
visitas de estudo e ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas, participação nas aulas, trabalho individual, relatórios de trabalhos práticos, visitas de estudo,
ensaios, portfólio e exame.
LITERATURA BÁSICA
Gesell, A. (1996). A criança de 0 a 5 anos (4ª.ed). São Paulo: Martins Fontes.
Marcondes, E. (1994). Pediatria básica (8ª.ed) São Paulo: Sarvier.
Ministério da Saúde (2002). Saúde da Criança: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil.
Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde.
Bee, H. (1996). A criança em desenvolvimento (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED.
Papalia, D. E. e Olds, S. W. (2000). Desenvolvimento humano (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED.
28
DISCIPLINA: Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico CÓDIGO: UEM PSI 1102
ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE TRABALHO INDEPEND: 57
INTRODUÇÃO
Esta disciplina, de carácter complementar, visa, fundamentalmente, capacitar o estudante a reconhecer a Filosofia
como um espaço de reflexão interdisciplinar, através da aquisição de instrumentos cognitivos, conceptuais e
metodológicos transferíveis para outros contextos de aprendizagem. Por outro lado, ajuda o estudante a
desenvolver uma consciência crítica, ética e responsável na análise da realidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar o módulo o estudante:
• Avalia o contributo específico da Filosofia para o desenvolvimento de um pensamento informado,
metódico e crítico;
• Usa a comunicação filosófica para o desenvolvimento progressivo das capacidades de expressão
pessoal, de comunicação e de diálogo;
• Aplica metodologias e técnicas de trabalho intelectual que potenciem a qualidade das aquisições
cognitivas e assegurem a auto-formação e a educação permanente;
• Utiliza de forma progressiva e correcta os conceitos operatório-transversais da Filosofia;
• Analisa a estrutura lógico-argumentativa de um texto, pesquisando os argumentos, dando conta do
percurso argumentativo, explorando possíveis objecções e refutações.
HORAS
Contacto Directo Estudo
Total
TEMAS Independente
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Introdução à Filosofia. 12 - - 12 6 2 - 9 21
2. Sujeito como pessoa moral e problemas da bioética. 4 - 4 8 5 2 - 5 13
3. O conhecimento e a racionalidade científica. 4 - 3 7 6 4 - 10 17
4. Introdução à Lógica. 12 - 4 16 6 4 - 9 25
5. Pensamento crítico. 8 - 4 12 6 2 - 10 22
6. Questões filosóficas e éticas da actualidade, em 4 - 4 8 8 6 - 14 22
Moçambique.
Total 44 - 19 63 37 20 - 57 120
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em
grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Auto-avaliação, avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas
e exame.
LITERATURA BÁSICA
Andrade, P. N. (1972). Elementos de Lógica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos.
Gracio, R. A. (1993). Racionalidade Argumentativa. Porto: Edições Asa.
Grize, J. B. (1984). Lógica Moderna, Fascículo I, II, II, Porto: Liv. Civilização.
Koch, I. G. V. (1984). Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez Editora.
Legrand, G. (1991). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Edições 70.
Nolt, J. & Rohatyn, D. (1991) Lógica. São Paulo: Makron Books/Mc Graw-Hill.
29
DISCIPLINA: Técnicas de Expressão e Escrita Académica CÓDIGO: UEM CDA 1102
ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 50 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 70
INTRODUÇÃO
Trata-se de uma disciplina básica que visa desenvolver no estudante competências gramaticais e discursivas;
técnicas de expressão oral e escrita para o uso em diferentes situações de comunicação, em geral, e de âmbito
académico, em particular. Por isso, ela terá um carácter eminentemente prático.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Comunica adequadamente em diferentes situações da vida quotidiana e da vida profissional;
• Produz textos de acordo com os contextos em causa;
• Reflecte sobre os aspectos funcionais, normativos e estéticos da Língua Portuguesa;
• Apresenta os elementos de relatório científico ou monografia;
• Produz diferentes tipos de textos, tais como: relatório, artigo científico, monografia, dissertação etc.
HORAS
Contacto TOTAL
Directo Estudo Independente
TEMAS AT AP/ S CD L G AP HEI
LB
1.A Introdução ao Estudo da Comunicação 4 0 0 4 4 2 4 10 14
2.Comunicação e Expressão Oral 2 0 2 4 4 2 4 10 14
3. Comunicação e Expressão Escrita 2 0 2 4 5 2 4 11 15
4. Produção Escrita 2 2 0 4 5 2 2 9 13
5.Estrutura da Frase 2 4 4 10 4 2 2 8 18
6. Texto e Discurso- 2 2 6 10 2 2 2 6 16
7.Citaçãoes e Referências Bibliográficas 2 2 2 6 2 2 0 4 10
8.Textos cientifico-académicos 2 0 2 4 2 1 2 6 10
9.Preparação e realização de exames 0 0 4 4 3 2 2 7 11
TOTAL 18 10 22 50 31 17 22 70 120
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos
em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo
independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas, exercícios de escrita académica, grupos tutoriais.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de discussões dos grupos tutoriais; provas escritas; auto-avaliação; avaliação pelos colegas, relatórios
de trabalhos práticos e exame.
LITERATURA BÁSICA
Amor, E. (1997). Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologias (4° ed) Lisboa: Texto Editora
Campbell, J. (1993). Técnicas de Expressão Oral. Lisboa. Presença
Beaudichon, J. (2001). A Comunicação: processos, formas e aplicações. Porto: Porto Editora.
Bitti, P. & Zani, B. (1997). A comunicação como um Processo social (2° ed). Lisboa: Editorial Estampa.
Coughlin, P. & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como escrever um ensaio. Maputo: Imprensa Universitária
Muller, M. S. & Cornelsen, J. M. (2003). Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias: 5ª Ed.
Londrina: Eduel.
Menconça, M. et. al. (2006). Guião para a Escrita Académica. Maputo: Imprensa Universitária.
30
Disciplina: Estatística I CÓDIGO: UEM PSI 1104
ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
A estatística I é uma disciplina básica que proporciona conhecimentos que permite a obtenção de índices que
poderão ser usados para a descrição e interpretação de tendências numa situação de medição de variáveis.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Transforma os dados brutos de pesquisa em índices estatísticos (informação numérica);
• Interpreta os resultados das pesquisas científicas.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMA Independente Total
AT AP/LAB S CD L G P EI T
1. Noções básicas sobre: razões, proporções, taxas e 6 6 - 12 5 2 - 7 19
percentagens. Sua utilidade.
2. Representações gráficas. 4 7 - 11 7 2 2 11 22
3. Observação, descrição de dados e interpretação. 4 6 4 14 5 2 2 9 23
4. População e amostras. 4 10 4 18 5 2 2 9 27
5. Distribuição de frequências; tabelas e gráficos. 6 10 4 20 5 4 2 11 31
6. Medidas e tendências central e de dispersão. 4 10 4 18 5 4 - 9 27
7. Assimetria e achatamento de uma curva. 2 8 2 12 6 5 8 19 31
Total 30 57 18 105 38 21 16 75 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em
grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas, resolução de exercícios, trabalho em grupo.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual; trabalho em grupo; seminário; provas e exame.
LITERATURA BÁSICA
D’Hainault, L. (1989). Conceitos e métodos da estatística. 1º e 2º Vol. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Levin, J. & Fox, J. A. (2004). Estatística para ciências humanas, (9ª.ed). São Paulo: Prentice Hall.
Spiegel, M.R. (1984). Estatística. São Paulo: McGraw-Hill.
Atkinson, R. L. et all (1996). Hilgard´s Introduction to Psychology, Twelfth edition. Fort Worth: Hartcourt Brace
College Publishers.
Green, S. B. et all (2000). Using SPSS for Windows – Analizing and Understanding data, Second Edition. New
Jersey: Prentice Hall.
Howitt, D. & Cramer, D. (1999). A Guide to Computing Statistics with SPSS for Woindows. London: Prentice
Hall.
31
Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento CÓDIGO: UEM PSI 1205
ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
Psicologia de Desenvolvimento é uma disciplina nuclear que descreve e explica as mudanças do comportamento e
das capacidades cognitivas, afectivas e outras do ser humano como função de idade e da experiência. Esta
disciplina trata de processos básicos de socialização humana que permitem a qualquer profissional intervir de uma
forma criativa e eficaz em vários contextos.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar esta disciplina, o estudante:
• Caracteriza aspectos básicos das diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano;
• Descreve os aspectos bio-psico-sócio-históricos do desenvolvimento humano;
• Estabelece a relação entre o comportamento, as capacidades cognitivas, a idade e a experiência do sujeito
da interacção num determinado contexto.
HORAS
Contacto Directo Estudo
Total
TEMAS Independente
AT AP/LAB S CD L G P EI
Psicologia de Desenvolvimento: definição e 4 - 4 8 3 - 2 5 13
objecto de estudo.
Teorias de desenvolvimento. 5 2 3 10 3 - 2 5 15
A perspectiva ecléctica. 3 - 4 7 4 - 2 6 13
Hereditariedade e o ambiente. 3 2 5 10 2 2 2 6 16
O desenvolvimento prenatal e o nascimento. 3 2 5 10 6 2 2 10 20
Os primeiros dois anos de idade: 3 2 5 10 4 2 2 8 18
desenvolvimento biossocial, cognitivo e
psicossocial.
A idade pré-escolar: desenvolvimento 3 2 5 10 2 2 2 6 16
biossocial, cognitivo e psicossocial.
A idade escolar: desenvolvimento biossocial, 3 2 5 10 4 2 3 9 19
cognitivo e psicossocial.
A adolescência: desenvolvimento biossocial, 4 2 6 12 3 - 2 5 17
cognitivo e psicossocial.
A idade adulta (jovem, média e posterior): 3 2 5 10 4 2 2 8 18
desenvolvimento biossocial, cognitivo e
psicossocial.
A morte e o processo da morte. 3 2 3 8 3 2 2 7 15
Total 37 18 50 105 38 14 23 75 180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EI-
Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo,
sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual; trabalho em grupo; seminários; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Coll, C, Palácios, J. & Marchesi, A. (1996). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes
Médicas.
Durkin, K. (1997). Developmental Social Psychology – From Infancy to Old Age. Oxford: Blackwell Publishers.
Flavell, A. (1975 ). Psicologia do Desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo: Pioneira.
Flavell, A. (1999 ). Desenvolvimento Cognitivo. Porto Alegre: Artes Medicas.
32
DISCIPLINA: Pedagogia da Educação de Infância CÓDIGO: UEM DEI 1202
ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Esta disciplina, que é de carácter nuclear no curso, fornece ao graduando uma visão da História da Educação, com
ênfase na Educação Infantil. Situa e embora as teorias, métodos, técnicas e práticas pedagógicas na educação das
crianças dos 0 aos 6 anos, tendo em conta o seu desenvolvimento psico-motor, cognitivo, emocional, social e
afectivo. Através desta disciplina, o graduando realiza ainda contactos de familiarização com políticas e práticas
em instituições de educação infantil no país.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Ao terminar o módulo, o estudante:
• Discute os fundamentos histórico-filosóficos da Educação, e da Educação da Infância, em particular;
• Identifica os elementos do processo de Educação da Infância;
• Discute os principais contributos teóricos e os modelos/”escolas” pedagógicas para a educação infantil;
• Descreve e aplica as principais abordagens da Educação da Infância no contexto moçambicano.
HORAS
Contacto Directo Estudo
Total
TEMAS Independente
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Fundamentos histórico-filosóficos da Educação e da 8 - - 8 16 4 - 20
Educação da Infância. 28
2. Concepções histórico-culturais sobre a infância e as 8 - 4 12 10 4 - 14 26
práticas educativas.
3. Aprendizagem na idade infantil. 6 - 2 8 8 4 - 12 20
4. Principais abordagens teóricas, modelos/”escolas” da 12 - 10 22 20 12 - 32 54
Educação da Infância.
5. Métodos e técnicas de Educação da Infância. 8 6 8 22 10 4 - 14 36
6. Serviços de Educação da Infância em Moçambique. 2 6 4 12 4 - - 4 16
Total 44 12 28 84 68 28 - 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em
grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; palestras; seminários; visitas de estudo.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Ficha de leitura, ensaios, relatórios de trabalhos práticos/visitas, provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Aires, P. (1978). História Social da Criança e da Família. R.J.: LTC.
Lleixá, A.T. (2004). Educação Infantil -Desenvolvimento, Currículo e Organização Escolar (5ª ed). Porto Alegre:
Artmed.
Libâneo, J.C. (2010). Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez.
Mwamwenda, T.S. (2005). Psicologia Educacional – Uma perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores.
Morrison, G. S. (2000). Fundamentals of Early Childhood Education (2nd Ed). New Jersey: Pearson - Merrill
Prentice Hall.
Oliveira, Z.R (2002). Educação Infantil - Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez.
Soares, A.S. (s/d). Concepção de Educação de Infância. [http://www.artigonal.com.educacao-infantil-artigos/]
Zabalba, M.A. (2006). Qualidade em Educação Infantil. São Paulo: Artmed.
33
DISCIPLINA: Metodologia de Investigação CODIGO: UEM PSI 1208
ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 57
JUSTIFICAÇÃO
Metodologia de Investigação e uma disciplina básica que visa fornecer subsídios para a realização de trabalhos de
investigação e/ou interpretação de investigações feitas. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição e
aplicação de conhecimentos referentes a conceitos, teorias, métodos, técnicas e práticas de investigação na área de
desenvolvimento e educação de infância.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Identifica diversos métodos e técnicas de investigação;
• Aplica métodos e técnicas apropriadas para uma pesquisa;
• Observa atitudes básicas requeridas na realização de uma investigação.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMA Independente Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Metodologia de investigação: definição e 2 - - 2 6 - 1 7 9
componentes.
2. Interpretivismo e positivismo. 4 2 - 6 6 3 - 9 15
3. Métodos de pesquisa científica em ciências sociais. 5 3 2 10 6 3 - 9 19
4. Objecto, objectivos, hipóteses, recolha e tratamento 5 3 2 10 3 5 - 8 18
de dados.
5. Apresentação e sistematização dos resultados. 5 3 2 10 3 2 3 8 18
6. Interpretação dos resultados de pesquisa. 5 3 2 10 2 3 3 8 18
7. Trabalhos práticos: aplicação de alguns métodos e 5 5 5 15 3 2 3 8 23
técnicas de pesquisa, revisão de algumas pesquisas
científicas no domínio de desenvolvimento e
educação de infância.
Total 31 19 13 63 29 18 10 57 120
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EI-
Estudo independente.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, trabalho em grupo, visita de estudo, seminários e aulas práticas.
ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, ensaios, relatórios de trabalhos práticos e exame.
LITERATURA BÁSICA
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.
Marconi, M. A., Lakatos, E. M. (2002). Técnica de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.
Medeiros, J. B. (2000). Redacção científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas S.A.
Richardson, R.J. (1999). Pesquisa social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas S.A.
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DISCIPLINA: Psicologia Social CÓDIGO: PSI 1206
ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Psicologia Social é uma disciplina nuclear que focaliza o seu estudo no indivíduo em grupo e em interacção com o
contexto social que o circunda. Através desta disciplina pretende-se oferecer aos estudantes conhecimentos e
competências de observação, análise, avaliação e intervenção sobre o comportamento humano tendo em
consideração os factores situacionais. Neste sentido, os estudantes adquirem ideias, conceitos, princípios e
estratégias que servem de base para a continuação de estudos ou para prática profissional na área de interacção e
relações humanas.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Reconhece as várias áreas em que se aplica a Psicologia Social;
• Identifica as várias ciências que interagem com a Psicologia Social;
• Explica o contributo que a Psicologia Social pode trazer a nível individual;
• Descreve a contribuição da Psicologia Social para o indivíduo, as organizações e para a sociedade em
geral.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G AP EI
1. Psicologia Social, introducão. 2 - - 2 4 2 - 6 8
2. Breve historial. Sistemas sociais. 3 2 2 7 6 4 - 10 17
3. Métodos de investigação em Psicologia Social. 3 2 2 7 5 2 3 10 17
4. Relação da Psic. Social com outras disciplinas. 4 2 2 8 6 2 2 10 18
5. Aplicação da Psicologia Social. 2 2 2 6 6 2 2 10 16
6. Atitudes. 4 2 2 8 4 2 4 10 18
7. Cognição social. 2 2 2 6 4 2 2 8 14
8. Relação entre atitudes e comportamento. 2 2 2 6 5 2 2 9 15
9. Representações sociais. 4 2 2 8 2 2 1 5 13
10. Si mesmo, auto-conceito e percepção do 2 2 2 6 4 2 2 8 14
outro.
11. Crenças, controlo e atribuições. 4 2 2 8 2 2 1 5 13
12. Processos grupais. 6 4 2 12 2 2 1 5 22
Total 38 24 22 84 50 26 20 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em
grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Sessões introdutórias e de orientações metodológicas; análise e interpretação de textos; trabalhos individual;
trabalhos em grupos; seminários (Fichas de leitura e mini-pesquisas).
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho em grupos e/ou trabalhos; pesquisas bibliográficas; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Cerclé, A.; Somat, A. (2001). Manual de Psicologia Social. Lisboa: Instituto Piaget.
Baron, R.A & Byrne, D. (2000). Social Psychology (9th Ed.). Massachussets: Allyn and Bacon.
Aronson, E. et. al. (1997). Social Psychology (2nd Ed.). New York: Longman.
Fanzoi, S. (2000). Social Psychology (2nd Ed.). Boston: McGraw-Hill.
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Disciplina: Sociologia e Antropologia Cultural CÓDIGO: UEM PSI 1210
ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO:
Sociologia e Antropologia Cultural é uma disciplina complementar. Visa munir os estudantes de conhecimentos
básicos sobre os conceitos “ciências sociais, sociológicos e antropologia” essenciais para um melhor entendimento
da realidade sociocultural e da heterogeneidade do comportamento humana.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Identifica e caracteriza as Ciências Sociais;
• Aplica conhecimentos básicos sobre as teorias sociológicas e antropológicas;
• Interpreta a realidade sociocultural moçambicana à luz daquelas teorias;
• Discuti o relacionamento entre a universalidade e a diversidade sociocultural de conceitos;
• Examina aspectos socioculturais relevantes para a organização de actividades em prol do
desenvolvimento da criança.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G AP EI
1. Breve introdução às Ciências Sociais. 4 - - 4 2 2 - 4 8
2. Sociologia e antropologia: definição e objecto. 4 2 2 8 2 2 - 4 12
3. Sociedade, cultura e indivíduo: conceitos, 4 - 2 6 2 2 - 4 10
natureza e dinâmica.
4. Diversidade e relativismo cultural: inclusão e 4 2 2 8 2 2 - 4 12
exclusão.
5. Instituições sociais e processos sociais. 4 2 2 8 1 2 - 3 11
6. Socialização e identidades sociais. 4 4 2 10 2 1 - 3 13
7. Sociografia dos grupos. 4 2 2 8 2 1 - 3 11
8. Conformismo e desvio. 4 - 4 2 1 - 3 7
9. Reprodução e mudança social. 6 2 2 10 2 1 - 3 13
10. Família, casamento e parentesco. 6 2 2 10 1 2 - 3 13
11. Estratificação e desigualdades sociais. 4 2 2 8 1 1 - 2 10
Total 48 18 18 84 19 17 - 36 120
Legenda: AT: Aula teórica; AP: Aula prática; S: Seminário; CD: Total de horas de contacto directo; L: Leitura; G: Trabalho de grupo; EI:
Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Análise e interpretação de textos; trabalho individual e/ou em grupo, pequenos ensaios de reflexão; seminários.
ESTRATEGIA DA AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo; sessões plenárias; ensaios; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Giddens, A. (2004). Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Durkheim, E. (2001). As regras do método sociológico. S. Paulo: Editor Martin Claret.
Weber, M. (1982). Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: LTC.
Rivière, C. (1995). Introdução à Antropologia. Lisboa: Edições 70.
De Mello, L. G. (1986). Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes.
Fox, R. (1986): Parentesco e Casamento. Uma perspectiva. Lisboa: Vega.
Levi-Strauss, C. (1976). As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Editora Vozes.
36
DISCIPLINA: Estatística I I CÓDIGO: PSI 1207
ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
A Estatística II é uma disciplina básica que estuda inferências lógicas e testes estatísticos, proporcionando o
conhecimento e cálculo de indicadores que são usados para a interpretação das tendências numa situação de
medição de variáveis em estudo.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Faz inferências sobre a população a partir de índices estatísticos da amostra daquela população;
• Interpreta os resultados das pesquisas científicas.
HORAS
TEMA
Total
Contacto Directo Estudo Independente
AT AP/LAB S CD L G P EI T
1. Teoria de Probabilidades; probabilidades e variáveis 4 4 3 11 7 3 - 10 21
aleatórias.
2. Variação amostral de médias. 6 4 4 14 7 3 - 10 24
3. Inferência sobre médias. 4 3 4 11 6 4 - 10 21
4. Inferência sobre proporções. 4 3 4 11 8 2 - 10 21
5. ANOVA. 6 4 4 14 8 2 - 10 24
6. Correlação simple e parcial. 6 6 4 16 7 2 1 10 26
7. Regressão simples. Regressão múltipla. 4 4 4 12 3 3 4 10 22
8. Teste do Qui-quadrado. 8 6 2 16 3 2 - 5 21
Total 42 34 29 105 49 21 5 75 180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI-
Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas teóricas, resolução de exercícios de aplicação, trabalho em grupo, seminários.
ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual e/ou grupo, seminários; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
D’Hainault, L. (1989). Conceitos e métodos da estatística 1º e 2º Vol. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Levin, J. & Fox, J. A. (2004). Estatística para ciências humanas, (9ª.ed) São Paulo: Prentice Hall.
Spiegel, M.R.(1984). Estatística. São Paulo: McGraw-Hill.
37
DISCIPLINA: Psicologia da Aprendizagem CÓDIGO: PSI 2315
ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
Esta disciplina nuclear expõe os princípios gerais e as teorias mais comuns da aprendizagem. No entendimento de
que a Psicologia é o estudo científico do comportamento, a relevância desta disciplina assenta no facto de ela
explicar como é que os indivíduos aprendem, e de ela abordar as condições de aprendizagem bem como o
comportamento daí resultante. Assim, ela capacita os graduandos a entender que a aprendizagem constitui um
aspecto basilar do comportamento.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a frequência desta disciplina, o estudante:
• Descreve a aprendizagem e a sua relação com o desenvolvimento e com o comportamento humanos;
• Diferencia correntes de teorias de aprendizagem;
• Identifica e situa, no contexto histórico-científico, os teóricos fundamentais da aprendizagem e analisa
criticamente a sua contribuição;
• Identifica e descreve os factores que influenciam a aprendizagem;
• Explica como é que a aprendizagem pode ser ‘dirigida’/facilitada, para que ocorra com eficácia.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS T
AT AP/LAB S CD L G AP EI
1. Aprendizagem: natureza, conceito e evolução 10 - 10 20 10 5 - 15 35
histórica.
2. Correntes da aprendizagem. 3 - 2 5 3 2 - 5 10
3. Teorias e teóricos da aprendizagem. 10 5 10 25 10 6 4 20 45
4. Processos cognitivos, e sua relação com a 5 5 10 20 10 5 - 15 35
aprendizagem.
5. Estudos concretos sobre a aprendizagem, realizados
em Moçambique. - 5 15 20 4 4 2 10 30
6. Problemas / dificuldades de aprendizagem – 5 - 10 15 5 3 2 10
Abordagem básica. 25
Total 33 15 57 105 42 25 8 75 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; P: Projectos. G: Trabalhos de grupo; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo
independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo, incluindo resolução de problemas (PBL);
palestras e seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, projectos, ensaios, grupos tutoriais, sessões plenárias, relatórios de trabalhos, provas escritas e
exame.
LITERATURA BÁSICA
Cool, C. (2002). Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas.
Cool, C. (2003).Psicologia da Aprendizagem no Ensino Médio. Porto Alegre: Artes Médicas.
Drapeau, C. (1996). Aprender Aprendendo. Lisboa: Minerva.
Fostnot, C. (1998). Construtivismo: Uma teoria Psicológica da Aprendizagem. In C. Fostnot (Ed). Construtivismo.
Porto Alegre: ArtMed.
Mwamwenda, T. (2005). Psicologia Educacional – Uma perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores.
Sprinthall,N.A. & Sprinthall, R.C. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa:
McGraw-Hill.
38
DISCIPLINA: Psicologia da Linguagem CODIGO: UEM PSI 2316
ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36
Introdução
Esta unidade curricular é nuclear e aborda as principais teorias, conceitos, problemas e métodos da psicologia da
linguagem. Sendo a aquisição da linguagem (fala) um marco fundamental da infância, é mister que o graduando
seja capacitado a conhecer os seus pressupostos e problemas adjacentes, para uma futura intervenção
psicopedagógica.
Resultados de aprendizagem
Ao terminar o semestre, o estudante:
• Interpreta textos específicos, de nível básico, na área de Psicologia da Linguagem;
• Reconhece e analisa as etapas e processos de aquisição da linguagem;
• Interpreta o funcionamento da linguagem oral e escrita;
• Reconhece necessidades educativas especiais ao nível da fala e da escrita, e elabora planos de
intervenção.
HORAS
Contacto Directo Estudo
Total
TEMAS Independente
AT AP/LAB S CD L G EI
1. Introdução à linguagem. A trilogia linguagem, 2 - - 2 2 - 2 4
comunicação e cognição. Estrutura da linguagem.
2. Fundamentos de produção de voz e de fala. 4 - 6 10 2 2 4 14
Componentes glótica, subglótica e supraglótica.
Diversidade dos fones.
3. Introdução à percepção de fala. Teoria motora e 4 - 6 10 4 2 6 16
teorias auditivas.
4. Léxico mental e compreensão. Efeito de restauração 4 - 6 10 2 2 4 14
fonémica.
5. Aquisição de linguagem. Propostas explicativas. 4 4 6 14 2 2 4 18
Fases principais e desenvolvimento fonológico, léxico-
semântico, e morfo-sintáctico.
6. Leitura e escrita. Escritas morfo-silábicas, silábicas e 4 4 4 12 2 2 4 16
alfabéticas. Aprendizagem da leitura pela criança.
7. Dislexias e afasias. Perturbações adquiridas de 4 2 4 10 2 2 4 14
linguagem e sua base biológica.
8. Dislexias e Afasia adquiridas. 4 - 4 8 4 1 5 13
9. O papel do Educador de Infância na observação dos 4 - 4 8 2 1 3 11
transtornos da fala.
Total 34 10 40 84 22 14 36 120
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Método expositivo, elaboração conjunta; trabalhos individual e/ou em grupos, chuvas de ideia, estudo de casos.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo, testes escritos e exame.
LITERATURA BÁSICA:
Anderson, J.R. (2004). Cognitive psychology and its implications: Sixth edition. New York: Worth . Publishing.
( 5ª.ed).
Association, American Psychiatric (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações
mentais. (4ª.ed). Porto Alegre: Artmed.
Spinelli, E. & Ferrand, L. (2009). Psicologia da Linguagem. O escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa:
Instituto Piaget.
39
MÓDULO: Psicopatologia do Desenvolvimento Infantil CODIGO: UEM DEI 2303
ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 8
HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE TRABALHO. INDEPENDENTE: 114
INTRODUÇÃO
A disciplina Psicopatologia do Desenvolvimento Infantil .é uma disciplina nuclear do curso em Desenvolvimento
e Educação da Infância, no fim da mesma o estudante utiliza procedimentos adequados para a avaliação e
diagnóstico dos atrasos evolutivos e distúrbios psicopatológicos da criança; bem como ser deve ser capaz de
delinear programas de intervenção terapêutica para as crianças que as padeçam.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Identifica os factores que interferem no desenvolvimento da criança a partir dos momentos críticos deste
processo;
• Identifica as expectativas parentais face ao nascimento da criança;
• Identifica as perturbações que aparecem habitualmente na primeira infância;
• Diagnostica as perturbações do desenvolvimento da criança;
• Discute diversas perspectivas teóricas sobre os diferentes tipos de problemas psicológicos mais
frequentes na infância;
• Intervem perante diferentes problemas psicológicos da infância.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT S AP/LAB CD L G P EI
1. Psicopatologia: conceito e 6 2 - 6 5 3 - 6 12
desenvolvimento sócio-histórico.
2. Teorias e perspectivas de 12 3 - 15 6 8 - 13 28
desenvolvimento infantil.
3. O Normal e o patológico em 6 7 - 13 5 5 - 8 21
Psicopatologia Infantil.
4. Temperamento infantil. 3 3 - 6 7 5 - 6 12
5. Atrasos evolutivos na infância e 6 4 - 6 5 4 3 10 16
perturbações associadas.
6. Expectativas parentais face ao 6 3 3 9 5 5 - 8 17
nascimento da criança.
7. Estudo de caso. 12 2 6 18 7 6 3 16 34
8. Transtornos mentais: abordagem e 6 3 3 12 5 3 - 6 18
terapêutica.
9. Medo infantil. 6 3 3 12 5 3 - 7 19
10. Problemas relacionados com a 9 6 3 18 7 6 3 16 34
negligência, abandono, abuso e
violência contra a criança.
Total 72 36 18 126 57 48 9 114 240
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; l; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo
independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Leituras dirigidas, projectos, visitas de estudo, grupos tutoriais, sessões plenárias, ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas
escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA:
Association, American Psychiatric (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª ed).
Porto Alegre: Artmed.
Barros, L. (1999). Psicologia pediátrica. Perspectiva desenvolvimentalista. Lisboa: Climepsi Editores.
Marcelli, D. (2002). Infância e Psicopatologia. (1ª.ed) Lisboa:
Menechal, J (2002). Introdução a Psicopatologia, (2ª ed). Lisboa:
Pedinielli, J. L. (1999). Introdução à Psicologia Clínica. Lisboa: Climepsi Editores.
Scharfetter, C. (1999). Introdução à psicopatologia geral. (25ª.ed). Lisboa: Climepsi Editores.
Stoleru, S. (2003). Psicopatologia do Lactente e da Criança Pequena. Lisboa: Climepsi.
40
DISCIPLINA: Produção de Materiais para a Educação de Infância CODIGO: UEM DEI 2304
ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Trata-se de uma disciplina nuclear, que visa qualificar o estudante em habilidades manuais e criativas na
concepção de meios auxiliares de educação, tendo em conta os períodos específicos de desenvolvimento das
crianças. Promove o recurso a materiais não convencionais ou reciclados.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Ao terminar o semestre, o estudante:
• Produz materiais apropriados para crianças dos 0 aos 6 anos de idade;
• Produz materiais para a estimulação de crianças com NEE´s;
• Utiliza materiais reciclados na produção de materiais para a Educação de Infância de forma a preservar o
meio ambiente;
• Partilha experiências de produção de materiais didácticos para a educação de Infância;
• Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Material didáctico. Conceito, história e 2 - - 2 6 - - 6 8
importância.
2. Elaboração de materiais para o desenvolvimento 2 8 4 14 6 4 1 11 25
físico durante os três primeiros anos de vida.
3. Elaboração de materiais para o desenvolvimento 2 6 4 12 6 4 1 11 23
cognitivo nos três primeiros anos de vida.
4. Elaboração de materiais para o desenvolvimento 2 4 4 10 6 4 1 11 21
psicossocial nos três primeiros anos de vida.
5. Elaboração de materiais para o desenvolvimento 2 8 2 12 6 4 1 11 23
físico e saúde no período pré-escolar.
6. Elaboração de materiais para o desenvolvimento 2 6 2 10 6 4 1 11 21
cognitivo no período pré-escolar.
7. Elaboração de materiais para o desenvolvimento 2 6 - 8 4 4 1 9 17
psicossocial no período pré-escolar.
8. Elaboração de materiais para o atendimento à - - 2 2 4 4 - 8 10
Crianças com NEE´s.
9. Outras actividades manuais: modelagem. 2 4 2 8 4 4 - 8 16
10. Outras actividades manuais: pintura. 2 4 - 6 6 4 - 10 16
Total 18 46 20 84 54 36 6 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB:
Aula prática ou laboratorial; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Método expositivo, elaboração conjunta; trabalho individual, em pares e/ou em grupo, exposição dos trabalhos
individuais e de grupo.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo, produção de materiais de ensino.
LITERATURA BÁSICA:
Dorance, S. (2004). Actividades Criativas na Pré-Escola. Lisboa: Papa-Letras.
Gloton, R. & Clero, C. (1997). A Actividade Criadora na Criança (5ª.ed) Lisboa: Editorial Estampa.
Hohmann, M. & Weikart, D. (2007), Educar a criança, (4ª.ed) Lisboa: F.C. Gulbenkian.
Johnson, V & Werner R. (1984), Um guia de aprendizagem progressive para crianças retardadas. Brasil. Editora
Manole Ltda. McGraw-Hill.
41
MÓDULO: Educação para Expressão Artística (Drama) CÓDIGO: UEM DEI 2305
ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO DIRECTO 84: HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
A disciplina de Educação para Expressão Artística (Drama) é nuclear, pois permite ao estudante entender o
crescimento intelectual, social, físico e emocional da criança, através da arte de representação. Nesta disciplina, o
graduando aprende e prática que, através do envolvimento do seu corpo e da sua voz, bem como do uso dos seus
conhecimentos, experiências e vivências em actividades cénicas, a criança desperta as suas capacidades motoras,
cognitivas e de integração social. Em suma, esta disciplina pressupõe procedimentos de aprendizagem da criança
associados a um processo de maturação e descoberta do Mundo, pela via da expressão corporal e da representação
de papéis sociais.
RESULTADOS ESPERADOS:
No fim do semestre o estudante:
• Domina as técnicas de movimento corporal e projecção de voz;
• Improvisa a partir de uma palavra mote;
• Explica o papel e a importância educacional e formativa do jogo dramático nas crianças;
• Emprega técnicas de exploração do corpo (descontracção, respiração, postura) e dos meios de expressão
(movimento, voz);
• Usa o corpo como objecto com outros significantes exprimindo sensações, emoções e ideias,
individualmente e em grupo;
• Expressa e compreende posturas corporais e gestos como meio de transmissão de pensamentos e
emoções;
• Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Contextualização das diferentes etapas e níveis de 4 - - 4 4 4 - 8 12
jogo dramático nas crianças.
2. O corpo, a voz, o movimento, a relação consigo e 4 2 2 8 6 4 - 10 18
com o outro, a relação com o espaço e o objecto.
3. O jogo dramático e a improvisação. Estímulos e 4 4 4 12 6 4 - 10 22
corpos.
4. A expressão livre e a criatividade. 2 4 4 10 6 4 2 12 22
5. Domínio técnico da linguagem. 4 4 2 10 6 4 2 12 22
6. Mimos e teatro: uma perspectiva da Educação 2 2 4 8 6 4 - 10 18
Artística.
7. Desenvolvimento da Educação Artística na 2 2 2 6 6 4 - 10 16
infância.
8. O indivíduo: o corpo, voz, espaço, objecto, 2 6 4 12 6 4 2 12 24
sensações/emoções.
9. Realização de aulas de actividades de Expressão 2 10 2 14 6 4 - 10 24
Dramática
Total 26 34 24 84 52 38 6 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Representações em grupo; representação individual, seminários; visitas de estudo; elaboração de Portfólios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, grupos tutoriais, simulação, ensaios, testes escritos e exame.
LITERATURA BÁSICA
Roubine, J. (2003). Introdução às grandes teorias do teatro, Rio de Janeiro: Zahar.
Spolin, V. (2007). Jogos teatrais na sala de aula: o livro do professor. São Paulo: Perspectiva.
42
DISCIPLINA: Saúde e Nutrição na Idade Pré-escolar CÓDIGO: UEM DEI 2406
ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 5
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 66
INTRODUÇÃO:
A Saúde e Nutrição na Idade Pré-escolar é uma disciplina nuclear que aborda questões relacionadas com a
educação nutricional para a saúde. Orienta seus recursos para a aquisição de hábitos nutricionais adequados bem
como a sua incorporação na prática profissional do educador de infância. O estudante devem conhecer a
importância da saúde e nutrição na idade pré-escolar e reconhecer que a família e a equipe da escola jogam um
papel importante na alimentação e na educação nutricional da criança dos 0 aos 6 nos de idade.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
• Promove hábitos alimentares saudáveis.
• Identifica problemas de saúde relacionados com a nutrição;
• Empodera as famílias e outros educadores para a saúde de modo que as crianças em idade pré-escolar
cresçam num ambiente caracterizado por atitudes positivas em relação à nutrição;
• Aplica técnicas conducentes à adopção de uma alimentação saudável e diversificada em crianças em
idade pré-escolar.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G AP EI
1. Determinantes de saúde e nutrição na idade pré- 4 - 1 5 5 2 3 10 15
escolar.
2. Desenvolvimento humano. 5 - - 5 5 2 3 10 15
3. Nutrição: minerais e vitaminas lipossolúveis. 5 - 5 10 5 2 3 10 20
4. Saúde, nutrição e desenvolvimento humano em 10 - 10 20 5 - 5 10 30
Moçambique.
5. Doenças crónicas vs saúde e nutrição na idade pré- 10 5 5 20 5 3 2 10 30
escolar.
6. Higiene e segurança alimentar. 4 - - 4 5 - - 5 9
7. Comunidade e saúde pré-escolar. 5 - 5 10 3 - - 3 13
8. Educação para saúde e nutrição na idade pré- escolar. 5 5 - 10 2 6 - 8 18
Total 48 10 36 84 35 15 16 66 150
Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB:
Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIA DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação,
visitas de estudo e ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo, relatórios de
trabalhos práticos, provas escritas e exame.
LITERATERA BÁSICA
Ferreira, F. A. G. (1983). Nutrição humana. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Loureiro, J. & Miranda, N. (1993). Manual de educação para a saúde em alimentação. Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian.
Marcondes, E. (2002). Pediatria Básica. (9ª.ed). São Paulo: SARVIER.
Melson, K. et al. (2002). Enfermagem materno infantil – plana de cuidados. Rio de Janeiro: Reihcemann &
Affonso Editores.
Ministério da Saúde (2002). Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília: DF.
Perez, E. (1991). Alimentação saudável. Lisboa: Editorial Caminho.
Precioso, J. et al. (Ed.) (1999). Educação para a saúde. Braga: IEP; Universidade do Minho.
Redman, B. K. (2002). A prática da educação para a saúde (9ª.ed). Lisboa: Lusociência.
43
MÓDULO: Técnicas de observação da criança CÓDIGO: UEM DEI 2407
ANO: II SEMESTRE : III CREDITOS: 8
HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:114
INTRODUÇÃO
Técnicas de observação da criança é uma disciplina nuclear. Ele permite a construção de conhecimentos sobre
técnicas de observação da criança. Permite também conhecer a utilidade de observações feitas às crianças. Nesta
disciplina, pode-se demonstrar a diferença entre observação científica e a observação do senso comum por meio
da construção de conhecimentos e aquisição de competências de educador de infância.
Resultados Esperados
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Explica a observação e os respectivos tipos;
• Aplica as técnicas de observação de crianças em conformidade com as diferentes áreas de actuação;
• Observa a criança na interacção com o meio e;
• Orienta a criança na interacção com o meio.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMAS Independente Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Observação como método e como técnica. 6 4 4 14 8 2 4 14 28
2. Tipos de observação. 6 6 4 16 10 2 5 17 33
3. A situação de observação. 6 4 6 16 10 2 5 17 33
4. A utilização do método de observação. 8 10 4 22 10 3 4 17 39
5. Meios de registo e meios auxiliares de observações feitas. 6 10 6 22 12 2 3 17 39
6. O método Bick de observação de bebés como método de 8 8 4 20 10 2 4 16 36
pesquisa.
7. Relação observador/criança. 8 4 4 16 10 2 4 16 32
Total 48 46 32 126 70 15 29 114 240
Legenda: AT: Aula teórica; SE: Seminário; CD: (Total) de horas de contacto directo; L: Leitura; G: Trabalho em grupo; P: Elaboração de
Projecto; EI: Horas de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas teóricas, realização de actividades de observação, trabalho em grupo e seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Verificação de fichas de leituras dirigidas, produção/discussão de material de registo de observações, discussões dos
grupos tutoriais, simulação, visitas de estudo, provas escritas, relatórios de trabalhos práticos, exame escrito.
LITERATURA BÁSICA
Danna, M.F. & Matos, M.A. (1982). Ensinando Observação. São Paulo: Adicon.
Fassnacht,G (1982). Theory and practice of observing behaviour. London: Academic Press.
Vayer, P. & Coelho, M.H. (1990). A Observação da Criança. São Paulo: Manole.
44
MÓDULO: Educação Lúdico-motora CÓDIGO: UEM DEI 2408
ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:96
INTRODUÇÃO
As oportunidades do conhecimento oferecidas as crianças tem papel fundamental no desenvolvimento da sua
estruturação motora, cognitiva e social, onde o educador trabalha para oferecer à criança um lugar de alegria, de
confraternização e de gosto pelo estudo, além de traçar caminhos capazes de transformar a sociedade.
Esta disciplina é nuclear, pois através dela o estudante aprende que da interacção com as pessoas a sua volta, as
crianças descobrem e aprender coisas novas durante toda a sua vida, construindo seu carácter, suas qualidades
como trabalhador e cidadão do mundo.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
• Aplica terminologias e conceitos fundamentais na interpretação do desenvolvimento motor da
criança;
• Descreve o processo de desenvolvimento social da criança;
• Identifica o papel das actividades lúdico-motoras no processo de desenvolvimento, educação e
formação da criança;
• Aplica métodos de intervenção lúdico-motora em contextos formais e informais;
• Organiza os espaços e os materiais lúdico-motores.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT S AP/LAB CD L G P EI
1. Estágios de desenvolvimento das habilidades 4 2 - 6 6 - 4 10 16
motoras.
2. Factores do desenvolvimento motor: 4 4 - 8 6 5 - 11 19
crescimento, maturação e aprendizagem
3. O significado simbólico e função do brinquedo 4 4 4 12 6 5 - 11 23
na Criança.
4. Jogo e actividade lúdica na Infância (conceito, 2 4 4 10 6 4 - 10 20
mala lúdica).
5. A importância do brincar no desenvolvimento 2 4 - 6 4 4 - 8 14
da criança.
6. O jogo: Definição, características, funções, 2 2 4 8 4 4 - 8 16
desenvolvimento e classificação.
7. Os espaços de jogo e os equipamentos lúdico- 2 2 4 8 4 4 - 8 16
motores para a infância.
8. A observação lúdica: instrumento 4 2 4 10 4 6 8 18 28
complementar de diagnóstico.
9. Ludoterapia. 2 2 4 8 4 2 2 8 16
10. Contos. 2 2 4 8 4 2 2 8 16
Total 28 28 28 84 48 36 12 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Estudo de casos, trabalhos em grupo; seminários; visitas de estudo; elaboração de Relatórios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, produção/discussão de material didáctico, grupos tutoriais, simulação, visitas de estudo,
relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Aberastury, A. (1972). A criança e seus jogos Rio de Janeiro: Editora Vozes.
Axline, V. (1947). Ludoterapia. Belo Horizonte, MG: Ed. do Prefessor.
45
DISCIPLINA: Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais CÓDIGO: PSI 2311
ANO: II SEMESTRE:III CRÉDITOS: 5
HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 45
INTRODUÇÃO
Trata-se de uma disciplina nuclear, que aborda as principais teorias da personalidade e das diferenças individuais,
úteis para a compreensão dos outros e de si próprio. Assim, o objecto de estudo e de análise será, em linhas gerais,
a formação da personalidade durante a infância e sua estabilização na vida adulta, assim como a transformação da
personalidade. A disciplina decorrerá sob aulas teóricas e práticas, possibilitando a identificação de indivíduos
com distúrbios emocionais e comportamentais.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a formação, o estudante:
• Faz uma análise crítica das principais teorias relativas à formação da personalidade e da sua
transformação;
• Identifica diferentes tipos de traços de personalidade;
• Conhece diferentes tipos de distúrbios de personalidade.
HORAS
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas, análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários, sessões
plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo; sessões plenárias; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA:
Adller, A (1927). Connassance de l’homme. Paris Payot.
Bergeret, J. (2002). Personalidade Normal e Patológica. Lisboa: Climepsi.
Herbert, M (1987). Behavioural Treatment of Children with Problems - A practice Manual. London: Academic
Press.
Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991). Educação da Criança Excepcional. (2ª.ed) São Paulo: Martins Fontes.
Marques, C. (2000). Perturbações do Espectro do Autismo. Coimbra: Quartetto.
46
MÓDULO: Educação para a Expressão Artística (Plástica) CÓDIGO: UEM DEI 2409
ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO:
Esta disciplina é nuclear no curso e visa capacitar os graduandos para promover o desenvolvimento integral da
criança (intelectual, emocional, social, perceptivo, físico, estético e criador), pela via do acto de criação e de
comunicação natural livre. A disciplina conferirá competências para o alcance desse objectivo através da
utilização não só de instrumentos e meios materiais convencionais, mas também de meios não convencionais e
locais, contribuindo para o respeito e preservação do meio ambiente.
RESULTADOS ESPERADOS:
No fim do semestre, o estudante:
• Compreende o papel que a expressão plástica desempenha como catalisador de emoções estimulante da
criatividade e promotora da concretização de ideias.
• Identifica os elementos da linguagem plástica e as regras de composição;
• Descodifica imagens e objectos do mundo envolvente;
• Aplica os elementos da linguagem visual;
• Compreende a importância da construção de objectos plásticos;
• Domina as técnicas de utilização dos materiais para dar formas adequadas as ideias;
• Constrói objectos simples a partir de materiais reciclados;
• Transmite mensagens visuais simples em vários tipos de suporte;
• Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo
• Utiliza a metodologia projectual no desenvolvimento dos trabalhos.
HORAS
Contacto Directo Estudo
Independente Total
TEMAS AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Elementos estruturais da linguagem plástica. 4 - - 4 6 4 - 10 14
2. Elementos fundamentais da composição plástica. 4 - 2 6 6 3 - 9 15
3. Elementos visuais na comunicação bidimensional. 4 - 2 6 2 4 - 6 12
4. As formas bidimensionais. 4 4 4 12 8 4 2 14 26
5. A luz e a cor. 4 4 4 12 6 2 - 8 20
6. Técnicas de impressão. 4 6 2 12 8 2 4 14 26
7. Técnicas de colagem. 4 4 2 10 6 2 - 8 18
8. Técnicas mistas. 4 6 2 12 8 4 4 16 28
9. Superfície de corpos. 4 4 2 10 6 3 2 11 21
Total 36 28 20 84 56 28 12 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Trabalhos em grupo; trabalho individual, seminários; elaboração de relatórios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação contínua; projectos de trabalho; portfólio; produção/discussão de material didáctico; simulações e exame.
LITERATURA BÁSICA
AAVV (1996). Unidades Didácticas para Educación Plástica e Visual. Madrid: Editorial la Muralla.
Kohl, M.A. F. & Solga, K. (2001). Descobrindo Grandes Artistas – a prática da arte para crianças: Porto Alegre. Artmed
Editora.
Munari, B. (1993). Das coisas nascem coisas. Lisboa: Edições 70,
Munari, B. (1981). Fantasia, invenção, criatividade e imaginação na comunicação visual, Colecção Dimensões. Lisboa:
Editorial Presença.
47
DISCIPLINA: Ética e Deontologia Profissional CÓDIGO: PSI 3523
ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 57
INTRODUÇÃO
A ética e deontologia profissional é uma combinação de estrutura de valores ideológicos, culturais e psicológicos.
Ela estabelece limites nos quais certos tipos de comportamentos são ou não aceitáveis. Nesta disciplina básica
descrevem-se as responsabilidades e normas de conduta de um psicólogo, bem como os grandes problemas desta
classe profissional.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar esta disciplina o estudante:
• Descreve a responsabilidade, do ponto de vista profissional;
• Identifica situações em que a ética e deontologia profissional estejam em jogo, na prática profissional;
• auto-avalia-se como profissional.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
A AP/LAB S CD L G P EI Total
T
Ética e responsabilidade moral. 5 3 3 11 3 3 2 8 19
Responsabilidade moral e direitos humanos. 5 3 2 10 2 0 2 4 14
Responsabilidade do psicólogo como profissional, 3 - 10 13 2 0 2 4 17
cientista, docente e cidadão.
Normas e ética na relação entre o psicólogo e o cliente. 4 - 6 10 3 0 2 5 15
Ética na investigação em psicologia. 5 5 5 15 3 0 3 5 20
A escolha, a aquisição e uso de testes. 3 2 5 10 3 1 0 4 14
Sigilo profissional do Psicólogo. 5 5 5 15 3 2 1 6 21
Total 30 18 36 84 19 5 12 36 120
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EI-
Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões
plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo, seminários; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Francis, R. D. (1999). Ética para psicólogos. Lisboa: Instituto Piaget.
Lastoria, L. A. C. M, Costa, B. C. G. & Pucci, B. (eds) (2001). Teoria Critica, Ética e Educação. Campinas:
Unimep/Editora Autores Associados.
Ética Moçambique (2001). “Estudo Sobre Crrupção” Maputo.
Mazula, B. (2005). Ética, educação e criação da riqueza. Uma reflexão epistemológica. Maputo: Imprensa
Universitária
Melo, S.L. (1977) Psicologia e Profissão. S. Paulo: Ática.
Vazquez, A. S. (1979) Ética. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro
48
DISCIPLINA: Avaliação Psicológica da Criança CODIGO: UEM DEI 3510
ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 8
HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 114
REQUISITO: Técnicas de Observação da Criança
INTRODUÇÃO
Esta é uma disciplina nuclear no curso, concebida para desenvolver no estudante saberes e competências sobre a
avaliação psicológica, suas técnicas e instrumentos. Deste modo, o módulo proporciona ao futuro profissional em
DEI conhecimentos e habilidades de manuseamento de instrumentos para o conhecimento dos indicadores de
desenvolvimento psicológico da criança.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar esta disciplina, o estudante:
• Aplica as terminologias e conceitos fundamentais da avaliação psicológica da criança;
• Identifica e manusear os principais instrumentos, técnicas e pressupostos da avaliação psicológica;
• Obedece aos pressupostos éticos envolvidos no processo de avaliação.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT AP/LAB S CD L G AP EI
1. O Processo de Avaliação Psicológica (definição, 8 - 4 12 21 5 8 34 46
importância, fases da avaliação).
2. Aspectos teóricos e éticos envolvidos na avaliação 8 - 6 14 10 5 8 23 37
3. Entrevista: definição, etapas, factores a observar, 12 - 4 16 10 5 6 21 37
colecta de Informações.
4. Abordagem de instrumentos para avaliação 6 12 10 28 5 - 8 13 41
psicológica: testes cognitivos, testes projectivos e
testes neuropsicológicos.
5. O prognóstico: entrevista de devolução e 6 14 6 26 5 - 8 13 39
encaminhamento.
6. Simulações de práticas de avaliação psicológica. 4 20 6 30 - 2 8 10 40
Total 44 46 36 126 51 17 46 114 240
Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB:
Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões
plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, produção/discussão de material didáctico, grupos tutoriais, simulação, provas escritas, visitas
de estudo, relatórios de trabalhos práticos, ensaios e exame.
LITERATURA BÁSICA
Anastasi, A. (2000). Testagem Psicológica. (7ª.ed). Brasil: Porto Alegre.
Campos, D.M.S.C. (1989). O Teste do Desenho como Instrumento de Diagnóstico da Personalidade. Petrópolis:
Vozes.
Cronbach, L.J (1996). Fundamentos da testagem psicológica (5ª ed). Porto Alegre: Artes Medicas.
Cunha, J. A. (2000) Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artes Médicas.
Pasquali, L (2003). Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação (2ª.ed). Petrópolis,RJ: editora
Vozes.
Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.
49
DISCIPLINA: Educação Inclusiva: CODIGO: UEM DEI 3511
ANO: 3º SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
Introdução
A disciplina Educação Inclusiva no curso de Desenvolvimento e Educação de Infância é uma cadeira nuclear que
visa incutir nos estudantes o respeito à diferença, salientar a importância da intervenção precoce e sugerir formas
mas inclusivas de aprendizagem que podem favorecer a todos, bem como pensar nas implicações práticas, tanto no
ensino como na aprendizagem do atendimento a diversidade.
Resultados esperados:
Ao terminar a formação, o estudante:
• Analisa a estrutura, funcionamento e políticas de instituições de educação infantil;
• Identifica as diferentes formas de actuação do educador de infância na promoção de políticas inclusivas;
• Promove atitudes positivas perante crianças com Necessidades Educativas Especiais e suas famílias;
• Aplica diferentes estratégias de inclusão;
• Analisa o processo de educação inclusiva em Moçambique;
• Desenvolve conhecimentos, habilidades e atitudes para a condução do processo de ensino-aprendizagem
adequado à individualidade do aluno e ao contexto.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT S AP/LAB CD L G P EI
1. Educação Inclusiva e direitos humanos. 4 - - 4 6 3 - 9 13
2. Educação Inclusiva e o modelo social de 6 4 4 14 6 3 - 9 23
dificuldades de aprendizagem.
3. Pressupostos da Educação Inclusiva. 4 4 2 10 8 2 - 10 20
4. Gestão do desenvolvimento de políticas e 2 4 2 8 6 2 - 8 16
práticas inclusivas.
5. Desenvolvimento profissional para uma 2 4 2 8 6 2 - 8 16
Educação Inclusiva.
6. A avaliação pedagógica como parte de 2 2 4 8 6 2 - 8 16
uma Educação Inclusiva.
7. Estratégias da Educação Inclusiva. 4 2 2 8 6 4 2 12 20
8. A participação da família e da comunidade 2 2 2 6 6 4 2 12 18
na Educação Inclusiva.
9. O Desenvolvimento de um currículo 4 2 4 10 6 4 2 12 22
inclusivo.
10. O papel do Educador de Infância na 2 2 4 8 4 4 - 8 16
Educação Inclusiva.
Total 32 26 26 84 60 30 6 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; P: Projectos. G: Trabalhos de grupo; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo
independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Estudo de casos, trabalhos em grupo; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação sistemática, participação nas aulas; trabalho Individual e/ou em grupo; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA:
Bautista, R & Colaboradores. (1993). Necessidades Educativas Especiais. Editores Aljibe. S. L. Dinalivro
Daniel, A & colaboradores. (2004). Surdo cegueira. Uma análise multidisciplinar. (1ª.ed). Madrid.
UNESCO (1994). Declaração de Salamanca. Enquadramento de Acção na Área das Necessidades Educativas Especiais.
España.
UNESCO. (2004). Temário aberto sobre Educação Inclusiva. Materiais de Apoio para responsáveis de Políticas Educativas.
Pedro, P. (1995). Deficiência Mental e Aprendizagem. Um estudo sobre a cognição espacial de crianças com Trissomia 21.
Universidade Técnica de Lisboa. Secretariado Nacional de Reabilitação.
50
DISCIPLINA: Prática Profissional de Saúde Infantil CÓDIGO: UEM DEI 3512
ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
REQUISITOS: Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil
INTRODUÇÃO
A Prática Profissional de Saúde é uma disciplina nuclear que introduz o estudante de Desenvolvimento e educação
de infância às práticas profissionais em unidades de saúde. O estudante é orientado para actividades práticas em
unidades que lidam com o acompanhamento do desenvolvimento e crescimento da criança sadia. Com este pré-
estágio o estudante lida com os instrumentos de avaliação e medição do desenvolvimento bem como a sua
interpretação.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar o módulo, o estudante:
• Familiariza-se com o trabalho na componente se saúde infantil;
• Conhece e manipular instrumentos de avaliação do desenvolvimento infantil;
• Regista e interpretar gráficos de desenvolvimento;
• Dirige palestras aos pais de menores;
• Participa em discussões com equipes multidisciplinares.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMAS Independente Total
AT S AP CD L G P EI
1. Introdução as práticas profissionais em Saúde. 5 - - 5 5 3 2 10 15
2. Fluxograma de serviços de Saúde Materno Infantil. 5 - - 5 5 5 6 16 21
3. Unidades de consulta de gravidez e cuidados. - - 10 10 5 3 2 10 20
4. A consulta de criança sadia. - - 10 10 5 3 2 10 20
5. Registo e sistemas de monitoria de desenvolvimento da - - 10 10 - 10 - 10 20
criança.
6. Palestras e serviços de aconselhamento de pais. - - 10 10 - 10 - 10 20
7. Oficinas de discussões em equipas multidisciplinares. - - 14 14 - 10 - 10 24
8. Epidemiologia e gestão de dados de saúde infantil. - - 10 10 - - 10 10 20
9. Relatórios de práticas (Avaliação). - 10 - 10 10 - - 10 20
Total 10 10 64 84 30 44 22 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em
grupo; P: Elaboração de Projectos; HEI: Total de horas de estudo independente;
METODOLOGIAS DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação,
visitas de estudo e ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas, participação nas aulas, trabalho individual, relatórios de trabalhos práticos, ensaios e exame.
LITERATURA BÁSICA
Gesell, A. (1996). A criança de 0 a 5 anos (4ª.ed). São Paulo: Martins Fontes.
Marcondes, E. (1994). Pediatria básica (8ª.ed). São Paulo: Sarvier.
Ministério da Saúde (2002). Saúde da Criança: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil.
Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde.
Bee, H. (1996). A criança em desenvolvimento. (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED.
Papalia, D. E. e Olds, S. W. (2000). Desenvolvimento humano. (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED.
Angerami, V. (1999). Psicologia de saúde. São Paulo: Pioneira.
51
MÓDULO: Educação para Expressão Artística (Música) CÓDIGO: UEM DEI 3513
ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84 HORAS DE TRABAHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Trata-se de uma disciplina nuclear no curso, porquanto muito importante na estimulação precoce dos sentidos,
coordenação psicomotora, aquisição e desenvolvimento da linguagem nos diferentes periodos de desenvolvimento
infantil. Dá a oportunidade ao estudante de ter contacto com esta produção humana, que assume distintos
significados e funções, e que se apresenta de maneira extremamente diversificada a partir dos contextos onde é
produzida. Por outro lado, familiariza o estudante com os distintos significados e funções nos primeiros anos de
vida.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar o semestre, o estudante:
• Cria na criança hábitos de prática e apreciação musical;
• Ministra aulas de educação musical na Educação Pré-escolar;
• Desenvolve nas crianças o gosto pela música;
• Utiliza os conhecimentos da expressão musical para despertar habilidades e o gosto pela arte;
• Suscita o desejo de aprender;
• Fomenta uma boa relação com o saber e o sentido do trabalho;
• Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Música: conceitos e opiniões 6 - - 6 6 4 - 6 12
2. A música como som: altura, intensidade, timbre e 6 6 12 6 4 - 8 20
duração
3. A música como expressão artística 4 4 6 12 6 4 - 8 20
4. Relação entre a expressão artística e a música 4 4 4 12 6 6 - 8 20
5. Educação auditiva (fontes sonoras convencionais e 4 4 4 12 8 6 2 12 24
não convencionais da formação do som).
6. Educação rítmica (execução, uso de instrumentos, 6 4 4 14 8 4 2 12 26
método orff-Carl).
7. Educação vocal. Características (formação de um 6 4 4 14 8 4 2 14 28
coro infantil misto com acompanhamento de
instrumentos convencionais).
8. Evolução da música popular. 4 4 4 12 6 4 - 10 22
Total 40 24 32 84 54 36 6 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Estudo de casos, trabalhos em grupo; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Exercícios práticos, teste oral-prático, simulação e exame.
LITERATURA BÁSICA
Ferreira, M. (2001). Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto.
Gibson, G. (1996). Brincando com sons. São Paulo: Callis.
Grimshaw, C. (1998a). Música. São Paulo: Callis.
Grimshaw, C. (1998b). Som: uma jornada que transforma o silêncio em som. São Paulo: Callis.
Howard, W. (1984). A criança e a música, Porto: Summuns editorial.
Novares, I.C (1984). Brincando de roda, Rio de Janeiro: Agir editora.
SESC- São Paulo (1997). Canto, Canção, cantoria: Como montar um Coral Infantil. São Paulo: SESC.
52
DISCIPLINA: Direito da Criança e da Família CÓDIGO: UEM DEI 3614
ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:96
INTRODUÇÃO
A disciplina de Direito da Criança e da Família visa fornecer aos estudantes uma perspectiva do Direito sobre os
menores e a família. Trata-se de uma disciplina nuclear, que aborda, em particular, as convenções e legislação,
universais e nacionais, relativos aos direitos da criança, bem como da questão da responsabilidade pela sua
socialização e protecção.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a frequência da disciplina, o estudante:
• Interpreta e aplica as convenções e legislação relativas à criança;
• Aplica os conceitos fundamentais do Direito da Criança e da Família;
• Identifica os aspectos fundamentais da protecção e exercício dos direitos e deveres das crianças em
Moçambique;
• Analisa a legislação nacional e internacional dos direitos da criança e as regras do direito da família
respeitante aos menores.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Noções fundamentais do Direito da 4 - - 4 4 2 - 6 10
Família.
2. O Reconhecimento dos direitos da criança. 4 - - 4 4 2 - 6 10
3. As fontes dos Direitos da Criança. 8 2 - 10 8 6 - 14 24
4. Paternidade, maternidade e Direito. 4 - 4 8 6 4 - 10 18
5. Incapacidade dos menores e poder 4 - 4 8 4 2 - 6 14
paternal.
6. Adopção. 2 2 4 8 4 4 - 8 16
7. A criança e o trabalho. 4 - 4 8 4 4 - 8 16
8. Menores em perigo ou em risco. 4 2 4 10 4 4 8 18
9. Menores delinquentes. 4 2 4 10 4 6 - 10 20
10.Protecção não civil da família. 4 - 2 6 2 6 - 8 14
11. Direitos da criança em Moçambique: 4 - 4 8 6 6 - 12 20
questões candentes.
Total 44 8 32 84 50 36 - 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em
grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de
estudo.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA:
Diniz, M. H. (2002). Curso de Direito Civil, vol 5. SP: Saraiva.
Gomes, O. (2001). Direito de família. RJ: Forense.
Pereira, C. M. (2001). Instituições de Direito Civil, V. RJ: Forense.
Rodrigues, S. (2001). Direito Civil, vol. 6. SP: Saraiva.
Viana, M. A. S.(2001). Curso de direito Civil, vol. 2: Belo Horizonte: Del Rey
Del Rey, W. A. (2000). O novo direito de família. SP: Saraiva.
53
DISCIPLINA: Distúrbios Emocionais e Comportamentais CÓDIGO: UEM DEI 3615
ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO:
Distúrbios Emocionais e Comportamentais é uma disciplina nuclear oferece conhecimentos teóricos e práticos que
possibilitam a compreensão de crianças com distúrbios emocionais e comportamentais. Oferece ao estudante
habilitades técnicas de leitura dos comportamentos e capacidades de elaborar estratégias de intervenção baseados
em modelos comportamentais.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Identifica e classifica diferentes distúrbios emocionais e comportamentais;
• Analisa abordagens de distúrbios emocionais e comportamentais;
• Emprega técnicas de intervenção psicológica para distúrbios emocionais e comportamentais.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMAS Independente Total
AT AP S CD L G AP EI
1. Definição, identificação e classificação dos problemas 10 5 5 20 4 - - 4 24
emocionais e de comportamento.
2. Perfis de desenvolvimento e caracterização de crianças com 6 2 2 10 4 - - 4 14
problemas de comportamento.
3. Factores relacionados aos problemas de comportamento. 8 - 2 10 4 - - 4 14
4. Prevalência. 4 - 2 6 4 - - 4 10
5. Prevenção. 4 - 2 6 4 - - 4 10
6. Terapias comportamentais. 14 4 2 20 4 - - 4 24
7. Aconselhamento familiar. 4 2 2 8 4 - - 4 12
8. Adaptações educacionais para indivíduos com problemas de 2 - 2 4 4 4 - 8 12
comportamento.
Total 52 13 17 84 32 4 - 36 120
Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB:
Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIA DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação,
visitas de estudo e ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo, relatórios de
trabalhos práticos, provas escritas e exame.
LITERATERA BÁSICA
Bergeret, J. (2002). Personalidade Normal e Patológica. Lisboa: Climepsi.
Herbert, M (1987) Behavioural Treatment of Children with Problems - A practice Manual. London: Academic
Press.
Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991) Educação da Criança Excepcional. (2a.ed).. SP – Brasil: Martins Fontes
Editora Ltda
Marques, C. (2000). Perturbações Espectro Autismo. Coimbra: Quartetto.
54
MÓDULO: Noções de Línguas Bantu CÓDIGO: UEM DEI 3616
ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
É uma disciplina complementar que estuda e caracteriza o mosaico das línguas bantu faladas em Moçambique como
forma de dotar o graduado de conhecimentos linguísticos básicos que lhe permitam usar a sua língua materna e
outras línguas como instrumentos de trabalho dentro da diversidade linguística e cultural nos contextos em que o
estudante se possa encontrar.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar esta disciplina o estudante:
• Caracteriza as línguas Bantu em geral e a sua língua em particular;
• Fala e escreve em língua bantu;
• Descreve a história da escrita das línguas bantu;
• Caracteriza o nome e o verbo das línguas bantu;
• Descreve aspectos típicos das línguas bantu.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP S CD L G P EI
1. Estudo histórico das línguas africanas 4 - - 4 4 2 - 6 10
2. Línguas Bantu e sua caracterização 4 - - 4 4 2 - 6 10
3. Classificação das línguas moçambicanas segundo 8 2 - 10 8 6 - 14 24
Guthrie
4. Situação linguística de Moçambique 4 - 4 8 6 4 - 10 18
5. Sistema Ortográfico das Línguas Bantu 4 - 4 8 4 2 - 6 14
6. Morfologia Nominal das línguas bantu 2 2 4 8 4 4 - 8 16
7. Morfologia Verbal das línguas bantu 4 - 4 8 4 4 - 8 16
8. Sitaxe das línguas Bantu 4 2 4 10 4 4 8 18
9. Interferência das línguas bantu na língua portuguesa 4 2 4 10 4 6 - 10 20
10. Empréstimos lexicais entre línguas bantu 4 - 2 6 2 6 - 8 14
11. Línguas bantu e educação bilingue 4 - 4 8 6 6 - 12 20
Total 44 8 32 84 50 36 - 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB:
Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIA DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, grupos tutoriais, sessões plenárias, visitas de estudo e ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Guthrie, M. (1967-71). Comparative Bantu. Vols. I-IV. Claredon: Oxford University Press
Katupha, M. (1988). O panorama linguístico de Moçambique e a contribuição da linguística na definição de uma política
linguística apropriada. Lua Nova: Artes e Letras. Pp27-32. Maputo.
Langa, D. (2007). Verbal Extensions in Changana: A Re-statement. In. Akindele et al. 2007. (eds). LASU: Journal of the
Linguistics Association of Southern African Development Community [SADC] Universities. Vol 3. Linguistics Association of
SADC. Pp 51-60.
Liphola, M.. (1988). As línguas Banto de Moçambique: Uma pequena abordagem do ponto de vista sócio-linguístico. Lua
Nova: Artes e Letras. Maputo.Pp33-37.
Lopes, A. (1999). The Language Situation in Mozambique. In R. B. Kaplan and R. B. Baldauf , Jr., (eds.). Language Planning
in Malawi, Mozambique and Philippines. III Series: Multilingual Matters (Series):113. Short Run Press, Ltd. Great
Britain. Pp. 86-131.
Ngunga, A. (2004). Introdução à Linguística Bantu. Maputo: Imprensa Universitária, UEM.
Sitoe, B. (2011). Dicionário Changana – Português. Maputo: Texto Editores.
55
DISCIPLINA: Abordagem das Práticas Culturais na Infância CODIGO: UEM DEI 3617
ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
A disciplina Abordagem das Práticas Culturais na Infância é nuclear pois um técnico formado em
Desenvolvimento e Educação de Infância deve adquirir competências apropriadas na forma como a criança é
percebida e tratada dentro da cultura onde nasceu e cresceu. Como é que o seu grupo social concebe e organiza os
ritos de acolhimento, dá o nome, pensa a sua educação, a inicia sobre os valores através dos ritos de iniciação
(circuncisão e excisão, onde são praticados), o lugar destes ritos depois de África ter se encontrado com o Mundo
ocidental e ter oficialmente adoptado os valores considerados hoje como universais.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a formação, o estudante:
• Debate o conceito de criança no contexto africano, confrontado com os direitos da criança;
• Discute o sentido dos ritos de iniciação e seus valores, hoje;
• Relaciona as práticas culturais concebidas em África com as de hoje, frutos da modernidade;
• Concebe a educação da criança africana de hoje, tendo em conta as tradições e a modernadade.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Práticas culturais e direitos da criança. 6 - 2 8 4 4 - 8 16
2. Conceito da Criança. 6 - 2 8 4 4 - 8 16
3. Construção da identidade da criança. 6 - 2 8 4 4 - 8 16
4. Ritos e rituais na infância. 6 - 2 8 4 6 - 10 18
5. Dar nome: identidade e poder. 6 - 2 8 4 6 - 10 18
6. Iniciação, Circuncisão e Excisão. 8 - 4 12 6 6 - 12 24
7. Trabalho infantil. 6 - 2 8 4 6 - 10 18
8. Criança deficiente física e mental. 6 - 2 8 4 6 - 10 18
9 Casamento, “Lobolo” e Crianças. 6 - 2 8 4 6 - 10 18
10.Educação da criança entre tradição e modernidade. 6 - 2 8 4 6 - 10 18
Total 62 - 22 84 42 54 - 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo P: Elaboração de projectos; EI: Total horas de estudo independente; T Total de horas de contacto directo e de
estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; trabalho individual; trabalho em grupo; ensaio; provas escritas.
LITERATURA BÁSICA
Colonna, E. (2009) O lugar das crianças nos estudos africanos: reflexões a partir de uma investigação com crianças em
Moçambique, in Poiésis, Tubarão, v. 2, n. 2, p. 3‐ 23, Jul./Dez.
Dias, P.R.C. (2009) Ritos e rituais - vida, morte e marcas corpor ais: a importância desses símbolos par a sociedade, VIDYA, v.
29, n. 2, p. 71-86, Jul./Dez.
Honwana, A.M. (2002). Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e reintegração social pós-guerra no sul
de Moçambique. Maputo: CEDIMA Promédia
Mwamwenda, T. S. (2005). Psicologia Educacional, Uma Perspectiva Africana, Maputo, Texto Editores.
Nhantumbo-Divage, S., Divage, J. & Marrengula M. (2010) Casamentos prematuros em Moçambique. Contextos, tendências e
realidades, s.l.
Ortigues, M.C. & Ortigues, E. (1989). Édipo Africano, São Paulo, Editora Escuta.
Vygotsky, L. S..(1988) Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.São Paulo: Ícone/Edusp.
56
DISCIPLINA: Prática Profissional de Psicologia CÓDIGO: UEM PSI 3624
ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 114
INTRODUÇÃO
A Prática Profissional de Psicologia é uma disciplina nuclear que permite aos estudantes aplicarem na sala de
aulas e no campo profissional os conhecimentos teóricos da Psicologia adquiridos ao longo do curso. Por outro
lado, a diciplina possibilita a inserção profissional do estudante em instituições de educação (creches, jardins de
infância) e noutros contextos (sócio educativos, de animação, sócio-culturais, hospitalares, etc.) em que existem
crianças em idade pré-escolar.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar o módulo, o estudante:
• Avalia o nível de desenvolvimento cognitivo, da linguagem, psicomotor, sensorial, de socialização e
afectivo da criança;
• Identifica elementos de psicopatologia no desenvolvimento da infância;
• Identifica aptidões primárias na criança, de modo a proceder a uma intervenção direccionada a sua
potencialidade;
• Identifica necessidades especiais em crianças, de modo a proceder a intervenções conducentes a sua
mitigação;
• Implementa um plano de acção conducente ao ajustamento e mitigação de atrasos e ou potenciação do
nível de desenvolvimento atingido pela criança;
• Concebe, implementa e avalia programas de estimulação precoce;
• Apoia psicologicamente a grupos de auto-ajuda das crianças;
• Encaminha casos para os quais não tenha recursos.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMAS Independente Total
AT S AP CD L G P EI
1. Instrumentos: anamnese, testes, escalas e questionários. 5 5 10 20 10 10 - 20 40
2. Identificação e avaliação psicodiagnóstica de 5 5 30 40 10 0 10 20 60
comportamentos normais, anormais e aptidões primárias
da criança em idade pré-escolar.
3. Identificação e avaliação de necessidades especiais em - - 10 10 5 5 5 15 25
crianças.
4. Concepção, implementação e avaliação do plano de - - 10 10 5 4 5 14 24
intervenção psicológica.
5. Apoio e aconselhamento psicológico. - - 15 15 5 5 5 15 30
6. Encaminhamento de casos. 5 5 21 31 10 10 10 30 61
Total 15 15 96 126 45 34 35 114 240
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G:
Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente;
METODOLOGIAS DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo e
ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas, participação nas aulas, trabalho individual, relatórios de trabalhos práticos, exames escritos e ensaios.
LITERATURA BÁSICA
De Vries, R. e Zan, B. (1998) A Ética na Educação Infantil, Porto Alegre: Artimed Editora.
Francis, I. (2001) A questão da ética no campo educacional, Petrópolis: Editora Vozes.
Francis, R. D. (1999). Ética para Psicólogos, Lisboa, Instituto Piaget.
Kirk, S.A. & Gallgher, J.J. (1991). Educação da Criança Excepcional (2ª.ed) São Paulo: Martins Fontes
Editora Ltda.
57
DISCIPLINA: Concepção e Gestão de Projectos CÓDIGO: UEM DEI PSI 4735
ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Concepção e gestão de projectos é uma disciplina complementar. Ela visa munir os estudantes de conhecimentos
referentes ao ciclo de projectos, metodologias, instrumentos e modelos adequados para desenho, implementação,
monitoria e avaliação de projectos.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Concebe, implementa, faz a monitoria e avalia projectos;
• Participa na dinâmica duma organização aprendente;
• Reflecte sobre os conhecimentos teóricos e práticos relativos à questões especificas na concepção de
projectos comunitários.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMAS Independente Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. O ciclo dos projectos: identificação, formulação, 4 4 2 10 6 2 9 17 27
implementação, monitoria e avaliação.
2. Modelos e métodos de planificação de projectos: o 8 4 4 16 8 2 7 17 33
método do quadro lógico e a gestão integrada do
ciclo dos projectos.
3. Introdução a análise de viabilidade e a selecção de 8 4 4 16 8 2 7 17 33
projectos para o desenvolvimento organizacional e
comunitário.
4. Factores explicativos e decisivos na planificação de 6 4 4 14 2 2 10 14 28
projectos organizacionais e comunitários.
5. Projectos e organizações aprendentes. 6 4 4 14 2 2 10 14 28
6. Concepção de projectos de desenvolvimento e 6 4 4 14 5 2 10 17 34
educação da infância.
Total 38 24 22 84 31 12 53 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: leitura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática
ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas teóricas, realização de fichas deleitura, trabalho em grupo, elaboração de projectos de desenvolvimento
organizacional e comunitário e seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Fichas de leitura, portfólio, trabalhos em grupo, seminários, elaboração e apresentação de um projecto de
desenvolvimento organizacional ou comunitário.
LITERATURA BÁSICA
Campiche, C. , Hippolyte, J. C. e Hipolito, J. (1992). A Comunidade Como Centro. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkean.
Roldão, V.S. (2003). Gestão de Projectos. Abordagem Instrumental ao Planeamento, Organização e Controlo.
Lisboa: Monitor – Projectos e Edições, Lda.
Weiss, J.W. Wysocki, R. K.(1992). 5-phase Project Management. A Pratical & Implementation Guide. USA:
Persus Books Publishing, L. L. C.
58
DISCIPLINA: Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil CÓDIGO: UEM DEI 4718
ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO
Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil é uma disciplina complementar que debruça-se sobre
o que é uma instituição/organização, suas componentes e diversos aspectos inerentes ao seu funcionamento. O
principal objectivo desta disciplina é reflectir sobre a essência do conceito ‘organização aprendente’ assim como
adquirir habilidades para o grau de orientação da aprendizagem das organizações.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
• Descreve uma instituição de desenvolvimento infantil como um sistema integrado;
• Analisa as envolventes de uma instituição de desenvolvimento infantil e sua dinâmica de funcionamento
interno;
• Aplica o conceito organização aprendente a uma instituição de desenvolvimento infantil;
• Elabora um projecto de desenvolvimento de uma instituição infantil como uma organização aprendente;
• Contribui para o interesse no aprofundamento das diversas temáticas inerentes ao funcionamento das
organizações.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G AP EI
1. As organizações como sistemas complexos. 4 - - 4 4 - - 4 8
2. O sistema de gestão - gestão estratégica e gestão 4 - 4 8 4 - - 4 12
por objectivos.
3. A gestão da informação. 4 - - 4 2 - - 2 6
4. A comunicação interna, diálogo na empresa, 10 - - 10 2 - - 2 12
sistemas de participação.
5. Gestão da qualidade - importância actual da 5 5 - 10 4 - - 4 14
dimensão qualidade na gestão.
6. As barreiras da aprendizagem nas organizações. 4 4 - 8 4 - - 4 12
7. Design e implementação uma organização 5 2 3 10 4 - - 4 14
aprendente.
8. O papel dos profissionais de recursos humanos 5 2 3 10 4 - - 4 14
na organização aprendente.
9. Organização das instituições de 5 2 3 10 4 - - 4 14
desenvolvimento infantil.
10. Gestão de Educação Infantil – perfil do gestor 5 2 3 10 4 - - 4 14
de educação infantil.
Total 51 17 16 84 36 - - 36 120
Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB:
Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOIGAS DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos turoriais, sessões plenárias, simulações.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, Projectos, Visitas de estudo, grupos tutoriais, provas escritas, ensaios, relatórios de trabalhos práticos e
exame.
LITERATURA BÁSICA
Martins, J. P. (1999). Administração Escolar: Uma abordagem Critica do Processo Administrativo em Educação. São Paulo:
Editora Atlas.
NÓVOA, Antônio (1995). As organizações escolares em análise. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
PARO, Vitor H. (1988). Administração Escolar – Introdução crítica. São Paulo: Cortez.
Rego, A. (1999). Comunicação nas organizações. Lisboa: Ed. Silabo.
Swieringa, J.W. (1992). The Learning organization: Fashion or necessity? Becoming a learning
organization.Wokinham: Addison-Wesley Publ.
Xavier, D. L. & Rego, M. I. (2001). Gestão de Educação Infantil. São Paulo: Cortez.
59
MÓDULO: Elementos de Desenho do Curricular CÓDIGO: UEM DEI 4719
ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Elementos de Desenho do Curricular é uma disciplina nuclear que fornece ao estudante os conhecimentos
necessários para intervir na concepção de currículos dirigidos à infância e em situações concretas do processo de
ensino-aprendizagem. Ela implicará a prática de desenvolvimento curricular, com incidência na análise de
conteúdos programáticos que satisfaçam as necessidades gerais e especiais das crianças e respeite as fases do
desenvolvimento em que estas se encontrem.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar o semestre o estudante:
• Contextualiza os espaços educativos, com relevância para o ensino pré-escolar;
• Conhece os conteúdos curriculares e implementa-os de acordo com as características e necessidade de
cada realidade pedagógica;
• Analisa modelos de currículos: suas dimensões, vantagens e limitações;
• Utiliza métodos e técnicas de avaliação e intervenção psicopedagógica;
• Faz adaptações curriculares;
• Promove os direitos e deveres das crianças;
• Formula e fundamenta opiniões, argumentando em diferentes contextos
• Desenvolve conhecimentos, técnicas e recursos adequados ao processo de ensino-aprendizagem e à
individualidade da criança e seu contexto.
HORAS
Contacto Directo Estudo
TEMAS Independente Total
AT S AP/LAB CD L G P EI
1. Origem e desenvolvimento do currículo como 4 6 - 10 8 4 4 16 26
objecto de estudo nas Ciências da Educação: marcos
históricos.
2. Currículo, modelos de desenho curricular e 4 6 - 10 8 6 - 14 24
desenvolvimento currícular.
3. Adaptações curriculares para crianças com NEE´s. 4 6 4 14 8 6 2 16 30
4. Implementação e avaliação curricular. 4 6 4 14 8 4 - 12 26
5. Elementos do currículo: objectivos, conteúdos, 4 4 - 8 8 4 - 12 20
estratégias, avaliação, espaço, tempo, tipo de
conhecimento, estilo de aprendizagem.
6. As taxonomias de Bloom: objectivos: domínio 4 6 4 14 6 6 2 14 28
cognitivo, afectivo e psicomotor, níveis e
formalização.
7. Os componentes de um projecto curricular: 4 6 4 14 6 4 2 14 28
justificativa; o que ensinar, como ensinar, quando
ensinar, como e quando avaliar.
Total 28 40 16 84 52 34 10 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Trabalhos em grupo; trabalho individual, seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Projectos, leituras dirigidas, grupos tutoriais, simulação, visitas de estudo, relatórios de discussões dos grupos tutoriais, provas
escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA
Costa, A. M. B., Leitão, F. R., Santos, J., Pinto, J. V. & Fino, M. N. (1996). Currículos funcionais. Lisboa: Instituto de
Inovação Educacional.
Marsh, C. J. & Willis, G. (1999) Curriculum: alternative Approaches, Ongoing Issues. New Jersey: Prentice-Hall.
60
DISCIPLINA: Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais CÓDIGO: UEM DEI 4720
ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
A disciplina de Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais é nuclear e visa incutir nos
graduandos o respeito pela diferença. O pressuposto é o de que todas as crianças devem ser educadas em comum,
mas que algumas podem carecer de apoio especial aos níveis pedagógico, técnico ou material, ao longo da sua
escolarização.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar o semestre, o estudante:
• Identifica crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE´s);
• Aborda os conceitos das Necessidades Educativas Especiais;
• Conheçe as características individuais de indivíduos com NEE´s;
• Utiliza as técnicas de intervenção precoce;
• Elabora planos de intervenção psicopedagógicos para crianças, jovens e adultos com NEE´s.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT S AP/LAB CD L G P EI
1. Educação Especial e NEE´s. 2 - 4 6 4 - - 4 10
2. Definição, classificação e características de 8 8 4 20 8 4 - 12 32
crianças com NEE´s.
3. Causas e estratégias de prevenção do atraso 4 4 4 12 6 4 4 14 26
mental e das deficiências sensório – motoras.
4. Técnicas de avaliação/diagnostica e 2 - 2 4 6 4 4 14 18
intervenção sobre NEE´s.
5. Perfis de desenvolvimento de indivíduos 2 - 4 6 6 4 - 10 16
com NEE´s.
6. Psicopedagogia aplicada à pessoas cegas e 2 - 10 12 6 6 12 24
Débeis de Visão (Sistema Braille).
7. Psicopedagogia aplicada à pessoas surdas 2 - 10 12 6 6 - 12 24
(Língua de Sinais, Sistema Dactilológico,
outras alternativas de comunicação).
8. O papel do Educador de Infância na 2 - 4 6 6 2 - 8 14
Educação Inclusiva.
9. As adaptações curriculares para crianças 2 2 2 6 6 2 2 10 16
com NEE´s.
Total 26 14 44 84 54 32 10 96 180
Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de
literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Trabalhos em grupo; trabalho em pares, estudo de casos; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação sistemática, participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo; provas escritas e exame.
LITERATURA BÁSICA:
Bautista Rafael & Colaboradores. (1997). Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro.
Daniel, A & colaboradores. (2004). Sordoceguera. Un análise multidisciplinar. (1ª.ed). Madrid.
Dunn, Lloyd. (1971). Crianças Excepcionais. Seus problemas. Sua Educação. Rio de Janeiro. Brasil.
DSM-IV-TR (2002). Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª.ed). Lisboa: Climepsi Editores.
Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991) Educação da Criança Excepcional. (2a.ed). SP – Brasil: Martins Fontes Editora Ltda.
Vieira, F & Pereira, M. (2007) Se houvera quem me ensinara. A educação de Pessoas com Deficiência Mental. (3ª.ed). Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian.
61
Disciplina: Prática Profissional de Pedagogia CÓDIGO: UEM DEI DEI 4721
ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:114
INTRODUÇÃO
A presente disciplina é nuclear, pois visa colocar o graduando a exercitar, sob supervisão adequada, a prática
pedagógica em creches e jardins de infância. Assim, ele exercitará, in loco, a concepção e implementação do
plano educacional e, por via disso, a aplicação concreta de teorias, métodos e técnicas de educação infantil.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
• Conhece as funções didácticas;
• Concebe um plano educacional, obedecendo aos objectivos e conteúdos preconizados;
• Selecciona, de forma criteriosa, as teorias, os diferentes métodos e as técnicas de educação pré-escolar;
• Implementa um plano de aula;
• Avalia um plano de aula;
• Monitora o progresso da aprendizagem;
• Detecta as dificuldades de aprendizagem dos infantes;
• Avalia os resultados da acção pedagógica, a exequibilidade dos objectivos bem como a eficácia dos
métodos e estratégias pedagógicas utilizadas.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Funções didácticas. 15 5 10 25 10 6 6 24 49
2. Concepção de planos de aula. 15 10 5 25 10 6 6 24 49
3. Aplicação de teorias e dos vários métodos e 10 10 5 25 10 6 6 24 49
técnicas de educação infantil.
4. Detecção de dificuldades e progresso de 10 5 10 25 8 8 6 22 47
aprendizagem.
5. Avaliação e interpretação da aprendizagem 5 10 11 26 5 10 5 20 46
infantil.
Total 55 40 41 126 43 42 29 114 240
Legenda: AT: Aula teórica; SE: Seminário; CD: (Total) de horas de contacto directo; PB: pesquisa bibliográfica; TG: Trabalho em grupo; AP:
Actividades práticas; EI- Horas de estudo independente.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de trabalhos práticos, seminários e palestras.
METODOLOGIA DE ENSINO
Leituras dirigidas e fichas de leitura, grupos tutoriais, sessões plenárias, aulas práticas na comunidade.
LITERATURA BÁSICA
Alves, N. (2002). Formação de Professores: Pensar e Fazer. S. Paulo: Cortês.
Bordeneve, J.D & Pereira, M.A (1989/1994). Estratégia de Ensino e Aprendizagem. Petrópolis: Vozes.
Hohmann, M. & Weikart, D.P. (2009). Educar a Criança. (5ª.ed) Lisboa: Fundação Calouste.
Lleixá, A.T. (2004). Educação Infantil – Desenvolvimento, Currículo e Organização Escolar. (5ª.ed) Porto
Alegre: Artmed.
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DISCIPLINA: Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção na Infância
CÓDIGO: UEM DEI 4822
ANO: IV SEMESTRE: VIII CRÉDITOS: 9
HORAS DE CONTACTO: 42 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 228
INTRODUÇÃO
A disciplina “Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção na Infância” é nuclear. Integra várias temáticas
a serem discutidas nos seminários numa interacção entre estudantes e um profissional (palestrante) para exploração,
aprofundamento e discussão de questões que não foram abordadas ao longo do curso mas que fazem parte da área de
especialização do profissional da área do desenvolvimento e educação de infância.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar esta disciplina, o estudante:
• Interage com o profissional (palestrante) para exploração;
• Demonstra conhecimentos profundos dos aspectos práticos de educação de infância;
• Discute temas específicos de desenvolvimento e educação de infância;
• Aplica adequadamente os conhecimentos interdisciplinares e as competências teórico-práticas nos diferentes
contextos.
• Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos de Educação e Desenvolvimento de Infância;
• Elabora um relatório em relação a dois temas a escolha.
HORAS
Contacto Directo Estudo Independente
TEMAS Total
AT AP/LAB S CD L G P EI
1. Aula introdutória: Conceito, importância e - - 2 2 6 6 6 18 4
metodologia de trabalho. e educação de infância
2. O impacto de multimédia sobre a educação da
- - 2 2 6 6 6 18 4
criança na faixa etária de 0 a 6 anos.
3. Alguns materiais para a estimulação da
- - 2 2 6 6 6 18 4
linguagem - Uma análise crítica da literatura
4. Atrasos evolutivos na infância e perturbações - - 2 2 6 6 6 18 4
associadas.
5. O papel do educador de infância na Educação - - 2 2 6 6 6 18 4
Inclusiva.
6. Estratégia do MINED para o Desenvolvimento - - 6 6 6 18 4
2 2
Integral da Criança em Idade Pré-Escolar (DICIPE).
7. Percepção da morte e de luto pelas crianças. - - 2 2 6 6 5 17 4
8. Práticas culturais na infância e a educação - - 6 6 5 17
materno-infantil: Uma complementaridade (o papel 2 2 4
da família africana, protecção e convivência).
9. Interacção entre pais e educadores de infância e - - 2 2 6 8 8 22 4
seu impacto sobre o Desenvolvimento Integral da
Criança em Idade Pré-Escolar.
10. O impacto da Ludo terapia em crianças de 0 a 6 - - 2 2 6 8 8 22 4
anos.
11. Abordagem da sexualidade na 1ª infância. - - 2 2 6 8 8 22 4
12. Interacção entre pais e filhos de 0 a 6 anos e seu - - 6 8 6 20 4
2 2
impacto sobre relações posteriores.
13. Elaboração do relatório final - - 18 18 - - - 18 4
Total - - 42 42 72 80 76 228 270
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EI-
Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Apresentação e discussão de temas em plenária.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
O estudante deve escolher dois temas e desenvolver num relatório. O relatório será avaliado por um júri constituído por docentes palestrantes,
a quem compete atribuir a nota final.
LITERATURA BASICA
Spinelli, E. & Ferrand, L. (2009). Psicologia da Linguagem. O escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa: Instituto Piaget.
Barros, L. (1999). Psicologia pediátrica. Perspectiva desenvolvimentalista. Lisboa: Climepsi Editores.
Governo de Moçambique (2011). Estratégia do MINED para o Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Preé-Escolar (DICIPE).
Maputo.
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MÓDULO: Estágio Académico CÓDIGO: UEM DEI 4823
ANO: IV SEMESTRE: VIII CRÉDITOS: 21
HORAS DE ESTAGIO: 420 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 210
INTRODUÇÃO
RESULTADOS ESPERADOS
HORAS
METODOLOGIA
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
• Avaliação pelo orientador (especialista que orienta o estudante no local de estágio) – verificação do cumprimento de
actividades e da postura profissional exigida na referida organização onde decorreu o estágio.
• Avaliação quinzenal pelo supervisor do estágio (docente da FACED) sobre o cumprimento dos objectivos do estágio
no local de estágio.
• Avaliação, feita pelo supervisor de estágio, concernente aos trabalhos práticos desenvolvidos e ao relatório de
estágio;
• Avaliação final do estágio de cada estudante feita pelos três membros do júri para deliberação da nota final do
estágio.
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18. BIBLIOGRAFIA
- Naudeau, S.; Kataoka, N.; Valerio, A.; Neuman,M.J.; Elder,L.K. (2011). Como investir
na Primeira Infância – Um Guia para a Discussão de Políticas e a Preparação de
Projectos de Desenvolvimento na Primeira Infância. S. Paulo: The World Bank/Editora
Singular.
- Voorhees, R. A. (2001). New directions for institucional research. Competenccy-based
learning models: a necessary future Nº 110.
- ONU (1989) – Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. (Resolução
44/25 da Assembleia Geral das Nações Unidas). ONU.
- UNESCO (2010). Early Childhood Care and Education – Regional Report / Africa.
Dakar: BREDA. Também disponível Disponível no site:
http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001894/189420e.pdf
- Universidade Eduardo Mondlane (2008). Plano Estratégico 2008 – 2012. Maputo:
CIEDIMA, SARL.
- Universidade Eduardo Mondlane (2011). Quadro Curricular Para a Graduação.
Maputo: Direcção Pedagógica.
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