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FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM GESTÃO
N° DE REGISTO DO TRABALHO_______________
Dedico este trabalho aos meus pais Mateus Cuelo e Paulina Sessa Bungo, pelo seu apoio
e amor incondicional que me tem prestado todos os dias da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus O Todo Poderoso, pelo Dom gratuito da Vida, pela sua
presença, sabedoria, protecção e por ter me mantido na trilha certa durante este projecto
de pesquisa com saúde e forças até ao final.
Um agradecimento especial ao meu caríssimo orientador Doctor João Pitra dos Santos
Napoleão pelo incentivo e pela dedicação do seu escasso tempo, paciência e vontade na
transmissão dos seus conhecimentos para a concretização do meu projecto de pesquisa.
Aos meus pais Mateus Cuelo e Paulina Sessa, Miguel Futi e Madalena Pambo, que me
acompanharam durante toda minha jornada estudantil, tornando as coisas mais simples,
pelo carinho, afecto, motivação e apoio dado durante toda a minha existência e por serem
maior apologista na realização dos meus sonhos.
Aos meus irmãos, Sidónia, Luís, Mateus, Marta, Rafael e Juldinho, aos meus primos, tios
e tias, em especial a Tia Celina e o Tio Toni.
Aos meus colegas e amigos, em especial Jerusalém Panguila, Niuri Gomes, Andreia Júlio,
Josefina Lelo, João Gama, Eunice Tchicuata, Margarida Tchindumbo, Pedro Capita,
Celestina Cabeche, Quecy Ioba, Joaquim Lina, Adalmiro Manuel, Dorcas João,
Imaculada Francisco, Clinton Chimpuati, José Deca, António Tibúrcio, Pedro Simba,
Paulo Goma, Augusto Alberto e Domingos Maquenengo, pelo incentivo, sustento,
amparo e por apoiarem-me sempre, especialmente a minha tropa da CMC&U.
II
PENSAMENTO
Não há limite para o que você poderá conseguir se souber a direção que está seguindo e
estiver disposto a realizar os esforços para se tornar excelente no que faz.
“Brian Tracy”
III
SUMÁRIO
LISTA DE GRÁFICOS ................................................................................................... I
LISTA DE QUADROS .................................................................................................. II
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................III
LISTA DE TABELAS .................................................................................................. IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ............................................................ V
RESUMO ....................................................................................................................... VI
ABSTRACT ................................................................................................................. VII
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEORÍCO .............................................................. 9
1.1.Treinamento ............................................................................................................ 9
1.1.1.Treinamento de pessoas .................................................................................. 10
1.1.2. A Importância do Treinamento ..................................................................... 12
1.1.3. Objectivos do treinamento ............................................................................. 12
1.1.4. Tipos de treinamento ..................................................................................... 13
1.1.5. Ciclo do Processo de Treinamento ................................................................ 13
1.2. Desenvolvimento.................................................................................................. 16
1.2.1. Desenvolvimento de pessoas ......................................................................... 17
1.2.2. A importância do desenvolvimento de pessoas ............................................. 17
1.2.3. As práticas de desenvolvimento de pessoas .................................................. 18
1.2.4. Treinamento versus Desenvolvimento do pessoal ........................................ 21
1.3. Sucesso Empresarial............................................................................................. 25
1.3.1. Factores de Sucesso Empresarial ................................................................... 25
1.3.2. Indicadores Do Sucesso Empresarial ............................................................ 28
1.3.3. Treinamento, Desenvolvimento de pessoal e Sucesso Empresarial .............. 36
1.4. Estações Experimentais Agrícolas ....................................................................... 36
CAPÍTULO II - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE DE DADOS E INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS .................................................................................................... 38
2.1. Caracterização da Estação Experimental Agrícola de São Vicente ..................... 38
2.2. Análise de dados e interpretação dos resultados .................................................. 40
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 65
SUGESTÕES................................................................................................................. 67
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 68
APÊNDICES
ANEXOS
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 11 - Plano de carreira sua influência no alcançe dos objectivos na empresa .... 56
I
LISTA DE QUADROS
II
LISTA DE FIGURAS
III
LISTA DE TABELAS
IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
%............................................ Percentagem
AW......................................... Koppen
&............................................ E (comercial)
F.............................................. Feminino
Et al........................................ Et allii
M............................................. Masculino
Nº............................................. Número
P. ........................................... Página
VS.......................................... Versus
V
RESUMO
O presente trabalho tem como tema Treinamento e Desenvolvimento do Pessoal, sua
Influência no Sucesso da Estação Experimental Agrícola de São Vicente em
Cabinda. Para o efeito levanta-se a seguinte questão científica: Que influência têm o
treinamento e o desenvolvimento do pessoal no sucesso da Estação Experimental
Agrícola de São Vicente em Cabinda? Com base na questão a cima, admite-se como
hipótese que o treinamento e desenvolvimento do pessoal influenciam positivamente no
sucesso da Estação Experimental Agrícola de São Vicente em Cabinda. A pesquisa tem
como objectivo geral compreender a influência do treinamento e desenvolvimento do
pessoal no sucesso da Estação Experimental Agrícola de São Vicente em Cabinda. Para
o efeito apoiou-se nos métodos hipotético-dedutivo e estatístico, com pesquisa
bibliográfica, exploratória e descritiva, tendo em conta o perfil dos inqueridos usou-se
as técnicas de recolha de dados a análise documental e o questionário. No final da
pesquisa apurou-se como resultados, que 100% dos indagados afirma que participa em
treinamentos desde a sua estadia na empresa; 92,3% dos indagados sente-se satisfeito ao
exercer as suas funções, fruto das acções de treinamento promovidas pela empresa; 100%
dos inquiridos salienta existir planos de carreira para os funcionários, 69,2% dos
inquiridos afirma que sente-se comprometido com a empresa fruto de acções de
treinamento e promoção desencadeada pela empresa com os funcionários, 92,3% dos
inquiridos afirma que tem se realizado avaliações de desempenho que é uma ferramenta
que possuí a capacidade de reconhecimento do desempenho humano dentro da empresa,
propor melhorias aos pontos negativos encontrados e desenvolver o indivíduo para
melhoria contínua. Face aos resultados obtidos durante a investigação, conseguiu-se
perceber que os objectivos traçados foram alcançados, considerando assim validada a
hipótese levantada.
Palavras-chave: Treinamento, Desenvolvimento do pessoal, sucesso empresarial,
Estação Experimental Agrícola de São Vicente em Cabinda.
VI
ABSTRACT
The present work has as its theme Personnel Training and Development, its Influence on
the Success of the Agricultural Experimental Station of São Vicente in Cabinda. For this
purpose, the following scientific question arises: What influence does the training and
development of personnel have on the success of the São Vicente Agricultural
Experimental Station in Cabinda? Based on the question above, it is hypothesized that the
training and development of personnel positively influence the success of the São Vicente
Agricultural Experimental Station in Cabinda. The general objective of the research is to
understand the influence of staff training and development on the success of the São
Vicente Agricultural Experimental Station in Cabinda. For this purpose, hypothetical-
deductive and statistical methods were supported, with bibliographical, exploratory and
descriptive research, taking into account the profile of the respondents, data collection
techniques, document analysis and the questionnaire were used. At the end of the survey,
it was found that 100% of respondents say they have participated in training since their
stay at the company; 92.3% of respondents feel satisfied when carrying out their duties,
as a result of the training actions promoted by the company; 100% of respondents point
out that there are career plans for employees, 69.2% of respondents state that they feel
committed to the company as a result of training and promotion actions triggered by the
company with employees, 92.3% of respondents say that performance evaluations have
been carried out, which is a tool that has the ability to recognize human performance
within the company, propose improvements to the negative points found and develop the
individual for continuous improvement. In view of the results obtained during the
investigation, it was possible to perceive that the objectives outlined were achieved, thus
considering the raised hypothesis validated.
Keywords: Training, Personnel development, business success, São Vicente Agricultural
Experimental Station in Cabinda.
VII
INTRODUÇÃO
A área de recursos humanos, tem uma função muito importante para um excelente
desenvolvimento dentro de uma organização, e é responsável pelo recrutamento,
selecção, desempenho, integração, plano de carreira, treinamento e desenvolvimento do
pessoal que constituí a área de estudo em questão. Dentro de uma organização o
treinamento e o desenvolvimento do pessoal têm um ganho expressivo para ambos lados
(CARLOS, BAZON & DE OLIVEIRA, 2012, p. 3).
1
Situação Problemática
Formulação da Hipótese
2
Identificação das variáveis
As variáveis são elementos constitutivos das hipóteses com vista a sua verificação.
Variáveis independentes são factores causadores do fenómeno ocorrido. O investigador
tem a habilidade de manipular ou modificar as variáveis independentes que influenciam
as variáveis dependentes.
Indicadores
Produtividade;
Aprendizagem
Motivação;
Plano de carreira;
Qualidade na prestação de
Avaliação do desempenho
Serviços;
Objectivos de Pesquisa
Geral
Específicos
3
Justificativa do tema
Constata-se, a realidade de algumas empresas locais tanto públicas como privadas, que
não crescem e muitas vão a falência em pouco tempo. Uma das razões que está na base
disso, é à falta de competência nas funções desempenhadas pelos colaboradores,
ocasionada por pouco investimento destinada a área de treinamento e desenvolvimento,
o que provoca que muitas empresas percam o seu prestígio e que não atinjam o sucesso
almejado.
Limite e Delimitação
Procedimentos Metodológicos
Tipos de Pesquisa
5
Métodos de Pesquisa
Análise documental
Segundo Tamo (2012, p. 147), esta técnica consiste em, analisar os documentos com
propósito de descrever e comparar usos e costumes, tendências, diferenças e outras
características. As bases documentais permitem estudar tanto a realidade presente como
no passado com a pesquisa histórica. Esta técnica de pesquisa facilitou-nos obter junto da
Instituição em estudo, documentos como relatórios das actividades, estrutura física e
Despacho Ministerial, que permitiram obter mais informações sobre a empresa em
análise.
6
Questionário: o questionário é um documento que traz, de forma estruturada e por
escrito, uma série de perguntas fechadas e abertas claras e objectivas a serem feitas aos
inquiridos. Seu objectivo é garantir a uniformidade das respostas de modo a poder
padronizar os resultados com dados confiáveis e estatísticos (GOMES, 2013, p. 37).
Tipos de abordagem
Para a presente pesquisa usou-se as duas abordagens para analisar o problema em questão.
Pois, assim como refere o Prodanov e Freitas (2013, p.70) é comum autores não
diferenciarem abordagem quantitativa da qualitativa, pois consideram que a pesquisa
quantitativa é também qualitativa e é importante acrescentar que estas duas abordagens
estão interligadas e complementam-se.
População e Amostra
7
A amostra é uma parcela da população com a qual se faz uma pesquisa a partir de um
universo previamente definido (GOMES, 2013, p. 31).
Assim sendo, a amostra usada no presente trabalho é de treze (13) trabalhadores sendo,
37,14% da população total; onde 2 trabalhadores da área administrativa que
correspondem 15,4%, entre eles 1 do género masculino que corresponde 7,7% e 1 do
género feminino que corresponde 7,7%; e 11 trabalhadores da área técnica que
corresponde a 84,6%, dos quais 10 do género masculino que corresponde 76,9% e 1 do
género feminino que corresponde 7,7%; sendo eles os que apenas já se beneficiaram de
treinamento e desenvolvimento.
O presente trabalho começa com uma Introdução, e seguem 2 (dois) capítulos e culmina
com conclusão e sugestões.
8
CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEORÍCO
1.1.Treinamento
A origem do treinamento de acordo com Vargas apud Silva (2012, pag.12) reporta aos
primórdios da civilização, quando o homem da caverna passava para seus descendentes
os conhecimentos básicos para a sobrevivência. Com o transcorrer do tempo, as formas
de organização do trabalho foram evoluindo, devido à organização do sistema produtivo,
o que modificou a relação do homem com o trabalho, resultando no sistema capitalista ao
qual a capacitação profissional está directamente relacionada. O conceito de treinamento
pode assumir vários significados. No passado, alguns especialistas em RH consideravam
o treinamento como um meio para adequar a pessoa ao seu cargo e desenvolver a força
de trabalho da organização a partir do simples preenchimento de cargos. Mais
recentemente, o conceito foi ampliado para considerar o treinamento como um meio para
melhorar o desempenho no cargo, (CHIAVENATO, ,2014, p. 310).
Já Marcelo Galvão apud Marras (2009, p.145), ainda sobre a mesma questão defende,
define treinamento como qualquer processo educacional, é resultado de um processo de
aquisição de conhecimento com um consequente desenvolvimento, por parte do
indivíduo, das tais atitudes e habilidades, a fim de se comportar em determinado papel ou
situação.
9
Ávila e Stecca (2015, p.44), definem o Treinamento como um processo de assimilação
cultural em curto prazo, que tem por finalidade repassar ou reciclar conhecimentos,
habilidades, ou atitudes relacionadas directamente a execução da tarefa ou a optimização
no trabalho.
Segundo o Dutra (2013, p.27) O treinamento é uma ferramenta muito importante para o
sucesso de toda organização, e principalmente para as empresas voltadas no sector
agronómo, que necessitam de um foco maior no quesito qualidade, fidelização de cliente
e competitividade de mercado. Na concepção de Chiavenato (2001), treinar e desenvolver
pessoas é um imperativo para o sucesso organizacional constante e sustentado. O autor
acrescenta ainda que na Era da Informação, o conhecimento tornou-se a moeda mais
valiosa do mercado.
1.1.1.Treinamento de pessoas
As organizações estão cada vez mais consciente de que seu sucesso será determinado pela
qualificação de seus funcionários, com isso, elas passam a dar mais importância a gestão
estratégica e ao que diz respeito ao desenvolvimento de competências humanas e
profissionais. Actualmente a questão de treinamento é considerada, um ponto estratégico
das organizações e cada vez mais se criam programas de aperfeiçoamento de pessoas,
para que as empresas possam assim ter uma vantagem competitiva no mercado
(CHIAVENATO, 2014, P.330).
10
Portanto, para o Chiavenato (2014, p.309), para serem bem-sucedidas, as organizações
precisam de pessoas talentosas, espertas, ágeis, empreendedoras e dispostas a assumir
riscos, pois são elas que fazem as coisas acontecerem, conduzem os negócios, elaboram
produtos e prestam serviços de maneira excepcional. Para conseguir isso é vital o intenso
treinamento e a preparação das pessoas, porque pessoas preparadas produzem melhor e
se sentem mais autoconfiantes. Assim sendo, as principais finalidades de quaisquer
processos de treinamento baseiam-se nas premissas: mudança de comportamentos;
adequar as pessoas a culturas; desenvolver pessoas; adaptação das pessoas para lidar com
a modernização da empresa; desfrutar das competências humanas; preparar pessoas para
serem remanejadas; passar informações adiante; reduzir custos na busca por objectivos
empresariais e como consequência obtendo mais sucesso nos negócios (CARVALHO et.
al, 2013, p.5).
De acordo com Barbosa (2010, p.11), todo o processo de treinamento envolve mudanças
de comportamento, não se pode afirmar que a única maneira de um funcionário mudar o
seu comportamento é através de treinamento, porém, é indiscutível como ele actua
fortemente, nas acções quotidianas dentro das organizações. A figura 1 mostra esses cinco
tipos de mudanças de comportamento decorrentes do treinamento.
Desenvolver/modificar comportamentos:
Desenvolvimento Mudança de atitudes negativas para atitudes
Treinamento favoráveis, conscientização e sensibilidade com
de Atitudes
as pessoas, com os clientes internos e externos.
O autor realça ainda que, na ausência de algum tipo de treinamento, o meio de trabalho é
frequentemente caracterizado por alta incidência de acidentes, desperdício excessivo,
ineficiência, erros, elevada taxa de absentismo, queixas e descontentamento inadequado
das capacidades individuais. Dentre os principais benefícios de treinamento, estão: a
redução de custos, profissionais bem qualificados, executam as tarefas de maneira correta,
reduzindo gastos com materiais desnecessários e perdas, além disso o empregador
economiza em relação a encargos sociais, relacionados a contratação e demissão.
Na mesma perspectiva Benossi (2009, p.58) acrescenta que toda empresa busca
produtividade, melhoria de qualidade, segurança industrial, redução de rotatividade e
tempo de aprendizado e capacidade de manter uma equipe de gestão eficaz. Esses são os
principais objectivos de qualquer programa de treinamento e desenvolvimento em uma
12
organização. Referindo-se aos objectivos do mesmo processo, Marras (2009) considera
que o treinamento possui três tipos de objectivos:
Para que o treinamento seja eficiente é necessário planear e seguir todas as etapas do
processo do treinamento, pois desta maneira os resultados esperados poderão ser
atingidos. Existem diversos autores que possuem percepções diferentes sobre as etapas
13
de estruturação de um plano de T&D, mas basicamente o treinamento é um processo
cíclico, sistematizada e coordenada, uma vez que existem relações de interdependência
entre elas e contínuo composto de 4 etapas. Neste trabalho vamos utilizar as quatro (4)
etapas propostas por Chiavenato (2014), como se observa na figura abaixo:
do treinamento de treinamento
3- Aplicação do programa de
treinamento
Desenho do Treinamento
14
programa (CHIAVENATO, 2014, p. 319). O quadro abaixo representa um exemplo claro
da relação entre objectivos de ensino e o conteúdo do programa. Perceba que o conteúdo
é desmembrado a partir do que se espera de uma secretária em termos de conhecimento
e habilidades do saber fazer.
Execução do Treinamento
15
Rapidez: como o programa se ajustou aos novos desafios oferecidos e
Resultados: quais os resultados que o programa ofereceu.
1.2. Desenvolvimento
O sucesso de uma organização depende das pessoas que nela trabalham. E as pessoas são
dotadas de incrível capacidade de desenvolvimento profissional e intelectual.
Desenvolver pessoas é a habilidade do líder em estruturar, motivar e preparar sua equipa
para as demandas de médio e longo prazo. Envolve a capacidade de promover um clima
interno favorável à participação e oferecer oportunidades concretas de desenvolvimento
(CHIAVENATO, 2006, p.396).
16
de estimular e apoiar o contínuo desenvolvimento das pessoas, como forma de manter
suas vantagens competitivas.
Para Dutra (2002, p. 50) o desenvolvimento é uma categoria que congrega processos cujo
objectivo é estimular e criar condições para o desenvolvimento de pessoas e da
organização. As pessoas apresentam uma incrível capacidade de aprender e se
desenvolver. A educação está no cerne dessa capacidade. Os processos de
desenvolvimento de pessoas estão intimamente relacionados com a educação. Desta
forma, evidencia-se cada vez mais a importância e a necessidade do desenvolvimento de
talentos imprescindíveis para o progresso das organizações (CHIAVENATO, 2014, P.
307).
Plano de Carreira
De acordo com Balassiano (2010, p.52) o plano de carreira é uma ferramenta essencial
na gestão de pessoas. Isso porque, ele aprimora as competências e aumenta a motivação
do profissional, dois ingredientes que fazem com que os colaboradores tragam resultados
cada vez mais positivos para a empresa. Mesmo que existam outras acções que auxiliam
nas competências e na motivação, como treinamentos, é preciso que o trabalho tenha um
objectivo mais adiante, pois, é necessário que, depois de várias etapas conquistadas dia
após dia, haja vislumbre para uma recompensa final, que valerá todo o esforço investido
nos projectos. O plano de carreira é um instrumento importante e necessário para
18
estimular motivação, engajamento e competitividade dos colaboradores, além de
proporcionar o crescimento gradual da empresa. Mas há outros benefícios a serem
destacados como o desenvolvimento profissional, menor rotatividade, desenvolvimento
de liderança e espírito empreendedor porque para conseguir o cargo que lhe foi proposto
no plano de carreira, o colaborador deve mostrar que é capacitado para assumir o posto
que tanto almeja. Assim, qualidades são incentivadas, como proatividade, trabalho em
equipe, boa convivência com os colegas, visão de negócios e vários outros aspectos que
compõem um bom líder (BOHLANDER, 2003, p.43).
Avaliação de Desempenho
19
Segundo Siqueira (2002) apud Sequesseque (2016, p. 43), a busca das organizações na
utilização de avaliação do desempenho é o monitoramento dos resultados traçados, a
análise e mensuração do desempenho dos indivíduos e a identificação de factores críticos,
pontos negativos que precisam de uma intervenção urgente para que no futuro não
apresentam prejuízos para a organização e para o desenvolvimento profissional do
indivíduo. O bom desempenho está directamente ligado com o comprometimento do
profissional com a actividade e com a organização. Quanto maior for o comprometimento
profissional, maior é o seu empenho em alcançar os objectivos.
A avaliação de desempenho pode ser feita por mui-fontes, tal como a avaliação de 360º,
conforme descreve o Tamo (2019, p.329), como se pode observar na figura abaixo:
Subordinado
Próprio Clientela
Colegas Indivíduo
Chefia
Directa
Fonte: Tamo, 2019, p.329
20
corrigir possíveis os desvios e servir também como indicador de promoções,
treinamentos, transferências, progressão salarial e carreira profissional.
Para Oliveira (2012), a avaliação desempenho, não pode ser utilizada como critério, meio
ou forma de medir o desempenho humano, com o único propósito de um cargo ou até
mesmo uma faixa salarial, mas deve ser usada com intenção de melhorar tanto o
desempenho organizacional como profissional. O autor caracteriza o desempenho como
comparação entre o resultado desejado e o legitimado em relação ao passado, e é
imutável.
De acordo com Franco (2011, p.19) T&D são dois processos de capacitação profissional
que complentam-se, pois, enquanto o treinamento lida com necessidades reais percebidas
através de factos ocorridos, tarefas mais específicas, funções diferenciadas, cargos mais
operacionais focando no resultado imediato, o desenvolvimento lida com necessidades
previsíveis e que podem ser sanadas no longo prazo, através de mudanças pequenas que
se transformam em resultados valiosos posteriormente, com necessidades abrangentes
focando no resultado futuro. O treinamento se preocupa e cuida orientar cargos
específicos através das actualizações das funções especialização da parte técnica que
podem ser atingidas através de cursos, palestras, classe aula, e é orientado para o curto
prazo já o desenvolvimento foca na orientação pessoal geral e suas competências e que
pode ser desenvolvido de melhor naquele colaborador, gestão de sectores, liderança e é
orientado para o longo prazo. Dado a abordagem a cima, podemos concluir que os
processos de T&D se complementam e desenvolvem assim que é percebida uma
necessidade de mudança.
De acordo com Chiavenato (2014), "não devemos confundir a questão de realizar cursos
e proporcionar informação com o treinamento, pois ele vai muito longe, por atingir o
21
desempenho almejado pela organização". Sendo assim, desenvolvendo uma cultura
interna ao qual seja favorável ao aprendizado a fim de alcançar as mudanças desejadas.
22
Para mesma autora o treinamento é um investimento quando:
Treinamos um funcionário que ainda não teve aquele treinamento ou que precisa
de reciclagem ou aprimoramento;
A empresa tem definida as competências e sabe quais habilidades ou
comportamentos seus funcionários precisam desenvolver;
A empresa tem um programa estruturado para reter talentos e estes são
desenvolvidos e aprimorados constantemente para que estejam motivados e
habilitados em aumentar a produtividade e gerar rentabilidade para empresa.
23
Existem ainda algumas limitações no processo de treinamento e desenvolvimento de
pessoas tais como: mobilização de recursos, dificuldades em gerir modismo, resistência
originada por quem "sabe tudo, sabe muito ", as pessoas apresentam dificuldades em
visualizar o seu próprio crescimento, incerteza quanto a continuidade do programa,
pessoas que adquirem competências além das exigidas e dificuldades de recolocação no
mercado. Falar de riscos após o treinamento e desenvolvimento
De acordo com a visão de Ávila e Stecca (2015, p.45), e de Chiavenato (2014, p.353), as
técnicas de treinamento e desenvolvimento são inúmeras e a cada dia estão sendo
inseridas e modificadas pelo crescimento empresarial, estratégias, e principalmente pela
influência da tecnologia que muitas vezes permite ao colaborador realizar uma formação
por meio de cursos de formação na modalidade on-line.
24
1.3. Sucesso Empresarial
A palavra sucesso deriva do latim successu que significa aproximação, êxito, resultado,
feliz e é até mesmo parto. Neste contexto é fácil obter sucesso é aproximação de pessoas
envolvendo-as em uma actividade comum.
Para Souza e Gonçalves (2012, p.25) define o sucesso empresarial como a capacidade da
organização responder eficazmente aos desafios colocados pela envolvente exterior,
mantendo um equilíbrio dinâmico entre as exigências do meio de negócios e as respostas
que é capaz de lhes dar e a sua flexibilidade e rapidez para acompanhar (ou mesmo
antecipar) o ritmo da mudança do ambiente em que se insere.
25
E SEMEDO, 2015, P. 4). Para se alcançar o tão desejado sucesso empresarial existem
uma série de factores que podem influenciar a empresa.
Melhorar eficiência,
Estrutura
Coordenar e inovar, qualidade e
Organizacional
motivar adaptação ao cliente
trabalhadores e
afectar os Posição de custos
Cultura recursos baixos ou de
Organizacional diferenciação
Pessoas
Estrutura Organizacional
Pessoas
A principal força que leva as empresas ao sucesso são as pessoas que dela participam.
Elas proporcionam a inteligência, a vida, o dinamismo, a razão e o conhecimento que
traduzem em decisões e acções eficazes. Saber escolher as pessoas, como capacitá-las,
orientá-las, impulsioná-las, dar-lhes condições de participação e engajamento é a base
fundamental do êxito empresarial. Os recursos humanos é hoje o principal diferencial
competitivo que leva as empresas a patamares invejáveis de sustentabilidade e sucesso
26
(CHIAVENATO, 2010, p. 180). As pessoas constituem o principal patrimônio das
organizações. O capital humano das organizações composto de pessoas, que vão desde o
mais simples operário ao seu principal executivo, passou a ser uma questão vital para o
sucesso do negócio, pois são elas que fazem as coisas acontecerem, conduzem os
negócios, elaboram produtos e prestam serviços de maneira excepcional.
Cultura Organizacional
Para Chiavenato (2003, p. 88) muito bem explicou Cultura organizacional significa o
modo de vida, o sistema de crenças e valores, a forma de interação e relacionamentos
típicos de determinada organização. A cultura organizacional influencia poderosamente
o clima existente na organização e o comportamento dos participantes.
27
1.3.2. Indicadores Do Sucesso Empresarial
Diz-se que uma empresa é de sucesso quando frequentemente alcança os objectivos pré-
definidos. Existem vários indicadores que garantem o sucesso empresarial, mas os
apresentados nesta pesquisa, são aqueles que resultam como consequência do treinamento
e desenvolvimento dos funcionários. Segundo Gomes (2016), cita alguns destes
indicadores que são:
Produtividade;
Motivação;
Qualidade na prestação de serviços;
1. Produtividade
Para Barbosa (2021), a palavra produtividade possuí muitos sentidos, cada qual adaptado
a determinados objectivos e usos, pode-se dizer que a princípio, a produtividade está
ligada à eficácia de um sistema produtivo. O termo produtividade abrange domínios tão
diversos como a eficiência, a produção, a motivação, o desempenho individual, a eficácia
organizacional e a qualidade do trabalho. Para a mesma autora a produtividade dos
recursos humanos pode ser considerada como “o aumento do rendimento do trabalho
devido especificamente a uma maior eficiência do homem no desempenho de sua tarefa
pessoal”. Para esta autora, a obtenção desta produtividade é necessário intervir na
motivação do homem, influenciando no interesse, no maior esforço no ritmo de trabalho
e na aplicação lógica de suas energias. Podemos entender a produtividade como o produto
gerado por hora de trabalho, por unidade de capital investido, por unidade de energia
consumida.
28
quem é o intérprete, motivo pelo qual os indicadores de produtividade dependem do
contexto inserido.
Fazer mais, com menos recursos. Essa condição representa o sonho de qualquer gestor
que busca um nível de excelência nos processos realizados por sua empresa. O maior
desafio, porém, é saber quando a produtividade do negócio e dos colaboradores pode ser
considerado alto ou baixo. Para trazer essas repostas é que existem os indicadores
de produtividade. Por esta razão o autor define indicadores de produtividade como
instrumentos de métricas utilizados com o objectivo de aferir o desempenho de uma
equipe de colaboradores ou da empresa de um modo geral. A produtividade sofre
influência de diversos factores, mas o factor humano é o mais importante, e isso faz com
que as organizações passem a valorizar os empregados e os considerem como indivíduos
e não objectos de produção (FAÍSCA, 2013).
Índice de Rotatividade
De acordo com Faísca (2013, p.9) é comum em toda organização saudável ocorrer um
pequeno volume de entradas e saídas de recursos humanos, ocasionando uma rotatividade
vegetativa1. Há uma espécie de rotatividade positiva, benéfica para a organização, e outra
1
Rotatividade vegetativa: quando a empresa opta por fazer substituição de seus
funcionários para aprimorar o potencial humano dentro da organização. Ou seja, quando
a rotatividade está sob controle da organização (CHIAVENATO, 2001).
29
negativa, prejudicial à empresa, que é preocupante quando seu índice se eleva, gerando
custos de demissões, recrutamento e selecção e treinamentos, além de dificultar a
evolução do processo produtivo frente a troca constantes de profissionais. Esse é um dos
mais importantes índices da produtividade de uma empresa. Sabemos que a produtividade
de uma empresa depende primeiramente de seus colaboradores. Se o nível
de rotatividade na organização for alto, isso é sinal de que os funcionários não estão
satisfeitos com a vida na organização e isto afecta a produtividade da empresa.
Assim, será difícil manter um bom padrão de produção e qualidade dos seus produtos
e/ou serviços. Por isso, é importante se atentar para esse indicador, pois nem sempre os
salários é o maior problema, pois são vários factores que levam a uma alta rotatividade,
como problemas com gestão, ambiente de trabalho desfavorável e insatisfação são alguns
deles. O importante nessa situação é fazer um levantamento das áreas que mais impactam
na saída de funcionários e reunir lideranças para entender o que está acontecendo. Feito
isso, é hora de desenvolver um bom plano para reter talentos e não perdê-los para o
mercado. Conforme Siqueira e Gomide Júnior (2004), “Existem evidências de que
pessoas com níveis altos de contentamento com o trabalho e com mais tempo de serviço
são também as que menos planejam sair das empresas onde trabalham, são as que têm
menos faltas, melhor desempenho e maior produtividade”.
Absentismo
O absentismo pode ser definido como ausência ao trabalho por qualquer razão: doenças,
acidentes de trabalho, direitos legais como, por exemplo, doação de sangue, participação
em júris ou eleições e licença maternidade, factores sociais (como doença de parentes,
por exemplo), factores culturais extras ou intra empresariais como emendar feriados, copa
do mundo, feriados religiosos não oficiais, legalização de uma falta gerada por outra
motivação não relacionada à saúde, etc. (STOCKMEIER, 2004). O absenteísmo é
considerado um oneroso problema socioeconómico com que as organizações se deparam
diariamente, resultando em perdas da produção. Para Faísca (2013, p.7), é a frequência
e/ou duração do tempo perdido de trabalho, quando os empregados não vem trabalhar. É
absolutamente normal que os funcionários faltem uma vez ou outra por conta de
problemas pessoais ou consultas médicas, por exemplo. Contudo, se isto ocorrer com
muita frequência e se os motivos forem parecidos, é melhor ligar um alerta. O índice de
absentismo é um dos indicadores de produtividade que ajudará empresa a detectar os
30
primeiros sinais das condições de trabalho. Às vezes, os funcionários podem estar tão
desgastados com pressão, estresse, relacionamentos conturbados etc., que passam a faltar
por qualquer motivo que afecta a produtividade da empresa. A falta de um tratamento
adequado tanto preventivo quanto repressivo do absentismo nas empresas gera diversos
tipos de problemas, tais como: Equipe de trabalho (sobrecarga do trabalho, insatisfação,
etc.); Empresa (menor produtividade, perca de mercado, prejuízos na imagem
Institucional e maior custo na produção); Clientes (insatisfação, aumento de reclamações,
procura pela concorrência) e para o trabalhador [prejuízo na sua imagem pessoal, impacto
na avaliação de desempenho, perda de oportunidades e desenvolvimento e impacto na
PLR (participação nos lucros ou resultados)].
2. Motivação
a) Teorias da Motivação
31
conforme mostra a figura abaixo de baseado em Chiavenato (CHIAVENATO, 2014,
p.318)
Auto realização
Necessidades Psicossociais
Estima
Sociais • Secundárias
Fisiológicas
Necessidades Biológicas
Segurança
• Primárias
Fonte: Adaptado de Tamo, 2019
De acordo com ROBBINS (2005, p.152), à medida que cada uma dessas necessidades vai
sendo atendida, a próxima torna-se a dominante. Do ponto de vista da motivação, essa
teoria sugere que, embora praticamente nenhuma necessidade seja jamais satisfeita
completamente, uma necessidade substancialmente satisfeita extingue a motivação.
Assim, para motivar alguém, de acordo com a Teoria de Maslow, é preciso saber em que
nível da hierarquia a pessoa se encontra no momento, e focar a satisfação neste nível ou
no imediatamente superior.
A teoria bifactorial foi desenvolvida por Frederick Herzberg em 1959 baseada sobretudo
nos factores que contribuem para a satisfação e insatisfação no trabalho. Esta teoria
defende que as pessoas têm dois tipos de necessidades, as motivadoras e higiênicas
(ROBBINS, 2005). Para Herzberg a motivação no trabalho depende sobretudo de dois
factores:
32
Para o Chiavenato (2004, p.217) Herzberg direcionou sua teoria para o ambiente de
trabalho, em que os factores higiênicos não teriam carácter motivacional, uma vez que
condições físicas, ambientais, benefícios, regulamentos internos e salários não seriam
factores que pudessem motivar o colaborador na empresa. Já os factores motivacionais
referem-se às tarefas relacionadas com o cargo, reconhecimento por resultados
expressivos e oportunidade de promoção, estes sim seriam factores que produziriam
efeitos de satisfação duradouros para o teorista.
33
Remuneração: se volta para a motivação contínua dos colaboradores, quando busca-
se a associação dos objectivos individuais com os da organização (BERGAMINI,
2006).
Higiene e segurança no trabalho: estas duas actividades possuem um alto grau de
relacionamento, de modo a garantir condições e materiais para o desenvolvimento da
melhor maneira possível do trabalho proposto (SPECTOR, 2006).
Relação no trabalho: esta variável contextualiza a importância de boas relações
interpessoais com os colegas, superiores hierárquicos dentro da organização.
Qualidade em serviços pode ser definida como o grau em que as expectativas do cliente
são atendidas, excedidas por sua percepção do serviço prestado (TEIXEIRA, TEIXEIRA
E SOUSA, 2015). Segundo Souza et al (2012, p.3) aflora a existência de inúmeras
definições de qualidade. Em síntese todas convergem para a valorização do cliente,
através de sua satisfação com o produto ou serviço que utilizar e que estes para isso devem
constituir-se de todas as características desejáveis por esse cliente, características essas
por sua vez, capazes de serem instituídas pela empresa.
34
Segundo estes autores existem alguns pilares consolidados a empresa como uma
prestadora de serviços de qualidade, que são:
35
Conclusão de requisitos dentro do prazo: respeitar o tempo no cumprimento de
todos os processos que envolvem a operação, do começo ao fim, é essencial. Na
cadeia de produção, extrapolar prazos prejudica a capacidade da empresa de
entregar o produto acabado ou o serviço final dentro do tempo previsto, e a
resposta não está em acelerar processos para antecipar prazos. É preciso encontrar
o equilíbrio entre os prazos exigidos pelo mercado e sua capacidade interna. Se
for o caso, invista em contratações, treinamentos, ferramentas e equipamentos que
permitam o aumento da produção, nunca sua antecipação.
Treinar e desenvolver pessoas dentro da organização, não trás benefícios apenas para o
trabalhador mas para a empresa também, pois esses programas tornam o colaborador mais
produtivo, reduz o índice de rotatividade, absentismo, melhora a motivação pos ele sentirá-
se valorizado pela empresa, melhora o clima organizacional e sem falar no aumento da
qualidade de serviços, levando as empresas a alcançar o sucesso almejado. Partindo deste
presuposto e das análises dos autores podemos concluir que o treinamento e desenvolvimento
do pessoal influenciam no sucesso das empresas.
36
As estações experimentais são instiuições vocacionadas na ivestigação, desenvolvimento
e tratamento de sementes, mudas certificadas de fruteiras e florestas. 2
2
Disponível em: https://www.jornaldeangola.ao acesso em 19 de Junho de 2023
3
Disponível em: https://bit.ly/2UhlYma Ministério da Agricultura Indústria e Comércio (Brasil) acesso em
19 de Junho de 2023
37
CAPÍTULO II - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE DE DADOS E INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS
A Estação já, funciona desde a era colonial e era denominada o antigo Centro de
Orientação e Desenvolvimento Agropecuária (CODA), numa estrutura de investigação
onde a produção agrícola era substituída pelas actividades de pesquisa agrícola. Passou
para Estação Experimental Agrícola a partir do Despacho Ministerial N-º 56/98 de 9 de
Outubro de 1998.
Localização Geográfica
Os seus solos fazem parte da classificação geral dos solos de Cabinda caracterizados
como solos ferralítices e para ferralíticos. O clima cai na classificação de Koppen (AW),
um clima tropical chuvoso com a estação seca (cacimbo) no inverno. A mesma conta
actualmente com 406ha dos quais divididos em dois blocos A & B.
Missão
38
Objectivo Geral
Objectivos estratégicos
Chefe de Secção
Género Género
N/O Secção Técnica Total R.H e Administração Total
M F M F
1 Efectivos 20 1 21 Efectivos 1 1 2
2 Contratados 10 2 12 Contratados 0 0 0
33 2
39
2.2. Análise de dados e in terpretação dos resultados
A população alva perfaz um total de 35 colaboradores dos dois sectores, tendo em conta
a extensão da população definiu-se como amostra 13 destes colaboradores, sendo 2
administrativos e 11 técnicos respectivamente.
Distribuição da amostra
0
3 3 23,1%
1
6 7 53,8%
1
1 2 15,4%
1 0 1 7,7%
M F TOTAL
O gráfico 1, mostra o género e a idade dos inquiridos, sendo que 53,8%, figuram na faixa
etária dos 36 a 50 anos; 23,1% dos indagados figuram na faixa etária de mais de 50 anos;
15,4%, figuram na faixa etária de 26 a 35 anos e 7,7%; se encontra na faixa etária de 18
a 25 anos de idade. Baseando no Tamo (2019), pode-se denominar a estrutura da
composição dos funcionários, por faixa etária, em pirâmide equilibrada ou pirâmide bola
de rúgbi, onde combina as idades de forma harmoniosa assegurando a regularidade nas
saídas, permite programar as entradas e ainda podemos observar que a maior parte dos
funcionários inquiridos da Estação Experimental Agrícola de São Vicente, é constituído
por género masculino.
40
Gráfico 2- Distribuição da amostra por nacionalidade
Angolano Estrageiro
0
0
13
11
0 0%
2 100%
M F TOTAL
Género
Total
Nível Académico M F
F.A F.A F.A %
Técnico médio 8 0 8 61,5
Frequência universitária 0 0 0 0
Técnico superior 3 2 5 38,5
Total 11 2 13 100
41
Gráfico 3 – Distribuição da amostra por área de actuação
11
10
1 2 84,6%
1 1 15,4%
M F TOTAL
O gráfico 3, faz referência a área de actuação dos inquiridos, como se pode notar a maior
parte da amostra inquirida labuta na área técnica (operacional) correspondendo a 84,6%,
e apenas 15,4% labuta na área administrativa incluindo nesta o departamento de recursos
humanos e contabilidade. Pode-se notar que a maior parte dos treinamentos abrange a
área técnica (operacional), tendo em conta que possuí o maior número de trabalhadores e
também visando qualificá-los para que a empresa se torne mais produtiva.
Segundo Fontes (2015, p. 20), as empresas têm suas particularidades, não apenas por
investir em suas lideranças principais, mas por investir na área operacional também, que
ocupa o maior quadro de funcionários dentro da empresa, proporcionando uma
perspectiva de crescimento do seu pessoal.
0
3 3 23,1%
3 3 23,1%
2 0 0,0%
0
5 7 53,8%
M F TOTAL
42
empresa a menos de 5 anos de serviço; 23,1% figuram no intervalo de 16 a 20 anos de
serviço, e 23,1% figuram no intervalo de mais de vinte anos de serviço. Nenhum dos
inqueridos figura no intervalo de 5 a 15 anos de serviço. A EEA S.V foi criada a partir do
Despacho Ministerial Nº 56/98 de 9 de Outubro de 1998, isto significa que a estação já
existe a 25 anos no mercado. Neste contexto, pode-se dizer que a empresa tem apostado
em sangue novo, empregando novos colaboradores com conhecimentos sólidos, sendo
que o maior percentual colabora em menos de 5 anos, mas pode se dizer também que uma
boa parte tem uma certa experiência pelo tempo que labuta na empresa.
Sim Não
0
1 1 7,7%
2
10 12 92,3%
M F TOTAL
O gráfico 5, aponta que 92,3%, dos inqueridos mostram-se satisfeitos com o trabalho que
exercem na empresa fruto dos treinamentos proporcionados pela empresa e 7,7%;
mostrou-se insatisfeito com o trabalho que exerce. Segundo Barbosa (2010) a satisfação
dos trabalhadores está associada a motivação dos mesmos. E a motivação contribuí
significativamente para o maior desempenho e comprometimento dos funcionários com
os objectivos da empresa propiciando assim mais produtividade dos trabalhadores. E o
treinamento é uma ferramenta utilizada pelas empresas para aumentar a satisfação e a
moral dos colaboradores mostrando que estes são valorizados.
43
Percebe-se que o percentual mais significativo dos indagados considera que possuem uma
boa satisfação na realização do trabalho, factor este que poderá reflectir na apresentação
de atitudes positivas, em mudanças de comportamento em relação ao desempenho no
trabalho.
Boa Regular Má
0 0 0 0,0%
3 3 23,1%
2
8 10 76,9%
M F TOTAL
44
O gráfico 6 indica a eficácia no desempenho das funções dos funcionários da Estação
Experimental Agrícola de São Vicente, após participarem em treinamentos, onde 76,9%
considera boa a sua eficácia; e 23,1%, dos indagados salienta que sua eficácia no
desempenho das funções é regular. Portanto, para Amorim (2017, p.25), frente ao cenário
actual de volatilidade, de necessidade crescente por inovação tecnológica e de
concorrência acirrada por novas fatias de mercado, treinar e desenvolver pessoas é
realmente uma prática estratégica adotada pelas empresas em busca de vantagem
competitiva a fim de atender rápida e eficazmente o consumidor final.
Género
Total
Respostas M F
FA FA FA %
Sim 9 1 10 76,9
Não 2 1 3 23,1
Total 11 2 13 100
45
Tabela 6 - Competências adquiridas em treinamentos versus aperfeiçoamento na
realização das actividades
Género
Total
Respostas M F
FA FA FA %
Sim 10 2 12 92,3
Não 1 0 1 7,7
Total 11 2 13 100
Género
Total
Respostas M F
FA FA FA %
Sim 11 2 13 100
Não 0 0 0 0
Total 11 2 13 100
A tabela 7 aponta que o treinamento melhora a relação no ambiente laboral, onde 100%
da amostra inquirida concorda que fruto das experiências vividas no processo de
46
treinamento permitiu melhorar a relação no ambiente de trabalho. Marras (2000, p.21),
aponta que o resultado esperado através das competências a serem desenvolvidas em
treinamentos é onde os funcionários se actualizarão tanto nos processos que desenvolvem
nos seus cargos, quanto no comportamento profissional com seus colegas de trabalho ou
possíveis clientes, comportamento ético e estímulo ao bom relacionamento entre as
pessoas, levar o indivíduo a melhores padrões funcionais, transferindo produtividade e
satisfação nos relacionamentos.
Segundo o Barbosa (2010, p.20), muitas das dificuldades encontradas dentro do ambiente
de trabalho, estão ligadas ao relacionamento interpessoal e ao clima organizacional,
entretanto as experiências vividas no processo de treinamento e desenvolvimento, são
considerados como estímulos que causam impacto positivo, mas que necessitam de
continuidade. Logo pode-se afirmar que o treinamento propícia bom relacionamento e
clima organizacional na EEA de São Vicente.
Segundo Barbosa (2010, p.19), frisa que é importante não nos esquecermos que um
funcionário satisfeito com a organização com a qual trabalha, produz com melhor
47
qualidade nas suas actividades, reflectindo na entrega dos produtos/serviços da empresa,
pois as pessoas valorizam esta prática de desenvolvê-las dentro das organizações, fazendo
dessa prática um diferencial da organização.
48
De acordo com os dados pautados na tabela 10 demonstra que 92,3% dos inquiridos
afirmam que os treinamentos proporcionados pela empresa impactam positivamento na
melhor qualidade dos serviços prestados e 7,7%, dos indagados, salienta que não.
Segundo Texeira, et al (2015), afirma que se pode observar nas tendências da moderna
gerência, o cliente é o foco de todo o esforço de uma organização; não é para menos, dele
depende a sobrevivência da instituição. É justamente essa melhor forma que chamamos
de qualidade. Satisfazer as necessidades dos clientes ajuda a definir a estrutura, os
processos, os produtos/ seviços e os valores que a organização necessita criar e fomentar
para obter o sucesso.
0
2 2 15,4%
2 2 15,4%
2
7 9 69,2%
M F TOTAL
Como se verificou na tabela 11 que 92,3% dos funcionários indagados afirmam que há
crescimento profissional e pessoal, e 7,7% responde que não. Dessa forma, entende-se
que o investimento em treinamentos dentro da empresa é de relevância para o crescimento
profissional e pessoal dos colaboradores.
50
De acordo com os dados pautados na tabela 12 constata- se que 100% dos indagados
participaram em treinamentos outorgados pela empresa. Neste contexto, diz-se que a
Estação Experimental de São Vicente tem disponibilizado treinamentos a todos os
colaboradores, quer da área técnica como da área administrativa desde o momento que
integram à empresa, no entanto, como frisa Marras (2000), esta modalidade permite
aperfeiçoamento de novos conhecimentos ou mesmo a transmissão de novas experiências
facilitando o melhoramento do desempenho e na qualidade de prestação de serviços
promovendo a retenção de bons profissionais e resultados positivos para ambas partes.
6 8 61,5%
2
2
2 15,4%
3 3 23,1%
0 0 0 0,0%
M F TOTAL
De acordo com os inquiridos durante o período de 2019 a 2021, foram promovidos mais
de 3 treinamentos, onde apenas 61,5% participou em todos, 15,4% participou em três e
23,1% participo em dois conforme apresenta o gráfico 8. De acordo com acima exposto,
dos 13 colaboradores inquiridos da Estação Experimental do São Vicente, 8 deles
representando a maior parcela do total da amostra, com cerca de 61,5%, beneficiaram
mais treinamentos ministrados pela empresa fazendo um total de mais de três
treinamentos em relação aos demais que beneficiaram entre 3 e abaixo de três
treinamentos.
51
Observa-se que a prática de treinamentos tem sido recorrente naquela Instituição, pois a
área de RH percebe que treinar e desenvolver os colaboradores pode trazer um grande
retorno para o profissional e para a empresa, porque um profissional bem qualificado terá
uma motivação maior na execução das tarefas e consequentemente a maior produtividade
do colaborador, contribuirá efectivamente para os resultados da organização e
consequentemente o sucesso do empresa (CHIAVENATO, 2002).
De acordo com os dados apurados na tabela 13 observa-se que 92,3% dos indagados
concordam com a implementação de treinamentos contínuos na Estação Experimental
Agrícola de São Vicente e 7,7%, considera não haver necessidade de se implementar
treinamentos contínuos. Apesar de existirem registos de treinamentos nos anos anteriores,
os colaboradores desta estação salientam a necessidade de haver treinamentos contínuos,
de modo a colmatar algumas insuficiências que vão surgindo ao longo dos tempos, que
pela formação será possível adquirir novos conhecimentos, habilidades e atitudes no
trabalho para fazer face aos novos desafios que vão surgingo no mercado.
52
Gráfico 9 – Treinamento vs feedback recebido pelos superiores quanto ao
desempenho
0
2 2 15,4%
Fonte:
1 Pesquisa de campo (2022)
1 7,7%
2
8 10 76,9%
M F TOTAL
Como se observa no gráfico 9 aponta que 76,9% da amostra recebe um feedback positivo,
15,4% recebe um feedback negativo e 7,7% é indiferente a questão. Portanto mesmo que
as respostas estão divididas, verifica-se que o maior percentual recebe um feedback
positivo do desempenho após participar em treinamentos.
A tabela 14 mostra que 100% da amostra salienta existir planos de carreira na Estação
Experimental Agrícola de São Vicente. O plano de carreira é um instrumento importante
53
e necessário para estimular motivação, engajamento e competitividade dos colaboradores,
além de proporcionar o crescimento gradual dos funcionários na empresa.
Segundo Dutra (2017), quando as pessoas falam de planos de carreira, tem em mente,
planos que deixam absolutamente claras as responsabilidades de desenvolvimento
profissional ou apontam com precisão o horizonte profissional. Associando-se, portanto,
à ideia de que o plano de carreira é uma estrada plana asfaltada e bem conservada, que,
se trilhada pela pessoa, a conduzirá ao sucesso, à riqueza e a satisfação profissional.
De acordo com Balassiano (2010, p.52) define o plano de carreira como o possível
caminho que cada colaborador percorrerá dentro de uma organização. Ele oferece de
forma objectiva, os benefícios que cada um pode obter à medida que consegue atingir
novos patamares dentro da organização. O plano de carreira é uma ferramenta essencial
na gestão de pessoas, isso porque, ele aprimora as competências e aumenta a motivação
do profissional, ingrediente que faz com que os colaboradores tragam resultados cada vez
mais positivos para a empresa. E por outro lado os funcionários que ainda não abrangeram
uma promoção deve-se por pouco tempo de serviço na empresa.
54
Tabela 16 – Promoção versus comprometimento com a empresa
Género
Total
Respostas M F
FA FA FA %
Sim 7 2 9 69,2
Não 4 0 4 30,8
Total 11 2 13 100
A tabela 16, mostra que 69,2% aponta que considera a promoção como factor para o
comprometimento dos funcionários e 30,8%, da amostra não se beneficiaram de
promoção.
De acordo com Leal (2013, p.26), a promoção acaba por influenciar o grau de
envolvimento e comprometimento dos colaboradores onde os mesmos acabam por
assumir uma postura de empenho perante o seu trabalho e, consequentemente, com a
organização. Pois, é preciso que o trabalho tenha um objectivo mais adiante, e é
necessário que, depois de várias etapas conquistadas dia após dia, haja vislumbre para
uma recompensa final, que valerá todo o esforço investido nos projectos. Assim sendo,
pode se dizer que os funcionários da EEA S.V são comprometidos com a empresa e com
o seu trabalho.
1 2 15,4%
1
1 7,7%
1
0
9 10 76,9%
1
M F TOTAL
55
com maior empenho e eficácia. Apenas 7,7%, dos inquiridos afirma que o impacto da
promoção no desempenho é negativo. E 15,4% consideram a questão indiferente.
De acordo com Oliveira (2012), a promoção é um factor importante que causa estímulo
no colaborador e tem como consequência o maior desempenho, motivação na execução
das suas tarefas o que vai impactar de modo grosso na melhor prestação de serviços, pois
um colaborador motivado é sinónimo de maior produtividade na organização.
1 0 1 7,7%
2 2 15,4%
2
8 10 76,9%
M F TOTAL
Como se observa no gráfico 11 que 76,9%, dos indagados aponta o plano de carreira
oferecido pela empresa possiblita os funcionários a alcançarem os seus objectivos dentro
da empresa, 15,5% respondeu não e apenas 7,7% sentiu-se indiferente sobre a questão.
Como afirma Leal (2013, p.28) o plano de carreira pode se revelar um processo que gera
mais-valia para a organização e para o indivíduo, uma vez que permite a gestão de
expectativas, objectivos, desenvolvimento de competências e comprometimento no que
diz respeito a organização.
56
Gráfico 12 – Promoção versus incentivos recebidos
Aumento Salarial Progresso Profissional Outros Indiferente
0
4 4 30,8%
1
0 0,0%
0
4 5 38,5%
1
3 4 30,8%
M F TOTAL
A EEA São Vicente, oferece premiações aos seus colaboradores, seja em dinheiro ou
progresso profissional, que ao longo do ano são recebidas, são as metas e desafios que
quando alcançadas nos proporcionam esses benefícios, dessa forma desafiando e
motivando os colaboradores para o seu desenvolvimento profissional e pessoal.
O esforço, o desempenho, a recompensa propõe uma justa proposta que a motivação dos
colaboradores favorece as necessidades humanas, extinguindo problemas de frustração,
insatisfação e desinteresse pelo objectivo comum de realizar um esforço para justificar o
benefício do projecto (FONTES, 2015).
1 0 1 7,7%
2 2 15,4%
2
8 10 76,9%
M F TOTAL
57
Fonte: Pesquisa de campo (2022)
Percebe-se que no gráfico 13 aponta que 76,9% dos indagados, consideram o plano de
carreira que a empresa oferece como uma ferramenta que lhes possibilita alcançar o
reconhecimento pelos seus superiores. E 15,4% dos indagados não consideram o plano
de carreira oferecido pela empresa uma ferramenta para o seu reconhecimento por parte
dos seus superiores e apenas 7,7%, sente – se indiferente com relação a questão em voga.
Segundo Robbins (2005) o reconhecimento é um factor que reflecte de forma positiva ou
negativa no comportamento do indivíduo. Em casos de reconhecimento positivo, favorece
de forma directa na autoestima e na autoconfiança do colaborador, fazendo com que ele
sinta-se valorizado pela empresa.
0
4 4 30,8%
2 15,4%
2 0 0,0%
0 2
5 7 53,8%
2 2 15,4%
0
M F TOTAL
58
Nas considerações de Chiavenato (2010), é possível através da Teoria da hierarquia das
necessidades de Maslow, identificar a importância das relações sociais, assim como a
necessidade da participação e aceitação dos colegas no ambiente de trabalho. Baseando-
se na teoria de dois factores de Frederick Herzberg, relacionamento interpessoal é um
factor extrínseco ligada a factores higiênicos que não geram uma satisfação duradoura no
indivíduo, mas é preciso que se estabeleça relacionamentos e comunicação que preserve
a estima.
Segundo Sequesseque (2016, p.44) frisa que é extremamente importante que as empresas
utilizam avaliação de desempenho, pois é necessário que as pessoas da organização
saibam como está seu desempenho nas actividades que exercem, pois isso, pode ajudá-
los a melhorar o seu ponto fraco e continuar executando com excelência seu ponto forte.
59
Gráfico 15 - Avaliação de desempenho versus a performance profissional
0
3 3 23,1%
0 0 0,0%
2
8 10 76,9%
M F TOTAL
Como se pode observar no gráfico 15 que 76,9% dos inqueridos apontam a avaliação de
desempenho como ferramenta que contribuí para melhorar a sua performance
profissional. Apenas 23,1% considera a questão indiferente, alegando não terem sido
avaliados.
60
Gráfico 16- Avaliação de desempenho versus competência destacadas
3 3 23,1%
0 2 15,4%
2
2 2 15,4%
3
3 23,1%
3 3 23,1%
0
M F TOTAL
61
reconhecimento contínuo por parte dos seus superiores. Apenas 7,7% da amostra
considera se indiferente perante a questão.
De acordo com Oliveira (2012, p.16) a avaliação de desempenho está sendo vista como
um sistema que possuí a capacidade de promover o reconhecimento do desempenho
humano dentro da empresa, propor melhorias aos pontos negativos encontrados e
desenvolver o indivíduo para melhoria contínua, com isso impulsionar a organização
rumo ao sucesso.
0
3 3 23,1%
0 0 0,0%
5 38,5%
5 2
3 5 38,5%
M F TOTAL
62
Tabela 19 - A avaliação de desempenho versus bom relacionamento na empresa
Género
Total
Respostas M F
FA FA FA %
Sim 7 2 9 69,2
Não 1 0 1 7,7
Indiferente 3 0 3 23,1
Total 11 2 13 100
De acordo com os dados apurados na tabela 19, 69,2% dos indagados apontam a avaliação
de desempenho como uma ferramenta que os permite manter um bom relacionamento no
ambiente laboral, 7,7% não concorda com a questão e 23,1% considera a questão
indiferente por não terem sido avaliados.
Como se observa a tabela 20 onde 69,2%, dos indagados salientam que a avaliação
permitiu melhorar a qualidade de serviços solicitados pelos clientes, 7,7% não concorda
com a questão e 23,1% considera a questão indiferente por não terem sido avaliados. É
fundamental ressaltar que a avaliação de desempenho permite que colaborador se torne
mais comprometido no trabalho, empregando o maior empenho na satisfação dos clientes
com os serviços prestados.
63
Assim, como aponta Chiavenato (2001) avaliação de desempenho, para além de
identificar pontos fracos e negativos, também permite identificar as qualidades e os
pontos positivos de cada colaborar, podendo identificar melhorias para um processo
contínuo que envolve a melhoria da qualidade de serviços, motivação e outros benefícios.
De acordo com os dados apurados na tabela 21 ilustra que 69,2% dos inquiridos apontam
que após serem avaliados, sentiram se mais comprometidos com a empresa. 7,7% salienta
não sentirem –se comprometidos mesmo após serem avaliados e 23,1% mostram se
indiferente quanto a questão por não serem avaliado antes.
Para Oliveira (2012), é imprescindível ressaltar que o bom desempenho está estreitamente
ligado ao comprometimento do profissional com actividade e com a organização. Logo
quanto maior for o comprometimento do profissional, maior será o seu desempenho para
alcançar os objectivos predefinidos, porque os colaboradores sentem-se reconhecidos e
enxergam possibilidade de crescimento profissional.
64
CONCLUSÃO
Em uma época em que a globalização, a competição acirrada que se vive na área de RH,
vivemos hoje um tempo de mudanças cada vez mais rápidas, influenciadas por mudanças
político-legais, econômicas, socioculturais, ambientais e sobretudo tecnológicas. O desfio
é preparar pessoas para a condução de empresas prósperas e competentes. Para isso, as
organizações estão buscando mais a qualificação de seus colaboradores para executar
qualquer tarefa que lhes seja confiada, orientado-as e educando-as, visando o estímulo e
o desenvolvimento de suas habilidades e competências técnicas.
66
SUGESTÕES
Com base nos resultados obtidos nesta pesquisa e conclusões chegadas, achou-se
pertinente apresentar algumas sugestões que podem ajudar a melhorar o processo de
treinamento e desenvolvinento da EEA de São Vicente e que vão permitir maior sucesso
da mesma, assim sendo, sugere-se:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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